Transporte de Cargas: Como reduzir custos com acidentes?

Entre as ameaças que permeiam o transporte rodoviário de cargas, sem dúvidas os acidentes se destacam por seu potencial prejuízo ao transportador. São diversos fatores de riscos como falha humana, infraestrutura inadequada, falhas mecânicas, entre outros, que desafiam a segurança nas estradas.

Entre as ameaças que permeiam o transporte rodoviário de cargas, sem dúvidas os acidentes se destacam por seu potencial prejuízo ao transportador. São diversos fatores de riscos como falha humana, infraestrutura inadequada, falhas mecânicas, entre outros, que desafiam a segurança nas estradas.

Seguro para acidentes com transporte de cargas

O  RCTR-C Seguro de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga é um dos principais seguros para empresas que atuam no transporte de bens e mercadorias

Popularmente chamado como “RC de Transporte Rodoviário de Cargas”, ele tem como objetivo prover uma indenização por prejuízos financeiros decorrentes danos causados às mercadorias transportadas de terceiros quando causados por acidente com o veículo transportador. Considerando sua cobertura básica, temos situações como:

1 – colisão e/ou capotagem e/ou abalroamento e/ou tombamento do veículo transportador;

2 – incêndio ou explosão no veículo transportador.

Pode se incluir, ainda, cobertura por danos materiais sofridos pelos bens ou mercadorias, consequentes dos riscos de incêndio ou explosão, nos depósitos, armazéns ou pátios usados pelo segurado, nas localidades de início, pernoite, baldeação e destino da viagem, ainda que os ditos bens ou mercadorias se encontrem fora dos veículos transportadores.

Gerenciamento de Riscos para o transporte de cargas

Para além do prejuízo com a carga e caminhão, é importante lembrar que um acidente pode envolver danos físicos ao motorista, danos ao meio ambiente e danos físicos ou materiais a terceiros. São situações que podem sucumbir sobre a transportadora aumentando exponencialmente seus prejuízos. 

A falta de estratégias de prevenção de perdas que considerem todas essas situações muitas vezes pode significar um alto custo e um plano de proteção ineficaz. Por isso, aliado às coberturas básicas, é importante fazer um gerenciamento de riscos. 

Cada empresa tem características e riscos diferentes. Sendo assim, sua proteção também deve ser específica para o seu negócio. Tudo isso é definido a partir de um conjunto de ações, que envolvem estudo de análise de riscos, normas e leis, análise de sinistros, tecnologias e inovações, suporte e gestão de crises, entre outros. 

Para além do prejuízo com a carga e caminhão, é importante lembrar que um acidente pode envolver danos físicos ao motorista, danos ao meio ambiente e danos físicos ou materiais a terceiros. São situações que podem sucumbir sobre a transportadora aumentando exponencialmente seus prejuízos. 

A falta de estratégias de prevenção de perdas que considerem todas essas situações muitas vezes pode significar um alto custo e um plano de proteção ineficaz. Por isso, aliado às coberturas básicas, é importante fazer um gerenciamento de riscos. 

Cada empresa tem características e riscos diferentes. Sendo assim, sua proteção também deve ser específica para o seu negócio. Tudo isso é definido a partir de um conjunto de ações, que envolvem estudo de análise de riscos, normas e leis, análise de sinistros, tecnologias e inovações, suporte e gestão de crises, entre outros. 

A Zattar Seguros é especialista em prevenção de perdas para o segmento de Transporte e Logística

Contamos com uma Central de Prevenção de Perdas para transportadoras, embarcadores e motoristas, com mais de 15 anos de experiência e atuamos com as melhores seguradoras do país.

Converse com nossos consultores via Whatsapp ou por nossos canais de contato e entenda como podemos proteger o seu negócio. 

Qual é a diferença entre Riscos de Engenharia e RC Obra?

Os incidentes no canteiro de obras estão entre as principais causas de atrasos e perdas durante a construção de um empreendimento. Por isso, medidas protetivas como os seguros de Riscos de Engenharia e RC Obra são vistas como uma boa estratégia no gerenciamento de riscos para a construção civil. 

As duas modalidades se destacam por oferecerem uma segurança financeira diante de eventuais prejuízos ao longo da execução de um projeto. Mas você sabe para quais situações os seguros são indicados e a importância de cada um?

Confira abaixo:

  • O que é e o que cobre o seguro de Riscos de Engenharia?
  • As principais coberturas do seguro de Riscos de Engenharia
  • O que é e o que cobre o seguro RC Obra?
  • As principais coberturas do seguro de RC Obra?
  • Qual é a diferença entre seguro risco de engenharia e seguro de responsabilidade civil de obras?

O que é e o que cobre o seguro de Riscos de Engenharia?

Também conhecido como “Seguro Obra”, ou “Seguro Construção”, o seguro de Riscos de Engenharia é uma modalidade de proteção que pode ser contratada por construtoras, incorporadoras e empreiteiras durante a execução de uma obra de construção civil.

Ele pode ser indicado para vários tipos de obras, como edifícios residenciais/comerciais de grande porte, obras de infraestrutura, obras de instalação e montagem de máquinas e/ou equipamentos.

