Saiba fazer um Gerenciamento de Riscos eficiente para transporte de cargas

O gerenciamento de riscos é a principal estratégia para otimizar recursos e proteger transportadoras, empresas e motoristas de danos e perdas em suas operações. Quer entender o que uma gestão de riscos precisa para ser eficiente? Confira neste artigo!

Atuar no transporte rodoviário de cargas é saber que a qualquer momento um contratempo pode se tornar um grande prejuízo. Se você já passou por isso, deve ter se perguntado: “O que eu poderia ter feito para evitar que isso acontecesse dessa forma?” 

O fato é que existem tantos riscos e variáveis neste tipo de atividade que, mesmo para os gestores mais experientes, é sempre um grande desafio cuidar de cada detalhe e não deixar brecha para o imprevisto

É por isso que a gestão de riscos é tão importante, e é uma tarefa que exige planejamento, estudo e atenção. Quando bem estruturada, pode se tornar uma ótima estratégia para proteger seu patrimônio e reputação, e até mesmo otimizar seus investimentos

Gerenciamento de riscos


Neste artigo vamos responder os seguintes tópicos:

  • O que é gerenciamento de riscos no transporte de cargas?
  • Quais são os principais riscos e ameaças no transporte de cargas?
  • Os 5 erros mais comuns no gerenciamento de riscos

O que é gerenciamento de riscos no transporte de cargas?

De forma simplificada, podemos explicar o gerenciamento de riscos como um conjunto de ações que visam mapear os riscos pertinentes à atividade e estabelecer uma estratégia de prevenção e contenção de danos e perdas. 

Devemos lembrar que risco, de acordo com a Circular SUSEP 347/07, é definido como: “Evento futuro e incerto, de natureza súbita e imprevista, independente da vontade do Segurado, cuja ocorrência pode provocar prejuízos de natureza econômica.” 

Sendo assim, para além da contratação de apólices e coberturas capazes de dar suporte diante de um evento que cause prejuízos, um programa de gerenciamento de riscos atua no monitoramento das ameaças, nas ferramentas que proporcionam maior segurança para a empresa, nas boas práticas, na cultura de prevenção de perdas, gestão de crises, entre outros. 

Quando falamos em transporte rodoviário de cargas, contamos com uma série de metodologias e tecnologias agregadas que oferecem diferenciais competitivos para a segurança financeira da empresa, proporcionam melhores condições de trabalho para os funcionários, colabora com uma reputação positiva, entre outros. 

Quais são os principais riscos e ameaças no transporte de cargas?

Os riscos e ameaças no transporte rodoviário de cargas envolve diversos elementos como falha humana, falha mecânica, infraestrutura e até mesmo questões ambientais

Diante disso, o custo de uma operação atrasada ou interrompida pode ser alto. A rotina desgastante da atividade também traz prejuízos para colaboradores e isso se agrava quando ocorre uma experiência traumática.   

O risco de acidentes é o primeiro a ser lembrado. De acordo com a CNT (Confederação Nacional de Transporte), caminhões estiveram envolvidos em 13 mil acidentes, representando 17,6% do total de ocorrências registradas nas rodovias federais durante o ano de 2020. 

Leia mais: As causas de acidentes nas rodovias do Brasil

Outra questão que também preocupa é o roubo de cargas. Apesar de ser um problema global, o Brasil ainda conta com o título de país com maior índice de ocorrências, foram mais de 14 mil registros de roubos e furtos no ano de 2020.

De acordo com o estudo BSI and TT Club Cargo Theft Report 2021, a alimentação e bebidas são o grande foco dos furtos (41%), seguidos pelo álcool e tabaco (10%) e os produtos de consumo (7%). 

É importante entender que cada tipo de operação oferece riscos diferentes, em maior ou menor grau de consequências. Por isso, não há uma “receita pronta” para gestão de riscos. Muitas vezes, por não considerar detalhes específicos da operação, ocorrem falhas na contenção de danos e prevenção de problemas. 

Confira 5 erros mais comuns no gerenciamento de riscos para transporte de cargas

Por não considerar o gerenciamento de riscos como uma estratégia que envolve toda cadeia produtiva da empresa, muitas vezes os gestores acabam deixando de lado processos importantes para o sucesso do programa. Veja algumas situações comuns:

  1. Não conhecer as condições da frota e não capacitar os profissionais

Como já vimos, a falha mecânica e falha humana são os principais causadores de acidentes nas rodovias. O monitoramento das condições da frota é fundamental para evitar acidentes e, inclusive, multas. Em paralelo, fornecer boas condições de trabalho, estimular boas práticas de direção e acompanhar a saúde dos motoristas é igualmente importante para mais segurança e prevenção. 

  1. Desconhecer possíveis prejuízos e responsabilidades em caso de sinistro

Uma falha comum dos gestores é desconhecer as reais consequências que um sinistro pode gerar. O prejuízo com a perda da carga, caminhão e motoristas são os primeiros a serem considerados. No entanto, danos ambientais e danos a terceiros são exemplos de responsabilidade civil que podem tornar a situação muito mais complexa, com custas judiciais e indenizações.

