5 cuidados essenciais para o transporte de carga fracionada

A operação de carga fracionada caracteriza-se pelo transporte de produtos de clientes diferentes, ocupando partes do espaço disponível do caminhão, dentro do mesmo itinerário. A principal vantagem desse tipo de carga é que o valor do frete é proporcional ao espaço ocupado por cada carga no caminhão.

O transporte fracionado é recomendável quando é necessário reduzir custos, trazendo economia à transportadora de diversas formas, por exemplo, pelo menor número de caminhões na estrada para fazer as entregas, gastando menos com motoristas, combustível, manutenção etc.

A empresa que precisa remeter mercadoria também se beneficia, visto que o valor do frete vai ser dividido com outras empresas cujos produtos foram transportados no mesmo caminhão. Essa economia também pode ser repassada ao consumidor final, proporcionando mais competitividade às vendas.

Por isso, este tipo de modalidade de transporte é extremamente interessante para empresas que trabalham com e-commerce, que costumam remeter cargas razoavelmente pequenas para os destinos diversos. Afinal, optar por fazer a movimentação das mercadorias com a carga completa poderia tornar a logística dessas empresas financeiramente inviável.

Quais são os cuidados para a logística de cargas fracionadas?

1 – Ficar atento às características dos produtos

Com a pluralidade de produtos despachados, cada vez mais se faz necessário atenção e segurança dos transportadores com as cargas fracionadas. Os produtos transportados no mesmo veículo devem ser compatíveis, ter características semelhantes. É proibido, por exemplo, transportar alimentos perecíveis junto com remédios ou algum produto químico. Além de estar em conformidade com a legislação, é importante evitar o risco de uma carga danificar ou contaminar a outra durante o transporte.

2 – Elaborar um cronograma logístico

Cumprir com os prazos estabelecidos com os clientes é importante no serviço de transporte de cargas, independente de como está sendo realizado. Mas, vale destacar que no caso da carga fracionada esse ponto merece um cuidado redobrado, justamente porque essa modalidade envolve muitos clientes e diversas paradas. Sendo assim, administrar os prazos combinados com mais de um cliente exige mais atenção ao cronograma. Afinal, se uma entrega atrasar, todas as demais entregas, distribuídas ao longo da rota, podem atrasar também, multiplicando os problemas e a insatisfação dos clientes.

3 – Roteirização adequada

Além de cuidar com os prazos de diferentes clientes, o planejamento da rota também é importante para cumprir um cronograma rígido. Estradas em condições ruins ou passando por obras o podem dificultar a logística onde é importante ter rotas alternativas. Importante ter um cronograma com alguma margem de atraso para evitar que rodovias em más condições comprometam a pontualidade das entregas.

4 – Segurança das estradas

O roubo de cargas é um problema sério no Brasil e no mundo. Quando falamos em carga fracionada, essa ameaça pode ser ainda pior – porque vários clientes podem ser prejudicados a partir de uma ocorrência. Para evitar risco e reduzir prejuízos, é importante tomar algumas providências: monitore seus veículos em tempo real por meio de um rastreador que permita o contato com o motorista em casos de emergência, treine seus motoristas para enfrentar situações inesperadas e de risco, planeje rotas, evite estradas e locais de paradas com maior incidência de roubo. 

A gerenciadora de risco deve trabalhar em conjunto com o transportador e assim elaborar um plano de gerenciamento de risco aderente a operação do cliente, adotando de forma inteligente protecionais de segurança do início ao fim da viagem. Como, por exemplo, rastreador de carreta, tecnologia de redundância com bloqueador, Iscas (RF), escolta, trava de baú, entre outros.

5 – Visibilidade das informações

Monitorar a carga em tempo real ao longo de todo o trajeto é um item fundamental para o controle logístico e a segurança da viagem. O rastreamento ajuda a tomar decisões rápidas em casos de roubo ou outros imprevistos, além de fornecer ao cliente informações da entrega do produto adquirido de forma online, agregando visibilidade, redução dos custos logísticos e transparência das viagens para o contratante e cliente final. 

Eduardo Tavares – Gerente de Operações 

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Principais riscos e características da carga frigorificada

A perda ou comprometimento de uma carga durante seu transporte é a principal preocupação de embarcadores e transportadoras. E quando falamos de produtos ou mercadorias perecíveis, como é o caso da carga frigorificada, temos diversos riscos e normas que exigem cuidados específicos durante todos os processos da operação.  