Seu objetivo é proteger o patrimônio da obra, como o próprio nome já diz, dos principais riscos que envolvem o segmento, como acidentes, furto/roubo e desastres naturais. Assim, o seguro de Riscos de Engenharia garante uma indenização para cobrir prejuízos e danos materiais causados por imprevistos que possam danificar ou destruir a construção, podendo incluir também os materiais, equipamentos e máquinas utilizadas na obra.

A principais coberturas do seguro de Riscos de Engenharia

A cobertura de Riscos de Engenharia pode variar de acordo com a seguradora ou o porte da obra. Em geral, as principais coberturas que a modalidade atende incluem:

  • Desastres naturais como ventanias, tempestades, raios, inundações, enchentes e alagamentos;
  • Incêndio e explosão;
  • Roubo e furto qualificado;
  • Danos indiretos de material defeituoso;
  • Danos indiretos de erro de execução;
  • Desmoronamento da construção e suas estruturas (exceto por erros de projeto).

O que é e o que cobre o seguro RC Obra?

Tão importante quanto proteger a obra de danos materiais, é cada vez mais necessário estar atento aos riscos relacionados aos danos a terceiros causados por algum incidente durante a execução de uma obra. Por isso, o Seguro de Responsabilidade Civil Geral Obras, popularmente conhecido por RC Obra também deve fazer parte da gestão de riscos de uma construção.

Em resumo, o RC Obras pode oferecer amparo jurídico e financeiro quando o segurado é responsabilizado judicialmente por um dano causado a uma pessoa ou organização durante a realização de obras civis e/ou da prestação de serviços de montagem, desmontagem, reparo e instalação de máquinas e/ou equipamentos.

Este seguro está relacionado a situações como acidentes de trabalho e prejuízos a edificações de terceiros, entre outros.

A principais coberturas do seguro RC Obra

A apólice do RC Obras também pode ser adequada ao porte da obra, sendo sua principal cobertura o amparo a danos materiais e corporais causados a terceiros em decorrência de acidentes ocorridos durante a execução da obra ou serviço. Outras coberturas adicionais também podem ser contratadas, como:

  • Danos Morais e/ou Estéticos
  • Erro de Projeto
  • Lucros Cessantes em Decorrência de Responsabilidade Civil
  • Objetos Pessoais de Empregados Sob a Guarda do Segurado
  • Danos Materiais Causados ao Proprietário da Obra
  • Derramamento, Infiltração e/ou Descarga de Água
  • Responsabilidade Civil Cruzada
  • Responsabilidade Civil Riscos Contingentes Veículos Terrestres Motorizados

Qual é a diferença entre seguro risco de engenharia e seguro de responsabilidade civil de obras?

Como vimos, apesar de se destinarem ao mesmo setor, os seguros se diferem por atenderem diferentes esferas e podem ser contratados em conjunto. O Risco de Engenharia protege o segurado contra eventos que causam danos ao patrimônio material da obra. Enquanto o seguro RC Obras, protege o segurado diante de uma situação de processo ou indenização de danos a terceiros ocasionada por uma falha de segurança do trabalho.

Uma cobertura completa é essencial para proporcionar mais segurança e tranquilidade para uma obra. Por isso, é sempre importante entender os riscos e buscar uma proteção adequada às suas reais necessidades.

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riscos para engenharia e construção civil

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Acidentes nas rodovias federais geraram um custo estimado de R$ 12 bilhões no último ano

De acordo com estudo da CNT, ocorreram, em média, 80 acidentes com vítimas a cada 100 km de rodovia em 2021. Confira os principais dados.

O índice de acidentes nas rodovias federais brasileiras aumentou 1,6% em 2021 em relação a 2020 – as ocorrências passaram de 63.447 para 64.452 casos. O mesmo se deu com as mortes, que cresceram 2,0%, passando de 5.287 vidas perdidas na malha federal, em 2020, para 5.391, no ano passado. Esses dados constam no Painel CNT de Consultas Dinâmicas dos Acidentes Rodoviários, publicado pela Confederação Nacional do Transporte.

O relatório desenvolvido pela CNT reúne dados da Polícia Rodoviária Federal sobre acidentes ocorridos em rodovias federais brasileiras no período de 2007 a 2021.

O custo anual estimado dos acidentes ocorridos em rodovias federais no Brasil chegou a R$ 12,19 bilhões. Esse montante é superior ao valor total efetivamente investido em rodovias em 2021 (R$ 5,76 bilhões).

Ranking de acidentes na malha rodoviária federal

Em relação ao ranking de acidentes na malha rodoviária federal, a BR-101 é a rodovia que contabiliza o maior número de ocorrências com vítimas, 9.257.  Em seguida está a BR-116. Porém vale ressaltar que essas são as rodovias mais extensas do país. Em termos de acidentes proporcionais à extensão das rodovias, as mais críticas são a BR-381 e a BR-465, respectivamente com 2.940 e 100 acidentes.

Acidentes envolvendo caminhões

Os caminhões representam quase 20% dos veículos envolvidos em acidentes, com um total de 20.475 registros do ano de 2021.

Já quando se observa o total de acidentes envolvendo mortes, 854 pessoas eram ocupantes de caminhões

De acordo com dados do painel, em 2021 o tipo mais frequente de acidente foi a colisão, com 60,2% dos casos. Cerca de 60% das mortes em acidentes nas rodovias estão relacionados a esse tipo de caso. Por sua vez, a saída da pista representou 15,6% do total e o tombamento e capotamento, 12%. 

