Desastres naturais: Sua empresa está protegida?

Somente no ano de 2021, os desastres naturais causaram mais de  US$280 bi em prejuízos em todo mundo.  

Inundações, secas, furacões, entre outros, são fenômenos naturais severos que, quando causam danos materiais e humanos, são o que definimos como desastres naturais. A ocupação de regiões favoráveis para esses fenômenos, somada às mudanças climáticas, tornam esse risco cada vez mais comum e acendem um alerta para a sociedade e empresas.

Especialistas já apontam desastres naturais como um dos principais riscos globais que podem impactar os negócios na próxima década. Episódios recentes mostram impactos expressivos desses eventos na economia.

As cifras dos desastres naturais

De acordo com levantamento da seguradora alemã Munich Re, os desastres naturais causaram mais de US$280 bi em prejuízos em todo mundo durante o ano de 2021. 

Só nos Estados Unidos, os desastres provocaram danos de US$ 145 bilhões, com furacões, tornados, incêndios e enchentes ao longo do ano.

Um destaque foi o furacão Ida, que atingiu o Estado de Louisiana, no sul do país, que foi apontado como o desastre mais caro do mundo em 2021, acarretando prejuízos de cerca de US$ 65 bilhões.

Na Alemanha, o custo das enchentes devastadoras de julho de 2021 foi calculado em US$ 40 bilhões – de longe o desastre natural mais caro da história do país. O índice pluviométrico foi o mais alto registrado em um século.

“O dilúvio causou enchentes repentinas que devastaram incontáveis edifícios, além de causarem danos graves em infraestruturas como estradas, linhas férreas, pontes e rodovias. Mais de 220 pessoas morreram”, destacou o relatório.

Como um desastre natural pode afetar seu negócio

As consequências de um desastre natural podem ser diversas. Uma pesquisa feita pelo Instituto Fecomécio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) com empresários do comércio de bens, serviços e turismo afetados pelas chuvas que atingiram Petrópolis em fevereiro de 2022 traz alguns exemplos disso.

De acordo com o levantamento, 65,8% dos comerciantes entrevistados tiveram perda ou queda de faturamento e 32,4% tiveram seus estabelecimentos ou depósitos alagados. 

A chuva foi responsável pela interrupção de 27% do abastecimento de insumos necessários à atividade, enquanto 23,4% do comércio sofreu com a falta de funcionários

Além disso, 22,5% dos empresários relataram danos na estrutura física do estabelecimento e 20,7% afirmaram ter perdido mercadorias. A pesquisa mostrou ainda que 53,2% foram afetados em mais de uma forma.

Os desafios para o enfrentamento das catástrofes ambientais são muitos. As organizações precisam se adequar para passar por essas situações considerando os riscos das mudanças climáticas e tendências ambientais. 

Isso envolve medidas preventivas e gerenciamento de riscos com atenção à infraestrutura, treinamentos e planos de ação junto aos colaboradores. E são necessárias também  medidas protetivas que podem garantir que possíveis danos ou paralisações não afetem a rentabilidade do negócio.   

Como funciona o seguro empresarial para desastres naturais?

Existem diversas soluções que podem cobrir danos causados por desastres naturais em empresas, independente do segmento ou porte da organização. Por isso, é importante contar com ajuda profissional para analisar a exposição ao risco.  

Em geral, apólices com cobertura para danos naturais fazem parte do seguro patrimonial empresarial, também conhecido como compreensivo empresarial, que é destinado a atividades comerciais, industriais ou serviços, ou, ainda, a imóveis não residenciais.

Contratada como uma apólice acessória, essa proteção tem o objetivo de proteger o patrimônio da companhia,  ressarcindo os prejuízos causados principalmente à estrutura física onde a empresa se encontra, em situações como:

  • Tempestades
  • Chuvas de granizo
  • Deslizamentos de terra 
  • Inundações

Outra solução que em muitos casos pode ser indicada é o seguro para lucros cessantes. Esta cobertura tem por objetivo garantir a indenização pelos prejuízos resultantes da interrupção ou perturbação no giro de negócios do segurado, em situações onde os bens móveis ou imóveis venham a ser danificados ou destruídos por diversos motivos – inclusive danos ambientais.

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Saque de carga: o que fazer para amenizar prejuízos?

