Transporte de carga: O que é Ad Valorem e como calcular a taxa

Esclareça todas as suas dúvidas sobre a Ad Valorem neste artigo! 

O transporte rodoviário de cargas está sujeito a diversos incidentes que podem interromper ou comprometer a operação. Acidentes em trânsito, desastres ambientais, furto ou roubo de cargas, por exemplo, são riscos comuns à atividade que devem ser previstos para que, diante de algum dano, o embarcador seja ressarcido e o responsável pela carga não saia no prejuízo. É por isso que o Ad Valorem, ou Frete Valor, existe e é tão relevante. 

Ad Valorem

O termo proveniente do latim significa “conforme o valor”. Trata-se de um imposto que abrange os principais custos necessários para proteger a carga desde sua coleta até sua entrega, incluindo seguros obrigatórios, mão de obra, material de segurança e custos operacionais.

A importância do Ad Valorem

O valor da carga transportada na maioria das vezes é superior ao valor do frete. Por isso, a perda total ou parcial dela pode deixar um saldo negativo para a transportadora se ela não contar com mecanismos que preveem segurança financeira.

Também é importante lembrar que segundo o Decreto-Lei 61.687/67 é obrigação do transportador garantir a segurança da mercadoria. Ou seja, você deve reembolsar os prejuízos causados por qualquer situação que afete a integridade do carregamento enquanto estiver sob sua posse.

Em termos de seguro, as duas principais composições do Ad Valorem são: 

  • RCTR-C: Seguro de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga que é um seguro obrigatório contratado pela transportadora especificamente para cobrir os danos causados por acidentes rodoviários.

A cobertura considera:

1 – colisão e/ou capotagem e/ou abalroamento e/ou tombamento do veículo transportador;

2 – incêndio ou explosão no veículo transportador.

Pode se incluir, ainda, cobertura por danos materiais sofridos pelos bens ou mercadorias, consequentes dos riscos de incêndio ou explosão, nos depósitos, armazéns ou pátios usados pelo segurado, nas localidades de início, pernoite, baldeação e destino da viagem, ainda que os ditos bens ou mercadorias se encontrem fora dos veículos transportadores.

  • RC-DC: Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário por Desaparecimento de Carga, que tem por objetivo garantir a cobertura do valor protegido no caso de roubo ou furto da carga transportada. O RC-DC é obrigatório e deve ser adquirido junto ao RCTR-C. 

Leia mais: RCTR-C e RC-DC: O que são esses termos e quais as diferenças entre eles?

Sendo assim, ao considerar os riscos aos quais a carga está exposta na operação, o transportador pode estimar esse custo e agregar ao valor final do frete que será repassado ao cliente – chegando, enfim, ao Ad Valorem. 

Como calcular o Ad Valorem no frete?

Chegar a um percentual padrão para o Ad Valorem é a principal dificuldade dos transportadores. Isso ocorre porque existem muitas variáveis a considerar e que exigem atenção no planejamento do serviço e gerenciamento dos riscos

A princípio o Ad Valorem é cobrado a partir do valor da carga apresentado em sua nota fiscal, que é  multiplicado pelo percentual definido na tabela de frete da transportadora.

No Brasil, o ad valorem é fixado entre 0,03% e 0,40% do valor total das mercadorias em moeda corrente (real).

Essa variação se dá de acordo com cada operação, que possui características e riscos diferentes. É importante avaliar alguns fatores na hora de calcular o Ad Valorem, como:

  • Distância Percorrida: quanto maior a distância, maior a exposição da carga;
  • Peso do Produto: cargas pesadas tornam roubo/furto mais difícil, no entanto também apresentam riscos operacionais para seu manuseio;
  • Rota: rodovias ou regiões com alto índice de roubo de cargas ou infraestrutura deficiente onde ocorrem muitos acidentes também aumentam as chances de incidentes com as cargas, impactando no valor da taxa;
  • Fragilidade: quanto mais frágil a carga, maior a dificuldade de manuseio e as chances de avarias.

Tabela Ad Valorem

No que diz respeito à distância percorrida, a Associação Nacional de Transporte de Carga (NTC) estabeleceu, em 2014, uma tabela de referência com objetivo de facilitar o cálculo do Ad Valorem. Confira:

DistânciaAlíquota
1 a 250 km0,30 %
251 a 500 km  0,40 %
501 a 1.000 km  0,60 %
1.001 a 1.500 km 0,70 %
1.501 a 2.000 km0,80 %
2.601 a 3.000 km1,00 %
3.001 a 3.400 km 1,10 %
acima de 3.400 km  1,20 %
Coleta e entrega0,15 %

Diferença entre Ad Valorem e GRIs

A diferença entre Ad Valorem e GRIs é uma dúvida comum quando se fala em tributos relacionados à segurança no transporte de cargas. 

No entanto, é importante entender que são duas coisas diferentes. O Ad Valorem tem o objetivo dar suporte às necessidades específicas do transporte da carga quando acontece um incidente com perdas e danos. 