Também foram registrados 44 casos de derramamento de carga durante o período.

A fatalidade, no geral, acomete majoritariamente homens (82,2%) e, predominantemente, acontece de sexta-feira a domingo.

De acordo com o presidente da CNT, Vander Costa, os números sinalizam a necessidade de mais investimento em infraestrutura rodoviária e em educação no trânsito com foco na segurança viária, fatores importantes para contribuir com a redução efetiva do número e da gravidade dos acidentes na malha rodoviária. “A diminuição de acidentes gera benefícios para o transporte, para a economia e para a sociedade e, por isso, deve ser buscada”, enfatiza.

Gerenciamento de riscos para transporte de cargas 

O aumento no índice de acidentes nas estradas mostra a necessidade da prevenção e proteção para os profissionais que atuam com o transporte de cargas. 

Preservar a vida dos motoristas, das demais pessoas que circulam nas rodovias e do patrimônio é um grande desafio para o segmento. Portanto, é fundamental que as empresas e profissionais atuem na conscientização e suporte constante.

Saiba mais: O que uma gerenciadora de riscos pode fazer pelo seu negócio. 

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Segurança do motorista profissional: Perigos do uso de celular dirigindo

Uma breve olhada no celular enquanto se está dirigindo pode tirar a atenção do motorista por vários metros. Entenda os riscos desse hábito e por que ele está entre as principais causas de acidentes no trânsito. 

É inegável que nos últimos anos a tecnologia tem trazido diversos benefícios para quem atua no transporte de cargas e logística. O aparelho celular, em especial, se tornou uma importante ferramenta de comunicação para os motoristas profissionais

Nas jornadas, às vezes solitárias, o uso de aplicativos de conversas e vídeos se torna também um atrativo para muitos caminhoneiros. No entanto, o uso do celular enquanto se está dirigindo não é um hábito saudável.

A condução nas rodovias exige atenção redobrada, já que qualquer deslize no volante pode ter graves consequências. Não é novidade que a melhor forma de evitar acidentes é respeitar as normas de trânsito e ter prudência.

Conforme a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (ABRAMET) 57% das causas de acidente no trânsito estão relacionadas à utilização do celular e representam 28% dos acidentes com morte.

Ao todo, são 150 vítimas por dia e 54 mil por ano, segundo a associação. Essa combinação só perde em números de fatalidades para o excesso de velocidade e a embriaguez ao volante.

Se o motorista for flagrado enquanto manuseia o celular durante a condução do veículo, a punição é uma infração gravíssima, sete pontos na CNH e multa de R$ 293,47

Ao conversar com alguém pelo viva voz ou com fones de ouvido, você não perde apenas a noção auditiva do trânsito como desvia a atenção daquilo que está fazendo.

Os dados estatísticos são importantes, porém devemos lembrar que a utilização do celular durante a direção coloca em risco a sua vida e a de todos aqueles que estão ao redor do veículo. Sua atenção fica toda concentrada no aparelho e pode acabar causando uma colisão ou atropelamento, com grandes chances de haver vítimas, inclusive fatais.

Entenda por que o celular agrava o risco durante a direção:

1.  Aumenta em 4 vezes o risco de acidentes. Pois o tempo de reação do motorista se torna maior!

2. O motorista ao celular perde a visão 360º! 

  • Perde a visão dos retrovisores e vidros dianteiros; 
  • Limita campo de percepção e aumenta as chances de colisão frontal e lateral; 

3. Aumenta a possibilidade de não enxergar com antecedência os imprevistos na pista tais como:

  • Buracos
  • Animais
  • Lombadas
  • Outros veículos

O motorista ao perceber o imprevisto, não há mais tempo de frear e as consequências podem ser desde uma simples colisão com perdas de bens materiais ou na pior das hipóteses, um acidente com vítimas fatais.

Veja uma simulação realizada da relação motorista utilizando celular x deslocamento:

Um motorista ao ler uma mensagem com tempo de desatenção de 2 segundos… 

…em velocidade de 60 km/h, percorre 34 metros as cegas”!!!

… em velocidade de 80 km/h, percorre 56 metros (metade da distância de um campo de futebol)!!!

Quando surge a necessidade de uma freada ou imprevisto no trânsito, o condutor deve fazer uma manobra rápida para evitar o acidente. Porém, ao fazer uso de celular no volante, esse tempo de reação pode aumentar em até 35%, segundo o Ministério dos Transportes.

Hoje infelizmente muitos motoristas deixam a segurança em segundo lugar durante a direção. Em casos de necessidade ou emergência, procure parar o caminhão em local apropriado antes de aceitar uma chamada. 

Durante um frete, é necessário prestar atenção em todos os detalhes enquanto estiver na estrada e evitar o máximo de distrações possíveis, pois voltar para casa é muito mais importante do que responder uma simples mensagem ou atender um telefonema.

Eduardo Tavares – Gerente de Risco e Operações. – Zattar Seguros. 

Veja mais: Redução de perdas no transporte. Você qualifica seus motoristas?

Para quem atua no ramo logístico sabe o quanto é complexo o processo do transporte de cargas, e a peça-chave para o sucesso da operação é o motorista, afinal, seu comprometimento com as instruções repassadas nos treinamentos, atrelado ao monitoramento durante a viagem, refletirá na redução dos acidentes e custos para a operação.

