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Danos ambientais: 4 casos de acidentes com altos prejuízos para você conhecer

Seja uma multinacional, média ou pequena empresa, nenhum negócio está livre de um acidente com danos ambientais. Também não é necessário que sua atividade seja diretamente ligada ao meio ambiente, como agronegócio, energia ou saneamento, por exemplo. 

Por fazermos parte de um ciclo integrado, todo tipo de operação pode estar exposta a esse risco e tem suas responsabilidades

Quando falamos de impactos ambientais, o preparo para controlar a situação e uma resposta rápida são fundamentais para minimizar suas consequências. Nas últimas décadas, vivemos vários episódios no Brasil que trazem grandes lições diante desse problema. 

Relembre e confira alguns cases de empresas que sofreram prejuízos altos por danos ambientais em diferentes contextos: 

Rompimento da barragem de Mariana, R$ 350 milhões

O episódio é considerado a maior catástrofe ambiental da história brasileira. No ano de 2015, a cidade de Mariana e as regiões ao seu redor foram tomadas por um rastro de destruição com o rompimento das barragens do Fundão e de Santarém, ambas da mineradora Samarco

Ao todo, 600 famílias ficaram desalojadas, 19 pessoas morreram e 1469 hectares de vegetação foram comprometidos. Cerca de 663 quilômetros de rios e córregos foram contaminados pela lama, e poucas horas após o rompimento, a massa de rejeitos chegou ao rio Doce, a maior bacia da região sudeste brasileira.

O episódio, marcado pelos 43 milhões de metros cúbicos de rejeitos lançados no ambiente, somou mais de R$ 350 milhões em autos de infração na época. Seis anos depois, em recuperação judicial, a empresa ainda renegocia R$ 130 milhões em dívidas com o governo e o caso ainda está longe de ser concluído.   

Vazamento de óleo de gerador em hipermercado, R$ 12,5 milhões

Máquinas e equipamentos em estabelecimentos comerciais também podem causar danos ambientais. Um exemplo disso é o caso do grupo Carrefour que foi multado em R$ 12,5 milhões devido ao vazamento de óleo diesel do gerador de um de seus hipermercados, em Santos, no litoral de São Paulo. Cerca de dois mil litros de óleo poluíram o Canal 6, que drena para a praia, e uma parte do óleo atingiu o mar.

O combustível vazou durante a noite e só foi percebido pela manhã, quando cerca de dois mil litros de óleo diesel já tinham atingido o canal. Equipes da prefeitura, Ibama, Defesa Civil e Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) foram mobilizadas e usaram barreiras para conter o óleo. Os técnicos identificaram que o combustível escapou devido ao desgaste de uma mangueira do gerador do hipermercado.

Incêndio em embarcação, R$ 53,9 mil

Além dos prejuízos com danos patrimoniais, acidentes como incêndios trazem prejuízos relacionados ao meio ambiente também. Recentemente, fiscais do município de Guarujá, SP, apuraram a emissão de gases tóxicos e particulados, oriundos de um incêndio, que se deu pela prática do corte de metais de uma embarcação, gerando uma multa de R$ 53,9 mil devido ao dano ambiental.

O incêndio teria sido causado no início do processo de desmonte da embarcação, onde foi usado um maçarico. Isso porque, para utilizar a ferramenta, é essencial não apenas o uso de equipamentos de proteção pessoal, como também a adoção dos protocolos de segurança no espaço em que o trabalho está sendo executado. 

Um deles é a verificação da presença de substâncias inflamáveis como graxa, óleo, derivados de petróleo, materiais sintéticos, entre outros, no objeto manuseado ou próximo dele. Não houve explosão durante o incêndio. A principal suspeita é de que as fagulhas emitidas pelo maçarico tenham entrado em contato com as partes de madeira e sintéticas do barco, ocasionando a combustão.

Acidente rodoviário com carregamento de combustível, R$ 150 mil

Outro exemplo muito comum é o dano ambiental com acidentes no transporte de cargas. Nos índices da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), inclusive, os transportes são os principais causadores de emergências químicas.

Foi o caso de um  caminhão carregado com 50 mil litros de combustível que tombou por causa de um objeto que estava na pista. A transportadora responsável pela carga foi multada em R$ 150 mil por danos ambientais, segundo o Instituto Água e Terra (IAT).

Segundo o IAT, o acidente causou danos ambientais no Rio Pitangui, por causa do vazamento de combustível na região, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. Por outro lado, o instituto afirmou que a empresa multada atendeu todas as medidas de contenção de danos, fazendo a limpeza do local e recuperação do ambiente – evitando danos ainda maiores.

A melhor forma de prevenir é conhecer os riscos

Um erro comum entre gestores é não analisar de forma global todos os processos que fazem parte de sua atividade, e conhecer seus riscos, responsabilidades e consequências. Assim, muitas empresas são pegas de surpresa na ausência de um seguro ou até mesmo falhas em suas apólices durante um sinistro.  

Para saber mais sobre proteções contra danos ao meio ambiente decorrentes de atividades industriais ou movimentação de determinadas mercadorias, entre em contato.

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