Prezar pela integridade da carga ou mercadoria é uma das principais preocupações durante sua movimentação. Riscos como roubo ou furto, acidentes e avarias infelizmente são uma realidade e nenhum transportador está totalmente livre disso. Muitas vezes os motoristas se deparam ainda com dois riscos ao mesmo tempo, como é o caso do saque de carga após um acidente. Neste momento, saber conduzir a situação de sinistro é fundamental para evitar maiores danos e prejuízos.

O saque de carga tombada é um crime legislativo que vem causando muitos problemas para os motoristas, as transportadoras e a polícia. 

De acordo com o Código Penal Brasileiro, artigo 169, a obtenção de bem alheio pode resultar em prisão, em períodos que podem variar de um mês até um ano de detenção

Mesmo assim, acontece com frequência, e o procedimento é bem conhecido: há um acidente e as pessoas se aglomeram no local, levando os produtos que ficam espalhados sobre a pista ou parcialmente na caçamba, como frutas, grãos, enlatados, eletrônicos, bebidas, entre outros. 

Mesmo tendo a carga segurada, é responsabilidade do transportador prezar por ela fazendo sua destinação correta, de acordo com Eduardo Tavares, especialista em gerenciamento de riscos no transporte de cargas. “Uma ocorrência de saque da carga gera estresse e confusão, vemos casos onde ocorrem até brigas, por isso é importante que o motorista esteja bem treinado e amparado para lidar com a situação com mais segurança”, explica.

Confira abaixo quais ações devem ser feitas quando há tombamento ou acidente seguido de saque de carga:

  • Faça contato com a sua gerenciadora (caso a carga seja rastreada)

A gerenciadora possui uma rede de empresas terceirizadas (pronta resposta) que podem chegar no lugar em um tempo adequado para a preservação da carga e acionamento de forças policiais até a chegada do representante da seguradora. 

  • Faça contato com a sua seguradora

Quanto mais ágil for o atendimento do comissário de avarias (representante da seguradora), menores serão os prejuízos e extensão de danos. 

  • O segurado transportador como fiel depositário e responsável pela mercadoria, deverá adotar todas as medidas cabíveis para minimizar os riscos de agravar os prejuízos;

As medidas cabíveis que devem ser seguidas pelo segurado: enviar segurança/pronta resposta para o local do sinistro com o objetivo de salvaguardar a carga e também zelar pela imagem e marca do fabricante dos produtos sinistrados. 

  • Providenciar o Boletim de Ocorrência do acidente 

Registrar fotos, vídeos de todos os trâmites do atendimento, criando evidências perante todas as partes interessadas. 

Caso não existam vítimas e/ou feridos, o B.O. poderá ser registrado através dos sites das forças de segurança pública. 

E em caso de saque da mercadoria, providenciar também o B.O na Polícia Civil. 

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RC – DC: Saiba quando acionar esta apólice

Um dos maiores desafios enfrentados pelas transportadoras de bens e mercadorias do país são os roubos e furtos nas estradas nacionais. Cada vez mais frequentes, esses crimes acabam colocando em risco os negócios dos transportadores e seus clientes.

Segundo o site de notícias G1, ‘‘o número de roubos de cargas de caminhões cresceu cerca de 130% em 2021, comparando com 2020 em Ribeirão Preto (SP). O aumento dos crimes tem preocupado motoristas que trabalham diariamente com transporte de mercadorias”. Além disso, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) divulgou dados que mostram que 52% dos crimes cometidos como alvo patrimônios avaliados em até R$ 30 mil.

RCF-DC

Em vista disso, é de imensa importância que o transportador tenha em sua operação uma apólice de seguro para roubo de carga. Quer conhecer mais sobre o RC-DC? Assim, confira abaixo:

  • O que é RC-DC?
  • O que o seguro RC-DC cobre?
  • O que esse tipo de seguro não cobre?
  • Vale a pena acionar?

O que é RC-DC?

O Seguro de Responsabilidade Civil por Desaparecimento de Carga – RC-DC contratado pela transportadora (empresa responsável por realizar o transporte da carga) é o seguro obrigatório que cobre riscos de roubos concomitante com o veículo transportador.

Os segurados deverão contratar essa apólice adicionalmente ao seguro obrigatório de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga.

O que o seguro RC-DC cobre?

O seguro RC-DC ampara o desaparecimento e roubo de cargas, porém para ter validade o roubo precisa ocorrer junto com o veículo transportador, como por exemplo: extorsão simples ou mediante sequestro. Com negociação e segurança adicional, a cobertura inclui roubos no depósito do transportador para mercadorias baixadas no armazém por período definido na apólice. Estão amparados ainda atos de pirataria durante a viagem em percurso fluvial.