Já a taxa GRIS (Gerenciamento de Riscos e Segurança), destina-se a cobrir os custos inerentes ao gerenciamento de risco – incluindo planejamento da operação, monitoramento da carga, entre outros.

Apesar do cálculo ser parecido, o GRIS é destinado a prevenção de roubo de cargas durante o transporte. Assim, ele atua no monitoramento da carga. 

NOTA: Quando o embarcador contrata o seguro de TN (Transporte Nacional) e repassa o transporte de suas mercadorias para transportadores através de estipulações e DDRs, os mesmos não poderão repassar a cobrança do AD Valorem aos respectivos proprietários das mercadorias. Isso porque já possuem o seguro e se responsabilizam pela carga. Quanto ao Gris a isenção dependerá do acordo entre embarcador e transportador, visto que muitas vezes o transportador continua responsável pelo Gerenciamento de riscos, seguindo o PGR da apólice do embarcador.

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Rastreamento de Cargas: como funciona e qual sua importância

As tecnologias de rastreamento são grandes aliadas na gestão de riscos do transporte de cargas.

Os riscos no transporte rodoviário são muitos e garantir que a carga se mantenha íntegra, esteja no lugar combinado e no prazo previsto é um grande desafio no gerenciamento logístico. Diante disso, a comunicação durante todo percurso se tornou indispensável e o uso de tecnologias de rastreamento tem um papel importante nessa tarefa.

Para além de permitir que a operadora ou embarcador saiba sobre sua encomenda durante o trajeto, o rastreamento e monitoramento da carga é fundamental para uma intervenção rápida – isso inclui desde a identificação de um atraso por falha mecânica no veículo, até um sequestro. 

Ainda, quando bem aproveitado, o rastreamento reúne informações valiosas para a gestão de riscos, planejamento e prevenção de sinistros. Entenda tudo sobre esse tema no artigo abaixo. 

A importância do rastreamento de cargas

O modal rodoviário é responsável por 60% do transporte de cargas no Brasil. Com um fluxo intenso de veículos, no entanto, o país carece de uma infraestrutura que ofereça maior segurança para os profissionais que atuam nas estradas.

De acordo com o Painel de Acidentes Rodoviários, elaborado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), que utiliza dados da PRF (Polícia Rodoviária Federal), entre 2010 e 2020, foram registrados mais de 1,4 milhão de acidentes nas rodovias federais no país. Diversos são os fatores que causam esse tipo de ocorrência: falhas humanas, problemas veiculares, deficiências viárias, entre outros. 

Em paralelo, o roubo de cargas é também considerado um dos grandes riscos da atividade. 

“O Brasil é o país com o maior índice de roubo de cargas a nível mundial, sendo que o transporte com caminhão ocupa 71% das ocorrências e a maior parte dos incidentes acontece em trânsito.

Com mais de 14 mil ocorrências durante o ano de 2020, de acordo com a CNT, os prejuízos computados ao setor somam R$ 1,2 bilhão.

Contar com recursos que conferem segurança durante a jornada é a melhor alternativa para reduzir danos. Neste contexto, o rastreamento contribui de forma expressiva para a recuperação da carga. 

Como no caso ocorrido em Ipuã (SP), onde três suspeitos foram presos durante a apreensão de um caminhão roubado com uma carga de soja avaliada em R$ 128 mil.

Segundo a Polícia Militar, os homens foram encontrados em um silo, reservatório destinado à armazenagem de grãos, onde descarregavam o produto, depois que o dono do veículo apontou a localização por meio de um rastreador. 

Como funciona o sistema de rastreamento de cargas?

Na prática, o rastreamento de cargas funciona por meio de tecnologias de geolocalização e emissão de sinais para uma central. Dispositivos de rastreamento podem ser instalados no veículo e/ou na carga (isca de carga), permitindo um acompanhamento em tempo real. 

Entre as tecnologias de rastreio de cargas mais modernas, podemos destacar:

  • GPS: “Global Positioning System”, ou Sistema de Posicionamento Global, que consiste na tecnologia de comunicação via satélite para captação e envio do sinal de rastreamento;
  • GPRS: “General Packet Radio Service”, ou Serviços Gerais de Pacotes por Rádio, utiliza uma tecnologia similar, porém os sinais são transmitidos através de antenas de telefonia móvel;
  • LBS: “Location Based Service”, ou Serviços Baseados em Localização, faz o rastreamento utilizando torres de sinal GSM de operadoras de telemóvel locais;
  • Radiofrequência: o rastreamento usa sinal das torres de rádio para fazer a comunicação.

É importante avaliar de forma estratégica na hora de definir qual a melhor tecnologia para o rastreamento de cargas. Fatores como tipo de carga, rota, horário, jornada e até mesmo as abordagens mais comuns utilizadas pelos criminosos (cada dia mais sofisticadas) devem ser consideradas para investir em uma tecnologia que atenda as necessidades da operação. 