Alimentos como carnes, laticínios, hortaliças, bebidas, alguns tipos de químicos e remédios são exemplos de cargas que necessitam estar refrigeradas, ou seja, precisam ser mantidas sob temperatura ideal constantemente para conservar suas qualidades essenciais, do carregamento até o seu destino final. No entanto, falhas ocorrem, e isso é um problema comum.

Para se ter ideia, uma pesquisa da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) apontou que aproximadamente 14% dos alimentos produzidos para consumo global são perdidos durante o armazenamento e transporte. No caso de frutas e vegetais, o índice supera 20%.

Por isso, normativas como a NBR 14701 preveem as responsabilidades de cada parte envolvida na operação de transporte de cargas refrigeradas. Considerando toda cadeia de produtos refrigerados, a norma indica requisitos como: 

  • Estocagem: a câmara frigorífica deve manter a temperatura do produto sempre no valor desejado, ou mais baixa, com o mínimo de variação. Para isso, devem ser feitas frequentes medidas, preferivelmente com registradores ou instrumentos que monitorem continuamente a temperatura.
  • Deslocamento, carga, descarga e transporte: Deve sempre ser realizado por equipamento (onde os caminhões frigoríficos são mais frequentes Brasil) capaz de manter a temperatura do produto no valor desejado.

É obrigatório que a carroceria frigorífica tenha sua temperatura interna  reduzida e estabilizada pelo período de 15 minutos antes da entrada do produto, além de possuir instrumentos para registro contínuo da temperatura do ar interno e indicador desta temperatura durante o transporte.

O processo de carga e descarga das carnes deve ser realizado da maneira mais rápida possível, evitando, assim, o aumento da temperatura da carga decorrentes de atrasos na carga/descarga ou falhas logísticas. Ainda, o compartimento destinado ao transporte da carga deve estar seco, livre de aromas ou odores e sempre em boas condições de higiene e limpeza.

Os principais riscos no transporte da carga frigorificada

As perdas no transporte de cargas frigorificadas se dão por diversos fatores, sejam eles comuns ao transporte de cargas em geral ou específicos ao tipo da carga. Podemos destacar:

  • Roubo de carga

Dados da Secretária de Segurança Pública do Estado de São Paulo mostram que de janeiro a agosto de 2021 foram 4.131 ocorrências de roubo e furto de cargas no Estado. Isso representa uma alta de 4,71% em relação a igual período de 2020.

Outro relatório, intitulado BSI and TT Club Cargo Theft Report 2021, mostrou que cargas como alimentação e bebidas são as mais visadas por criminosos no Brasil, ocupando 41% das ocorrências.

Por terem alto valor e fácil revenda, são comuns os casos como o deste caminhão carregado com peças de carne, com a carga avaliada em R$ 72 mil, que sofreu o ataque de assaltantes que, levaram a mercadoria e atearam fogo no caminhão, causando perdas à carga e ao veículo.  

  • Falha mecânica

Outro ponto de atenção está na manutenção do veículo, da estrutura que garante o acondicionamento da carga, bem como o treinamento da equipe para identificar e prevenir perdas.

Recentemente, a mídia deu destaque aos prejuízos durante o transporte de medicamentos, diante da urgência gerada pela pandemia. Como este caso ocorrido em Minas Gerais, com a perda de quase 10 mil doses de vacina contra a COVID-19 durante seu transporte devido a uma falha no equipamento que registrava a temperatura das caixas que armazenavam a carga.

  • Embalagem e manuseio

A responsabilidade do transportador começa no carregamento até a entrega no destino final. Por isso, entender as necessidades especiais da carga, quais cuidados para manter o resfriamento adequado durante seu manuseio e até mesmo verificar se a embalagem fornece a segurança ideal durante todo o período em que estiver sendo movimentada.

O transportador tem direito, inclusive, de recusar ou propor outro tipo de empacotamento para a carga que não possui embalagem adequada, ou, ainda, quando o acondicionamento possa trazer danos no veículo ou ponha a saúde das pessoas em risco. O transportador pode também recusar cargas que não possuam documentação exigida por lei ou que tenham sua comercialização ou transporte proibido.

  • Atrasos

Em geral, atrasos durante uma entrega prejudicam o embarcador de diversas formas. Mas quando falamos de transporte de mercadorias frigorificadas, especialmente quando são perecíveis, os atrasos podem significar o comprometimento total da carga. 

Falhas no veículo, problemas logísticos e até mesmo rotas impedidas ou congestionamentos são os principais fatores que geram atrasos durante uma entrega. Por isso, planejar a viagem e contar com recursos de rastreamento são algumas medidas que ajudam a prevenir essa situação.