  1. Não ter um plano de ação em caso de sinistro 

Saber como agir e ter uma resposta rápida a um sinistro é essencial para conter danos. Esse é o papel da gestão de crises. Falhas na hora de comunicar um incidente, não saber como agir ao se deparar com vítimas, populares e imprensa, até mesmo contar com as autoridades e conhecer seus direitos são fatores que podem agravar a situação.  

  1. Não monitorar ocorrências e indicadores 

Uma parte importante do gerenciamento de riscos é o acompanhamento das ações de prevenção e ocorrências. Com esses indicadores é possível ter uma visão clara sobre a segurança das operações e mapear toda cadeia produtiva e identificar possíveis mudanças nos riscos, além de oportunidades e melhorias. Isso está diretamente ligado à melhor gestão dos recursos financeiros dedicados à proteção.

  1. Coberturas inadequadas à sua realidade

Por fim, um erro muito comum é não entender a Gestão de Riscos como aliada na hora da contratação de apólices de seguro. Uma consultoria especializada é fundamental neste momento. Isso porque com um acompanhamento e uma avaliação das exposições aos riscos da operação do cliente, é possível personalizar as apólices, alcançando melhores condições e coberturas adequadas.

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Transporte aquaviário: Cresce o volume de cargas na modalidade

Entenda os benefícios do transporte por via marítima e a importância do seguro para proteger a operação. 

Um estudo divulgado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) mostrou um crescimento das navegações de interior e de cabotagem no Brasil. Em 2019, houve uma elevação de 20,7% do indicador tonelada – quilômetro útil (TKU) para o transporte via navegação interior, na comparação com 2018. Na cabotagem, o crescimento foi de 6%. O indicador TKU é um dos principais parâmetros da operação dos modos de transporte.

A navegação de interior é aquela feita em hidrovias interiores, em percurso nacional ou internacional. Já a cabotagem é a navegação entre os portos ou pontos do território brasileiro.

Existem muitos benefícios e incentivos na utilização do modal aquaviário no transporte de cargas. Podemos destacar um menor custo no caso de longas distâncias, além do fato de ser menos poluente. No entanto, a alta na demanda alerta para a importância da gestão de riscos e contenção de danos neste tipo de operação, que pode ser bem complexa.

Navegar é preciso, com segurança

No início de 2021 acompanhamos pelos noticiários o caso do navio Ever Given que encalhou no Canal de Suez e todos os impactos gerados na logística internacional. A interrupção nas operações afetou o abastecimento de insumos para diversas empresas e indústrias, assim como a chegada de produtos para consumidores finais. Foram bilhões de dólares em prejuízos, e meses após o ocorrido ainda são negociadas as indenizações entre os envolvidos. 

Em escalas menores, no que tange a segurança da carga e responsabilidades envolvidas em operações marítimas, diversas situações são observadas na rotina no embarque, transporte e armazenamento de produtos. Isso inclui riscos de perdas, danos e atrasos na operação. Alguns exemplos são:  

  • naufrágio; 
  • abalroação; 
  • colisão; 
  • explosão; 
  • incêndio; 
  • raio e suas consequências; 
  • ressaca e tempestade; 
  • mudança forçada de rota (arribada); 
  • danos ambientais;
  • entre outros. 

Seguro de cargas no transporte marítimo e intermodal

Felizmente existem excelentes opções oferecidas pelas seguradoras para proteger a carga e toda a operação diante desses riscos. Isso significa mais segurança e tranquilidade para o cliente e transportadora. 

Para contar com uma cobertura adequada, é considerado um conjunto de fatores, como: tipo de mercadoria, embalagem, valores transportados, performance do risco, logística, rotas, armazenagem, além de questões específicas do segurado.

Isso se aplica até mesmo em operações de transporte intermodal, ou seja, a utilização integrada da cadeia de transportes – quando uma carga é enviada por transporte rodoviário e marítimo, por exemplo, muito comum no agronegócio. 

Leia mais: Os fretes com origem dos portos mostram o avanço da importação e exportação durante 2021. 

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CEO, quais ameaças mais preocupam no momento?

Com a crise sanitária global do último ano, diversos setores da indústria viveram mudanças em diferentes escalas. Seja o impacto positivo ou negativo, inevitavelmente novas ameaças surgiram para todas as áreas e muitas questões surgem na hora de definir os rumos da gestão. 

E agora, quais riscos podem afetar os negócios futuros?” Essa foi uma das perguntas feitas na 24ª Pesquisa Global Anual de CEOs da PwC. Apresentando as principais tendências para os líderes, o relatório fornece ideias e percepções sobre o mundo atual e pós-pandemia sob o ponto de vista dos gestores e administradores.

O estudo explora a visão de mais de 5 mil líderes executivos em todo o mundo sobre o modo como eles estão reinventando suas empresas para mitigar os efeitos de disrupções globais – como o impacto da Covid-19 – e garantir um crescimento sustentável. 