Passo a passo: Como calcular o seguro para transporte de cargas

O seguro para transporte de carga é uma categoria que garante à transportadora contratante uma indenização por prejuízos ao carregamento durante viagens ferroviárias, terrestres, aéreas ou marítimas.

cálculo seguro para transporte de cargas

Portanto, confira no exemplo abaixo o passo a passo de como calcular o valor do seguro para transporte de carga no modal rodoviário terrestre (apólices RCTR-C e RC-DC):

Imagine que uma transportadora movimentou R$5.552.000,00 ao final do mês, qual será o valor que ela pagará para a seguradora?

Exemplo prático: Calculando o seguro para transporte de cargas

1 – PRIMEIRO PASSO: 

Antes de tudo, confira o valor da taxa para o transporte das mercadorias. Existem dois tipos de taxas de RCTR-C: as fixas (definida pela seguradora) e as variáveis (retiradas da Tabela Oficial de Taxas do Seguro Obrigatório de RCTR-C). Já a taxa de RC-DC é única e determinada pela seguradora. 

Nesse exemplo vamos utilizar a taxa de RCTR-C variável (valor da tabela abaixo). Então vamos supor que o valor transportado final do mês (R$5.552.000,00) foi de Santa Catarina para São Paulo, sendo assim, conforme na tabela, o valor da taxa de RCTR-C será 0,05% e o valor da taxa de RC-DC definida pela seguradora é 0,03%.

 (Saiba como calcular o seguro para transporte de cargas – Tabela Oficial de Taxas do Seguro Obrigatório de RCTR-C exemplos) 

Nota: As seguradoras trabalham com desconto comercial sobre as taxas dos respectivos percursos. Por exemplo: taxa de SC para SP 0,05%, caso a seguradora aplique desconto de 30% sobre a taxa, o segurado pagará sobre a IS o percentual de 0,035%. 

2 – SEGUNDO PASSO: 

Em seguida, multiplique o valor da NF (nota fiscal) que será a IS (Importância Segurada que é soma do valor total da mercadoria transportada) com a taxa de RCTR-C (0,05%), (Já com o desconto de 30%) e a taxa de RC-DC (0,03%). 

No caso do exemplo:

R$5.552.000,00 X 0,035% (RCTR-C) = R$1.943,20, de prêmio líquido (que significa sem IOF)

R$5.552.000,00 X 0,03% (RC-DC)  = R$1.665,60 de prêmio líquido (que significa sem IOF) 

3 – TERCEIRO PASSO:

Logo, some o valor multiplicado anteriormente com o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras, que será sempre de 7,38%)

RCTR-C = R$1.943,20 + 7,38% = R$2.086,60 de prêmio bruto (que significa com IOF) 

RC-DC = R$1.665,60 + 7,38% = R$1.788,52 de prêmio bruto (que significa com IOF)

Sendo assim, o prêmio que a transportadora irá pagar pela movimentação do mês, desse exemplo, para a seguradora será R$2.086,60 (RCTR-C) e R$1.788,52 (RC-DC)

Observação!

Se o prêmio da transportadora for inferior ao mínimo estipulado em apólice ela deverá pagar um PMM (Prêmio Mínimo Mensal) para a apólice de RCTR-C e um PMM para a apólice de RC-DC no qual é definido pela seguradora. 

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Desastres naturais: Sua empresa está protegida?

Somente no ano de 2021, os desastres naturais causaram mais de  US$280 bi em prejuízos em todo mundo.  

Inundações, secas, furacões, entre outros, são fenômenos naturais severos que, quando causam danos materiais e humanos, são o que definimos como desastres naturais. A ocupação de regiões favoráveis para esses fenômenos, somada às mudanças climáticas, tornam esse risco cada vez mais comum e acendem um alerta para a sociedade e empresas.

Especialistas já apontam desastres naturais como um dos principais riscos globais que podem impactar os negócios na próxima década. Episódios recentes mostram impactos expressivos desses eventos na economia.

As cifras dos desastres naturais

De acordo com levantamento da seguradora alemã Munich Re, os desastres naturais causaram mais de US$280 bi em prejuízos em todo mundo durante o ano de 2021. 

Só nos Estados Unidos, os desastres provocaram danos de US$ 145 bilhões, com furacões, tornados, incêndios e enchentes ao longo do ano.

Um destaque foi o furacão Ida, que atingiu o Estado de Louisiana, no sul do país, que foi apontado como o desastre mais caro do mundo em 2021, acarretando prejuízos de cerca de US$ 65 bilhões.

Na Alemanha, o custo das enchentes devastadoras de julho de 2021 foi calculado em US$ 40 bilhões – de longe o desastre natural mais caro da história do país. O índice pluviométrico foi o mais alto registrado em um século.

“O dilúvio causou enchentes repentinas que devastaram incontáveis edifícios, além de causarem danos graves em infraestruturas como estradas, linhas férreas, pontes e rodovias. Mais de 220 pessoas morreram”, destacou o relatório.

Como um desastre natural pode afetar seu negócio

As consequências de um desastre natural podem ser diversas. Uma pesquisa feita pelo Instituto Fecomécio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) com empresários do comércio de bens, serviços e turismo afetados pelas chuvas que atingiram Petrópolis em fevereiro de 2022 traz alguns exemplos disso.

