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Lei Seca completa 13 anos e multas nas rodovias federais caem 64%

Você já parou para pensar que a medida que ajudou a salvar milhares de vidas traz também lições sobre uma cultura de prevenção de perdas?

A Lei n° 11.705 de 2008, que ficou conhecida como Lei Seca, completou 13 anos em junho de 2021. Em mais de uma década de vigência, mais de 41 mil vidas no trânsito foram salvas a partir de esforços com fiscalização e conscientização. 

Esse é um bom exemplo de prevenção de perdas a ser observado por instituições públicas e privadas que lidam com riscos que envolvem vidas e patrimônio

Estudos das entidades científicas que analisaram períodos anteriores à lei, mostraram que mais de 50% dos acidentes de trânsito no Brasil envolviam o consumo de álcool. Além das pessoas e famílias afetadas, existe o impacto econômico com o alto custo dessas ocorrências.  

Penalidades da Lei Seca

O artigo 165 do CTB define como gravíssima a infração de dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência. Nesse caso, o motorista é multado em R$ 2.934,70, valor que dobra caso o infrator seja flagrado novamente no período de um ano. 

Além disso, seu direito de dirigir fica suspenso por 12 meses. Vale destacar que a simples recusa em submeter-se ao teste de etilômetro oferecido pelo policial ocasiona a mesma penalidade do artigo citado. 

Os números ao longo dos anos

O número de motoristas flagrados dirigindo sob o efeito de álcool nas rodovias federais brasileiras caiu 64,4% no último levantamento, em 2020, na comparação com o ano anterior. 

Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal, 11.901 motoristas foram autuados durante o ano passado, contra as 18.467 multas aplicadas em 2019 e as 17.929 aplicadas em 2018.

Apesar da diminuição, ainda existe muito trabalho para combater este problema relacionado ao hábito. Reforçar as ações de monitoramento e de educação é fundamental para reduzir ainda mais o número de motoristas que, diariamente, insistem na combinação perigosa de álcool e direção, colocando também em risco a vida de inocentes.

Análise, prevenção e gestão de risco

Empresas que atuam diretamente com o transporte dependem da boa atuação de seus motoristas. Um levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) comprovou um dado alarmante: 90% dos acidentes de trânsito no Brasil são causados por fator humano

No caso do transporte de cargas, temos o uso do aparelho celular ao dirigir, grande distância percorrida, manutenção do veículo e problemas de saúde do caminhoneiro entre as principais causas de acidentes envolvendo caminhão.

Como promover mais segurança? Ao lado de medidas como a Lei Seca, é importante estimular os bons hábitos no trânsito, visto que os resultados são efetivos.

Acompanhar os índices de sinistros ao longo dos anos, entender as causas dos acidentes e tomar medidas de prevenção e fiscalização são exemplos de ações observadas nas leis e campanhas e que compõem a gestão de riscos

Esse trabalho constante é fundamental para a proteção patrimonial, segurança humana e boa operação de qualquer companhia, independente da sua área de atuação.
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