Ataques cibernéticos e “misinformation”

Ao serem questionados sobre o quão preocupados estão em relação a cada uma das potenciais ameaças econômicas, políticas, sociais, ambientais e comerciais às perspectivas de crescimento da sua organização, os CEO’s responderam:

  • 52% se preocupam muito com a pandemia e com as crises de saúde
  • 47% se preocupam muito com Ameaças Cibernéticas
  • 42% se preocupam muito com o Excesso de Regulação
  • 38% se preocupam muito com a Incerteza na Política Tributária
  • 35% se preocupam muito com o Crescimento Econômico incerto

A Ameaça Cibernética é a principal preocupação dos CEOs nos setores de gestão de ativos e fortunas, seguros, patrimônio privado, bancos e mercados de capitais e tecnologia. Isso vem do aumento expressivo nos casos de crimes no ambiente online. No Brasil, por exemplo, foram mais de 3 bilhões de ataques cibernéticos em 2020.

Outro ponto que ganhou nova posição na lista de preocupações dos CEOs é a Misinformation (disseminação de desinformação), sendo que 28% dos entrevistados se mostraram “extremamente preocupados”, contra 16% no estudo do ano passado. Isso se deu pelo impacto profundo das fake news nas últimas eleições, reputação e saúde pública. 

As principais expectativas e ameaças por setor

As indústrias foram afetadas pela pandemia de maneiras diferentes, à medida que bloqueios e outras restrições mudaram as formas de trabalho, socialização, viagens e consumo. Essa disparidade foi observada em cinco setores:

  • Agronegócio: De acordo com a pesquisa, mais da metade dos líderes do setor de Agronegócio no Brasil (53%) está muito confiante nas perspectivas de rentabilidade para o próximo ano, uma proporção maior que a média brasileira (49%). Mas o nível de preocupação com ameaças entre eles também é maior.
  • Serviços Financeiros: Para 75% dos líderes globais do setor de Serviços Financeiros, a economia deve melhorar nos próximos 12 meses, praticamente o mesmo índice da média global (76%). Em relação às preocupações, as ameaças cibernéticas aparecem em primeiro lugar.
  • Consumo: Os líderes globais do setor de Consumo estão menos confiantes nas perspectivas de rentabilidade nos próximos 12 meses que a média global (55% contra 65%) e também menos otimistas com relação à economia (69% contra 76%). No ranking das dez maiores ameaças, pandemias e outras crises sanitárias aparecem isoladas na frente.
  • Saúde: Cultura e comportamentos no ambiente de trabalho aparecem na frente entre os aspectos da estratégia para a força de trabalho que serão alterados para causar o maior impacto na competitividade da empresa.
  • Energia, Serviços de utilidade pública e Recurso: No total, 74% dos líderes globais da indústria de Energia, Serviços de Utilidade Pública e Recursos Naturais (EUR) estão otimistas em relação à economia nos próximos 12 meses. Mas, para metade dos entrevistados, pandemias e outras crises sanitárias são a principal ameaça, seguida de incertezas em relação à política (45%).

*Com informações PwC – A leadership agenda to take on tomorrow. 

E para o seu negócio, quais são as principais ameaças? 

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Agronegócio: Demanda no transporte rodoviário de cargas do setor cresceu 65% em 2021

Mesmo diante das instabilidades e impactos sofridos por diversos setores no último ano, o agronegócio mostra sua relevância na economia do Brasil, e a logística como componente importante do segmento. Os números recentes refletem esse desempenho: o volume de fretes rodoviários de produtos agrícolas aumentou 65% nos seis primeiros meses de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior.

Foram cerca de R$ 10,8 bilhões movimentados pela categoria agro. Isso é o que mostra o Relatório FreteBras – O Transporte Rodoviário de Cargas no Brasil, divulgado pelo portal Globo Rural, com base na análise de 3,44 milhões de fretes.

Por onde circulam e quais são as cargas agrícolas 

As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste concentram 78% das cargas do agronegócio no país. De acordo com o estudo, o Rio Grande do Sul e o Paraná representaram um terço do transporte de cargas da indústria. O Estado de São Paulo ocupa o terceiro lugar e concentra 14%. 

Com relação aos produtos mais transportados no semestre, destacam-se os fertilizantes (29%), soja (13%) e milho (10%).

Quando comparado o primeiro semestre deste ano e o mesmo período em 2020, os produtos que registraram o maior salto no volume de fretes foram os fertilizantes (+122%), seguido por melancia (+112%), açúcar (+66%) e arroz (+54%).

A influência dos portos 

Os fretes com origem dos portos mostram o avanço da importação e exportação durante 2021. Os portos de Paranaguá e Antonina, no Paraná, representam, juntos, um terço da importação de adubos e fertilizantes do país, sendo que os fretes deste produto saindo dos portos paranaenses dobrou, passando de 24 mil para 48 mil.

Também houve aumento de 43% nos fretes de soja com destino ao porto de Paranaguá, que passaram de 16 mil, no primeiro semestre de 2020, para 22 mil, na primeira metade deste ano.

No porto de Rio Grande (RS), também se destacam as cargas com adubos e fertilizantes, foram 21 mil fretes em 2021, representando um aumento de 300%. Outro aumento apontado no relatório foi o transportes da oleaginosa com destino a outras localidades do Brasil, com um crescimento de 62%.