De acordo com o levantamento, 65,8% dos comerciantes entrevistados tiveram perda ou queda de faturamento e 32,4% tiveram seus estabelecimentos ou depósitos alagados. 

A chuva foi responsável pela interrupção de 27% do abastecimento de insumos necessários à atividade, enquanto 23,4% do comércio sofreu com a falta de funcionários

Além disso, 22,5% dos empresários relataram danos na estrutura física do estabelecimento e 20,7% afirmaram ter perdido mercadorias. A pesquisa mostrou ainda que 53,2% foram afetados em mais de uma forma.

Os desafios para o enfrentamento das catástrofes ambientais são muitos. As organizações precisam se adequar para passar por essas situações considerando os riscos das mudanças climáticas e tendências ambientais. 

Isso envolve medidas preventivas e gerenciamento de riscos com atenção à infraestrutura, treinamentos e planos de ação junto aos colaboradores. E são necessárias também  medidas protetivas que podem garantir que possíveis danos ou paralisações não afetem a rentabilidade do negócio.   

Como funciona o seguro empresarial para desastres naturais?

Existem diversas soluções que podem cobrir danos causados por desastres naturais em empresas, independente do segmento ou porte da organização. Por isso, é importante contar com ajuda profissional para analisar a exposição ao risco.  

Em geral, apólices com cobertura para danos naturais fazem parte do seguro patrimonial empresarial, também conhecido como compreensivo empresarial, que é destinado a atividades comerciais, industriais ou serviços, ou, ainda, a imóveis não residenciais.

Contratada como uma apólice acessória, essa proteção tem o objetivo de proteger o patrimônio da companhia,  ressarcindo os prejuízos causados principalmente à estrutura física onde a empresa se encontra, em situações como:

  • Tempestades
  • Chuvas de granizo
  • Deslizamentos de terra 
  • Inundações

Outra solução que em muitos casos pode ser indicada é o seguro para lucros cessantes. Esta cobertura tem por objetivo garantir a indenização pelos prejuízos resultantes da interrupção ou perturbação no giro de negócios do segurado, em situações onde os bens móveis ou imóveis venham a ser danificados ou destruídos por diversos motivos – inclusive danos ambientais.

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Saque de carga: o que fazer para amenizar prejuízos?

Prezar pela integridade da carga ou mercadoria é uma das principais preocupações durante sua movimentação. Riscos como roubo ou furto, acidentes e avarias infelizmente são uma realidade e nenhum transportador está totalmente livre disso. Muitas vezes os motoristas se deparam ainda com dois riscos ao mesmo tempo, como é o caso do saque de carga após um acidente. Neste momento, saber conduzir a situação de sinistro é fundamental para evitar maiores danos e prejuízos.

O saque de carga tombada é um crime legislativo que vem causando muitos problemas para os motoristas, as transportadoras e a polícia. 

De acordo com o Código Penal Brasileiro, artigo 169, a obtenção de bem alheio pode resultar em prisão, em períodos que podem variar de um mês até um ano de detenção

Mesmo assim, acontece com frequência, e o procedimento é bem conhecido: há um acidente e as pessoas se aglomeram no local, levando os produtos que ficam espalhados sobre a pista ou parcialmente na caçamba, como frutas, grãos, enlatados, eletrônicos, bebidas, entre outros. 

Mesmo tendo a carga segurada, é responsabilidade do transportador prezar por ela fazendo sua destinação correta, de acordo com Eduardo Tavares, especialista em gerenciamento de riscos no transporte de cargas. “Uma ocorrência de saque da carga gera estresse e confusão, vemos casos onde ocorrem até brigas, por isso é importante que o motorista esteja bem treinado e amparado para lidar com a situação com mais segurança”, explica.

Confira abaixo quais ações devem ser feitas quando há tombamento ou acidente seguido de saque de carga:

  • Faça contato com a sua gerenciadora (caso a carga seja rastreada)

A gerenciadora possui uma rede de empresas terceirizadas (pronta resposta) que podem chegar no lugar em um tempo adequado para a preservação da carga e acionamento de forças policiais até a chegada do representante da seguradora. 

  • Faça contato com a sua seguradora

Quanto mais ágil for o atendimento do comissário de avarias (representante da seguradora), menores serão os prejuízos e extensão de danos. 

  • O segurado transportador como fiel depositário e responsável pela mercadoria, deverá adotar todas as medidas cabíveis para minimizar os riscos de agravar os prejuízos;

As medidas cabíveis que devem ser seguidas pelo segurado: enviar segurança/pronta resposta para o local do sinistro com o objetivo de salvaguardar a carga e também zelar pela imagem e marca do fabricante dos produtos sinistrados. 

  • Providenciar o Boletim de Ocorrência do acidente 

Registrar fotos, vídeos de todos os trâmites do atendimento, criando evidências perante todas as partes interessadas. 

Caso não existam vítimas e/ou feridos, o B.O. poderá ser registrado através dos sites das forças de segurança pública. 

E em caso de saque da mercadoria, providenciar também o B.O na Polícia Civil. 

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RC – DC: Saiba quando acionar esta apólice

Um dos maiores desafios enfrentados pelas transportadoras de bens e mercadorias do país são os roubos e furtos nas estradas nacionais. Cada vez mais frequentes, esses crimes acabam colocando em risco os negócios dos transportadores e seus clientes.

