Seguro patrimonial: 3 coberturas adicionais para essa apólice

Uma das maiores preocupações para as empresas são os danos que elas podem sofrer com eventuais perdas. Hoje contamos com muitas possibilidades de contratação e conceitos de prevenção de perdas específicas para o risco de cada negócio ou segmento, o que torna a segurança um investimento estratégico.

Por isso, o seguro patrimonial, também conhecido como seguro empresarial, ou, ainda, compreensivo empresarial, é tão importante. Ele tem como objetivo proteger e ressarcir empresas quando ocorrem incidentes que podem causar prejuízos financeiros aos negócios e interrupções nas operações.

Por padrão, existem algumas coberturas conhecidas como “básicas” para o seguro patrimonial. Podemos citar o seguro contra incêndio, que em muitos casos é obrigatório. Existe também a proteção contra roubo e furto e cobertura para desastres naturais que também fazem parte do plano protecional das empresas.

No entanto, nem sempre essas coberturas podem ser o suficiente. Ao analisar as necessidades e riscos reais de uma empresa, observando sua operação de forma individual, é possível prever situações e prejuízos que vão muito além das coberturas que temos como tradicionais. 

Por isso, o seguro patrimonial para empresas permite conjugar vários ramos ou modalidades numa mesma apólice, com maior facilidade e taxas reduzidas, podendo personalizar com as coberturas adicionais.

Em vista disso, conheça abaixo 3 coberturas adicionais muito importantes na apólice de Seguro Patrimonial:

  • Lucros Cessantes
  • Despesas Fixas
  • Cobertura de Vendaval

1 – LUCROS CESSANTES (LC)

É uma cobertura importante que garante o pagamento de todas as despesas existentes na empresa caso ocorra um evento que venha a paralisar as atividades da empresa. Essa cobertura pode ser contratada de acordo com o evento.

Deve-se definir o PI (Período Indenitário) que é o tempo total em que sua empresa será ressarcida no caso de um evento. Por exemplo: em caso de incêndio, a cobertura de LC poderá ser contratada pelo PI de 03, 06 ou 12 meses. Contratando esta cobertura, todas as despesas, tais como: folha de pagamento, benefícios, energia elétrica, etc, serão pagas pela seguradora conforme dados da apólice

O Valor em Risco (VR) é a soma dos valores da estrutura física da empresa, do MMV (Máquinas, Móveis e Utilitários), do estoque e dos lucros cessantes (despesas + lucros da empresa). 

2 – DESPESAS FIXAS

Existem algumas companhias que separam em seus produtos a cobertura de “Despesas Fixas” da cobertura de “Lucros Cessantes”.

A cobertura de Despesas Fixas é aquela que cobrirá as despesas que o segurado possua no dia a dia da empresa, como por exemplo:

✔      Folha de pagamento

✔      Conta elétrica

✔      Conta de água

✔      Benefícios

✔      Produtos de limpeza

✔      Entre outros

Como na cobertura de LC, deve-se definir o PI (Período Indenitário), ou seja, a cobertura de Despesas Fixas poderá também ser contratada pelo  PI de 03, 06 ou 12 meses.

3 – COBERTURA DE VENDAVAL

A região sul do Brasil tem históricos frequentes de tempestades com ventos acima de 90 km/h. Apesar de se tratar de um fenômeno natural, nem sempre esse tipo de risco é coberto na apólice de desastres naturais. Por isso, pode ser necessário buscar um amparo mais específico com a Cobertura de Vendaval. Este seguro abrange vendavais, tornados, chuvas de granizo e ciclones.

Estarão amparados nessa cobertura as estruturas físicas da empresa, todos os móveis e equipamentos, estoques e mercadorias de terceiros, e algumas seguradoras oferecem ainda, nessa mesma cobertura, amparo para impacto de veículos terrestres.

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Acidentes nas rodovias federais geraram um custo estimado de R$ 12 bilhões no último ano

De acordo com estudo da CNT, ocorreram, em média, 80 acidentes com vítimas a cada 100 km de rodovia em 2021. Confira os principais dados.

O índice de acidentes nas rodovias federais brasileiras aumentou 1,6% em 2021 em relação a 2020 – as ocorrências passaram de 63.447 para 64.452 casos. O mesmo se deu com as mortes, que cresceram 2,0%, passando de 5.287 vidas perdidas na malha federal, em 2020, para 5.391, no ano passado. Esses dados constam no Painel CNT de Consultas Dinâmicas dos Acidentes Rodoviários, publicado pela Confederação Nacional do Transporte.

O relatório desenvolvido pela CNT reúne dados da Polícia Rodoviária Federal sobre acidentes ocorridos em rodovias federais brasileiras no período de 2007 a 2021.

O custo anual estimado dos acidentes ocorridos em rodovias federais no Brasil chegou a R$ 12,19 bilhões. Esse montante é superior ao valor total efetivamente investido em rodovias em 2021 (R$ 5,76 bilhões).