Enquanto isso, no porto de Santos (SP), os fretes de adubos e fertilizantes aumentaram 111% nos primeiros seis meses do ano em comparação com o mesmo período do ano passado. O transporte de soja teve crescimento de 76% no período, enquanto os de açúcar subiram 85%.

Protegendo e otimizando o transporte de cargas do agronegócio

Diante da alta demanda de fretes de produtos agrícolas, contar com recursos para proteger a carga é fundamental para o sucesso das operações. A falta de segurança relacionada à infraestrutura das estradas e roubo de cargas estão entre os principais riscos da atividade, trazendo prejuízos ao setor.  

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Multirriscos Empresarial cresce 20% em 2021

Proteger e mitigar riscos têm sido prioridade para as empresas. Você sabe como funciona e quais os benefícios do multirriscos empresarial? Entenda tudo neste artigo. 

Em meio ao cenário instável do último ano e a busca por uma retomada econômica, fica evidente a postura de prudência e maior cautela por parte dos gestores e investidores de empresas no Brasil. Isso pode ser observado na procura por mecanismos de gestão de riscos em diversos ramos de negócios. 

No primeiro semestre de 2021, o valor total em prêmios diretos de seguros patrimoniais tiveram um aumento expressivo, com destaque para o multirriscos (ou compreensivo) empresarial. Dados da Federação Nacional de Seguros Gerais mostram que a modalidade apresentou uma taxa de crescimento de 20,2%, comparado ao mesmo período do ano anterior.

Mas o que motiva essa adesão? As soluções de gestão de riscos voltadas para o setor corporativo são importantes aliadas na proteção e saúde dos negócios

O setor segurador disponibiliza produtos voltados para empresas de todos os segmentos e são muitas opções. Mas com o auxílio de profissionais capazes de identificar os riscos pertinentes a sua atividade, é possível ter uma apólice exclusiva que atenda a sua empresa. Isso significa mais tranquilidade e o suporte ideal diante de eventos imprevistos que possam trazer danos e prejuízos

Como funciona o multirriscos empresarial?

O seguro multirrisco é um plano que conjuga vários ramos ou modalidades numa mesma apólice

A principal vantagem é que as taxas são reduzidas em relação aos chamados seguros convencionais, as cláusulas são menos restritivas e de mais fácil compreensão pelos segurados. 

Outro diferencial é sua estrutura modular, com ampla gama de coberturas e garantias acessórias, permitindo ao segurado a escolha das mais adequadas às suas necessidades, o que resulta na montagem de um seguro “personalizado”.

Entre os ramos dedicados ao setor corporativo, de acordo com a Circular Susep nº 535/2016, temos os Condomínio e Empresarial. 

O Compreensivo Condomínio se destina a condomínios verticais e horizontais, e os critérios tarifários são diferentes conforme os tipos de condomínios (escritórios/consultórios, Flats/Apart Hotéis, Shopping Center, etc.). Já o Compreensivo Empresarial é destinado a empresas e indústrias.

Quais as principais coberturas
do multirriscos empresarial?

Os planos compreensivos do Grupo Patrimonial garantem, em geral, três riscos: incêndio, queda de raio e explosão. 

Além desses riscos, esses planos conjugam diversas coberturas adicionais, tais como: vendaval, queda de aeronaves, perda de aluguel, entre diversas outras. Além disso, podem conter coberturas de responsabilidade civil, de despesas médicas/ hospitalares/ odontológicas de pessoas, etc.

*Com informações: SUSEP

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Seguro de vida para motorista agregado e terceiro, entenda as vantagens

A profissão de caminhoneiro sempre foi importante para a economia do Brasil. Esse é o profissional que transporta mais de 60% de toda a carga que circula pelo país. Sua atuação impacta diretamente outros setores da economia, com a movimentação de mercadorias e insumos, incluindo combustíveis, alimentos, remédios, água, gás etc.

No entanto, é impossível ignorar que a rotina nas estradas tem muitos riscos. Somente no ano de 2020, ocorreram, em média, 81 acidentes com vítimas a cada 100 km de rodovia. Foram mais de 50 mil acidentes com mortos ou feridos – e desses, 17% envolveu caminhões

Para além dos danos comuns relacionados às cargas, frota e meio ambiente, é essencial proteger e dar garantias ao profissional que é peça fundamental na atividade. Esse é, inclusive, um direito adquirido pela classe.        

LEI 12.619

No Brasil, é previsto por lei que o empregador deverá oferecer o benefício de seguro para os motoristas profissionais.

A cobertura dos riscos pessoais inerentes às suas atividades, deverá corresponder a 10 (dez) vezes o piso salarial de sua categoria ou em valor superior fixado em convenção ou acordo coletivo de trabalho.

Na prática, trata-se de um seguro que pode ser contratado junto às apólices de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Cargas (RCTR-C) e Transporte Nacional. 

Vale destacar que sua contratação é um processo rápido e tem um custo relativamente baixo, diante da grande vantagem. 

Seguro de vida para motoristas, conheça as vantagens:

O seguro de vida tem o objetivo de garantir o pagamento de indenização ao próprio segurado e dar suporte às despesas em casos de acidentes. 