É possível, inclusive, utilizar um sistema híbrido de rastreamento de cargas, que combina diferentes tecnologias e garante um acompanhamento eficiente independente da localização da carga. 

Rastreamento e Monitoramento da carga

Além do rastreamento da carga, é também importante o seu monitoramento. O rastreamento tem o papel de fornecer informações sobre o status da carga. Já o monitoramento tem o objetivo de fazer um acompanhamento em tempo real, auxiliando o motorista diante de qualquer evento ou ameaça que possa atrasar ou interromper a operação. 

As informações obtidas através do rastreamento e monitoramento também são essenciais no plano de gestão de riscos. Com indicadores consistentes é possível entender o comportamento dos sinistros, formular ações preventivas e processos que contribuem com uma melhoria contínua na segurança e produtividade

Benefícios do rastreamento de cargas 

Atuando de forma estratégica no rastreamento e monitoramento da carga, podemos ter muitos benefícios a curto e longo prazo na gestão de riscos no transporte. 

  • Mapeamento de rotas mais seguras
  • Indicadores de sinistralidade
  • Mapeamento de riscos e ameaças
  • Agilidade logística
  • Prevenção de roubos e perdas de carga
  • Manutenção e segurança da frota
  • Resposta rápida em casos de sinistros
  • Apólices de seguro mais assertivas
  • Melhoria na reputação da empresa

Prevenção de perdas no transporte de cargas 

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Saiba fazer um Gerenciamento de Riscos eficiente para transporte de cargas

O gerenciamento de riscos é a principal estratégia para otimizar recursos e proteger transportadoras, empresas e motoristas de danos e perdas em suas operações. Quer entender o que uma gestão de riscos precisa para ser eficiente? Confira neste artigo!

Atuar no transporte rodoviário de cargas é saber que a qualquer momento um contratempo pode se tornar um grande prejuízo. Se você já passou por isso, deve ter se perguntado: “O que eu poderia ter feito para evitar que isso acontecesse dessa forma?” 

O fato é que existem tantos riscos e variáveis neste tipo de atividade que, mesmo para os gestores mais experientes, é sempre um grande desafio cuidar de cada detalhe e não deixar brecha para o imprevisto

É por isso que a gestão de riscos é tão importante, e é uma tarefa que exige planejamento, estudo e atenção. Quando bem estruturada, pode se tornar uma ótima estratégia para proteger seu patrimônio e reputação, e até mesmo otimizar seus investimentos

Gerenciamento de riscos


Neste artigo vamos responder os seguintes tópicos:

  • O que é gerenciamento de riscos no transporte de cargas?
  • Quais são os principais riscos e ameaças no transporte de cargas?
  • Os 5 erros mais comuns no gerenciamento de riscos

O que é gerenciamento de riscos no transporte de cargas?

De forma simplificada, podemos explicar o gerenciamento de riscos como um conjunto de ações que visam mapear os riscos pertinentes à atividade e estabelecer uma estratégia de prevenção e contenção de danos e perdas. 

Devemos lembrar que risco, de acordo com a Circular SUSEP 347/07, é definido como: “Evento futuro e incerto, de natureza súbita e imprevista, independente da vontade do Segurado, cuja ocorrência pode provocar prejuízos de natureza econômica.” 

Sendo assim, para além da contratação de apólices e coberturas capazes de dar suporte diante de um evento que cause prejuízos, um programa de gerenciamento de riscos atua no monitoramento das ameaças, nas ferramentas que proporcionam maior segurança para a empresa, nas boas práticas, na cultura de prevenção de perdas, gestão de crises, entre outros. 

Quando falamos em transporte rodoviário de cargas, contamos com uma série de metodologias e tecnologias agregadas que oferecem diferenciais competitivos para a segurança financeira da empresa, proporcionam melhores condições de trabalho para os funcionários, colabora com uma reputação positiva, entre outros. 

Quais são os principais riscos e ameaças no transporte de cargas?

Os riscos e ameaças no transporte rodoviário de cargas envolve diversos elementos como falha humana, falha mecânica, infraestrutura e até mesmo questões ambientais

Diante disso, o custo de uma operação atrasada ou interrompida pode ser alto. A rotina desgastante da atividade também traz prejuízos para colaboradores e isso se agrava quando ocorre uma experiência traumática.   

O risco de acidentes é o primeiro a ser lembrado. De acordo com a CNT (Confederação Nacional de Transporte), caminhões estiveram envolvidos em 13 mil acidentes, representando 17,6% do total de ocorrências registradas nas rodovias federais durante o ano de 2020. 

Leia mais: As causas de acidentes nas rodovias do Brasil

Outra questão que também preocupa é o roubo de cargas. Apesar de ser um problema global, o Brasil ainda conta com o título de país com maior índice de ocorrências, foram mais de 14 mil registros de roubos e furtos no ano de 2020.

De acordo com o estudo BSI and TT Club Cargo Theft Report 2021, a alimentação e bebidas são o grande foco dos furtos (41%), seguidos pelo álcool e tabaco (10%) e os produtos de consumo (7%). 