Ranking de acidentes na malha rodoviária federal

Em relação ao ranking de acidentes na malha rodoviária federal, a BR-101 é a rodovia que contabiliza o maior número de ocorrências com vítimas, 9.257.  Em seguida está a BR-116. Porém vale ressaltar que essas são as rodovias mais extensas do país. Em termos de acidentes proporcionais à extensão das rodovias, as mais críticas são a BR-381 e a BR-465, respectivamente com 2.940 e 100 acidentes.

Acidentes envolvendo caminhões

Os caminhões representam quase 20% dos veículos envolvidos em acidentes, com um total de 20.475 registros do ano de 2021.

Já quando se observa o total de acidentes envolvendo mortes, 854 pessoas eram ocupantes de caminhões

De acordo com dados do painel, em 2021 o tipo mais frequente de acidente foi a colisão, com 60,2% dos casos. Cerca de 60% das mortes em acidentes nas rodovias estão relacionados a esse tipo de caso. Por sua vez, a saída da pista representou 15,6% do total e o tombamento e capotamento, 12%. 

Também foram registrados 44 casos de derramamento de carga durante o período.

A fatalidade, no geral, acomete majoritariamente homens (82,2%) e, predominantemente, acontece de sexta-feira a domingo.

De acordo com o presidente da CNT, Vander Costa, os números sinalizam a necessidade de mais investimento em infraestrutura rodoviária e em educação no trânsito com foco na segurança viária, fatores importantes para contribuir com a redução efetiva do número e da gravidade dos acidentes na malha rodoviária. “A diminuição de acidentes gera benefícios para o transporte, para a economia e para a sociedade e, por isso, deve ser buscada”, enfatiza.

Gerenciamento de riscos para transporte de cargas 

O aumento no índice de acidentes nas estradas mostra a necessidade da prevenção e proteção para os profissionais que atuam com o transporte de cargas. 

Preservar a vida dos motoristas, das demais pessoas que circulam nas rodovias e do patrimônio é um grande desafio para o segmento. Portanto, é fundamental que as empresas e profissionais atuem na conscientização e suporte constante.

Saiba mais: O que uma gerenciadora de riscos pode fazer pelo seu negócio. 

A Zattar Seguros é especialista em prevenção de perdas para o segmento de Transporte e Logística

Contamos com uma Central de Controle de Operação que atua em contas complexas do setor de Logística e Transporte, composta por profissionais com mais de 15 anos de experiência em gerenciamento de risco.Converse com nossos consultores via Whatsapp ou por nossos canais de contato e entenda como podemos proteger o seu negócio.

Seguro E&O – Quais profissionais podem se beneficiar desta proteção?

O Seguro E&O, também conhecido como RC Profissional, é um mecanismo de proteção muito importante para empresas e profissionais de diversos segmentos. Entenda como ele funciona!

Há uma máxima que diz que “o planejamento e trabalho duro levam a lugares que a sorte jamais conseguiria levar”. Todo profissional que cativa uma carreira sólida sabe que nessa jornada é preciso considerar os riscos. Ninguém está livre de falhas ou incidentes que podem ser motivos de reclamações ou danos por parte de seus clientes, mas é possível prever e se proteger de muitas situações.

Por isso, uma das modalidades de seguro que vem ganhando destaque no mercado brasileiro é o Seguro E&O (Erros e Omissões), também conhecido como RC Profissional. Para se ter ideia, de acordo com a SUSEP, no ano de 2021 houve um crescimento de 11% na contratação de apólices de RC Profissional, comparado ao ano anterior. Foram emitidos R$ 514 milhões em volume de prêmio, e cerca de R$ 250 milhões pagos em sinistros. 

Essa tendência é reflexo de um olhar mais atento aos prejuízos sofridos por profissionais envolvendo ações na justiça. Enquanto as pessoas têm maior conhecimento e buscam exigir seus direitos, empresas e profissionais precisam estar preparados para se defender e assumir possíveis reclamações ou condenações que envolvam suas atividades.

Como funciona e quem pode contratar o Seguro E&O?

De acordo com a SUSEP, a Responsabilidade Civil é definida como: 

A obrigação, imposta pela lei ao responsável por um ato ilícito, ou por um fato nocivo, de indenizar os danos causados aos prejudicados: “Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo” (Art. 927, Código Civil); “Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido” (Art. 938, Código Civil). (Circular SUSEP 437/12).

Portanto, a responsabilidade civil é o dever de reparação de um dano causado a um terceiro. No contexto de uma relação de prestação de serviço, a responsabilidade civil profissional ocorre quando quem causa o dano é o profissional no exercício de sua profissão.

Diante disso, o Seguro E&O funciona como um mecanismo de proteção para pedidos de indenizações decorrentes de danos causados por falhas ou incidentes cobertos, além dos gastos com advogado e custos de defesa administrativa.