Existem dois tipos de mercadorias amparadas pela apólice de RC-DC:

●       Mercadorias Específicas (mais visadas pelas quadrilhas): aparelhos eletrodomésticos e eletrônicos, autopeças (destinadas à reposição em veículos), produtos alimentícios (café, doces, bebidas), cosméticos, dentre outras.

●       Mercadorias Diversas (pouco visadas pelas quadrilhas): máquinas, embalagens, papelão, dentre outras. 

O que esse tipo de seguro não cobre?

O transportador deve manter uma atenção cuidadosa, uma vez que a segurança poderá considerar algumas situações como abandono do veículo transportador. Por exemplo, se o motorista deixar o veículo em postos de combustível sem permanecer nele durante a noite. Neste caso, a seguradora poderá negar o pagamento da indenização

Além disso, certas mercadorias são restaurações da cobertura pelo seguro de RC-DC, como dinheiro em espécie, moedas, pedras preciosas, objetos de arte, cargas radioativas, nucleares e cigarros.

Vale a pena acionar o RC-DC?

Segundo Cristiano de Oliveira, professor e especialista em gerenciamento de riscos no transporte de cargas, é crucial administrar a sinistralidade de maneira estratégica.

“Caso o valor do prejuízo de roubo de carga seja baixo, se faz necessário avaliar se realmente vale a pena o acionamento da apólice, especialmente se a POS – Participação Obrigatória do Segurado (Franquia) for escalonada, como por exemplo, 0% (Zero) no 1º Sinistro, 10% (Dez) no 2º Sinistro e 15% (Quinze) no 3º em diante. Neste caso cabe uma análise com a participação do corretor para que seja tomada a decisão de utilizar ou não a apólice, pois o segundo sinistro poderá ter um valor maior, mais severo, e neste caso o prejuízo poderá ser expressivo se o segurado tiver acionado a primeira vez para um sinistro de baixo valor”, explica.

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Saiba a diferença entre seguro patrimonial básico e seguro RC para empresas

Entenda as diferenças e coberturas das duas modalidades que mais cresceram no ramo empresarial.

Independente do porte ou área de atuação, todo negócio está exposto a riscos, e a contratação de seguro empresarial se torna uma estratégia para proteger sua operação de interrupções ou grandes prejuízos. Afinal, essa é uma forma de garantir a segurança financeira após um dano ou uma perda causada por um incidente.

Quando se pensa na proteção patrimonial das empresas, a primeira coisa que vem à mente é a segurança contra situações já “tradicionais” como alagamentos, panes elétricas, vendavais, furto ou roubo, por exemplo. 

No entanto, nos últimos anos, o mercado de seguros têm observado outros desafios que as empresas enfrentam. Entre os principais, temos o número crescente de ações de responsabilidade civil, o popular “danos a terceiros”. 

Com cada vez mais consciência sobre seus direitos, clientes, colaboradores e fornecedores acionam a justiça para reclamar danos por motivos diversos e pedir uma reparação, que ocorre geralmente por meio de indenizações que geram uma alta conta para as empresas. 

É por isso que, ao lado do seguro patrimonial básico, as modalidades de responsabilidade civil têm acompanhado o plano de proteção patrimonial das organizações. 

Para se ter uma ideia, os seguros das linhas patrimoniais e responsabilidade civil (RC) se destacaram com crescimento acima de 20% na arrecadação de prêmios em 2021 no Brasil, de acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Apesar de andarem lado a lado, cada modalidade tem sua função. Entenda melhor a importância e as diferenças entre o seguro patrimonial empresarial e o seguro de responsabilidade civil empresarial abaixo:

O que é e como funciona o seguro patrimonial básico para empresas?

O seguro patrimonial para empresas, também conhecido como compreensivo empresarial, é destinado a atividades comerciais, industriais ou serviços, ou, ainda, a imóveis não residenciais.

Quais são as coberturas básicas do seguro patrimonial empresarial?

Os seguros compreensivos do grupo patrimonial visam garantir o pagamento de indenização por prejuízos decorrentes de perdas e danos aos bens segurados, em consequência de risco coberto.  

Entre as principais coberturas indicadas para empresas, podemos destacar:

  • Seguro contra incêndio

A cobertura de incêndio prevê o pagamento de indenização por prejuízos ocorridos pela propagação do fogo. 

