Seguro de Carga para transportadoras: Como funciona e quais são as principais modalidades?

O seguro de carga é essencial para quem atua com a movimentação de produtos ou mercadorias. Afinal, prezar pela integridade do bem é uma das principais preocupações durante seu transporte. Riscos como roubo ou furto, acidentes e avarias infelizmente são uma realidade e podem gerar grandes prejuízos quando não há nenhuma proteção.

Esta categoria de seguros pode garantir uma indenização por prejuízos financeiros decorrentes de danos ou perdas do carregamento durante viagens em diferentes modais, como rodoviário, aéreo, ferroviário ou marítimo, seja em território nacional ou internacional.

Tudo sobre seguro de carga para transportadoras: obrigatoriedade, modalidades e formas de contratação.

Destinado a proteger empresas que atuam no transporte de bens e mercadorias, a contratação de apólices dessa natureza é, portanto, um dos elementos mais relevantes do gerenciamento de riscos.

O seguro para cargas é tão importante que existem modalidades obrigatórias por lei. De acordo com os riscos da operação, existem ainda coberturas opcionais que podem ser indicadas para uma proteção mais abrangente. Quer conhecer as principais opções e entender melhor o tema? Confira abaixo:

  • Como funciona o seguro de transporte de carga para transportadoras?
  • Quais são os seguros para de cargas?
  • Seguro de carga e gestão de riscos para transporte

Como funciona o seguro de carga?

O seguro da carga começa ainda no planejamento do serviço, e vale lembrar que ele é indispensável mesmo quando o embarcador já possui seguro

É importante considerar, além do seguro obrigatório, os possíveis riscos da operação e, como já mencionamos, a necessidade de apólices acessórias. Por isso, neste momento, contar com uma gerenciadora de riscos especializada em transporte de cargas pode ajudar muito. 

Geralmente, a cobertura é válida durante o tempo em que a carga é transportada. Ou seja, entre o local de partida e destino, e em alguns casos se estende durante o tempo de armazenamento em depósitos.

Sendo assim, quando acontece um sinistro a seguradora pode ser acionada e dar todo suporte conforme previsto em contrato. Isso garante mais tranquilidade e segurança para a transportadora e seu cliente. 

Atenção com a documentação: Uma vez entregue pelo segurado toda a documentação exigível, que deve constar das condições da apólice, a seguradora efetuará o pagamento da indenização no prazo máximo de 30 dias, conforme SUSEP.

No caso de solicitação de outros documentos além daqueles considerados básicos para a liquidação de sinistros, este prazo será suspenso. Terá a sua contagem reiniciada a partir do dia útil subsequente àquele em que forem completamente atendidas as exigências.

O ressarcimento no caso de perdas e danos é feito pela seguradora de duas maneiras:

  1. Diretamente ao embarcador proprietário da carga, com o conhecimento da transportadora segurada.
  2. Diretamente à transportadora da carga via comprovante de pagamento, em casos em que a transportadora paga primeiramente ao embarcador e depois é ressarcida.

Os tipos de seguro de transporte de cargas mais comuns

Existem vários tipos de seguros de cargas disponíveis no mercado, que se aplicam a diferentes modelos de negócio e operações. Entre os principais, estão:

Seguro obrigatório para transportadores RCTR-C

O RCTRC-C é o seguro de Responsabilidade Civil do transportador rodoviário de carga. Ou seja, esse é um seguro contratado especificamente para cobrir os danos causados por acidentes rodoviários.

É um seguro obrigatório para o transporte de cargas em todo território nacional, conforme decreto desde 1966:

DECRETO-LEI Nº 73, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1966: “Art 20. Sem prejuízo do disposto em leis especiais, são obrigatórios os seguros de:

m) responsabilidade civil dos transportadores terrestres, marítimos, fluviais e lacustres, por danos à carga transportada.”

DECRETO No 61.867, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1967:

“Art 10. As pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado que se incumbirem do transporte de carga, são obrigadas a contratar seguro de responsabilidade civil em garantia das perdas e danos sobrevindos à carga que lhes tenha sido confiada para transporte, contra conhecimento ou nota de embarque.”

Entre os acidentes considerados no seguro temos:

  • 1 – colisão e/ou capotagem e/ou abalroamento e/ou tombamento do veículo transportador;
  • 2 – incêndio ou explosão no veículo transportador.
  • Pode se incluir, ainda, cobertura por danos materiais sofridos pelos bens ou mercadorias, consequentes dos riscos de incêndio ou explosão, nos depósitos, armazéns ou pátios usados pelo segurado, nas localidades de início, pernoite, baldeação e destino da viagem, ainda que os ditos bens ou mercadorias se encontrem fora dos veículos transportadores.

Seguro de RC-DC – Responsabilidade Civil por Desaparecimento de carga

Já o RC-DC é o Seguro Responsabilidade Civil de Desaparecimento de Cargas, que tem por objetivo garantir a cobertura do valor protegido no caso de roubo ou furto da carga transportada. No entanto é importante destacar que ele só pode ser adquirido junto ao RCTR-C. 

Em geral, sua cobertura consiste em:

  • Desaparecimento total da carga, concomitantemente com o do veículo, durante o transporte, em decorrência de: apropriação indébita e/ou estelionato; furto simples ou qualificado; extorsão simples ou mediante sequestro; 
  • Roubo durante o trânsito, entendendo-se como tal, para a caracterização da cobertura, o desaparecimento total ou parcial da carga, desde que o autor do delito tenha assumido o controle do veículo transportador, mediante grave ameaça ou emprego de violência contra o motorista.
  • Roubo de bens ou mercadorias carregados nos veículos transportadores, enquanto estacionados no interior de depósitos ou da área do terreno onde estiverem localizados os depósitos do Segurado, ou sob seu controle e/ou administração, desde que tais depósitos tenham sido, previamente, relacionados na apólice e que sejam observadas, cumulativamente, as seguintes condições: Os bens ou mercadorias carregados estejam acompanhados do respectivo conhecimento de transporte rodoviário de carga e/ou de outro documento hábil; e os referidos bens ou mercadorias não tenham permanecido, no depósito, por mais de 15 (quinze) dias corridos.
  • Roubo praticado durante viagem fluvial complementar à viagem rodoviária, exclusivamente na Região Amazônica, desde que haja abertura de inquérito policial, e que ocorra o desaparecimento total ou parcial da carga, concomitantemente ou não com o do veículo embarcado.

RCTR-VI: 

Seguro de responsabilidade civil do transportador rodoviário — Viagens internacionais, como o nome indica, destina-se ao transportador rodoviário em rotas fora do território nacional. Ele protege o segurado em situações de perdas ou danos a mercadorias pertencentes a terceiros.