Pode ser contratado por empresas ou profissionais liberais de diversas áreas. Entre os principais temos contadores, advogados, médicos, dentistas, veterinários, engenheiros, arquitetos, corretores de seguros, etc

Veja abaixo, o exemplo do conteúdo divulgado no portal R7:

“Processos por erro médico crescem 40% no estado de SP. Todos os dias, a Justiça brasileira recebe 100 novos processos. Apenas no estado de São Paulo, essas ações cresceram 40% no ano passado, em comparação com 2020. É o caso da estudante que passou por uma cirurgia de emergência no útero e, após o procedimento, percebeu que havia uma queimadura no queixo. Ao questionar os profissionais, ela foi informada que tinha ocorrido um acidente”

Uma grande vantagem do Seguro E&O é que ele pode ser personalizado para atender os riscos a partir do perfil do segurado. Por isso, seu custo pode variar. Já as coberturas, também podem se diferenciar a depender da seguradora. Entre as principais, temos:

Coberturas básicas do RC Profissional
  • Dano decorrente de negligência, imperícia ou imprudência;
  • Dano moral resultante de risco coberto pelo seguro;
  • Honorários advocatícios e custos judiciais relacionados ao processo e à defesa do segurado;
  • Ato doloso de funcionários;
  • Custos de defesa administrativa, civil e criminal;
  • Prejuízos financeiros e/ou lucros cessantes de terceiros, desde que resultantes de danos cometidos pelo segurado.

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Qual é a diferença entre Transporte Multimodal e Intermodal?

O setor de logística é muito grande e nele existem vários conceitos diferentes. Um dos conceitos importantes e que todos que trabalham na área precisam conhecer é a diferença entre transporte multimodal e transporte intermodal.

Muitas vezes é necessário usar mais de um meio de transporte para o envio de cargas à longa distância e isso exige todo um planejamento para definição dos processos de logística mais adequados, sempre considerando o objetivo principal de entregar a mercadoria com segurança em seu destino final no menor tempo e custo da operação.

Em vista disso, os termos multimodal e intermodal estão ligados entre si. Quer conhecer mais sobre eles? Então confira abaixo:

●        O que é um Modal de Transporte?

●        O que é um Transporte Multimodal?

●        O que é um Transporte Intermodal?

●   Quais são as principais diferenças entre o Transporte Multimodal e o Transporte Intermodal?

●        Qual é a modalidade mais vantajosa?

●  Fique ligado: BR do Mar e Cabotagem devem transformar o transporte e logística no Brasil

O que é um Modal de Transporte?

Um modal de transporte é o modo escolhido para o deslocamento de pessoas ou cargas. Ele pode ser rodoviário, ferroviário, aquaviário e dutoviário e para cada um desses existem serviços especializados.

O que é um Transporte Multimodal?

O Transporte Multimodal é aquele que contém 2 ou mais modais de transportes para as mercadorias, esses modais podem ser caminhões, trens, navios, aviões, automóveis, motocicletas, etc. Ele tem todas as operações cobertas por um único documento, o CTMC (Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas) emitido pelo OTM (Operador de Transporte Multimodal) que é a empresa que assume toda a operação.

●  A Lei número 9.611/98 define a operação do transporte multimodal de cargas, os papéis e responsabilidade dos envolvidos.

O que é um Transporte Intermodal?

Diferente do Transporte Multimodal, o Transporte Intermodal é aquele que contém 2 ou menos meios de transportes para as mercadorias. Nele é necessário um documento de transporte de destino para cada operação e a responsabilidade é dividida entre transportadores participantes da operação. Por exemplo, se a carga é transferida de um caminhão para um avião, um novo contrato é elaborado. 

Quais são as principais diferenças entre o Transporte Multimodal e o Transporte Intermodal?

✔      Emissão de documentos:

No transporte multimodal é utilizado somente um documento, o CTMC (Conhecimento de transporte Multimodal de Cargas), que é um documento fiscal que evidencia o contrato de transporte multimodal e rege toda a operação, desde a coleta da carga até sua entrega no destino, emitido pelo OTM (Operador de Transporte Multimodal) que é a pessoa jurídica contratada como principal prestador para a realização do Transporte Multimodal de Cargas da origem até o destino, por meios próprios ou por intermédio de terceiros. Mas atenção, para emitir o CTMC, o operador deve ter habilitação e registro na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Já no transporte intermodal, toda vez que a mercadoria trocar de meio de transporte, é necessário emitir um Conhecimento de Transporte separado. Cada um desses documentos é entendido como um novo contrato.

✔      Divisão de responsabilidade:

Na intermodalidade, há uma divisão clara, a responsabilidade é dividida entre os transportadores de cada modal e trecho utilizado, significando que eles apenas respondem pelo transporte que estão realizando naquele momento.

Na multimodalidade, o OTM é o único responsável pela realização do serviço, ele planeja e organiza como será a troca de modais, exigindo uma verificação das mercadorias em toda transferência de modais, porém vale ressaltar que o OTM não realiza as operações de transporte.

      Contrato:

A forma como os contratos são realizados também faz diferença. No caso do transporte multimodal, há apenas um contrato vigente entre o OTM e o cliente.

Porém, o transporte intermodal possui uma grande quantidade de contratos, a cada trajeto o cliente deve realizar um novo contrato com cada embarcador, no qual pode ter exigências, como por exemplo: prazos e valores diferentes. 

Qual é a modalidade mais vantajosa?

