Com a crise sanitária global do último ano, diversos setores da indústria viveram mudanças em diferentes escalas. Seja o impacto positivo ou negativo, inevitavelmente novas ameaças surgiram para todas as áreas e muitas questões surgem na hora de definir os rumos da gestão.
“E agora, quais riscos podem afetar os negócios futuros?” Essa foi uma das perguntas feitas na 24ª Pesquisa Global Anual de CEOs da PwC. Apresentando as principais tendências para os líderes, o relatório fornece ideias e percepções sobre o mundo atual e pós-pandemia sob o ponto de vista dos gestores e administradores.
O estudo explora a visão de mais de 5 mil líderes executivos em todo o mundo sobre o modo como eles estão reinventando suas empresas para mitigar os efeitos de disrupções globais – como o impacto da Covid-19 – e garantir um crescimento sustentável.
Ataques cibernéticos e “misinformation”
Ao serem questionados sobre o quão preocupados estão em relação a cada uma das potenciais ameaças econômicas, políticas, sociais, ambientais e comerciais às perspectivas de crescimento da sua organização, os CEO’s responderam:
- 52% se preocupam muito com a pandemia e com as crises de saúde
- 47% se preocupam muito com Ameaças Cibernéticas
- 42% se preocupam muito com o Excesso de Regulação
- 38% se preocupam muito com a Incerteza na Política Tributária
- 35% se preocupam muito com o Crescimento Econômico incerto
A Ameaça Cibernética é a principal preocupação dos CEOs nos setores de gestão de ativos e fortunas, seguros, patrimônio privado, bancos e mercados de capitais e tecnologia. Isso vem do aumento expressivo nos casos de crimes no ambiente online. No Brasil, por exemplo, foram mais de 3 bilhões de ataques cibernéticos em 2020.
Outro ponto que ganhou nova posição na lista de preocupações dos CEOs é a Misinformation (disseminação de desinformação), sendo que 28% dos entrevistados se mostraram “extremamente preocupados”, contra 16% no estudo do ano passado. Isso se deu pelo impacto profundo das fake news nas últimas eleições, reputação e saúde pública.
As principais expectativas e ameaças por setor
As indústrias foram afetadas pela pandemia de maneiras diferentes, à medida que bloqueios e outras restrições mudaram as formas de trabalho, socialização, viagens e consumo. Essa disparidade foi observada em cinco setores:
- Agronegócio: De acordo com a pesquisa, mais da metade dos líderes do setor de Agronegócio no Brasil (53%) está muito confiante nas perspectivas de rentabilidade para o próximo ano, uma proporção maior que a média brasileira (49%). Mas o nível de preocupação com ameaças entre eles também é maior.
- Serviços Financeiros: Para 75% dos líderes globais do setor de Serviços Financeiros, a economia deve melhorar nos próximos 12 meses, praticamente o mesmo índice da média global (76%). Em relação às preocupações, as ameaças cibernéticas aparecem em primeiro lugar.
- Consumo: Os líderes globais do setor de Consumo estão menos confiantes nas perspectivas de rentabilidade nos próximos 12 meses que a média global (55% contra 65%) e também menos otimistas com relação à economia (69% contra 76%). No ranking das dez maiores ameaças, pandemias e outras crises sanitárias aparecem isoladas na frente.
- Saúde: Cultura e comportamentos no ambiente de trabalho aparecem na frente entre os aspectos da estratégia para a força de trabalho que serão alterados para causar o maior impacto na competitividade da empresa.
- Energia, Serviços de utilidade pública e Recurso: No total, 74% dos líderes globais da indústria de Energia, Serviços de Utilidade Pública e Recursos Naturais (EUR) estão otimistas em relação à economia nos próximos 12 meses. Mas, para metade dos entrevistados, pandemias e outras crises sanitárias são a principal ameaça, seguida de incertezas em relação à política (45%).
*Com informações PwC – A leadership agenda to take on tomorrow.
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