RCTF-C:

Seguro de responsabilidade civil do transportador ferroviário, destinado para o modal ferroviário em todo o território nacional. Em geral, sua cobertura abrange prejuízos causados por colisão, capotagem, incêndio ou explosão em vagão ou na composição ferroviária, em depósitos ou armazéns usados para pernoite ou baldeação. 

RCTA-C: 

O seguro de responsabilidade civil do transportador aéreo destina-se a empresas devidamente registradas no Departamento de Aviação Civil (DAC) para transportes aéreos. Sua cobertura inclui danos causados por colisão, queda ou aterrissagem forçada, incêndio ou explosão na aeronave ou em depósitos utilizados pelo segurado.

RCA-C: 

O seguro de responsabilidade civil do armador — Carga protege o segurado contra prejuízos causados por danos materiais aos bens pertencentes a terceiros durante o transporte em viagens marítimas nacionais. A cobertura prevê danos causados por naufrágio, encalhe, incêndio ou explosão do navio ou embarcação, bem como colisão com qualquer corpo fixo ou móvel.

Gestão de riscos no transporte de cargas

Para além do seguro de cargas, contar com um gerenciamento de riscos ajuda a prevenir incidentes, atrasos ou interrupções nas operações e contribui com a boa reputação da empresa. 

Quando falamos em transporte de cargas, contamos com uma série de metodologias e tecnologias agregadas que oferecem diferenciais competitivos para a segurança financeira da empresa. No entanto, a falta de estratégias de prevenção de perdas muitas vezes pode significar um alto custo e um plano de proteção ineficaz. 

Leia mais: Os 5 erros mais comuns no gerenciamento de riscos para transporte de cargas? 

Saiba mais sobre seguro para transporte de cargas 

A Zattar Seguros é especialista em soluções para transportadoras e embarcadores na movimentação de cargas em território nacional e internacional em todos os modais.

Contamos com uma equipe interna de Gestão de Riscos com mais de 15 anos de experiência atuando nas principais gerenciadoras de risco do país. 

Entre em contato e descubra como podemos ajudar o seu negócio!

Transporte de carga: O que é Ad Valorem e como calcular a taxa

Esclareça todas as suas dúvidas sobre a Ad Valorem neste artigo! 

O transporte rodoviário de cargas está sujeito a diversos incidentes que podem interromper ou comprometer a operação. Acidentes em trânsito, desastres ambientais, furto ou roubo de cargas, por exemplo, são riscos comuns à atividade que devem ser previstos para que, diante de algum dano, o embarcador seja ressarcido e o responsável pela carga não saia no prejuízo. É por isso que o Ad Valorem, ou Frete Valor, existe e é tão relevante. 

Ad Valorem

O termo proveniente do latim significa “conforme o valor”. Trata-se de um imposto que abrange os principais custos necessários para proteger a carga desde sua coleta até sua entrega, incluindo seguros obrigatórios, mão de obra, material de segurança e custos operacionais.

A importância do Ad Valorem

O valor da carga transportada na maioria das vezes é superior ao valor do frete. Por isso, a perda total ou parcial dela pode deixar um saldo negativo para a transportadora se ela não contar com mecanismos que preveem segurança financeira.

Também é importante lembrar que segundo o Decreto-Lei 61.687/67 é obrigação do transportador garantir a segurança da mercadoria. Ou seja, você deve reembolsar os prejuízos causados por qualquer situação que afete a integridade do carregamento enquanto estiver sob sua posse.

Em termos de seguro, as duas principais composições do Ad Valorem são: 

  • RCTR-C: Seguro de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga que é um seguro obrigatório contratado pela transportadora especificamente para cobrir os danos causados por acidentes rodoviários.

A cobertura considera:

1 – colisão e/ou capotagem e/ou abalroamento e/ou tombamento do veículo transportador;

2 – incêndio ou explosão no veículo transportador.

Pode se incluir, ainda, cobertura por danos materiais sofridos pelos bens ou mercadorias, consequentes dos riscos de incêndio ou explosão, nos depósitos, armazéns ou pátios usados pelo segurado, nas localidades de início, pernoite, baldeação e destino da viagem, ainda que os ditos bens ou mercadorias se encontrem fora dos veículos transportadores.

  • RC-DC: Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário por Desaparecimento de Carga, que tem por objetivo garantir a cobertura do valor protegido no caso de roubo ou furto da carga transportada. O RC-DC é obrigatório e deve ser adquirido junto ao RCTR-C. 

Leia mais: RCTR-C e RC-DC: O que são esses termos e quais as diferenças entre eles?

Sendo assim, ao considerar os riscos aos quais a carga está exposta na operação, o transportador pode estimar esse custo e agregar ao valor final do frete que será repassado ao cliente – chegando, enfim, ao Ad Valorem. 

Como calcular o Ad Valorem no frete?

Chegar a um percentual padrão para o Ad Valorem é a principal dificuldade dos transportadores. Isso ocorre porque existem muitas variáveis a considerar e que exigem atenção no planejamento do serviço e gerenciamento dos riscos

A princípio o Ad Valorem é cobrado a partir do valor da carga apresentado em sua nota fiscal, que é  multiplicado pelo percentual definido na tabela de frete da transportadora.

No Brasil, o ad valorem é fixado entre 0,03% e 0,40% do valor total das mercadorias em moeda corrente (real).

Essa variação se dá de acordo com cada operação, que possui características e riscos diferentes. É importante avaliar alguns fatores na hora de calcular o Ad Valorem, como:

  • Distância Percorrida: quanto maior a distância, maior a exposição da carga;
  • Peso do Produto: cargas pesadas tornam roubo/furto mais difícil, no entanto também apresentam riscos operacionais para seu manuseio;
  • Rota: rodovias ou regiões com alto índice de roubo de cargas ou infraestrutura deficiente onde ocorrem muitos acidentes também aumentam as chances de incidentes com as cargas, impactando no valor da taxa;
  • Fragilidade: quanto mais frágil a carga, maior a dificuldade de manuseio e as chances de avarias.

Tabela Ad Valorem

No que diz respeito à distância percorrida, a Associação Nacional de Transporte de Carga (NTC) estabeleceu, em 2014, uma tabela de referência com objetivo de facilitar o cálculo do Ad Valorem. Confira:

DistânciaAlíquota
1 a 250 km0,30 %
251 a 500 km  0,40 %
501 a 1.000 km  0,60 %
1.001 a 1.500 km 0,70 %
1.501 a 2.000 km0,80 %
2.601 a 3.000 km1,00 %
3.001 a 3.400 km 1,10 %
acima de 3.400 km  1,20 %
Coleta e entrega0,15 %

Diferença entre Ad Valorem e GRIs

A diferença entre Ad Valorem e GRIs é uma dúvida comum quando se fala em tributos relacionados à segurança no transporte de cargas. 