Existem algumas vantagens em cada um desses tipos de transportes, conhecer as diferenças entre eles é fundamental para tomar decisões mais acertadas e saber qual é a melhor escolha para cada momento. Pode-se resumir as vantagens da multimodalidade e da intermodalidade nos seguintes tópicos:

MULTIMODALIDADE:

●   Redução de burocracia;

●   Mais foco no transporte de carga;

●   Tudo é solucionado pelo OTM;

●   Menos custo no processo de mudança de transporte;

●   Mais agilidade no processo de contratação;

INTERMODALIDADE:

●   Possibilidade de negociar benefícios entre cada transportador;

●   Por não usar muito tipos de modais, é possível que haja redução de poluição e consumo de energia;

●   Minimizar o tráfego rodoviário, trazendo mais segurança no trajeto;

●   Aumento da competitividade do setor de transporte;

Fique ligado: BR do Mar e Cabotagem devem transformar o transporte e logística no Brasil

Um modal de transporte que está ganhando mais espaço no Brasil é o transporte de cabotagem. Aprovada em dezembro de 2021, a Lei Nº 14.301, Programa de Incentivo à Cabotagem, o BR do Mar, tem como objetivo expandir a logística no país, com possível efeito benéfico sobre as importações. 

Um dos grandes avanços será a possibilidade de incrementar a oferta e a qualidade do transporte por cabotagem, estimular a concorrência, incentivar a competitividade e aumentar a disponibilidade da frota dedicada à cabotagem no território nacional. 

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A Zattar Seguros conta com soluções completas para transportadoras e embarcadores na movimentação de cargas em território nacional e internacional em todos os modais. Entre em contato e descubra o que podemos fazer pelo seu negócio!

Seguro de Vida Empresarial x RC Empregador: entenda suas diferenças

Independente do segmento de atuação, quando falamos em proteção, uma das primeiras preocupações é sobre os riscos aos quais os funcionários da empresa estão expostos, e nestes casos, o empregador é responsável direto pelos danos sofridos pelos seus colaboradores.

Quando se trata da proteção empresarial das empresas, a primeira coisa que vem em mente é a segurança contra situações já “tradicionais” como acidentes, invalidez permanente total ou parcial por acidente e até falecimento, por exemplo. 

De acordo com o site de notícias Agência Brasil, o Brasil registra uma morte por acidente de trabalho a cada 3 horas e 40 minutos. Segundo o Observatório Digital de Segurança e Saúde do Trabalho, entre 2012 e 2018 foram contabilizados 17.200 falecimentos dentro dos 4,7 milhões de incidentes relacionados à atividade laboral.

Percebemos que as empresas, independente do seu tamanho e ramo de atuação, ao preocuparem-se com seus colaboradores e buscarem a contratação de um seguro, acabam confundindo o Seguro de Vida Empresarial e o Seguro Responsabilidade Civil do Empregador. Embora ambos tenham como foco a atuação para empresas, empresários e seus colaboradores, elas diferem no tipo de proteção e cobertura.

Confira a diferença entre eles:

●       O que é e como funciona o Seguro de Vida Empresarial?

●       Informações importantes sobre Seguro de Vida;

●       O que é e como funciona o seguro de RC Empregador?

●       Alguns exemplos de cobertura do Seguro RC Empregador;

●       Mas qual é a principal diferença entre Seguro de Vida Empresarial e Seguro RC Empregador?

O que é e como funciona o Seguro de Vida Empresarial?

O Seguro de Vida faz parte do grupo de produtos que compõem o programa de benefícios para os colaboradores da empresa. 

Mesmo sendo contratado pelas empresas para atender as exigências do dissídio coletivo de cada categoria, este tipo de seguro oferece um importante “acolhimento” aos familiares do colaborador em caso de falecimento do mesmo, além de todo o amparo com as despesas de funeral, em como ao próprio colaborador em caso de acidente de trabalho que cause uma invalidez permanente total ou parcial. 

Informações importantes sobre Seguro de Vida.

  1. Não existe limitação de quantidade de apólices por CPF, ou seja, uma pessoa ou empresa pode contratar quantas apólices de seguros de vida entender que seja necessária.
  1. Seguro de Vida não entra em inventário.
  1. Como definir um capital segurado mínimo necessário para dar o suporte à família do segurado (principal provedor do lar) no caso de sua falta? Segundo estudos do mercado segurador, uma família precisa de pelo menos 36 meses para se recuperar do trauma da perda de um ente querido. Dessa forma, sugerimos tecnicamente que o segurado some todas as despesas mensais (aluguel, escola, dívidas diversas, luz, condomínio, água, alimentação, lazer, roupas, etc) e multiplique por 36. O resultado deste levantamento será o Capital de Morte Natural mínimo a ser contratado pelo segurado.

O que é e como funciona o seguro de RC Empregador?

A apólice de Responsabilidade Civil do Empregador é uma das coberturas acessórias contratadas nas apólices de seguro patrimonial ou RCG (Responsabilidade Civil Geral), ou seja, protege não só o patrimônio da empresa como também garante suporte ao colaborador na ocorrência de sinistros de funcionários CLT (Carteira Laboral de Trabalho), terceirizados e até quarteirizado

Alguns exemplos de cobertura do Seguro RC Empregador

✔ Morte acidental e invalidez total ou parcial do empregado ou terceirizado;

✔  Acidentes ocorridos fora da empresa, quando o empregado estiver a seu serviço;

✔   Acidentes ocorridos durante o percurso de ida e volta do trabalho, quando a viagem for realizada por veículo de propriedade ou contratado pelo Segurado.