É importante entender que cada tipo de operação oferece riscos diferentes, em maior ou menor grau de consequências. Por isso, não há uma “receita pronta” para gestão de riscos. Muitas vezes, por não considerar detalhes específicos da operação, ocorrem falhas na contenção de danos e prevenção de problemas. 

Confira 5 erros mais comuns no gerenciamento de riscos para transporte de cargas

Por não considerar o gerenciamento de riscos como uma estratégia que envolve toda cadeia produtiva da empresa, muitas vezes os gestores acabam deixando de lado processos importantes para o sucesso do programa. Veja algumas situações comuns:

  1. Não conhecer as condições da frota e não capacitar os profissionais

Como já vimos, a falha mecânica e falha humana são os principais causadores de acidentes nas rodovias. O monitoramento das condições da frota é fundamental para evitar acidentes e, inclusive, multas. Em paralelo, fornecer boas condições de trabalho, estimular boas práticas de direção e acompanhar a saúde dos motoristas é igualmente importante para mais segurança e prevenção. 

  1. Desconhecer possíveis prejuízos e responsabilidades em caso de sinistro

Uma falha comum dos gestores é desconhecer as reais consequências que um sinistro pode gerar. O prejuízo com a perda da carga, caminhão e motoristas são os primeiros a serem considerados. No entanto, danos ambientais e danos a terceiros são exemplos de responsabilidade civil que podem tornar a situação muito mais complexa, com custas judiciais e indenizações.

  1. Não ter um plano de ação em caso de sinistro 

Saber como agir e ter uma resposta rápida a um sinistro é essencial para conter danos. Esse é o papel da gestão de crises. Falhas na hora de comunicar um incidente, não saber como agir ao se deparar com vítimas, populares e imprensa, até mesmo contar com as autoridades e conhecer seus direitos são fatores que podem agravar a situação.  

  1. Não monitorar ocorrências e indicadores 

Uma parte importante do gerenciamento de riscos é o acompanhamento das ações de prevenção e ocorrências. Com esses indicadores é possível ter uma visão clara sobre a segurança das operações e mapear toda cadeia produtiva e identificar possíveis mudanças nos riscos, além de oportunidades e melhorias. Isso está diretamente ligado à melhor gestão dos recursos financeiros dedicados à proteção.

  1. Coberturas inadequadas à sua realidade

Por fim, um erro muito comum é não entender a Gestão de Riscos como aliada na hora da contratação de apólices de seguro. Uma consultoria especializada é fundamental neste momento. Isso porque com um acompanhamento e uma avaliação das exposições aos riscos da operação do cliente, é possível personalizar as apólices, alcançando melhores condições e coberturas adequadas.

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Transporte aquaviário: Cresce o volume de cargas na modalidade

Entenda os benefícios do transporte por via marítima e a importância do seguro para proteger a operação. 

Um estudo divulgado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) mostrou um crescimento das navegações de interior e de cabotagem no Brasil. Em 2019, houve uma elevação de 20,7% do indicador tonelada – quilômetro útil (TKU) para o transporte via navegação interior, na comparação com 2018. Na cabotagem, o crescimento foi de 6%. O indicador TKU é um dos principais parâmetros da operação dos modos de transporte.

A navegação de interior é aquela feita em hidrovias interiores, em percurso nacional ou internacional. Já a cabotagem é a navegação entre os portos ou pontos do território brasileiro.

Existem muitos benefícios e incentivos na utilização do modal aquaviário no transporte de cargas. Podemos destacar um menor custo no caso de longas distâncias, além do fato de ser menos poluente. No entanto, a alta na demanda alerta para a importância da gestão de riscos e contenção de danos neste tipo de operação, que pode ser bem complexa.

Navegar é preciso, com segurança

No início de 2021 acompanhamos pelos noticiários o caso do navio Ever Given que encalhou no Canal de Suez e todos os impactos gerados na logística internacional. A interrupção nas operações afetou o abastecimento de insumos para diversas empresas e indústrias, assim como a chegada de produtos para consumidores finais. Foram bilhões de dólares em prejuízos, e meses após o ocorrido ainda são negociadas as indenizações entre os envolvidos. 

Em escalas menores, no que tange a segurança da carga e responsabilidades envolvidas em operações marítimas, diversas situações são observadas na rotina no embarque, transporte e armazenamento de produtos. Isso inclui riscos de perdas, danos e atrasos na operação. Alguns exemplos são:  

  • naufrágio; 
  • abalroação; 
  • colisão; 
  • explosão; 
  • incêndio; 
  • raio e suas consequências; 
  • ressaca e tempestade; 
  • mudança forçada de rota (arribada); 
  • danos ambientais;
  • entre outros. 

Seguro de cargas no transporte marítimo e intermodal

Felizmente existem excelentes opções oferecidas pelas seguradoras para proteger a carga e toda a operação diante desses riscos. Isso significa mais segurança e tranquilidade para o cliente e transportadora. 