No entanto, é importante entender que são duas coisas diferentes. O Ad Valorem tem o objetivo dar suporte às necessidades específicas do transporte da carga quando acontece um incidente com perdas e danos. 

Já a taxa GRIS (Gerenciamento de Riscos e Segurança), destina-se a cobrir os custos inerentes ao gerenciamento de risco – incluindo planejamento da operação, monitoramento da carga, entre outros.

Apesar do cálculo ser parecido, o GRIS é destinado a prevenção de roubo de cargas durante o transporte. Assim, ele atua no monitoramento da carga. 

NOTA: Quando o embarcador contrata o seguro de TN (Transporte Nacional) e repassa o transporte de suas mercadorias para transportadores através de estipulações e DDRs, os mesmos não poderão repassar a cobrança do AD Valorem aos respectivos proprietários das mercadorias. Isso porque já possuem o seguro e se responsabilizam pela carga. Quanto ao Gris a isenção dependerá do acordo entre embarcador e transportador, visto que muitas vezes o transportador continua responsável pelo Gerenciamento de riscos, seguindo o PGR da apólice do embarcador.

A Zattar é especialista no gerenciamento de riscos de transporte de cargas

Com uma equipe experiente e uma estrutura dedicada para o gerenciamento de riscos para transporte de cargas, a Zattar Seguros oferece consultoria completa para proteger suas operações. 

Portanto, entre em contato e descubra o que podemos fazer pelo seu negócio!

Rastreamento de Cargas: como funciona e qual sua importância

As tecnologias de rastreamento são grandes aliadas na gestão de riscos do transporte de cargas.

Os riscos no transporte rodoviário são muitos e garantir que a carga se mantenha íntegra, esteja no lugar combinado e no prazo previsto é um grande desafio no gerenciamento logístico. Diante disso, a comunicação durante todo percurso se tornou indispensável e o uso de tecnologias de rastreamento tem um papel importante nessa tarefa.

Para além de permitir que a operadora ou embarcador saiba sobre sua encomenda durante o trajeto, o rastreamento e monitoramento da carga é fundamental para uma intervenção rápida – isso inclui desde a identificação de um atraso por falha mecânica no veículo, até um sequestro. 

Ainda, quando bem aproveitado, o rastreamento reúne informações valiosas para a gestão de riscos, planejamento e prevenção de sinistros. Entenda tudo sobre esse tema no artigo abaixo. 

A importância do rastreamento de cargas

O modal rodoviário é responsável por 60% do transporte de cargas no Brasil. Com um fluxo intenso de veículos, no entanto, o país carece de uma infraestrutura que ofereça maior segurança para os profissionais que atuam nas estradas.

De acordo com o Painel de Acidentes Rodoviários, elaborado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), que utiliza dados da PRF (Polícia Rodoviária Federal), entre 2010 e 2020, foram registrados mais de 1,4 milhão de acidentes nas rodovias federais no país. Diversos são os fatores que causam esse tipo de ocorrência: falhas humanas, problemas veiculares, deficiências viárias, entre outros. 

Em paralelo, o roubo de cargas é também considerado um dos grandes riscos da atividade. 

“O Brasil é o país com o maior índice de roubo de cargas a nível mundial, sendo que o transporte com caminhão ocupa 71% das ocorrências e a maior parte dos incidentes acontece em trânsito.

Com mais de 14 mil ocorrências durante o ano de 2020, de acordo com a CNT, os prejuízos computados ao setor somam R$ 1,2 bilhão.

Contar com recursos que conferem segurança durante a jornada é a melhor alternativa para reduzir danos. Neste contexto, o rastreamento contribui de forma expressiva para a recuperação da carga. 

Como no caso ocorrido em Ipuã (SP), onde três suspeitos foram presos durante a apreensão de um caminhão roubado com uma carga de soja avaliada em R$ 128 mil.

Segundo a Polícia Militar, os homens foram encontrados em um silo, reservatório destinado à armazenagem de grãos, onde descarregavam o produto, depois que o dono do veículo apontou a localização por meio de um rastreador. 

Como funciona o sistema de rastreamento de cargas?

Na prática, o rastreamento de cargas funciona por meio de tecnologias de geolocalização e emissão de sinais para uma central. Dispositivos de rastreamento podem ser instalados no veículo e/ou na carga (isca de carga), permitindo um acompanhamento em tempo real. 

Entre as tecnologias de rastreio de cargas mais modernas, podemos destacar:

  • GPS: “Global Positioning System”, ou Sistema de Posicionamento Global, que consiste na tecnologia de comunicação via satélite para captação e envio do sinal de rastreamento;
  • GPRS: “General Packet Radio Service”, ou Serviços Gerais de Pacotes por Rádio, utiliza uma tecnologia similar, porém os sinais são transmitidos através de antenas de telefonia móvel;
  • LBS: “Location Based Service”, ou Serviços Baseados em Localização, faz o rastreamento utilizando torres de sinal GSM de operadoras de telemóvel locais;
  • Radiofrequência: o rastreamento usa sinal das torres de rádio para fazer a comunicação.

É importante avaliar de forma estratégica na hora de definir qual a melhor tecnologia para o rastreamento de cargas. Fatores como tipo de carga, rota, horário, jornada e até mesmo as abordagens mais comuns utilizadas pelos criminosos (cada dia mais sofisticadas) devem ser consideradas para investir em uma tecnologia que atenda as necessidades da operação. 

É possível, inclusive, utilizar um sistema híbrido de rastreamento de cargas, que combina diferentes tecnologias e garante um acompanhamento eficiente independente da localização da carga. 

Rastreamento e Monitoramento da carga

Além do rastreamento da carga, é também importante o seu monitoramento. O rastreamento tem o papel de fornecer informações sobre o status da carga. Já o monitoramento tem o objetivo de fazer um acompanhamento em tempo real, auxiliando o motorista diante de qualquer evento ou ameaça que possa atrasar ou interromper a operação. 

As informações obtidas através do rastreamento e monitoramento também são essenciais no plano de gestão de riscos. Com indicadores consistentes é possível entender o comportamento dos sinistros, formular ações preventivas e processos que contribuem com uma melhoria contínua na segurança e produtividade

Benefícios do rastreamento de cargas 

Atuando de forma estratégica no rastreamento e monitoramento da carga, podemos ter muitos benefícios a curto e longo prazo na gestão de riscos no transporte. 