✔  Acidentes causados por ações necessárias às atividades de sua empresa, inclusive carga e descarga;

Mas, vale ressaltar que a apólice do Seguro de Responsabilidade Civil do Empregador só vai ser acionada caso o funcionário tenha danos fatais ou invalidez permanente e seus familiares ingressem com ações na justiça pleiteando indenizações.

Mas qual é a principal diferença entre Seguro de Vida Empresarial e Seguro RC Empregador?

Caso ocorra um acidente de trabalho, mesmo contratando o Seguro de Vida em Grupo e oferecendo todo o respaldo à família do colaborador em caso falecimento e/ou invalidez permanente total ou parcial por acidente de trabalho, há chances de a família ingressar com um processo indenizatório contra a empresa, pedindo uma indenização além de danos morais e estéticos. Neste caso ainda, todas as despesas com a contratação de assessoria jurídica para defender os interesses da empresa segurada estarão amparadas pela apólice.

Os valores envolvidos neste tipo de ação geralmente são elevados, por estes motivos a importância de contratar a cobertura de RC Empregador, composta por uma IS – Importância Segurada de no mínimo R$1 milhão de reais.

Caso a empresa ofereça o transporte aos colaboradores nos deslocamentos de ida/vinda ao local de trabalho, acaba por concentrar sua exposição ao risco, dessa forma a IS deve ser consideravelmente maior. 

Saiba mais: A Zattar Seguros é especialista em Seguros Corporativos

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A Zattar Seguros é especialista em seguros corporativos como Seguro de Vida em Grupo e Seguro de RC Empregador.

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Seguro D&O: quando faz sentido contratar?

O Seguro D&O, também conhecido como RC Administradores, tem ganhado importância no Brasil. Entenda para quais casos a proteção é indicada e como funciona sua contratação.

O número de empresas que contratam seguro para proteger o patrimônio dos seus diretores mostrou um aumento acelerado nos últimos anos. O Seguro D&O está presente em 16,8% das empresas. O índice apresenta um aumento de 10 pontos percentuais, comparado ao biênio 2018-2019.

Os dados são da 13ª Pesquisa Aon de Benefícios, estudo que acompanha há 17 anos a evolução das práticas de RH de companhias que atuam no país. A pesquisa ouviu 808 companhias de diferentes segmentos, no Brasil todo, e foi divulgada em agosto de 2021.

A apólice D&O – Directors & Officers existe no Brasil desde a década de 90. A modalidade está ao lado das outras linhas de responsabilidade civil como o Seguro E&O (RC Profissional), RC Riscos Ambientais, RC Transportador Rodoviário de Cargas, por exemplo, que passaram a ser considerados importantes mecanismos de proteção patrimonial de pessoas e empresas

No caso do D&O, temos uma proteção específica para diretores, executivos e tomadores de decisões de grandes organizações.

A quais riscos os diretores e executivos estão expostos?  

O desenvolvimento de uma organização envolve negociações, estratégias e planejamento que exigem grande habilidade de seus administradores. 

Esses profissionais ficam à frente das decisões lidando com diferentes pessoas, legislações e culturas, podendo enfrentar uma crise a qualquer momento.  

Eventualmente, executivos podem ser alvos de investigação por danos a terceiros como, por exemplo, funcionários, acionistas, clientes, fornecedores, agências reguladoras, fisco, ministério público, entre outros.

A ideia de proteção para esses profissionais vem da tendência de responsabilização das pessoas diante de erros ou má conduta de empresas

Podemos citar a Lei das S.A, Código Tributário Nacional, Código do Consumidor, Código Penal (art 177), Lei de Crimes contra Economia Popular, Lei de Falências, Lei do Meio Ambiente.

É comum ainda surgirem situações onde o profissional sofre uma reclamação, no entanto é considerado inocente. Todo esse processo de defesa pode gerar um transtorno e grandes custos tanto para o profissional quanto para a empresa. 

Como funciona o Seguro D&O?

A apólice D&O consiste em uma proteção contratada pela empresa (pessoa jurídica), para cobrir os administradores (pessoa física) de reclamações sobre tomadas de decisões durante o exercício de sua função

A abrangência da apólice pode variar de acordo com o segmento ou perfil da empresa, mas em suma, é visto como seguro de proteção jurídica, contemplando os custos judiciais e extrajudiciais.

Conforme o art. 11 da Circular n°637/2021, o seguro D&O possui como cobertura básica: garantir o interesse do segurado que for responsabilizado por danos causados a terceiros, em consequência de atos ilícitos culposos praticados no exercício das funções para as quais tenha sido nomeado, eleito ou contratado, e obrigado a indenizá-los, por decisão judicial ou decisão em juízo arbitral, ou por acordo com os terceiros prejudicados, mediante a anuência da sociedade seguradora, desde que atendidas as disposições do contrato.