Este seguro se destina ao motorista devidamente licenciado para o transporte rodoviário, podendo ser incluído seu tripulante ou seus beneficiários, a depender das coberturas contratadas. Ele cobre riscos cobertos ocorridos durante o período de viagem previamente determinado, observado o disposto nas Condições Gerais e Condições Especiais das mesmas.  

Em geral, a o seguro de vida para motoristas contempla: 

  1. Morte Acidental (MA): 

Garante ao(s) Beneficiário(s) o pagamento de uma indenização referente ao capital segurado contratado, em caso de morte do condutor e/ou tripulante em decorrência de acidente pessoal coberto, ocorrido durante a vigência do seguro, observando o disposto nas condições gerais e condições especiais da cobertura.

  1. Invalidez Permanente Total ou Parcial por Acidente (IPA):

Garante ao próprio motorista e/ou tripulante, o pagamento de uma indenização, até o limite do capital segurado contratado, relativa à perda, à redução ou à impotência funcional definitiva, total ou parcial, de um membro ou órgão por lesão física, causada por acidente pessoal coberto, ocorrido durante a vigência do seguro, observando o disposto na condições gerais e condições especiais da cobertura. 

  1. Despesas médicas, hospitalares e odontológicas (DMHO):

Garante ao próprio segurado o reembolso, até o limite do capital segurado contratado para esta garantia, das despesas médicas, hospitalares e odontológicas efetuada pelo segurado para o seu tratamento sob orientação médica, iniciando nos 30 primeiros dias contados da data do acidente pessoal coberto, ocorrido durante a vigência do seguro, observando o disposto nas condições gerais e condições especiais da cobertura.

  1. Auxílio alimentação por morte acidental (AA MA):

Garante ao beneficiário o pagamento do capital segurado individual contratado para esta garantia a título de auxílio alimentação, em caso de morte do segurado decorrente de acidente pessoal coberto, durante a vigência do seguro.

  1. Morte acidental a título de auxílio funeral (AF MA):

Garante ao(s) beneficiário(s) o pagamento de uma indenização referente ao capital segurado contratado, em caso de morte do segurado em decorrência de acidente pessoal coberto, ocorrido durante a vigência do seguro, observado o disposto nas condições gerais e condições especiais da cobertura.

Seguro para motorista agregado e motorista terceiro

É cada vez mais comum que as empresas optem por contratar serviços de transporte de cargas com motoristas agregados ou motoristas terceirizados. Logo, surge a dúvida sobre a responsabilidade da contratação do seguro mesmo quando o motorista não é um empregado com registro CLT. 

Antes de responder essa questão, vamos entender as diferenças entre as duas modalidades:

MOTORISTA AGREGADO – O transportador autônomo de carga (TAC), popularmente conhecido como motorista agregado é um profissional que atua de forma independente. Ele é proprietário e responsável pelo seu próprio veículo, bem como sua manutenção.

A principal característica dessa modalidade de contrato é que o motorista se torna um prestador de serviços fidelizado, trabalhando na empresa como se fosse um colaborador regular, porém, não há vínculo empregatício entre ele e a empresa.

Outro detalhe é que, por ser autônomo, ele não precisa ser exclusivo, podendo fornecer os seus serviços para outras empresas sempre que desejar.

A Lei nº 11.442/2007 estabelece que:

“§ 1o Denomina-se TAC-agregado aquele que coloca veículo de sua propriedade ou de sua posse, a ser dirigido por ele próprio ou por preposto seu, a serviço do contratante, com exclusividade, mediante remuneração certa.”

MOTORISTA TERCEIRIZADO – No caso de motoristas terceirizados temos prestadores de serviço, que podem ser funcionários de uma outra transportadora. Sendo assim, o serviço de transporte rodoviário de carga é contratado com uma empresa, e não com o motorista. O profissional que irá prestar o serviço é um contratado da transportadora.

Desta forma, os motoristas terceirizados não possuem vínculo empregatício direto com a empresa onde prestam serviço.

Quem faz a contratação do seguro?

A modalidade da prestação de serviço define o tipo de lei a qual se aplica, bem como as responsabilidades do contratante.

No caso de motoristas agregados, considera-se a Lei do Motorista (lei Nº 13.103, de 2 de Março de 2015). Apesar de serem contratados como uma pessoa jurídica, a empresa contratante torna-se também responsável, coobrigada, por garantir que ele está atuando dentro das exigências da lei, e fornecer os seguros obrigatórios, incluindo seguro de vida.

Já nos casos da terceirização de motoristas, deve ser observada a Lei nº 13.429, de 31 de março de 2017, conhecida como lei da terceirização.

Essa lei indica que a contratação, remuneração, encargos trabalhistas e benefícios estão sob responsabilidade da transportadora. 

Apesar disso, mesmo quando se trata de um motorista terceirizado, na hora de contratar o serviço é importante assegurar condições de trabalho adequadas para esse profissional, e exigir que a transportadora esteja atendendo os critérios que a legislação impõe. Essas são medidas que ajudam a evitar transtornos e contribuem para que a operação ocorra tranquilamente.  

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Seguro D&O e E&O: qual é a diferença entre eles?

O D&O (RC Administrador) e E&O (RC Profissional) são os principais no segmento de Responsabilidade Civil. Conheça cada um deles e descubra qual melhor atende sua necessidade.