  • Mapeamento de rotas mais seguras
  • Indicadores de sinistralidade
  • Mapeamento de riscos e ameaças
  • Agilidade logística
  • Prevenção de roubos e perdas de carga
  • Manutenção e segurança da frota
  • Resposta rápida em casos de sinistros
  • Apólices de seguro mais assertivas
  • Melhoria na reputação da empresa

Prevenção de perdas no transporte de cargas 

A Zattar Seguros é especialista em prevenção de perdas no transporte de cargas. Confira nosso e-book exclusivo: 20 Dicas práticas para a prevenção de acidentes e roubo de carga.

Ou converse com nossos consultores e descubra como podemos proteger seu negócio! Clique aqui para iniciar o contato via Whatsapp. 

Qual é a função da Gerenciadora de Riscos para transporte de cargas?

Administrar as ameaças é essencial no transporte rodoviário de cargas e logística. Para além das apólices de seguro, a gestão de riscos deve ser entendida como uma estratégia que protege e otimiza recursos para um bom funcionamento dos serviços. 

Essa não é uma tarefa simples, por isso, contar com uma Gerenciadora de Riscos tem sido uma opção cada vez mais comum no setor. Afinal, essa é uma garantia de ter uma equipe e estrutura dedicada aos riscos e ter mais tranquilidade para focar no desenvolvimento da empresa. 

Entenda no artigo abaixo o papel de uma Gerenciadora de Riscos e como ela pode ser importante para o seu negócio! 

Gerenciadora de Riscos cargas

A função de uma Gerenciadora de Riscos

A Gerenciadora de Riscos vai atuar no acompanhamento de todas as etapas da operação para que a carga esteja no local desejado e no prazo previsto. Isso também inclui, intervir e dar o suporte necessário diante de algum incidente que possa impedir ou atrasar a entrega, evitando, assim, danos e prejuízos financeiros a toda a cadeia (embarcador, transportador, motorista, terceiros, etc.) 

No contexto do transporte rodoviário, existem diversas ameaças que podem afetar a segurança da operação e a conclusão do serviço. 

O Brasil está entre os países com maior número de ocorrências de furto e roubo de cargas. De acordo com o relatório mais recente da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), foram mais de 14 mil casos durante o ano de 2020 – chegando a um prejuízo de R$1,2 bilhão.

Outro ponto de atenção é o risco de acidentes. Por exemplo, no mesmo ano, foram 13 mil registros envolvendo caminhões, representando 17,6% do total de ocorrências nas rodovias federais.

Podemos citar ainda a rotina desgastante, longas jornadas de trabalho, maus hábitos, falta de infraestrutura nas estradas, falta de atenção, falhas mecânicas, entre outros fatores que afetam significativamente a segurança e desempenho dos motoristas.

Cargas perigosas, de alto valor e as consideradas mais visadas por criminosos podem tornar a operação ainda mais complexa.

Diante disso, a Gerenciadora  de Riscos tem a função de avaliar todas essas questões e desenvolver um plano de gestão de riscos. Nesse sentido, ela vai trabalhar com metodologias e indicadores que visam entender sua operação e possíveis ameaças que podem prejudicar seu negócio.

Leia mais: Como fazer um plano de gestão de riscos eficiente

O que uma Gerenciadora de Riscos pode fazer pelo seu negócio

Cada empresa tem características e riscos diferentes. Sendo assim, a forma como a Gerenciadora vai atuar também deve ser específica para o seu negócio. Entre os principais recursos que auxiliam esse trabalho temos:   

  • Estudo de análise de riscos: avalia as exposições aos riscos para cruzamento com as coberturas contratadas.
  • Inspeções de risco: isso envolve vistorias in loco, análise de laudos e relatórios de inspeção para ramos elementares, riscos diversos, responsabilidade civil. Além de outras questões que podem trazer impactos expressivos no caso de sinistros. 
  • Análise de rota: a Gerenciadora também conta com informações sobre a segurança e infraestrutura das vias, incidência de roubos e furtos, o modus operandi dos criminosos, horários e datas mais indicados e demais dados que ajudam a mapear as melhores rotas para o transporte de cargas.
  • Processo de validação e qualificação de motoristas: é necessário consultar diversas fontes para uma verificação do histórico e conduta desse profissional. Além disso, treinamentos e capacitações são importantes para que toda equipe envolvida na operação possa atuar com segurança.
  • Manutenção da frota: sistematizar a manutenção da frota para evitar eventos com falhas mecânicas que podem interromper ou atrasar uma operação, além de colocar a vida do motorista em risco.
  • Normas e leis: é importante contar com especialistas que conhecem a legislação e são capazes de indicar o que é necessário para evitar esse tipo de ocorrência.
  • Tecnologias e inovações: existem recursos modernos que auxiliam o gerenciamento de riscos. As melhores Gerenciadoras de Riscos acompanham essa evolução e contam com essa estrutura para atender o cliente.  
  • Suporte e Gestão de Crises: ter uma resposta rápida após um sinistro é importante para minimizar danos e controlar a situação. Por isso, contar com um suporte e um plano de Gestão de Crises torna esse momento mais seguro e tranquilo.
  • Análise de sinistros: reconhecer padrões por trás da ocorrência de sinistros aumenta as chances de recuperação da carga ou caminhão. Além disso, essa análise contribui para uma gestão de riscos inteligente, com indicadores consistentes para tomadas de decisões e melhorias de processos. 

A Zattar Seguros é especialista em prevenção de perdas para o segmento de Transporte e Logística

Contamos com uma Central de Prevenção de Perdas para transportadoras, embarcadores e motoristas, com mais de 15 anos de experiência e atuamos com as melhores seguradoras do país.

Portanto, converse com nossos consultores via Whatsapp ou por nossos canais de contato e entenda como podemos proteger o seu negócio. 

Saiba fazer um Gerenciamento de Riscos eficiente para transporte de cargas

O gerenciamento de riscos é a principal estratégia para otimizar recursos e proteger transportadoras, empresas e motoristas de danos e perdas em suas operações. Quer entender o que uma gestão de riscos precisa para ser eficiente? Confira neste artigo!

Atuar no transporte rodoviário de cargas é saber que a qualquer momento um contratempo pode se tornar um grande prejuízo. Se você já passou por isso, deve ter se perguntado: “O que eu poderia ter feito para evitar que isso acontecesse dessa forma?” 