Importante destacar que esse seguro não exige que o profissional coberto pertença ao quadro societário da empresa. Em geral, basta que a pessoa esteja em posição de gerenciamento de modo que possa vir a ser responsabilizada por condutas realizadas em nome da empresa de forma não intencional.

Assim, esse seguro pode ser destinado a diretores e executivos de companhias de capital aberto ou fechado, de diversos setores da indústria como agricultura, óleo e gás, energia, entre outros.

Quer saber mais sobre o Seguro D&O?

Na Zattar Seguros você tem uma equipe de especialistas preparada para avaliar seus riscos e entender as necessidades do seu negócio. Entre em contato.

Segurança do motorista profissional: Perigos do uso de celular dirigindo

Uma breve olhada no celular enquanto se está dirigindo pode tirar a atenção do motorista por vários metros. Entenda os riscos desse hábito e por que ele está entre as principais causas de acidentes no trânsito. 

É inegável que nos últimos anos a tecnologia tem trazido diversos benefícios para quem atua no transporte de cargas e logística. O aparelho celular, em especial, se tornou uma importante ferramenta de comunicação para os motoristas profissionais

Nas jornadas, às vezes solitárias, o uso de aplicativos de conversas e vídeos se torna também um atrativo para muitos caminhoneiros. No entanto, o uso do celular enquanto se está dirigindo não é um hábito saudável.

A condução nas rodovias exige atenção redobrada, já que qualquer deslize no volante pode ter graves consequências. Não é novidade que a melhor forma de evitar acidentes é respeitar as normas de trânsito e ter prudência.

Conforme a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (ABRAMET) 57% das causas de acidente no trânsito estão relacionadas à utilização do celular e representam 28% dos acidentes com morte.

Ao todo, são 150 vítimas por dia e 54 mil por ano, segundo a associação. Essa combinação só perde em números de fatalidades para o excesso de velocidade e a embriaguez ao volante.

Se o motorista for flagrado enquanto manuseia o celular durante a condução do veículo, a punição é uma infração gravíssima, sete pontos na CNH e multa de R$ 293,47

Ao conversar com alguém pelo viva voz ou com fones de ouvido, você não perde apenas a noção auditiva do trânsito como desvia a atenção daquilo que está fazendo.

Os dados estatísticos são importantes, porém devemos lembrar que a utilização do celular durante a direção coloca em risco a sua vida e a de todos aqueles que estão ao redor do veículo. Sua atenção fica toda concentrada no aparelho e pode acabar causando uma colisão ou atropelamento, com grandes chances de haver vítimas, inclusive fatais.

Entenda por que o celular agrava o risco durante a direção:

1.  Aumenta em 4 vezes o risco de acidentes. Pois o tempo de reação do motorista se torna maior!

2. O motorista ao celular perde a visão 360º! 

  • Perde a visão dos retrovisores e vidros dianteiros; 
  • Limita campo de percepção e aumenta as chances de colisão frontal e lateral; 

3. Aumenta a possibilidade de não enxergar com antecedência os imprevistos na pista tais como:

  • Buracos
  • Animais
  • Lombadas
  • Outros veículos

O motorista ao perceber o imprevisto, não há mais tempo de frear e as consequências podem ser desde uma simples colisão com perdas de bens materiais ou na pior das hipóteses, um acidente com vítimas fatais.

Veja uma simulação realizada da relação motorista utilizando celular x deslocamento:

Um motorista ao ler uma mensagem com tempo de desatenção de 2 segundos… 

…em velocidade de 60 km/h, percorre 34 metros as cegas”!!!

… em velocidade de 80 km/h, percorre 56 metros (metade da distância de um campo de futebol)!!!

Quando surge a necessidade de uma freada ou imprevisto no trânsito, o condutor deve fazer uma manobra rápida para evitar o acidente. Porém, ao fazer uso de celular no volante, esse tempo de reação pode aumentar em até 35%, segundo o Ministério dos Transportes.

Hoje infelizmente muitos motoristas deixam a segurança em segundo lugar durante a direção. Em casos de necessidade ou emergência, procure parar o caminhão em local apropriado antes de aceitar uma chamada. 

Durante um frete, é necessário prestar atenção em todos os detalhes enquanto estiver na estrada e evitar o máximo de distrações possíveis, pois voltar para casa é muito mais importante do que responder uma simples mensagem ou atender um telefonema.

Eduardo Tavares – Gerente de Risco e Operações. – Zattar Seguros. 

Veja mais: Redução de perdas no transporte. Você qualifica seus motoristas?

Para quem atua no ramo logístico sabe o quanto é complexo o processo do transporte de cargas, e a peça-chave para o sucesso da operação é o motorista, afinal, seu comprometimento com as instruções repassadas nos treinamentos, atrelado ao monitoramento durante a viagem, refletirá na redução dos acidentes e custos para a operação.

Passo a passo: Como calcular o seguro para transporte de cargas

O seguro para transporte de carga é uma categoria que garante à transportadora contratante uma indenização por prejuízos ao carregamento durante viagens ferroviárias, terrestres, aéreas ou marítimas.

cálculo seguro para transporte de cargas

Portanto, confira no exemplo abaixo o passo a passo de como calcular o valor do seguro para transporte de carga no modal rodoviário terrestre (apólices RCTR-C e RC-DC):

Imagine que uma transportadora movimentou R$5.552.000,00 ao final do mês, qual será o valor que ela pagará para a seguradora?