Os seguros de responsabilidade civil têm tido sua importância reconhecida por um número cada vez maior de empresas e profissionais no Brasil. Diversos fatores contribuem para isso. A fiscalização mais rigorosa, a relação comercial e a influência de empresas do exterior, o acesso à informação.

A Federação Nacional de Seguros Gerais – FenSeg, Os segmentos de responsabilidade, por sua vez, registraram um aumento de 36% em prêmios de janeiro a maio de 2021, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Entre as principais modalidades podemos destacar D&O e E&O. Ambas são muito importantes para o setor corporativo, porem suas finalidades se diferem. Quer saber qual é o mais indicado para cobrir seus riscos?  

Primeiro vamos rapidamente entender características de cada um deles:

O que é Seguro D&O?

A sigla D&O significa Directors and Officers. No Brasil, essa modalidade de seguro é denominada como Responsabilidade Civil Administrador, ou “RC Administrador”. 

Importante destacar que essa apólice é contratada pela empresa em benefício dos seus gestores. A cobertura é destinada especificamente aos gestores dirigentes de corporações em situações onde eles, como indivíduos, são responsabilizados.

O que o D&O cobre?

Quando um diretor ou executivo é responsabilizado por uma decisão que resultou em prejuízo a terceiros, como acionistas, clientes, colaboradores e fornecedores, pode ser acionado o Seguro D&O. A apólice cobre despesas como defesa, acordos e indenizações.

Um breve exemplo:

CVM inabilita ex-administradores da Taurus por fraude na venda de controlada

“A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aplicou penas de inabilitação temporária a um grupo de sete administradores e membros do conselho fiscal da fabricante de armas de fogo Forjas Taurus, atual Taurus Armas (TASA3;TASA4)), por suspeita de fraude na venda de sua controlada SM Metalurgia (SML) à Renill Participações, em 2012. Após enfrentar dificuldades financeiras, o grupo vendeu os ativos nos segmentos de máquinas que foram reunidos sob o SML.

O que é Seguro E&O?

A sigla E&O significa Errors and Omissions. No Brasil, as pessoas se referem a essa modalidade de seguro como Responsabilidade Civil Profissional, ou simplesmente “RC Profissional”.

O produto pode ser destinado à proteção de profissionais liberais ou empresas prestadas de serviços.

No caso do E&O, o tomador, o responsável pela contratação, pode ser o próprio profissional (pessoa física) ou a empresa (pessoa jurídica). 

O que o E&O cobre?

O Seguro E&O pode ser acionado quando um terceiro (como cliente, colaborador ou fornecedor) aciona a justiça por danos causados por uma falha durante a atividade profissional. A apólice dá suporte nos custos de defesa, até possíveis acordos ou condenações judiciais.

Um breve exemplo:

Uma academia foi condenada a pagar indenização a uma idosa que caiu no estabelecimento.

“Uma idosa de 79 anos será indenizada em R$ 13 mil após uma queda numa academia de Brasília causada por um tapete rasgado. O estabelecimento e uma companhia de seguro foram condenados a ressarcir todos os valores referentes às despesas médicas, hospitalares e laboratoriais, como o serviço de enfermagem. Terão que a pagar R$ 10 mil de danos morais, e R$ 3 mil a título de danos estéticos.”

Como saber qual modalidade de seguro é mais indicada para sua necessidade?

Os seguros de responsabilidade civil tem um papel importante para proteger o patrimônio de profissionais e empresas diante dos riscos e eventuais danos a terceiros no exercício de suas atividades. 

Existem muitas apólices oferecidas pelas seguradoras, com coberturas para as mais diversas atividades. A melhor forma de identificar uma solução com a melhor relação de custo e benefício é conversar com um corretor de confiança capaz de estudar seus riscos e conhecer bem as opções de mercado.
Quer saber mais sobre seguros D&O e E&O? Converse com os consultores da Zattar Seguros. 

RCTR-C e RC-DC: O que são esses termos e quais as diferenças entre eles?

Quando o assunto é transporte de cargas, existem duas modalidades de seguro de responsabilidade civil que não podem faltar. São elas: a RCTR-C e a RC-DC.

Essa necessidade se justifica quando lembramos das principais ameaças que assombram o setor. Foram mais de 16 mil acidentes com caminhões nas rodovias federais no ano de 2019, de acordo com a CNI. Em paralelo, temos roubos e furtos de cargas, que foram mais de 14 mil ocorrências em 2020.

Diante disso, mecanismos para proteger a carga são imprescindíveis. Por isso, temos a RCTR-C ou “Seguro para acidentes” e a RC-DC “Seguro para desaparecimento de cargas”. 

Entenda a diferença entre RCTR-C e RC-DC.

Apesar de populares, existem muitas dúvidas acerca dos seguros para cargas, sua obrigatoriedade, diferenças e coberturas. Mas é importante entender essas características para operar dentro da lei e com maior tranquilidade. Quer saber mais? Confira os detalhes dos seguros RCTR-C e RC-DC abaixo:

Seguro RCTR-C, o que é?