O fato é que existem tantos riscos e variáveis neste tipo de atividade que, mesmo para os gestores mais experientes, é sempre um grande desafio cuidar de cada detalhe e não deixar brecha para o imprevisto

É por isso que a gestão de riscos é tão importante, e é uma tarefa que exige planejamento, estudo e atenção. Quando bem estruturada, pode se tornar uma ótima estratégia para proteger seu patrimônio e reputação, e até mesmo otimizar seus investimentos

Gerenciamento de riscos


Neste artigo vamos responder os seguintes tópicos:

  • O que é gerenciamento de riscos no transporte de cargas?
  • Quais são os principais riscos e ameaças no transporte de cargas?
  • Os 5 erros mais comuns no gerenciamento de riscos

O que é gerenciamento de riscos no transporte de cargas?

De forma simplificada, podemos explicar o gerenciamento de riscos como um conjunto de ações que visam mapear os riscos pertinentes à atividade e estabelecer uma estratégia de prevenção e contenção de danos e perdas. 

Devemos lembrar que risco, de acordo com a Circular SUSEP 347/07, é definido como: “Evento futuro e incerto, de natureza súbita e imprevista, independente da vontade do Segurado, cuja ocorrência pode provocar prejuízos de natureza econômica.” 

Sendo assim, para além da contratação de apólices e coberturas capazes de dar suporte diante de um evento que cause prejuízos, um programa de gerenciamento de riscos atua no monitoramento das ameaças, nas ferramentas que proporcionam maior segurança para a empresa, nas boas práticas, na cultura de prevenção de perdas, gestão de crises, entre outros. 

Quando falamos em transporte rodoviário de cargas, contamos com uma série de metodologias e tecnologias agregadas que oferecem diferenciais competitivos para a segurança financeira da empresa, proporcionam melhores condições de trabalho para os funcionários, colabora com uma reputação positiva, entre outros. 

Quais são os principais riscos e ameaças no transporte de cargas?

Os riscos e ameaças no transporte rodoviário de cargas envolve diversos elementos como falha humana, falha mecânica, infraestrutura e até mesmo questões ambientais

Diante disso, o custo de uma operação atrasada ou interrompida pode ser alto. A rotina desgastante da atividade também traz prejuízos para colaboradores e isso se agrava quando ocorre uma experiência traumática.   

O risco de acidentes é o primeiro a ser lembrado. De acordo com a CNT (Confederação Nacional de Transporte), caminhões estiveram envolvidos em 13 mil acidentes, representando 17,6% do total de ocorrências registradas nas rodovias federais durante o ano de 2020. 

Leia mais: As causas de acidentes nas rodovias do Brasil

Outra questão que também preocupa é o roubo de cargas. Apesar de ser um problema global, o Brasil ainda conta com o título de país com maior índice de ocorrências, foram mais de 14 mil registros de roubos e furtos no ano de 2020.

De acordo com o estudo BSI and TT Club Cargo Theft Report 2021, a alimentação e bebidas são o grande foco dos furtos (41%), seguidos pelo álcool e tabaco (10%) e os produtos de consumo (7%). 

É importante entender que cada tipo de operação oferece riscos diferentes, em maior ou menor grau de consequências. Por isso, não há uma “receita pronta” para gestão de riscos. Muitas vezes, por não considerar detalhes específicos da operação, ocorrem falhas na contenção de danos e prevenção de problemas. 

Confira 5 erros mais comuns no gerenciamento de riscos para transporte de cargas

Por não considerar o gerenciamento de riscos como uma estratégia que envolve toda cadeia produtiva da empresa, muitas vezes os gestores acabam deixando de lado processos importantes para o sucesso do programa. Veja algumas situações comuns:

  1. Não conhecer as condições da frota e não capacitar os profissionais

Como já vimos, a falha mecânica e falha humana são os principais causadores de acidentes nas rodovias. O monitoramento das condições da frota é fundamental para evitar acidentes e, inclusive, multas. Em paralelo, fornecer boas condições de trabalho, estimular boas práticas de direção e acompanhar a saúde dos motoristas é igualmente importante para mais segurança e prevenção. 

  1. Desconhecer possíveis prejuízos e responsabilidades em caso de sinistro

Uma falha comum dos gestores é desconhecer as reais consequências que um sinistro pode gerar. O prejuízo com a perda da carga, caminhão e motoristas são os primeiros a serem considerados. No entanto, danos ambientais e danos a terceiros são exemplos de responsabilidade civil que podem tornar a situação muito mais complexa, com custas judiciais e indenizações.

  1. Não ter um plano de ação em caso de sinistro 

Saber como agir e ter uma resposta rápida a um sinistro é essencial para conter danos. Esse é o papel da gestão de crises. Falhas na hora de comunicar um incidente, não saber como agir ao se deparar com vítimas, populares e imprensa, até mesmo contar com as autoridades e conhecer seus direitos são fatores que podem agravar a situação.  

  1. Não monitorar ocorrências e indicadores 

Uma parte importante do gerenciamento de riscos é o acompanhamento das ações de prevenção e ocorrências. Com esses indicadores é possível ter uma visão clara sobre a segurança das operações e mapear toda cadeia produtiva e identificar possíveis mudanças nos riscos, além de oportunidades e melhorias. Isso está diretamente ligado à melhor gestão dos recursos financeiros dedicados à proteção.

  1. Coberturas inadequadas à sua realidade

Por fim, um erro muito comum é não entender a Gestão de Riscos como aliada na hora da contratação de apólices de seguro. Uma consultoria especializada é fundamental neste momento. Isso porque com um acompanhamento e uma avaliação das exposições aos riscos da operação do cliente, é possível personalizar as apólices, alcançando melhores condições e coberturas adequadas.

Saiba mais sobre gerenciamento de riscos para transporte de cargas

A Zattar Seguros é especialista em soluções para transportadoras e embarcadores na movimentação de cargas em território nacional e internacional em todos os modais.


Contamos com uma equipe interna de Gestão de Riscos com mais de 15 anos de experiência atuando nas principais gerenciadoras de risco do país. 

Entre em contato e descubra como podemos ajudar o seu negócio!

Transporte aquaviário: Cresce o volume de cargas na modalidade

Entenda os benefícios do transporte por via marítima e a importância do seguro para proteger a operação. 

Um estudo divulgado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) mostrou um crescimento das navegações de interior e de cabotagem no Brasil. Em 2019, houve uma elevação de 20,7% do indicador tonelada – quilômetro útil (TKU) para o transporte via navegação interior, na comparação com 2018. Na cabotagem, o crescimento foi de 6%. O indicador TKU é um dos principais parâmetros da operação dos modos de transporte.