Segundo o site de notícias G1, ‘‘o número de roubos de cargas de caminhões cresceu cerca de 130% em 2021, comparando com 2020 em Ribeirão Preto (SP). O aumento dos crimes tem preocupado motoristas que trabalham diariamente com transporte de mercadorias”. Além disso, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) divulgou dados que mostram que 52% dos crimes cometidos como alvo patrimônios avaliados em até R$ 30 mil.

RCF-DC

Em vista disso, é de imensa importância que o transportador tenha em sua operação uma apólice de seguro para roubo de carga. Quer conhecer mais sobre o RC-DC? Assim, confira abaixo:

  • O que é RC-DC?
  • O que o seguro RC-DC cobre?
  • O que esse tipo de seguro não cobre?
  • Vale a pena acionar?

O que é RC-DC?

O Seguro de Responsabilidade Civil por Desaparecimento de Carga – RC-DC contratado pela transportadora (empresa responsável por realizar o transporte da carga) é o seguro obrigatório que cobre riscos de roubos concomitante com o veículo transportador.

Os segurados deverão contratar essa apólice adicionalmente ao seguro obrigatório de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga.

O que o seguro RC-DC cobre?

O seguro RC-DC ampara o desaparecimento e roubo de cargas, porém para ter validade o roubo precisa ocorrer junto com o veículo transportador, como por exemplo: extorsão simples ou mediante sequestro. Com negociação e segurança adicional, a cobertura inclui roubos no depósito do transportador para mercadorias baixadas no armazém por período definido na apólice. Estão amparados ainda atos de pirataria durante a viagem em percurso fluvial.

Existem dois tipos de mercadorias amparadas pela apólice de RC-DC:

●       Mercadorias Específicas (mais visadas pelas quadrilhas): aparelhos eletrodomésticos e eletrônicos, autopeças (destinadas à reposição em veículos), produtos alimentícios (café, doces, bebidas), cosméticos, dentre outras.

●       Mercadorias Diversas (pouco visadas pelas quadrilhas): máquinas, embalagens, papelão, dentre outras. 

O que esse tipo de seguro não cobre?

O transportador deve manter uma atenção cuidadosa, uma vez que a segurança poderá considerar algumas situações como abandono do veículo transportador. Por exemplo, se o motorista deixar o veículo em postos de combustível sem permanecer nele durante a noite. Neste caso, a seguradora poderá negar o pagamento da indenização

Além disso, certas mercadorias são restaurações da cobertura pelo seguro de RC-DC, como dinheiro em espécie, moedas, pedras preciosas, objetos de arte, cargas radioativas, nucleares e cigarros.

Vale a pena acionar o RC-DC?

Segundo Cristiano de Oliveira, professor e especialista em gerenciamento de riscos no transporte de cargas, é crucial administrar a sinistralidade de maneira estratégica.

“Caso o valor do prejuízo de roubo de carga seja baixo, se faz necessário avaliar se realmente vale a pena o acionamento da apólice, especialmente se a POS – Participação Obrigatória do Segurado (Franquia) for escalonada, como por exemplo, 0% (Zero) no 1º Sinistro, 10% (Dez) no 2º Sinistro e 15% (Quinze) no 3º em diante. Neste caso cabe uma análise com a participação do corretor para que seja tomada a decisão de utilizar ou não a apólice, pois o segundo sinistro poderá ter um valor maior, mais severo, e neste caso o prejuízo poderá ser expressivo se o segurado tiver acionado a primeira vez para um sinistro de baixo valor”, explica.

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Saiba a diferença entre seguro patrimonial básico e seguro RC para empresas

Entenda as diferenças e coberturas das duas modalidades que mais cresceram no ramo empresarial.

Independente do porte ou área de atuação, todo negócio está exposto a riscos, e a contratação de seguro empresarial se torna uma estratégia para proteger sua operação de interrupções ou grandes prejuízos. Afinal, essa é uma forma de garantir a segurança financeira após um dano ou uma perda causada por um incidente.

Quando se pensa na proteção patrimonial das empresas, a primeira coisa que vem à mente é a segurança contra situações já “tradicionais” como alagamentos, panes elétricas, vendavais, furto ou roubo, por exemplo. 

No entanto, nos últimos anos, o mercado de seguros têm observado outros desafios que as empresas enfrentam. Entre os principais, temos o número crescente de ações de responsabilidade civil, o popular “danos a terceiros”. 

Com cada vez mais consciência sobre seus direitos, clientes, colaboradores e fornecedores acionam a justiça para reclamar danos por motivos diversos e pedir uma reparação, que ocorre geralmente por meio de indenizações que geram uma alta conta para as empresas. 

É por isso que, ao lado do seguro patrimonial básico, as modalidades de responsabilidade civil têm acompanhado o plano de proteção patrimonial das organizações. 

Para se ter uma ideia, os seguros das linhas patrimoniais e responsabilidade civil (RC) se destacaram com crescimento acima de 20% na arrecadação de prêmios em 2021 no Brasil, de acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Apesar de andarem lado a lado, cada modalidade tem sua função. Entenda melhor a importância e as diferenças entre o seguro patrimonial empresarial e o seguro de responsabilidade civil empresarial abaixo:

O que é e como funciona o seguro patrimonial básico para empresas?