Para contar com uma cobertura adequada, é considerado um conjunto de fatores, como: tipo de mercadoria, embalagem, valores transportados, performance do risco, logística, rotas, armazenagem, além de questões específicas do segurado.

Isso se aplica até mesmo em operações de transporte intermodal, ou seja, a utilização integrada da cadeia de transportes – quando uma carga é enviada por transporte rodoviário e marítimo, por exemplo, muito comum no agronegócio. 

Leia mais: Os fretes com origem dos portos mostram o avanço da importação e exportação durante 2021. 

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Agronegócio: Demanda no transporte rodoviário de cargas do setor cresceu 65% em 2021

Mesmo diante das instabilidades e impactos sofridos por diversos setores no último ano, o agronegócio mostra sua relevância na economia do Brasil, e a logística como componente importante do segmento. Os números recentes refletem esse desempenho: o volume de fretes rodoviários de produtos agrícolas aumentou 65% nos seis primeiros meses de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior.

Foram cerca de R$ 10,8 bilhões movimentados pela categoria agro. Isso é o que mostra o Relatório FreteBras – O Transporte Rodoviário de Cargas no Brasil, divulgado pelo portal Globo Rural, com base na análise de 3,44 milhões de fretes.

Por onde circulam e quais são as cargas agrícolas 

As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste concentram 78% das cargas do agronegócio no país. De acordo com o estudo, o Rio Grande do Sul e o Paraná representaram um terço do transporte de cargas da indústria. O Estado de São Paulo ocupa o terceiro lugar e concentra 14%. 

Com relação aos produtos mais transportados no semestre, destacam-se os fertilizantes (29%), soja (13%) e milho (10%).

Quando comparado o primeiro semestre deste ano e o mesmo período em 2020, os produtos que registraram o maior salto no volume de fretes foram os fertilizantes (+122%), seguido por melancia (+112%), açúcar (+66%) e arroz (+54%).

A influência dos portos 

Os fretes com origem dos portos mostram o avanço da importação e exportação durante 2021. Os portos de Paranaguá e Antonina, no Paraná, representam, juntos, um terço da importação de adubos e fertilizantes do país, sendo que os fretes deste produto saindo dos portos paranaenses dobrou, passando de 24 mil para 48 mil.

Também houve aumento de 43% nos fretes de soja com destino ao porto de Paranaguá, que passaram de 16 mil, no primeiro semestre de 2020, para 22 mil, na primeira metade deste ano.

No porto de Rio Grande (RS), também se destacam as cargas com adubos e fertilizantes, foram 21 mil fretes em 2021, representando um aumento de 300%. Outro aumento apontado no relatório foi o transportes da oleaginosa com destino a outras localidades do Brasil, com um crescimento de 62%.

Enquanto isso, no porto de Santos (SP), os fretes de adubos e fertilizantes aumentaram 111% nos primeiros seis meses do ano em comparação com o mesmo período do ano passado. O transporte de soja teve crescimento de 76% no período, enquanto os de açúcar subiram 85%.

Protegendo e otimizando o transporte de cargas do agronegócio

Diante da alta demanda de fretes de produtos agrícolas, contar com recursos para proteger a carga é fundamental para o sucesso das operações. A falta de segurança relacionada à infraestrutura das estradas e roubo de cargas estão entre os principais riscos da atividade, trazendo prejuízos ao setor.  

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Multirriscos Empresarial cresce 20% em 2021

Proteger e mitigar riscos têm sido prioridade para as empresas. Você sabe como funciona e quais os benefícios do multirriscos empresarial? Entenda tudo neste artigo. 

Em meio ao cenário instável do último ano e a busca por uma retomada econômica, fica evidente a postura de prudência e maior cautela por parte dos gestores e investidores de empresas no Brasil. Isso pode ser observado na procura por mecanismos de gestão de riscos em diversos ramos de negócios. 

No primeiro semestre de 2021, o valor total em prêmios diretos de seguros patrimoniais tiveram um aumento expressivo, com destaque para o multirriscos (ou compreensivo) empresarial. Dados da Federação Nacional de Seguros Gerais mostram que a modalidade apresentou uma taxa de crescimento de 20,2%, comparado ao mesmo período do ano anterior.

Mas o que motiva essa adesão? As soluções de gestão de riscos voltadas para o setor corporativo são importantes aliadas na proteção e saúde dos negócios

O setor segurador disponibiliza produtos voltados para empresas de todos os segmentos e são muitas opções. Mas com o auxílio de profissionais capazes de identificar os riscos pertinentes a sua atividade, é possível ter uma apólice exclusiva que atenda a sua empresa. Isso significa mais tranquilidade e o suporte ideal diante de eventos imprevistos que possam trazer danos e prejuízos

Como funciona o multirriscos empresarial?

O seguro multirrisco é um plano que conjuga vários ramos ou modalidades numa mesma apólice

A principal vantagem é que as taxas são reduzidas em relação aos chamados seguros convencionais, as cláusulas são menos restritivas e de mais fácil compreensão pelos segurados. 