Vale ressaltar que é obrigatório o seguro contra riscos de incêndio de bens móveis e imóveis pertencentes a pessoas jurídicas, conforme previsto no Decreto-Lei nº 73/66 e no Decreto nº 61.867/1967, e sua contratação se dá por meio de seguro compreensivo. 

  • Proteção contra roubo e furto

Mesmo com investimentos e estratégias de prevenção de riscos com sistemas avançados de segurança, como câmeras, alarmes, cercas elétricas e vigilância constante, as empresas podem se deparar com problemas de furto ou roubo – dado que os criminosos utilizam recursos cada vez mais sofisticados.

Por isso, contratar a cobertura para subtração de bens é uma forma de tornar a proteção ainda mais completa, no sentido de evitar prejuízos quando ocorrem danos.

  • Desastres naturais

Outra cobertura importante para empresas envolve desastres naturais. Diversas regiões do Brasil apresentam uma grande probabilidade de tempestades, chuvas de granizo, deslizamentos de terra e inundações, por exemplo, que podem causar prejuízos às empresas.

Com os danos causados em decorrência dos desastres naturais, as companhias podem ter suas estruturas comprometidas,  gerando interrupções nas produções, atrasos, perdas de máquinas, estoque e equipamentos. No entanto, com a cobertura para tais ricos a situação pode ser resolvida com mais agilidade, recursos e suporte necessário.

Diferenciais do compreensivo empresarial

A grande vantagem do seguro patrimonial para empresas é que se trata de um plano que conjuga vários ramos ou modalidades numa mesma apólice. Entre seus benefícios estão as taxas reduzidas em relação aos chamados seguros convencionais.

Outro diferencial é sua estrutura modular, com ampla gama de coberturas e garantias acessórias, permitindo ao segurado a escolha das mais adequadas às suas necessidades, o que permite a inclusão do seguro de responsabilidade civil.

O que é e como funciona o RC Empresarial?

A RC oferece proteção ao segurado quanto a possíveis ações judiciais, reclamações ou qualquer dano que seja causado a terceiros e seus bens dentro da empresa.

Ou seja, a cobertura protege na esfera civil os prejuízos que clientes, funcionários, prestadores de serviço tenham sofrido em decorrência de uma reclamação ou condenação. Isso inclui todo suporte com custos advocatícios e possíveis indenizações.

Quais são as coberturas do RC Empresarial?

Em geral, no seguro RC Empresarial são indenizáveis todas as despesas previamente autorizadas por escrito pela seguradora. As coberturas costumam focar nas despesas que podem surgir ao longo do processo, como honorários advocatícios, perícias técnicas, despesas com juízo arbitral e com a defesa do segurado na esfera administrativa. 

Para atender riscos específicos pertinentes a sua atividade, além da cobertura básica do RC Geral, as empresas também podem contratar coberturas acessórias. Como:

  • Responsabilidade Civil Ambiental: Destinado a proteger empresas contra processos decorrentes de danos ambientais.
  • Responsabilidade Civil Empregador: Destinado a proteger empresas contra processos decorrentes de acidentes de trabalho.
  • Responsabilidade Civil Crimes Cibernéticos: Destinado a proteger empresas processos decorrentes de falhas de segurança, ataques de Hackers e penalidades relacionadas à LGPD.
  • Responsabilidade Civil Administradores ou D&O: Destinado a proteger executivos e diretores de empresas contra processos decorrentes de falhas na administração da empresa.
  • Responsabilidade Civil Obras: Destinado a proteger a empresa contra os danos causados a terceiros decorrentes de obras.

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Incidentes cibernéticos são vistos como principal ameaça para empresas em 2022

Interrupção de negócios e catástrofes naturais também lideram a lista de preocupações. Você está protegido? 

Na medida em que as organizações passam por um processo acelerado de digitalização, eventos como ataques ransomware, vazamento de dados ou interrupções de TI foram se tornando cada vez mais comuns, ao ponto de prejudicar o desenvolvimento dos negócios. Os riscos cibernéticos têm tomado uma proporção tão grande que já são percebidos como principal ameaça para as empresas em 2022.

Isso é o que revela a Pesquisa anual da Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS), que abrange a visão de mais 2.600 especialistas em 89 países e territórios, incluindo CEOs, gestores de risco, brokers e experts em seguros.