O RCTRC-C é o seguro de Responsabilidade Civil do transportador rodoviário de carga. Ou seja, esse é um seguro contratado pela transportadora especificamente para cobrir os danos causados por acidentes rodoviários.

Importante destacar que este é um seguro obrigatório para o transporte de cargas em todo território nacional, conforme decreto desde 1966:

DECRETO-LEI Nº 73, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1966:

“Art 20. Sem prejuízo do disposto em leis especiais, são obrigatórios os seguros de:

m) responsabilidade civil dos transportadores terrestres, marítimos, fluviais e lacustres, por danos à carga transportada.”

DECRETO No 61.867, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1967:

“Art 10. As pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado que se incumbirem do transporte de carga, são obrigadas a contratar seguro de responsabilidade civil em garantia das perdas e danos sobrevindos à carga que lhes tenha sido confiada para transporte, contra conhecimento ou nota de embarque.”

Outro detalhe é que o segurado é, exclusivamente, o Transportador Rodoviário de Carga, devidamente registrado no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). 

Este seguro também não pode ser contratado coletivamente, devendo as apólices serem individualizadas por segurado.

Qual é a penalidade para quem não tem RCTR-C?

O responsável pelo transporte da carga deve ter no documento que acobertar a operação todas as informações da seguradora, da apólice de seguro e o número de averbação. Caso contrário, além do risco patrimonial em caso de sinistro, está sujeito a multa durante fiscalização, conforme tabela de infrações e multas da ANTT:

Efetuar transporte rodoviário de carga por conta de terceiro e mediante remuneração sem indicar o número da apólice do seguro contra perdas ou danos causados à carga, acompanhada de identificação da seguradora na documentação que acoberta a operação de transporte.Multa de R$550,00
Efetuar transporte rodoviário de carga por conta de terceiro e mediante remuneração sem contratar seguro contra perdas ou danos causados à carga ou empreender viagem com apólice em situação irregular.Multa de R$1.500,00

Quais danos cobertos pelo RCTR-C?

O RC de Transporte Rodoviário de Cargas tem como objetivo reparar danos causados às mercadorias transportadas de terceiros. Desde que em decorrência de um acidente com o veículo transportador, considerando sua cobertura básica. 

Portanto, entre os acidentes considerados no seguro temos:

1 – colisão e/ou capotagem e/ou abalroamento e/ou tombamento do veículo transportador;

2 – incêndio ou explosão no veículo transportador.

Pode se incluir, ainda, cobertura por danos materiais sofridos pelos bens ou mercadorias, consequentes dos riscos de incêndio ou explosão, nos depósitos, armazéns ou pátios usados pelo segurado, nas localidades de início, pernoite, baldeação e destino da viagem, ainda que os ditos bens ou mercadorias se encontrem fora dos veículos transportadores.

Seguro RC-DC, o que é? 

Ademais, o RC-DC é o Seguro Responsabilidade Civil de desaparecimento de cargas, que tem por objetivo garantir a cobertura do valor protegido no caso de roubo ou furto da carga transportada. O RC-DC é obrigatório e deve ser adquirido junto ao RCTR-C. 

Além disso, também é um seguro destinado a transportadora e não pode ser contratado coletivamente, devendo as apólices serem individualizadas por segurado. 

Quais danos cobertos pelo RC-DC?

Estão cobertas as perdas e/ou os danos materiais sofridos pelos bens ou mercadorias pertencentes a terceiros. Conforme determinação da SUSEP, o RC-DC cobre

  • Desaparecimento total da carga, concomitantemente com o do veículo, durante o transporte, em decorrência de: apropriação indébita e/ou estelionato; furto simples ou qualificado; extorsão simples ou mediante sequestro; 
  • Roubo durante o trânsito, entendendo-se como tal, para a caracterização da cobertura, o desaparecimento total ou parcial da carga, desde que o autor do delito tenha assumido o controle do veículo transportador, mediante grave ameaça ou emprego de violência contra o motorista.
  • Roubo de bens ou mercadorias carregados nos veículos transportadores, enquanto estacionados no interior de depósitos ou da área do terreno onde estiverem localizados os depósitos do Segurado, ou sob seu controle e/ou administração, desde que tais depósitos tenham sido, previamente, relacionados na apólice e que sejam observadas, cumulativamente, as seguintes condições: Os bens ou mercadorias carregados estejam acompanhados do respectivo conhecimento de transporte rodoviário de carga e/ou de outro documento hábil; e os referidos bens ou mercadorias não tenham permanecido, no depósito, por mais de 15 (quinze) dias corridos.
  • Roubo praticado durante viagem fluvial complementar à viagem rodoviária, exclusivamente na Região Amazônica, desde que haja abertura de inquérito policial, e que ocorra o desaparecimento total ou parcial da carga, concomitantemente ou não com o do veículo embarcado.

Como contratar RCTR-C e RC-DC?

Agora você já sabe que o RCTR-C é o seguro obrigatório de cargas para casos de acidentes e o RC-DC é o seguro obrigatório para roubos de cargas, que pode ser contratado junto ao RCTR-C. O próximo passo, é proteger sua carga.

Como já dito, a transportadora deve estar registrada no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). 