Outro diferencial é sua estrutura modular, com ampla gama de coberturas e garantias acessórias, permitindo ao segurado a escolha das mais adequadas às suas necessidades, o que resulta na montagem de um seguro “personalizado”.

Entre os ramos dedicados ao setor corporativo, de acordo com a Circular Susep nº 535/2016, temos os Condomínio e Empresarial. 

O Compreensivo Condomínio se destina a condomínios verticais e horizontais, e os critérios tarifários são diferentes conforme os tipos de condomínios (escritórios/consultórios, Flats/Apart Hotéis, Shopping Center, etc.). Já o Compreensivo Empresarial é destinado a empresas e indústrias.

Quais as principais coberturas
do multirriscos empresarial?

Os planos compreensivos do Grupo Patrimonial garantem, em geral, três riscos: incêndio, queda de raio e explosão. 

Além desses riscos, esses planos conjugam diversas coberturas adicionais, tais como: vendaval, queda de aeronaves, perda de aluguel, entre diversas outras. Além disso, podem conter coberturas de responsabilidade civil, de despesas médicas/ hospitalares/ odontológicas de pessoas, etc.

*Com informações: SUSEP

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Plano de Saúde Empresarial: como investir de forma estratégica?

Benefícios de saúde são um diferencial competitivo e contribuem para a produtividade, porém, algumas empresas ainda entendem como um alto custo. Você sabia que existem formas de otimizar esse investimento? Confira!

Com uma importância elevada pelo contexto da pandemia do Covid-19, os cuidados com a saúde estão na lista de prioridades dos brasileiros. É, inclusive, um diferencial para organizações que querem reter e valorizar seus talentos. Só nos últimos 12 meses os planos de saúde empresariais registraram crescimento de 1,27 mi de beneficiários. 

Entretanto, a adesão e manutenção do benefício tem como principal desafio o gerenciamento deste investimento. De acordo com  Ketrym Ferreira. especialista em planos de saúde na Zattar Seguros, é importante utilizar a saúde suplementar de forma estratégica para otimizar recursos e aproveitar suas vantagens no rendimento do colaborador, uma tarefa que nem sempre é fácil.

“Vemos muitas empresas oferecendo o benefício sem conhecer as opções de planos e sem um monitoramento de indicadores importantes como o perfil dos colaboradores e a taxa de sinistralidade, por exemplo. Existem vários custos que podem ser evitados e melhor aproveitados, as soluções de benefícios corporativos tem esse propósito”, explica. 

Dicas para otimizar os investimentos em saúde suplementar:

O custo do plano de saúde está diretamente ligado à sinistralidade, por isso, esse é um dos pontos essenciais para o melhor aproveitamento dos recursos a médio e longo prazo. É importante visualizar as causas, os impactos de sinistros e, principalmente, como intervir para reduzir esse índice. Podemos destacar algumas medidas, como:

  • Atenção primária – Levantamentos da OMS mostram que as empresas que possuem programas internos de gestão de saúde reduzem em até 30% as despesas com os tratamentos médicos e absenteísmo. Isso também inclui o incentivo aos exames preventivos com o objetivo de identificar um problema de saúde em seu estágio inicial, evitando altos custos e sofrimento do paciente quando a doença está em fase avançada e necessita de um tratamento mais complexo.  
  • Procedimentos desnecessários – Por falta de orientação ou até mesmo má fé, o índice de consultas, exames e procedimentos em excesso também é um fator que precisa ser observado. Para se ter uma ideia, o estudo “Impacto das fraudes e dos desperdícios sobre gastos da Saúde Suplementar” mostra que quase R$28 bilhões dos gastos das operadoras médico-hospitalares do País com contas hospitalares e exames foram consumidos indevidamente por fraudes e desperdícios com procedimentos desnecessários. 
  • Programas de saúde In Company – O gerenciamento eficaz do bem-estar e qualidade de vida dos colaboradores tem efeitos expressivos na produtividade e no controle dos cuidados médicos e, por consequência, nos custos dos planos de saúde. Isso inclui o estímulo aos bons hábitos com campanhas internas e conscientização. 
  • Gestão de riscos de acidentes de trabalho e prevenção a doenças ocupacionais – De acordo com a Secretaria da Previdência do Ministério da Economia, em 2019 houve 193,6 mil afastamentos relacionados a acidentes ou doenças de trabalho. Entre as principais causas temos LER (Lesões por Esforços Repetitivos), problemas de visão, problemas de coluna e síndrome de burnout. 

Ajuda especializada na gestão do plano de saúde empresarial

Contar com um especialista ajuda muito a observar as principais necessidades da empresa e seus colaboradores para, então, identificar estratégias para a gestão da saúde suplementar.

“De um lado temos muitas opções de planos de saúde para empresas, do outro, estatísticas sobre a saúde da população e o perfil do colaborador que são extremamente importantes na hora de escolher. Tudo isso impacta no custo com saúde e nos resultados esperados com esses investimentos” pontua Ketrym. 