A navegação de interior é aquela feita em hidrovias interiores, em percurso nacional ou internacional. Já a cabotagem é a navegação entre os portos ou pontos do território brasileiro.

Existem muitos benefícios e incentivos na utilização do modal aquaviário no transporte de cargas. Podemos destacar um menor custo no caso de longas distâncias, além do fato de ser menos poluente. No entanto, a alta na demanda alerta para a importância da gestão de riscos e contenção de danos neste tipo de operação, que pode ser bem complexa.

Navegar é preciso, com segurança

No início de 2021 acompanhamos pelos noticiários o caso do navio Ever Given que encalhou no Canal de Suez e todos os impactos gerados na logística internacional. A interrupção nas operações afetou o abastecimento de insumos para diversas empresas e indústrias, assim como a chegada de produtos para consumidores finais. Foram bilhões de dólares em prejuízos, e meses após o ocorrido ainda são negociadas as indenizações entre os envolvidos. 

Em escalas menores, no que tange a segurança da carga e responsabilidades envolvidas em operações marítimas, diversas situações são observadas na rotina no embarque, transporte e armazenamento de produtos. Isso inclui riscos de perdas, danos e atrasos na operação. Alguns exemplos são:  

  • naufrágio; 
  • abalroação; 
  • colisão; 
  • explosão; 
  • incêndio; 
  • raio e suas consequências; 
  • ressaca e tempestade; 
  • mudança forçada de rota (arribada); 
  • danos ambientais;
  • entre outros. 

Seguro de cargas no transporte marítimo e intermodal

Felizmente existem excelentes opções oferecidas pelas seguradoras para proteger a carga e toda a operação diante desses riscos. Isso significa mais segurança e tranquilidade para o cliente e transportadora. 

Para contar com uma cobertura adequada, é considerado um conjunto de fatores, como: tipo de mercadoria, embalagem, valores transportados, performance do risco, logística, rotas, armazenagem, além de questões específicas do segurado.

Isso se aplica até mesmo em operações de transporte intermodal, ou seja, a utilização integrada da cadeia de transportes – quando uma carga é enviada por transporte rodoviário e marítimo, por exemplo, muito comum no agronegócio. 

Leia mais: Os fretes com origem dos portos mostram o avanço da importação e exportação durante 2021. 

Quer saber mais sobre soluções em seguros para Logística & Transporte?

A Zattar Seguros conta com soluções completas para transportadoras e embarcadores na movimentação de cargas em território nacional e internacional em todos os modais. Clique aqui e fale com nossos consultores. 

CEO, quais ameaças mais preocupam no momento?

Com a crise sanitária global do último ano, diversos setores da indústria viveram mudanças em diferentes escalas. Seja o impacto positivo ou negativo, inevitavelmente novas ameaças surgiram para todas as áreas e muitas questões surgem na hora de definir os rumos da gestão. 

E agora, quais riscos podem afetar os negócios futuros?” Essa foi uma das perguntas feitas na 24ª Pesquisa Global Anual de CEOs da PwC. Apresentando as principais tendências para os líderes, o relatório fornece ideias e percepções sobre o mundo atual e pós-pandemia sob o ponto de vista dos gestores e administradores.

O estudo explora a visão de mais de 5 mil líderes executivos em todo o mundo sobre o modo como eles estão reinventando suas empresas para mitigar os efeitos de disrupções globais – como o impacto da Covid-19 – e garantir um crescimento sustentável. 

Ataques cibernéticos e “misinformation”

Ao serem questionados sobre o quão preocupados estão em relação a cada uma das potenciais ameaças econômicas, políticas, sociais, ambientais e comerciais às perspectivas de crescimento da sua organização, os CEO’s responderam:

  • 52% se preocupam muito com a pandemia e com as crises de saúde
  • 47% se preocupam muito com Ameaças Cibernéticas
  • 42% se preocupam muito com o Excesso de Regulação
  • 38% se preocupam muito com a Incerteza na Política Tributária
  • 35% se preocupam muito com o Crescimento Econômico incerto

A Ameaça Cibernética é a principal preocupação dos CEOs nos setores de gestão de ativos e fortunas, seguros, patrimônio privado, bancos e mercados de capitais e tecnologia. Isso vem do aumento expressivo nos casos de crimes no ambiente online. No Brasil, por exemplo, foram mais de 3 bilhões de ataques cibernéticos em 2020.

Outro ponto que ganhou nova posição na lista de preocupações dos CEOs é a Misinformation (disseminação de desinformação), sendo que 28% dos entrevistados se mostraram “extremamente preocupados”, contra 16% no estudo do ano passado. Isso se deu pelo impacto profundo das fake news nas últimas eleições, reputação e saúde pública. 

As principais expectativas e ameaças por setor

As indústrias foram afetadas pela pandemia de maneiras diferentes, à medida que bloqueios e outras restrições mudaram as formas de trabalho, socialização, viagens e consumo. Essa disparidade foi observada em cinco setores:

  • Agronegócio: De acordo com a pesquisa, mais da metade dos líderes do setor de Agronegócio no Brasil (53%) está muito confiante nas perspectivas de rentabilidade para o próximo ano, uma proporção maior que a média brasileira (49%). Mas o nível de preocupação com ameaças entre eles também é maior.
  • Serviços Financeiros: Para 75% dos líderes globais do setor de Serviços Financeiros, a economia deve melhorar nos próximos 12 meses, praticamente o mesmo índice da média global (76%). Em relação às preocupações, as ameaças cibernéticas aparecem em primeiro lugar.
  • Consumo: Os líderes globais do setor de Consumo estão menos confiantes nas perspectivas de rentabilidade nos próximos 12 meses que a média global (55% contra 65%) e também menos otimistas com relação à economia (69% contra 76%). No ranking das dez maiores ameaças, pandemias e outras crises sanitárias aparecem isoladas na frente.
  • Saúde: Cultura e comportamentos no ambiente de trabalho aparecem na frente entre os aspectos da estratégia para a força de trabalho que serão alterados para causar o maior impacto na competitividade da empresa.
  • Energia, Serviços de utilidade pública e Recurso: No total, 74% dos líderes globais da indústria de Energia, Serviços de Utilidade Pública e Recursos Naturais (EUR) estão otimistas em relação à economia nos próximos 12 meses. Mas, para metade dos entrevistados, pandemias e outras crises sanitárias são a principal ameaça, seguida de incertezas em relação à política (45%).

*Com informações PwC – A leadership agenda to take on tomorrow. 

E para o seu negócio, quais são as principais ameaças? 