A Zattar Seguros protege as cargas de mais de 600 transportadoras e conta com um time de especialistas em gestão de riscos com mais de 15 anos de experiência, além de sistema próprio de acompanhamento de sinistros.  Clique aqui e fale agora com a nossa equipe.

Quais os principais tipos de crises nas organizações?

Uma análise de 4.500 casos de empresas nacionais e estrangeiras trouxe um panorama sobre as situações de crises e lições importantes sobre prevenção aos riscos. Confira. 

Toda organização está sujeita a sofrer um evento capaz de gerar uma crise. No contexto atual, onde os negócios passam por transformações em um ritmo acelerado, há uma série de fatores internos e externos capazes de impactar a produtividade da empresa, interferir nas relações comerciais e afetar permanentemente sua reputação. 

Por isso, essa é uma preocupação real que faz parte da rotina de executivos. De acordo com a Pesquisa Global sobre Crises, realizada em 2019 pela PwC, sete a cada dez organizações já enfrentaram um momento de crise em um período de cinco anos, e, entre elas, o número médio de crises enfrentadas é superior a três. 

Foram cerca de 2 mil entrevistados de 43 países, entre eles, 150 do Brasil, que compartilharam suas situações de crise e como foi seu gerenciamento. 

Problemas operacionais estão no topo

Mais da metade dos entrevistados – 56% no Brasil e 53% no mundo – diz que pelo menos uma das crises foi de natureza operacional, como: pane nas atividades, problemas na cadeia de suprimentos, perda de competitividade e vários tipos de falha de produto. 

Na sequência, os fatores mais citados foram:

  • Crises financeiras envolvendo problemas de liquidez e ativismo de acionistas; 
  • Crises relacionadas à tecnologia (falhas e/ou crimes cibernéticos);
  • Questões humanitárias; 
  • Aspectos legais. 

No mundo, organizações com 5 mil funcionários ou mais tendem a vivenciar um número maior de crises relacionadas a crimes cibernéticos (26%), catástrofes naturais (22%), liderança (17%) ou falta de ética (16%) incluindo fraude, corrupção e desonestidade corporativa.

O papel da Gestão de Riscos na prevenção de crises

Situações de crise acontecem e podem impactar na saúde da empresa de diversas formas. Porém, as organizações que contam com gestão de riscos e planos de gerenciamento de crise tem capacidade de controlar esse momento – muitas delas até aumentam sua receita.

Quando existe uma postura preventiva, formas de conter danos, proteger o patrimônio e ter dados confiáveis para respostas rápidas, a empresa ganha competitividade e força. 

Sua empresa está segura para enfrentar uma crise?

Fale com os especialistas da Zattar Seguros para saber mais sobre consultoria de risco e todo o suporte que você necessita para manter seu negócio protegido.

Gerenciamento de riscos é prioridade de conselhos de administração em 2021

Em pesquisa com organizações do Brasil, Chile e Argentina, o tema foi colocado como principal por 51% dos entrevistados.

Após um ano de crise devido à pandemia provocada pelo Coronavírus, empresas mostram tendência relacionada aos riscos. As ameaças sempre existiram, porém, o tema que sempre competiu com outras pautas urgentes no desenvolvimento dos negócios – como inovação e tecnologia – ganhou uma posição de destaque no planejamento e estratégia das organizações. 

Quem aponta a mudança é a pesquisa realizada pelo EY Center for Board Matters (CBM), com profissionais que integram conselhos de empresas de capital aberto e fechado na Argentina, no Brasil e no Chile. O estudo, feito entre o fim de 2020 e o início de 2021, mostra que o tema “estratégia, performance e projeções” colocado como principal na edição anterior, perdeu o espaço para o “gerenciamento de riscos” em primeiro lugar na lista de prioridades dos conselhos para o ano de 2021, indicado por 51% dos participantes. 

A publicação traz uma série de considerações aos conselhos, no intuito de apontar caminhos que possam orientá-los na tomada de decisões atreladas às seis prioridades identificadas nas respostas: 

  • Gerenciamento de riscos (51%) 
  • Inovação e disrupção (49%)
  • Critérios ESG (48%)
  • Transformação digital e novas tecnologias (39%) 
  • Planejamento estratégico de longo prazo e alocação de capital (35%) 
  • Resultado, desempenho e metas econômico-financeiras (27%)

Olhar atento ao gerenciamento de riscos

Em um contexto onde as transformações ocorrem de forma acelerada, as organizações ficam expostas a riscos internos e externos, que podem gerar grandes impactos nos negócios. 

“Já vínhamos de uma tendência de grandes investimentos em tecnologia e inovação, e, de repente, as empresas precisaram se adaptar a um novo cenário e muitas que não estavam preparadas tiveram grandes perdas”, explica XXX, especialista em riscos da Zattar Corretora de Seguros.  

Tudo isso deixa clara a importância de conhecer e monitorar os riscos para identificar possíveis novas ameaças, para dar mais segurança ao enfrentar momentos de crise.

Saiba mais sobre gerenciamento de riscos

A Zattar Corretora de Seguros é especialista em diagnóstico e gestão de riscos. Entre em contato para o que podemos fazer por sua empresa.