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Fique atento aos riscos: Cresce o índice de roubo e furto de caminhão no Brasil

O transporte rodoviário representa 60% do transporte de cargas no Brasil. Com uma frota de 2.209.440 caminhões em circulação no país, o setor, apesar de tão importante para a economia, tem muitos desafios relacionados à segurança.  

Neste artigo você vai ver:

  • Média mensal de roubo de caminhão cresceu 18% em 2021;
  • Quais modelos mais visados por criminosos;
  • Quais cargas mais visadas para roubos;
  • Gestão de riscos para frotas e transporte de cargas

Quando falamos em roubo ou furto de caminhões, na maioria das vezes temos assaltantes fortemente armados, sequestro de motoristas e um grande interesse na carga ou peças dos veículos. 

Com frequência vemos quadrilhas dedicadas a este tipo de crime. Um exemplo é o caso da operação que investigou uma série de roubos no Rio de Janeiro, no ano de 2020. A busca começou a partir de uma ocorrência, onde o grupo rendeu o motorista que levava uma carga de leite avaliada em R$18 mil, roubando também o veículo, avaliado em R$80 mil.

O desenrolar da operação mostrou que o mesmo grupo foi responsável por pelo menos 13 roubos à mão armada no período entre julho de 2019 e agosto de 2020, totalizando um prejuízo de mais de R$2 milhões para as vítimas.

Média mensal de roubo de caminhão cresceu 18% em 2021

Os altos e baixos sofridos pelo transporte de cargas desde o início de 2020 – no contexto da pandemia de covid-19 – se reflete também nos índices de segurança neste período. 

De acordo com um levantamento realizado pelo Grupo Tracker, até mesmo a criminalidade diminuiu nas rodovias brasileiras nos meses mais críticos da pandemia, quando houve uma baixa na demanda de fretes. 

No entanto, o que se observa na retomada das atividades é que o número de roubos e furtos de caminhões cresceram 18% nos três primeiros meses de 2021, quando comparados com outubro, novembro e dezembro de 2020.

O relatório aponta ainda que a média mensal de roubos e furtos entre janeiro, fevereiro e março deste ano foi 25,5% maior do que a média mensal de 2020, superando os índices de antes da pandemia.

Quais modelos mais visados por criminosos?

Em geral, o que motiva o roubo ou furto de caminhões é a possibilidade de levar o veículo para um desmanche para revenda de peças. É comum, também, que o caminhão seja levado quando há interesse na carga.  

No relatório de veículos roubados, da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, que inclui o número de sinistros ocorridos e o número de veículos expostos (segurados), entre os modelos mais visados por criminosos, temos:

  • Iveco Eurotrakker: Muito comum no transporte de cargas para os segmentos canavieiro, madeireiro, minerador e de construção pesada. A linha atende as composições do tipo “Romeu-e-julieta”, treminhão, bitrem, rodotrem e basculante.
  • Ford Cargo: O Ford Cargo e suas variações aparecem frequentemente nas ocorrências de roubo ou furtos. Os modelos de grande porte, tem capacidade para um grande volume de cargas, chamando a atenção de assaltantes. 
  • Mercedes Benz Axor: Está entre os mais populares no transporte de cargas, e por isso também aparece com maior frequência na relação de veículos roubados. Se torna interessante tanto para o porte da carga, quanto para a venda ilegal das peças. 

A carga também é um fator de risco

Como já mencionamos, a carga é um fator que deve ser considerado na hora de avaliar as ameaças. No ano de 2020 foram mais de 14 mil ocorrências de roubo de cargas, de acordo com um levantamento da NTC&Logística. 

Entre as cargas mais desejadas por assaltantes, temos:

  • Produtos alimentícios: Estão entre as cargas mais roubadas no Brasil. Um dos principais motivos para que isso aconteça é a facilidade de repasse e venda no comércio. Ainda, por existir uma alta demanda neste segmento, há um número maior de cargas expostas.  
  • Cigarros: Como acontece com os produtos alimentícios, os cigarros têm alto grau de escoamento após o roubo. Sendo um produto com alta carga tributária, se torna interessante para comerciantes que querem adquirir produtos sem procedência legal. 
  • Combustíveis: Por seu alto valor e usabilidade, combustíveis de todos os tipos são altamente visados por criminosos. Neste caso, são operações mais complexas e planejadas, que colocam em risco tanto a carga, o veículo e a vida do motorista. 
  • Eletroeletrônicos: Os produtos eletroeletrônicos tem uma grande aceitação no mercado negro. Por terem um alto valor quando vendidos em lojas legalizadas, produtos como notebooks, videogames, celulares, TVs, eletrodomésticos são vendidos em ampla escala por meios ilícitos e valores mais baixos.
  • Produtos farmacêuticos: Medicamentos se tornam visados pois, na venda ilegal não se torna necessário a prescrição médica para sua aquisição. Uma característica deste tipo de roubo de cargas é que geralmente é feito com planejamento e por encomenda. 
  • Bebidas: Assim como produtos alimentícios, as cargas com bebidas são muito visadas por sua aceitação no mercado ilegal. Quando falamos em bebidas alcoólicas como vinho, destilados importados existe um alto valor agregado.
  • Autopeças: Por fim, carregamentos com autopeças também exigem uma maior atenção e segurança. São produtos de alto valor agregado e estão entre os mais procurados pelo mercado ilegal.   