A Zattar Seguros é especialista em análise e gerenciamento de riscos. Oferecemos soluções estratégicas para o seu negócio acompanhando tendências e ameaças que podem afetar seu desenvolvimento. Entre em contato!

Agronegócio: Demanda no transporte rodoviário de cargas do setor cresceu 65% em 2021

Mesmo diante das instabilidades e impactos sofridos por diversos setores no último ano, o agronegócio mostra sua relevância na economia do Brasil, e a logística como componente importante do segmento. Os números recentes refletem esse desempenho: o volume de fretes rodoviários de produtos agrícolas aumentou 65% nos seis primeiros meses de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior.

Foram cerca de R$ 10,8 bilhões movimentados pela categoria agro. Isso é o que mostra o Relatório FreteBras – O Transporte Rodoviário de Cargas no Brasil, divulgado pelo portal Globo Rural, com base na análise de 3,44 milhões de fretes.

Por onde circulam e quais são as cargas agrícolas 

As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste concentram 78% das cargas do agronegócio no país. De acordo com o estudo, o Rio Grande do Sul e o Paraná representaram um terço do transporte de cargas da indústria. O Estado de São Paulo ocupa o terceiro lugar e concentra 14%. 

Com relação aos produtos mais transportados no semestre, destacam-se os fertilizantes (29%), soja (13%) e milho (10%).

Quando comparado o primeiro semestre deste ano e o mesmo período em 2020, os produtos que registraram o maior salto no volume de fretes foram os fertilizantes (+122%), seguido por melancia (+112%), açúcar (+66%) e arroz (+54%).

A influência dos portos 

Os fretes com origem dos portos mostram o avanço da importação e exportação durante 2021. Os portos de Paranaguá e Antonina, no Paraná, representam, juntos, um terço da importação de adubos e fertilizantes do país, sendo que os fretes deste produto saindo dos portos paranaenses dobrou, passando de 24 mil para 48 mil.

Também houve aumento de 43% nos fretes de soja com destino ao porto de Paranaguá, que passaram de 16 mil, no primeiro semestre de 2020, para 22 mil, na primeira metade deste ano.

No porto de Rio Grande (RS), também se destacam as cargas com adubos e fertilizantes, foram 21 mil fretes em 2021, representando um aumento de 300%. Outro aumento apontado no relatório foi o transportes da oleaginosa com destino a outras localidades do Brasil, com um crescimento de 62%.

Enquanto isso, no porto de Santos (SP), os fretes de adubos e fertilizantes aumentaram 111% nos primeiros seis meses do ano em comparação com o mesmo período do ano passado. O transporte de soja teve crescimento de 76% no período, enquanto os de açúcar subiram 85%.

Protegendo e otimizando o transporte de cargas do agronegócio

Diante da alta demanda de fretes de produtos agrícolas, contar com recursos para proteger a carga é fundamental para o sucesso das operações. A falta de segurança relacionada à infraestrutura das estradas e roubo de cargas estão entre os principais riscos da atividade, trazendo prejuízos ao setor.  

A Zattar Seguros oferece soluções completas para transportadoras e embarcadores na movimentação de cargas em território nacional e internacional em todos os modais. Quer saber mais? Clique aqui para falar com nossos consultores.

Multirriscos Empresarial cresce 20% em 2021

Proteger e mitigar riscos têm sido prioridade para as empresas. Você sabe como funciona e quais os benefícios do multirriscos empresarial? Entenda tudo neste artigo. 

Em meio ao cenário instável do último ano e a busca por uma retomada econômica, fica evidente a postura de prudência e maior cautela por parte dos gestores e investidores de empresas no Brasil. Isso pode ser observado na procura por mecanismos de gestão de riscos em diversos ramos de negócios. 

No primeiro semestre de 2021, o valor total em prêmios diretos de seguros patrimoniais tiveram um aumento expressivo, com destaque para o multirriscos (ou compreensivo) empresarial. Dados da Federação Nacional de Seguros Gerais mostram que a modalidade apresentou uma taxa de crescimento de 20,2%, comparado ao mesmo período do ano anterior.

Mas o que motiva essa adesão? As soluções de gestão de riscos voltadas para o setor corporativo são importantes aliadas na proteção e saúde dos negócios

O setor segurador disponibiliza produtos voltados para empresas de todos os segmentos e são muitas opções. Mas com o auxílio de profissionais capazes de identificar os riscos pertinentes a sua atividade, é possível ter uma apólice exclusiva que atenda a sua empresa. Isso significa mais tranquilidade e o suporte ideal diante de eventos imprevistos que possam trazer danos e prejuízos

Como funciona o multirriscos empresarial?

O seguro multirrisco é um plano que conjuga vários ramos ou modalidades numa mesma apólice

A principal vantagem é que as taxas são reduzidas em relação aos chamados seguros convencionais, as cláusulas são menos restritivas e de mais fácil compreensão pelos segurados. 

Outro diferencial é sua estrutura modular, com ampla gama de coberturas e garantias acessórias, permitindo ao segurado a escolha das mais adequadas às suas necessidades, o que resulta na montagem de um seguro “personalizado”.

Entre os ramos dedicados ao setor corporativo, de acordo com a Circular Susep nº 535/2016, temos os Condomínio e Empresarial. 

O Compreensivo Condomínio se destina a condomínios verticais e horizontais, e os critérios tarifários são diferentes conforme os tipos de condomínios (escritórios/consultórios, Flats/Apart Hotéis, Shopping Center, etc.). Já o Compreensivo Empresarial é destinado a empresas e indústrias.

Quais as principais coberturas
do multirriscos empresarial?

Os planos compreensivos do Grupo Patrimonial garantem, em geral, três riscos: incêndio, queda de raio e explosão. 

Além desses riscos, esses planos conjugam diversas coberturas adicionais, tais como: vendaval, queda de aeronaves, perda de aluguel, entre diversas outras. Além disso, podem conter coberturas de responsabilidade civil, de despesas médicas/ hospitalares/ odontológicas de pessoas, etc.

*Com informações: SUSEP

Conte com um seguro personalizado para o seu negócio

Os especialistas da Zattar Seguros contam com experiência e conhecimento técnico para oferecer soluções em riscos empresariais otimizando seus investimentos e dando a segurança que a sua empresa precisa. Entre em contato e saiba mais!  

Seguro de vida para motorista agregado e terceiro, entenda as vantagens

A profissão de caminhoneiro sempre foi importante para a economia do Brasil. Esse é o profissional que transporta mais de 60% de toda a carga que circula pelo país. Sua atuação impacta diretamente outros setores da economia, com a movimentação de mercadorias e insumos, incluindo combustíveis, alimentos, remédios, água, gás etc.