O seguro patrimonial para empresas, também conhecido como compreensivo empresarial, é destinado a atividades comerciais, industriais ou serviços, ou, ainda, a imóveis não residenciais.

Quais são as coberturas básicas do seguro patrimonial empresarial?

Os seguros compreensivos do grupo patrimonial visam garantir o pagamento de indenização por prejuízos decorrentes de perdas e danos aos bens segurados, em consequência de risco coberto.  

Entre as principais coberturas indicadas para empresas, podemos destacar:

  • Seguro contra incêndio

A cobertura de incêndio prevê o pagamento de indenização por prejuízos ocorridos pela propagação do fogo. 

Vale ressaltar que é obrigatório o seguro contra riscos de incêndio de bens móveis e imóveis pertencentes a pessoas jurídicas, conforme previsto no Decreto-Lei nº 73/66 e no Decreto nº 61.867/1967, e sua contratação se dá por meio de seguro compreensivo. 

  • Proteção contra roubo e furto

Mesmo com investimentos e estratégias de prevenção de riscos com sistemas avançados de segurança, como câmeras, alarmes, cercas elétricas e vigilância constante, as empresas podem se deparar com problemas de furto ou roubo – dado que os criminosos utilizam recursos cada vez mais sofisticados.

Por isso, contratar a cobertura para subtração de bens é uma forma de tornar a proteção ainda mais completa, no sentido de evitar prejuízos quando ocorrem danos.

  • Desastres naturais

Outra cobertura importante para empresas envolve desastres naturais. Diversas regiões do Brasil apresentam uma grande probabilidade de tempestades, chuvas de granizo, deslizamentos de terra e inundações, por exemplo, que podem causar prejuízos às empresas.

Com os danos causados em decorrência dos desastres naturais, as companhias podem ter suas estruturas comprometidas,  gerando interrupções nas produções, atrasos, perdas de máquinas, estoque e equipamentos. No entanto, com a cobertura para tais ricos a situação pode ser resolvida com mais agilidade, recursos e suporte necessário.

Diferenciais do compreensivo empresarial

A grande vantagem do seguro patrimonial para empresas é que se trata de um plano que conjuga vários ramos ou modalidades numa mesma apólice. Entre seus benefícios estão as taxas reduzidas em relação aos chamados seguros convencionais.

Outro diferencial é sua estrutura modular, com ampla gama de coberturas e garantias acessórias, permitindo ao segurado a escolha das mais adequadas às suas necessidades, o que permite a inclusão do seguro de responsabilidade civil.

O que é e como funciona o RC Empresarial?

A RC oferece proteção ao segurado quanto a possíveis ações judiciais, reclamações ou qualquer dano que seja causado a terceiros e seus bens dentro da empresa.

Ou seja, a cobertura protege na esfera civil os prejuízos que clientes, funcionários, prestadores de serviço tenham sofrido em decorrência de uma reclamação ou condenação. Isso inclui todo suporte com custos advocatícios e possíveis indenizações.

Quais são as coberturas do RC Empresarial?

Em geral, no seguro RC Empresarial são indenizáveis todas as despesas previamente autorizadas por escrito pela seguradora. As coberturas costumam focar nas despesas que podem surgir ao longo do processo, como honorários advocatícios, perícias técnicas, despesas com juízo arbitral e com a defesa do segurado na esfera administrativa. 

Para atender riscos específicos pertinentes a sua atividade, além da cobertura básica do RC Geral, as empresas também podem contratar coberturas acessórias. Como:

  • Responsabilidade Civil Ambiental: Destinado a proteger empresas contra processos decorrentes de danos ambientais.
  • Responsabilidade Civil Empregador: Destinado a proteger empresas contra processos decorrentes de acidentes de trabalho.
  • Responsabilidade Civil Crimes Cibernéticos: Destinado a proteger empresas processos decorrentes de falhas de segurança, ataques de Hackers e penalidades relacionadas à LGPD.
  • Responsabilidade Civil Administradores ou D&O: Destinado a proteger executivos e diretores de empresas contra processos decorrentes de falhas na administração da empresa.
  • Responsabilidade Civil Obras: Destinado a proteger a empresa contra os danos causados a terceiros decorrentes de obras.

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Incidentes cibernéticos são vistos como principal ameaça para empresas em 2022

Interrupção de negócios e catástrofes naturais também lideram a lista de preocupações. Você está protegido? 

Na medida em que as organizações passam por um processo acelerado de digitalização, eventos como ataques ransomware, vazamento de dados ou interrupções de TI foram se tornando cada vez mais comuns, ao ponto de prejudicar o desenvolvimento dos negócios. Os riscos cibernéticos têm tomado uma proporção tão grande que já são percebidos como principal ameaça para as empresas em 2022.

Isso é o que revela a Pesquisa anual da Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS), que abrange a visão de mais 2.600 especialistas em 89 países e territórios, incluindo CEOs, gestores de risco, brokers e experts em seguros.

Incidentes cibernéticos, como crime cibernético, falha/ interrupção de TI, violações de dados, multas e penalidades estão no topo da lista pela segunda vez em toda a história da pesquisa, com 44% das respostas.