  • Acidentes

Por fim, podemos destacar também os riscos com acidentes, comum ao transporte de cargas rodoviário, seja ela qual for. De todos os acidentes em rodovias federais do Brasil registrados em 2020, 17,6% envolveram caminhões.

De acordo com o estudo “Acidentes Rodoviários – Estatísticas Envolvendo Caminhões”, realizado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), a ocorrência de acidentes é potencializada por diferentes fatores: humanos, veiculares, institucionais, socioeconômicos e ambientais

Prevenir prejuízos com a perda da carga por motivo de acidentes, atrasos, roubos, ou falhas mecânicas envolve estratégias de gestão de riscos, que incluem ações de cuidados com o veículo, capacitação dos motoristas, auditorias periódicas, planos de resposta durante um incidente e o seguro para a carga. 

Prevenção de perdas no transporte de cargas na prática

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Seguro Patrimonial para Empresas: veja as principais vantagens e coberturas

Nenhuma companhia está livre de perigos. No entanto, conhecer os riscos aos quais a atividade está exposta e contar com mecanismos que garantem mais segurança diante de imprevistos é fundamental para atuar com mais tranquilidade e alcançar mais competitividade no mercado. 

Por isso, o seguro patrimonial se faz tão importante. A modalidade tem como objetivo proteger e ressarcir empresas quando ocorrem incidentes que podem causar prejuízos financeiros aos negócios e interrupções nas operações. 

Confira neste artigo as vantagens do seguro patrimonial e as principais coberturas indicadas para empresas:

Um olhar mais atento à proteção patrimonial

Diversos fatores ao longo dos anos têm contribuído para que as empresas busquem formas de proteger seu patrimônio dos riscos que podem comprometer suas atividades. 

As relações comerciais, exigências contratuais, maior fiscalização, cenários de incerteza econômica e até mesmo a responsabilidade diante dos investidores fez com que gestores busquem mais segurança. Podemos ver isso na síntese dos principais dados relativos ao desempenho do setor de seguros até outubro de 2021, emitido pela SUSEP, que mostrou que os seguros das linhas patrimoniais, responsabilidade civil (RC) e transporte apresentaram um crescimento acima de 20% na arrecadação de prêmios durante o ano.

Essa é uma tendência global percebida por especialistas que reflete a crescente conscientização quanto ao risco, onde o suporte estrutural de longo prazo fornecido pelo seguro é necessário para o desenvolvimento dos negócios.

De acordo com o estudo sigma do Swiss Re Institute, o crescimento do PIB global será forte em 2021, em 5,6%, diminuindo para 4,1% em 2022 e 3,0% em 2023. A inflação é o risco macroeconômico prevalecente a curto prazo, alimentada pela crise energética e por questões prolongadas do lado da oferta.

Diante disso, o documento aponta que “a recuperação econômica que estamos vivendo é cíclica e não estrutural, com resiliência macroeconômica mais fraca hoje do que antes da crise da COVID-19. Como tal, devemos ser tudo menos complacentes. Dada sua capacidade e experiência para absorver riscos, a indústria de seguros é crucial para tornar as sociedades e economias mais resilientes.”

Em paralelo, as operadoras oferecem soluções aplicáveis a todo tipo de negócio, independente do porte ou área de atuação – sendo essa umas das principais vantagens do seguro patrimonial para empresas. 

Vantagens do seguro para empresas

O seguro patrimonial para empresas, também conhecido como compreensivo empresarial, é destinado a atividades comerciais, industriais ou serviços, ou, ainda, a imóveis não residenciais.

Trata-se de um plano que conjuga vários ramos ou modalidades numa mesma apólice. Entre seus benefícios estão as taxas reduzidas em relação aos chamados seguros convencionais. As cláusulas são menos restritivas e de mais fácil compreensão pelos segurados. 

Outro diferencial é sua estrutura modular, com ampla gama de coberturas e garantias acessórias, permitindo ao segurado a escolha das mais adequadas às suas necessidades, o que resulta na montagem de um seguro “personalizado”.

O que o seguro patrimonial cobre?

Os seguros compreensivos do grupo patrimonial visam garantir o pagamento de indenização por prejuízos decorrentes de perdas e danos aos bens segurados, em consequência de risco coberto.  

Entre as principais coberturas indicadas para empresas, podemos destacar:

  • Seguro contra incêndio

A cobertura de incêndio prevê o pagamento de indenização por prejuízos ocorridos pela propagação do fogo. 