Exemplo prático: Calculando o seguro para transporte de cargas

1 – PRIMEIRO PASSO: 

Antes de tudo, confira o valor da taxa para o transporte das mercadorias. Existem dois tipos de taxas de RCTR-C: as fixas (definida pela seguradora) e as variáveis (retiradas da Tabela Oficial de Taxas do Seguro Obrigatório de RCTR-C). Já a taxa de RC-DC é única e determinada pela seguradora. 

Nesse exemplo vamos utilizar a taxa de RCTR-C variável (valor da tabela abaixo). Então vamos supor que o valor transportado final do mês (R$5.552.000,00) foi de Santa Catarina para São Paulo, sendo assim, conforme na tabela, o valor da taxa de RCTR-C será 0,05% e o valor da taxa de RC-DC definida pela seguradora é 0,03%.

 (Saiba como calcular o seguro para transporte de cargas – Tabela Oficial de Taxas do Seguro Obrigatório de RCTR-C exemplos) 

Nota: As seguradoras trabalham com desconto comercial sobre as taxas dos respectivos percursos. Por exemplo: taxa de SC para SP 0,05%, caso a seguradora aplique desconto de 30% sobre a taxa, o segurado pagará sobre a IS o percentual de 0,035%. 

2 – SEGUNDO PASSO: 

Em seguida, multiplique o valor da NF (nota fiscal) que será a IS (Importância Segurada que é soma do valor total da mercadoria transportada) com a taxa de RCTR-C (0,05%), (Já com o desconto de 30%) e a taxa de RC-DC (0,03%). 

No caso do exemplo:

R$5.552.000,00 X 0,035% (RCTR-C) = R$1.943,20, de prêmio líquido (que significa sem IOF)

R$5.552.000,00 X 0,03% (RC-DC)  = R$1.665,60 de prêmio líquido (que significa sem IOF) 

3 – TERCEIRO PASSO:

Logo, some o valor multiplicado anteriormente com o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras, que será sempre de 7,38%)

RCTR-C = R$1.943,20 + 7,38% = R$2.086,60 de prêmio bruto (que significa com IOF) 

RC-DC = R$1.665,60 + 7,38% = R$1.788,52 de prêmio bruto (que significa com IOF)

Sendo assim, o prêmio que a transportadora irá pagar pela movimentação do mês, desse exemplo, para a seguradora será R$2.086,60 (RCTR-C) e R$1.788,52 (RC-DC)

Observação!

Se o prêmio da transportadora for inferior ao mínimo estipulado em apólice ela deverá pagar um PMM (Prêmio Mínimo Mensal) para a apólice de RCTR-C e um PMM para a apólice de RC-DC no qual é definido pela seguradora. 

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Desastres naturais: Sua empresa está protegida?

Somente no ano de 2021, os desastres naturais causaram mais de  US$280 bi em prejuízos em todo mundo.  

Inundações, secas, furacões, entre outros, são fenômenos naturais severos que, quando causam danos materiais e humanos, são o que definimos como desastres naturais. A ocupação de regiões favoráveis para esses fenômenos, somada às mudanças climáticas, tornam esse risco cada vez mais comum e acendem um alerta para a sociedade e empresas.

Especialistas já apontam desastres naturais como um dos principais riscos globais que podem impactar os negócios na próxima década. Episódios recentes mostram impactos expressivos desses eventos na economia.

As cifras dos desastres naturais

De acordo com levantamento da seguradora alemã Munich Re, os desastres naturais causaram mais de US$280 bi em prejuízos em todo mundo durante o ano de 2021. 

Só nos Estados Unidos, os desastres provocaram danos de US$ 145 bilhões, com furacões, tornados, incêndios e enchentes ao longo do ano.

Um destaque foi o furacão Ida, que atingiu o Estado de Louisiana, no sul do país, que foi apontado como o desastre mais caro do mundo em 2021, acarretando prejuízos de cerca de US$ 65 bilhões.

Na Alemanha, o custo das enchentes devastadoras de julho de 2021 foi calculado em US$ 40 bilhões – de longe o desastre natural mais caro da história do país. O índice pluviométrico foi o mais alto registrado em um século.

“O dilúvio causou enchentes repentinas que devastaram incontáveis edifícios, além de causarem danos graves em infraestruturas como estradas, linhas férreas, pontes e rodovias. Mais de 220 pessoas morreram”, destacou o relatório.

Como um desastre natural pode afetar seu negócio

As consequências de um desastre natural podem ser diversas. Uma pesquisa feita pelo Instituto Fecomécio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) com empresários do comércio de bens, serviços e turismo afetados pelas chuvas que atingiram Petrópolis em fevereiro de 2022 traz alguns exemplos disso.

De acordo com o levantamento, 65,8% dos comerciantes entrevistados tiveram perda ou queda de faturamento e 32,4% tiveram seus estabelecimentos ou depósitos alagados. 