No entanto, é impossível ignorar que a rotina nas estradas tem muitos riscos. Somente no ano de 2020, ocorreram, em média, 81 acidentes com vítimas a cada 100 km de rodovia. Foram mais de 50 mil acidentes com mortos ou feridos – e desses, 17% envolveu caminhões

Para além dos danos comuns relacionados às cargas, frota e meio ambiente, é essencial proteger e dar garantias ao profissional que é peça fundamental na atividade. Esse é, inclusive, um direito adquirido pela classe.        

LEI 12.619

No Brasil, é previsto por lei que o empregador deverá oferecer o benefício de seguro para os motoristas profissionais.

A cobertura dos riscos pessoais inerentes às suas atividades, deverá corresponder a 10 (dez) vezes o piso salarial de sua categoria ou em valor superior fixado em convenção ou acordo coletivo de trabalho.

Na prática, trata-se de um seguro que pode ser contratado junto às apólices de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Cargas (RCTR-C) e Transporte Nacional. 

Vale destacar que sua contratação é um processo rápido e tem um custo relativamente baixo, diante da grande vantagem. 

Seguro de vida para motoristas, conheça as vantagens:

O seguro de vida tem o objetivo de garantir o pagamento de indenização ao próprio segurado e dar suporte às despesas em casos de acidentes. 

Este seguro se destina ao motorista devidamente licenciado para o transporte rodoviário, podendo ser incluído seu tripulante ou seus beneficiários, a depender das coberturas contratadas. Ele cobre riscos cobertos ocorridos durante o período de viagem previamente determinado, observado o disposto nas Condições Gerais e Condições Especiais das mesmas.  

Em geral, a o seguro de vida para motoristas contempla: 

  1. Morte Acidental (MA): 

Garante ao(s) Beneficiário(s) o pagamento de uma indenização referente ao capital segurado contratado, em caso de morte do condutor e/ou tripulante em decorrência de acidente pessoal coberto, ocorrido durante a vigência do seguro, observando o disposto nas condições gerais e condições especiais da cobertura.

  1. Invalidez Permanente Total ou Parcial por Acidente (IPA):

Garante ao próprio motorista e/ou tripulante, o pagamento de uma indenização, até o limite do capital segurado contratado, relativa à perda, à redução ou à impotência funcional definitiva, total ou parcial, de um membro ou órgão por lesão física, causada por acidente pessoal coberto, ocorrido durante a vigência do seguro, observando o disposto na condições gerais e condições especiais da cobertura. 

  1. Despesas médicas, hospitalares e odontológicas (DMHO):

Garante ao próprio segurado o reembolso, até o limite do capital segurado contratado para esta garantia, das despesas médicas, hospitalares e odontológicas efetuada pelo segurado para o seu tratamento sob orientação médica, iniciando nos 30 primeiros dias contados da data do acidente pessoal coberto, ocorrido durante a vigência do seguro, observando o disposto nas condições gerais e condições especiais da cobertura.

  1. Auxílio alimentação por morte acidental (AA MA):

Garante ao beneficiário o pagamento do capital segurado individual contratado para esta garantia a título de auxílio alimentação, em caso de morte do segurado decorrente de acidente pessoal coberto, durante a vigência do seguro.

  1. Morte acidental a título de auxílio funeral (AF MA):

Garante ao(s) beneficiário(s) o pagamento de uma indenização referente ao capital segurado contratado, em caso de morte do segurado em decorrência de acidente pessoal coberto, ocorrido durante a vigência do seguro, observado o disposto nas condições gerais e condições especiais da cobertura.

Seguro para motorista agregado e motorista terceiro

É cada vez mais comum que as empresas optem por contratar serviços de transporte de cargas com motoristas agregados ou motoristas terceirizados. Logo, surge a dúvida sobre a responsabilidade da contratação do seguro mesmo quando o motorista não é um empregado com registro CLT. 

Antes de responder essa questão, vamos entender as diferenças entre as duas modalidades:

MOTORISTA AGREGADO – O transportador autônomo de carga (TAC), popularmente conhecido como motorista agregado é um profissional que atua de forma independente. Ele é proprietário e responsável pelo seu próprio veículo, bem como sua manutenção.

A principal característica dessa modalidade de contrato é que o motorista se torna um prestador de serviços fidelizado, trabalhando na empresa como se fosse um colaborador regular, porém, não há vínculo empregatício entre ele e a empresa.

Outro detalhe é que, por ser autônomo, ele não precisa ser exclusivo, podendo fornecer os seus serviços para outras empresas sempre que desejar.

A Lei nº 11.442/2007 estabelece que:

“§ 1o Denomina-se TAC-agregado aquele que coloca veículo de sua propriedade ou de sua posse, a ser dirigido por ele próprio ou por preposto seu, a serviço do contratante, com exclusividade, mediante remuneração certa.”

MOTORISTA TERCEIRIZADO – No caso de motoristas terceirizados temos prestadores de serviço, que podem ser funcionários de uma outra transportadora. Sendo assim, o serviço de transporte rodoviário de carga é contratado com uma empresa, e não com o motorista. O profissional que irá prestar o serviço é um contratado da transportadora.

Desta forma, os motoristas terceirizados não possuem vínculo empregatício direto com a empresa onde prestam serviço.

Quem faz a contratação do seguro?

A modalidade da prestação de serviço define o tipo de lei a qual se aplica, bem como as responsabilidades do contratante.

No caso de motoristas agregados, considera-se a Lei do Motorista (lei Nº 13.103, de 2 de Março de 2015). Apesar de serem contratados como uma pessoa jurídica, a empresa contratante torna-se também responsável, coobrigada, por garantir que ele está atuando dentro das exigências da lei, e fornecer os seguros obrigatórios, incluindo seguro de vida.

Já nos casos da terceirização de motoristas, deve ser observada a Lei nº 13.429, de 31 de março de 2017, conhecida como lei da terceirização.

Essa lei indica que a contratação, remuneração, encargos trabalhistas e benefícios estão sob responsabilidade da transportadora. 

Apesar disso, mesmo quando se trata de um motorista terceirizado, na hora de contratar o serviço é importante assegurar condições de trabalho adequadas para esse profissional, e exigir que a transportadora esteja atendendo os critérios que a legislação impõe. Essas são medidas que ajudam a evitar transtornos e contribuem para que a operação ocorra tranquilamente.  

Quer saber mais sobre seguro de vida para motoristas e outras soluções para transporte de cargas? Entre em contato!