Leia mais: Roubo de cargas no Brasil gera prejuízo de R$ 1,2 bilhão. 

Dica de especialista: Mitigando os riscos na gestão de frotas e transporte de cargas

Promover uma maior segurança para sua frota e carga envolve um conjunto de ações. Ainda, cada operação tem suas particularidades, por isso, é imprescindível uma análise de riscos específica para o seu negócio. 

Eduardo Tavares, gerente de operações da Zattar Seguros reforça essa importância. “Atualmente o Mercado de GR, dispõe de diversos recursos como por exemplo: RDO vitimologia, mapeamento das melhores rotas, tecnologias de rastreamento para o cavalo e para a carreta, iscas, escoltas, equipe de campo de investigação, dashboard para análise das não conformidades durante a viagem, todos estes protecionais contribuem significativamente para diminuir a exposição aos riscos”, explica. 

Além disso, estratégias de prevenção devem estar alinhadas a medidas de contenção de perdas, com apólices adequadas para a operação. Isso contribui para a otimização de custos. “É preciso uma visão global, para indicar ações de acordo com a necessidade do cliente, sem excessos e sem faltas”, completa.

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Gerenciamento de riscos é prioridade de conselhos de administração em 2021

Em pesquisa com organizações do Brasil, Chile e Argentina, o tema foi colocado como principal por 51% dos entrevistados.

Após um ano de crise devido à pandemia provocada pelo Coronavírus, empresas mostram tendência relacionada aos riscos. As ameaças sempre existiram, porém, o tema que sempre competiu com outras pautas urgentes no desenvolvimento dos negócios – como inovação e tecnologia – ganhou uma posição de destaque no planejamento e estratégia das organizações. 

Quem aponta a mudança é a pesquisa realizada pelo EY Center for Board Matters (CBM), com profissionais que integram conselhos de empresas de capital aberto e fechado na Argentina, no Brasil e no Chile. O estudo, feito entre o fim de 2020 e o início de 2021, mostra que o tema “estratégia, performance e projeções” colocado como principal na edição anterior, perdeu o espaço para o “gerenciamento de riscos” em primeiro lugar na lista de prioridades dos conselhos para o ano de 2021, indicado por 51% dos participantes. 

A publicação traz uma série de considerações aos conselhos, no intuito de apontar caminhos que possam orientá-los na tomada de decisões atreladas às seis prioridades identificadas nas respostas: 

  • Gerenciamento de riscos (51%) 
  • Inovação e disrupção (49%)
  • Critérios ESG (48%)
  • Transformação digital e novas tecnologias (39%) 
  • Planejamento estratégico de longo prazo e alocação de capital (35%) 
  • Resultado, desempenho e metas econômico-financeiras (27%)

Olhar atento ao gerenciamento de riscos

Em um contexto onde as transformações ocorrem de forma acelerada, as organizações ficam expostas a riscos internos e externos, que podem gerar grandes impactos nos negócios. 

“Já vínhamos de uma tendência de grandes investimentos em tecnologia e inovação, e, de repente, as empresas precisaram se adaptar a um novo cenário e muitas que não estavam preparadas tiveram grandes perdas”, explica XXX, especialista em riscos da Zattar Corretora de Seguros.  

Tudo isso deixa clara a importância de conhecer e monitorar os riscos para identificar possíveis novas ameaças, para dar mais segurança ao enfrentar momentos de crise.

Saiba mais sobre gerenciamento de riscos

A Zattar Corretora de Seguros é especialista em diagnóstico e gestão de riscos. Entre em contato para o que podemos fazer por sua empresa. 

Unnity agora é Zattar Seguros!

Após atuar sob a marca Unnity nos últimos anos, a corretora volta a utilizar a marca Zattar presente desde 1991 até 2013.

A mudança ocorre em um novo momento da empresa que realizou duas aquisições em dezembro de 2020 e que já vinha ganhando espaço no mercado de seguros nos últimos dois anos.

Essa nova etapa conta também com a volta do sócio Alfredo Zattar, fundador da Opentech, uma das maiores gerenciadoras de risco do Brasil, após a venda da empresa no fim do ano passado.

A mudança da marca é um divisor de águas nesses 26 anos de história.

Com sede em Joinville, Santa Catarina, a Zattar Seguros, empresa conhecida do ramo de transportes, também traz consigo uma bagagem de soluções no segmento de Corporate, Linhas Financeiras, Benefícios e Consultoria de Risco.

A mudança da marca é um divisor de águas nesses 26 anos de história, e hoje, busca-se parceiros que abracem a visão da nova empresa que vai muito além da busca pelas melhores taxas.

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