A chuva foi responsável pela interrupção de 27% do abastecimento de insumos necessários à atividade, enquanto 23,4% do comércio sofreu com a falta de funcionários

Além disso, 22,5% dos empresários relataram danos na estrutura física do estabelecimento e 20,7% afirmaram ter perdido mercadorias. A pesquisa mostrou ainda que 53,2% foram afetados em mais de uma forma.

Os desafios para o enfrentamento das catástrofes ambientais são muitos. As organizações precisam se adequar para passar por essas situações considerando os riscos das mudanças climáticas e tendências ambientais. 

Isso envolve medidas preventivas e gerenciamento de riscos com atenção à infraestrutura, treinamentos e planos de ação junto aos colaboradores. E são necessárias também  medidas protetivas que podem garantir que possíveis danos ou paralisações não afetem a rentabilidade do negócio.   

Como funciona o seguro empresarial para desastres naturais?

Existem diversas soluções que podem cobrir danos causados por desastres naturais em empresas, independente do segmento ou porte da organização. Por isso, é importante contar com ajuda profissional para analisar a exposição ao risco.  

Em geral, apólices com cobertura para danos naturais fazem parte do seguro patrimonial empresarial, também conhecido como compreensivo empresarial, que é destinado a atividades comerciais, industriais ou serviços, ou, ainda, a imóveis não residenciais.

Contratada como uma apólice acessória, essa proteção tem o objetivo de proteger o patrimônio da companhia,  ressarcindo os prejuízos causados principalmente à estrutura física onde a empresa se encontra, em situações como:

  • Tempestades
  • Chuvas de granizo
  • Deslizamentos de terra 
  • Inundações

Outra solução que em muitos casos pode ser indicada é o seguro para lucros cessantes. Esta cobertura tem por objetivo garantir a indenização pelos prejuízos resultantes da interrupção ou perturbação no giro de negócios do segurado, em situações onde os bens móveis ou imóveis venham a ser danificados ou destruídos por diversos motivos – inclusive danos ambientais.

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Saque de carga: o que fazer para amenizar prejuízos?

Prezar pela integridade da carga ou mercadoria é uma das principais preocupações durante sua movimentação. Riscos como roubo ou furto, acidentes e avarias infelizmente são uma realidade e nenhum transportador está totalmente livre disso. Muitas vezes os motoristas se deparam ainda com dois riscos ao mesmo tempo, como é o caso do saque de carga após um acidente. Neste momento, saber conduzir a situação de sinistro é fundamental para evitar maiores danos e prejuízos.

O saque de carga tombada é um crime legislativo que vem causando muitos problemas para os motoristas, as transportadoras e a polícia. 

De acordo com o Código Penal Brasileiro, artigo 169, a obtenção de bem alheio pode resultar em prisão, em períodos que podem variar de um mês até um ano de detenção

Mesmo assim, acontece com frequência, e o procedimento é bem conhecido: há um acidente e as pessoas se aglomeram no local, levando os produtos que ficam espalhados sobre a pista ou parcialmente na caçamba, como frutas, grãos, enlatados, eletrônicos, bebidas, entre outros. 

Mesmo tendo a carga segurada, é responsabilidade do transportador prezar por ela fazendo sua destinação correta, de acordo com Eduardo Tavares, especialista em gerenciamento de riscos no transporte de cargas. “Uma ocorrência de saque da carga gera estresse e confusão, vemos casos onde ocorrem até brigas, por isso é importante que o motorista esteja bem treinado e amparado para lidar com a situação com mais segurança”, explica.

Confira abaixo quais ações devem ser feitas quando há tombamento ou acidente seguido de saque de carga:

  • Faça contato com a sua gerenciadora (caso a carga seja rastreada)

A gerenciadora possui uma rede de empresas terceirizadas (pronta resposta) que podem chegar no lugar em um tempo adequado para a preservação da carga e acionamento de forças policiais até a chegada do representante da seguradora. 

  • Faça contato com a sua seguradora

Quanto mais ágil for o atendimento do comissário de avarias (representante da seguradora), menores serão os prejuízos e extensão de danos. 

  • O segurado transportador como fiel depositário e responsável pela mercadoria, deverá adotar todas as medidas cabíveis para minimizar os riscos de agravar os prejuízos;

As medidas cabíveis que devem ser seguidas pelo segurado: enviar segurança/pronta resposta para o local do sinistro com o objetivo de salvaguardar a carga e também zelar pela imagem e marca do fabricante dos produtos sinistrados. 

  • Providenciar o Boletim de Ocorrência do acidente 

Registrar fotos, vídeos de todos os trâmites do atendimento, criando evidências perante todas as partes interessadas. 

Caso não existam vítimas e/ou feridos, o B.O. poderá ser registrado através dos sites das forças de segurança pública. 

E em caso de saque da mercadoria, providenciar também o B.O na Polícia Civil. 

A Zattar é especialista em prevenção de perdas no transporte de cargas

Com uma equipe experiente, a Zattar Seguros possui uma área dedicada com o objetivo de viabilizar operações saudáveis através das melhores práticas de gerenciamento de risco, atuando como ponto focal e mediador do programa de seguros e prevenção de perdas junto às partes interessadas.

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