Vale ressaltar que é obrigatório o seguro contra riscos de incêndio de bens móveis e imóveis pertencentes a pessoas jurídicas, conforme previsto no Decreto-Lei nº 73/66 e no Decreto nº 61.867/1967, e sua contratação se dá por meio de seguro compreensivo. 

  • Proteção contra roubo e furto

Mesmo com investimentos e estratégias de prevenção de riscos com sistemas avançados de segurança, como câmeras, alarmes, cercas elétricas e vigilância constante, as empresas podem se deparar com problemas de furto ou roubo – dado que os criminosos utilizam recursos cada vez mais sofisticados.

Por isso, contratar a cobertura para subtração de bens é uma forma de tornar a proteção ainda mais completa, no sentido de evitar prejuízos quando ocorrem danos.

  • Desastres naturais

Outra cobertura importante para empresas envolve desastres naturais. Diversas regiões do Brasil apresentam uma grande probabilidade de tempestades, chuvas de granizo, deslizamentos de terra e inundações, por exemplo, que podem causar prejuízos às empresas.

Com os danos causados em decorrência dos desastres naturais, as companhias podem ter suas estruturas comprometidas,  gerando interrupções nas produções, atrasos, perdas de máquinas, estoque e equipamentos. No entanto, com a cobertura para tais ricos a situação pode ser resolvida com mais agilidade e suporte necessário.

  • Responsabilidade Civil

Por fim, podemos destacar a responsabilidade civil também entre as principais coberturas para seguros patrimoniais para empresas. Essa modalidade tem por objetivo fornecer segurança jurídica para a empresa.

A RC oferece proteção ao segurado quanto a possíveis ações judiciais, reclamações ou qualquer dano que seja causado a terceiros e seus bens dentro da empresa.

Ou seja, a cobertura protege na esfera civil os prejuízos que clientes, funcionários, prestadores de serviço tenham sofrido em decorrência de um incidente. Isso inclui todo suporte com custos advocatícios e possíveis indenizações.

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Cuidados no transporte Last Mile

Alta demanda nos fretes em e-commerces alerta para os cuidados em uma das principais etapas logísticas da venda: o last mile. Confira neste artigo alguns cuidados especiais e estratégias importantes para empresas que atuam no setor.

O consumo online no Brasil bateu recorde de vendas no primeiro semestre de 2021, atingindo R$ 53,4 bilhões – crescimento de 31% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com o relatório Ebit | Nielsen.

A compra via e-commerce é uma prática que já vinha crescendo, mas os impactos da pandemia do coronavírus aumentaram expressivamente esses números, fazendo o comércio online crescer em níveis jamais vistos nos últimos 20 anos e gerando uma importante demanda logística

Sucesso nas entregas é o sucesso nas vendas

A maioria das empresas acredita que priorizar o investimento em logística é o mais importante quando o tema é sanar as dores do negócio e dos clientes. Segundo uma pesquisa realizada pela Omni Envios em parceria com o E-Commerce Brasil, 72% dos entrevistados apontaram a logística como ponto a ser trabalhado.

Segundo 56% dos lojistas, a entrega rápida é o ponto mais valorizado pelos consumidores de e-commerce. Logo atrás está a busca por um atendimento humanizado (52%) e frete grátis (44%).

Ainda falando sobre logística, 48% das empresas utilizam o envio pelos Correios como forma mais recorrente de entrega das compras. O envio por transportadoras vem em segundo lugar, com 40% das preferências.

De olho no transporte last mile

Diante desse cenário, o transporte last mile, ou “última milha” ganhou grande importância. Isso porque essa operação é caracterizada como a etapa final do envio de uma carga, entre o centro de distribuição e o seu destino. 

Esta etapa se diferencia pela agilidade e rapidez durante os processos. Afinal, a satisfação do cliente com a marca é diretamente influenciada pela experiência que ele teve durante o recebimento da mercadoria. Logo, a transportadora se torna um agente importante para o sucesso das vendas, e é necessário administrar muitos riscos para obter êxito em seus serviços.

Principais riscos do transporte na etapa last mile

O transporte rodoviário de cargas é a principal modalidade de transporte no Brasil, inclusive na etapa last mile. No entanto, há uma série de fatores que podem trazer prejuízos à rentabilidade das operações e à reputação da transportadora. Entre os principais riscos e ameaças da atividade, podemos destacar:

  • Atrasos 

A infraestrutura das estradas, o alto fluxo de carros e caminhões, imprevistos com falhas mecânicas, por exemplo, são fatores que acabam gerando atrasos nas entregas e situações de tensão entre os envolvidos. 