Outras ameaças capazes de causar prejuízos e danos patrimoniais também aparecem logo na sequência, como lucros cessantes, com interrupção dos negócios e interrupção da cadeia de suprimentos (42%) e catástrofes naturais, por exemplo, tempestade, inundação, terremoto, incêndio florestal ou eventos climáticos (25%). 

Ao segmentar por país, a pesquisa mostra que para os executivos do Brasil, incidentes cibernéticos também são a maior preocupação, com um índice ainda superior ao global (64%). Catástrofes naturais e interrupção de negócios também são colocados com índices semelhantes à média mundial. E na sequência temos os incidentes com incêndios e explosão (26%), ocupando o quarto lugar na lista.

Como proteger meu negócio dos principais riscos empresariais?

Tal preocupação por parte dos especialistas não é à toa. O mercado tem acompanhado uma série de eventos recentes e cada vez mais comuns que envolvem prejuízos relacionados a esses riscos. Para se ter ideia, o Brasil sofreu mais de 88,5 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos em 2021, um aumento de mais de 950% com relação a 2020.

Em paralelo, as mudanças climáticas têm gerado um alerta – são consideradas, inclusive, o principal risco global para a próxima década. Episódios como o recente desastre em Petrópolis, Rio de Janeiro, mostram seu potencial devastador para a economia e população. Cerca de 10 dias após a tragédia estima-se que 65% das empresas da cidade da Região Serrana foram afetadas, e 85% delas ainda não retomaram as atividades. Com a destruição, a cidade perdeu pelo menos R$ 665 milhões no PIB, de acordo com Firjan. Se forem levados em conta os gastos com reconstrução, perdas superam R$ 1 bilhão.

Diante dos riscos, a melhor forma de proteger o seu negócio é entender os possíveis impactos de um incidente e buscar formas de prevenir e garantir uma segurança financeira para sua empresa. 

A principal estratégia para isso é o gerenciamento de riscos. Consiste em um conjunto de ações que visam mapear os riscos pertinentes à atividade e estabelecer um plano de prevenção e contenção de danos e perdas. 

Isso envolve acompanhar os riscos – sejam eles internos ou externos –  e taxas de sinistralidade, realizar auditorias, treinamentos, tecnologias de segurança, entre outras ações que contribuem para um ambiente seguro. Ainda, contar com coberturas que, em caso de incidentes, podem ressarcir possíveis danos financeiros.

Neste sentido, existem excelentes soluções que podem se adequar a todo tipo de empresa e segmento. Confira:

Riscos Cibernéticos

O Seguro Cibernético tem por objetivo amparar perdas financeiras decorrentes de ataques virtuais maliciosos, ou incidentes decorrentes de negligência e falhas humanas que resultem em vazamento de dados e outros danos ligados ao sigilo da informação.

Esse seguro pode contemplar o vazamento de dados de empresas, impacto a terceiros e ainda pagamento de multas para situações de penalidades como, por exemplo, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Entre suas principais coberturas temos:

Responsabilidade pela Segurança de Dados: Contaminação de dados de terceiro por software não autorizado ou código malicioso (vírus); negação de acesso inadequada para o acesso de um terceiro autorizado aos dados; roubo ou furto de código de acesso nas instalações da sociedade ou via sistema de computador; destruição, modificação, corrupção e eliminação de dados armazenados em qualquer sistema de computador; roubo ou furto físico de hardware da empresa por um terceiro; divulgação de dados devido a uma violação de segurança de dados.

Responsabilidade por Empresas Terceirizadas: Violação de informação pessoal que resulte em uma reclamação contra uma empresa terceirizada pelo processamento ou coleta de dados pessoais em nome da sociedade e pelos quais a sociedade é responsável.

Existe ainda cobertura para despesas com honorários, sanções administrativas e custas judiciais incorridos exclusivamente da defesa ou recurso de um procedimento civil, regulatório, administrativo ou criminal. Ainda, restituição de imagem que busca mitigar os danos à reputação em consequência de uma reclamação coberta pelo seguro.

Desastres naturais e incêndios

O seguro patrimonial para empresas, também conhecido como compreensivo empresarial, é destinado a atividades comerciais, industriais ou serviços, ou, ainda, a imóveis não residenciais.

Trata-se de um plano que conjuga vários ramos ou modalidades numa mesma apólice. Entre seus benefícios estão as taxas reduzidas em relação aos chamados seguros convencionais. As cláusulas são menos restritivas e de mais fácil compreensão pelos segurados.

Dentro do compreensivo empresarial temos a cobertura para desastres naturais. Diversas regiões do Brasil apresentam uma grande probabilidade de tempestades, chuvas de granizo, deslizamentos de terra e inundações, por exemplo, que podem causar prejuízos às empresas.

Com os danos causados em decorrência dos desastres naturais, as companhias podem ter suas estruturas comprometidas,  gerando interrupções nas produções, atrasos, perdas de máquinas, estoque e equipamentos. No entanto, com a cobertura para tais ricos a situação pode ser resolvida com mais agilidade e suporte necessário.

Já a cobertura de incêndio prevê o pagamento de indenização por prejuízos ocorridos pela propagação do fogo. 

Vale ressaltar que é obrigatório o seguro contra riscos de incêndio de bens móveis e imóveis pertencentes a pessoas jurídicas, conforme previsto no Decreto-Lei nº 73/66 e no Decreto nº 61.867/1967, e sua contratação se dá por meio de seguro compreensivo. 

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