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Investindo em capital humano

Como reflexo da pandemia e das novas configurações de trabalho, os benefícios de saúde e vida se intensificam como prioridade para os colaboradores de um lado e de outro, diferencial para reter talentos.

A sequência de crises gerada com a pandemia do Covid-19 exigiu jogo de cintura, tanto de gestores quanto de trabalhadores. O que restou foi um cenário desafiador: dificuldades financeiras, perda de poder de compra, reajustes salariais e muitas negociações.

A pesquisa Salariômetro, da FIPE – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, evidenciou de que modo a saúde está no topo das preocupações. O benefício do vale-alimentação perdeu espaço para seguro de vida e plano de saúde.

O seguro de vida teve um crescimento de 10% nas negociações comparado ao ano anterior. O convênio farmácia cresceu 32,2%. Além disso, o plano de saúde teve um crescimento de 11%.

Os índices do mercado de seguros no Brasil reforçam a questão. Apesar de ainda ser pequena a parcela de pessoas e empresas que possuem algum tipo de seguro, houve um crescimento significativo na procura por proteção.

Para as pessoas físicas, as vendas de seguros de vida dispararam 136% em março, em relação ao mesmo período de 2019. Com relação aos seguros empresariais, houve aumento na procura por seguro de vida em grupo, com um aumento de 250% em março de 2020, na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Em contrapartida, os dados indicam uma queda de 42,2% no número de negociações envolvendo vale-alimentação.

Uma tendência global na gestão das organizações

Um levantamento realizado pela Willis Towers Watson com o fórum CHRO Thinking Ahead Group – uma iniciativa para mapear tendências sobre desafios futuros em capital humano – coloca o bem-estar e a resiliência como a segunda principal tendência para 2021.

As ações voltadas ao bem-estar corporativo, conectadas às práticas de ESG (Meio Ambiente, Social e de Governança), continuarão sendo necessárias na retenção de talentos e como diferencial de mercado.

Além disso, é importante analisar o retorno do investimento esperado, que pode ocorrer de forma indireta pela mitigação de custos potenciais. Por exemplo, o absenteísmo de um colaborador e tudo o que envolve este déficit no quadro de funcionários.

É claro que, no contexto de instabilidade econômica, isso ainda é um desafio. Por isso, para encontrar viabilidade nos benefícios corporativos, é importante identificar o perfil da empresa e oportunidades para otimizar os recursos com apólices adequadas.

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