Para se ter ideia, o Procon SP recebeu mais de 120 mil queixas relacionadas à entrega e a não chegada das mercadorias adquiridas. Isso representa um crescimento de 260% na comparação com o primeiro semestre de 2019, que teve um pouco mais de 30 mil reclamações no período. 

  • Acidentes

De acordo com o estudo “Acidentes Rodoviários – Estatísticas Envolvendo Caminhões”, realizado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), a ocorrência de acidentes é potencializada por diferentes fatores: humanos, veiculares, institucionais, socioeconômicos e ambientais.

Na realidade das estradas do Brasil, a baixa qualidade na infraestrutura é um dos maiores desafios para motoristas.

O anuário publicado pela CNT em 2020, revela que 59,2% das rodovias avaliadas, em 2019, apresentaram algum tipo de problema no estado geral. 47,6% dos trechos avaliados têm problemas no pavimento, 48,1% dos trechos avaliados apresentam deficiência na sinalização. Ainda, 75,7% dos trechos avaliados têm falhas na geometria

  • Roubo/Furto

O Brasil registrou 14 mil ocorrências de roubos de cargas em 2020, de acordo com a NTC&Logística. 

De acordo com o estudo BSI and TT Club Cargo Theft Report 2021, entre as modalidades de transporte de cargas no mundo, o transporte com caminhão ocupa 71% das ocorrências, sendo que a maior parte dos incidentes acontece em trânsito. 

O sequestro é o método de roubo dominante na América Latina (61%), inclusive no Brasil, com ladrões também frequentemente empregando o uso de armas de fogo para render o motorista durante o roubo. 

Outro dado interessante é que também cresce o índice de ocorrências de roubos ou furtos em armazéns – principalmente na Ásia e Europa.

Atenção com a sazonalidade

Outro fator importante quando o assunto é transporte last mile, é o preparo que as empresas devem ter com os períodos de pico no comércio. Para se ter ideia, as vendas no e-commerce brasileiro durante a Black Friday 2021 totalizaram R$ 4,2 bilhões, com um crescimento nominal de 5% em relação a 2020, conforme relatório da NielsenIQ|Ebit.

Para o Natal 2021, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima uma movimentação de R$ 34,3 bilhões no comércio, que deve impactar também as vendas pela internet. 

Tais datas especiais para os lojistas e transportadoras, exigem um planejamento logístico maior para prevenir possíveis problemas e prejuízos durante a entrega das mercadorias. 

8 cuidados para proteger produtos e mercadorias durante o transporte last mile

  • 1 – Buscar um Seguro de Transportes para coberturas de roubo, avaria, acidentes e viagens internacionais; 
  • 2 – Utilizar plataforma web para simplificar a gestão da logística e a comunicação com transportadores, com foco nos melhores resultados, menores custos, além de entregas mais rápidas e o monitoramento de todas as fases da operação. 
  • 3 – Adotar um Gerenciamento de Risco diferenciado pensando na sazonalidade da operação. Busque empresas de GR no mercado com credibilidade e que entendam dos riscos deste tipo de transporte;
  • 4 – Realizar o Cadastro dos motoristas e o checklist de segurança dos veículos;
  • 5 – Adotar Rastreamento ostensivo 24h, com controle da rota, ações de entrada e saída de alvos, controle dos locais de paradas, equipamentos de redundância e regras bem definidas entre o Segurado x Corretora x Gerenciadora de Risco;
  • 6 – Quando possível, utilizar protecionais adicionais de segurança para dificultar o acesso ao veículo ou que possibilitem recuperação da carga por exemplo:  tela de janela com sensor, trava externa do baú, localizador fixo na carreta, equipes de pronta resposta, escolta velada, iscas nas cargas entre outros.
  • 7 – Programar paradas estratégicas durante a viagem em locais avaliados previamente pela GR e durante a parada manter comunicação constante com o motorista;
  • 8 – Realizar treinamento com as equipes, onde a GR tem um papel importante neste processo. Constantemente a GR deve avaliar as áreas de riscos, movimentação das quadrilhas, não conformidades durante a viagem e de forma inteligente direcionar as ações de segurança junto ao segurado e as equipes envolvidas no transporte e logística.

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Contamos com uma Central de Prevenção de Perdas para transportadoras, embarcadores e motoristas, com mais de 15 anos de experiência e atuamos com as melhores seguradoras do país.

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