Incidentes cibernéticos, como crime cibernético, falha/ interrupção de TI, violações de dados, multas e penalidades estão no topo da lista pela segunda vez em toda a história da pesquisa, com 44% das respostas.

Outras ameaças capazes de causar prejuízos e danos patrimoniais também aparecem logo na sequência, como lucros cessantes, com interrupção dos negócios e interrupção da cadeia de suprimentos (42%) e catástrofes naturais, por exemplo, tempestade, inundação, terremoto, incêndio florestal ou eventos climáticos (25%). 

Ao segmentar por país, a pesquisa mostra que para os executivos do Brasil, incidentes cibernéticos também são a maior preocupação, com um índice ainda superior ao global (64%). Catástrofes naturais e interrupção de negócios também são colocados com índices semelhantes à média mundial. E na sequência temos os incidentes com incêndios e explosão (26%), ocupando o quarto lugar na lista.

Como proteger meu negócio dos principais riscos empresariais?

Tal preocupação por parte dos especialistas não é à toa. O mercado tem acompanhado uma série de eventos recentes e cada vez mais comuns que envolvem prejuízos relacionados a esses riscos. Para se ter ideia, o Brasil sofreu mais de 88,5 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos em 2021, um aumento de mais de 950% com relação a 2020.

Em paralelo, as mudanças climáticas têm gerado um alerta – são consideradas, inclusive, o principal risco global para a próxima década. Episódios como o recente desastre em Petrópolis, Rio de Janeiro, mostram seu potencial devastador para a economia e população. Cerca de 10 dias após a tragédia estima-se que 65% das empresas da cidade da Região Serrana foram afetadas, e 85% delas ainda não retomaram as atividades. Com a destruição, a cidade perdeu pelo menos R$ 665 milhões no PIB, de acordo com Firjan. Se forem levados em conta os gastos com reconstrução, perdas superam R$ 1 bilhão.

Diante dos riscos, a melhor forma de proteger o seu negócio é entender os possíveis impactos de um incidente e buscar formas de prevenir e garantir uma segurança financeira para sua empresa. 

A principal estratégia para isso é o gerenciamento de riscos. Consiste em um conjunto de ações que visam mapear os riscos pertinentes à atividade e estabelecer um plano de prevenção e contenção de danos e perdas. 

Isso envolve acompanhar os riscos – sejam eles internos ou externos –  e taxas de sinistralidade, realizar auditorias, treinamentos, tecnologias de segurança, entre outras ações que contribuem para um ambiente seguro. Ainda, contar com coberturas que, em caso de incidentes, podem ressarcir possíveis danos financeiros.

Neste sentido, existem excelentes soluções que podem se adequar a todo tipo de empresa e segmento. Confira:

Riscos Cibernéticos

O Seguro Cibernético tem por objetivo amparar perdas financeiras decorrentes de ataques virtuais maliciosos, ou incidentes decorrentes de negligência e falhas humanas que resultem em vazamento de dados e outros danos ligados ao sigilo da informação.

Esse seguro pode contemplar o vazamento de dados de empresas, impacto a terceiros e ainda pagamento de multas para situações de penalidades como, por exemplo, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Entre suas principais coberturas temos:

Responsabilidade pela Segurança de Dados: Contaminação de dados de terceiro por software não autorizado ou código malicioso (vírus); negação de acesso inadequada para o acesso de um terceiro autorizado aos dados; roubo ou furto de código de acesso nas instalações da sociedade ou via sistema de computador; destruição, modificação, corrupção e eliminação de dados armazenados em qualquer sistema de computador; roubo ou furto físico de hardware da empresa por um terceiro; divulgação de dados devido a uma violação de segurança de dados.

Responsabilidade por Empresas Terceirizadas: Violação de informação pessoal que resulte em uma reclamação contra uma empresa terceirizada pelo processamento ou coleta de dados pessoais em nome da sociedade e pelos quais a sociedade é responsável.

Existe ainda cobertura para despesas com honorários, sanções administrativas e custas judiciais incorridos exclusivamente da defesa ou recurso de um procedimento civil, regulatório, administrativo ou criminal. Ainda, restituição de imagem que busca mitigar os danos à reputação em consequência de uma reclamação coberta pelo seguro.

Desastres naturais e incêndios

O seguro patrimonial para empresas, também conhecido como compreensivo empresarial, é destinado a atividades comerciais, industriais ou serviços, ou, ainda, a imóveis não residenciais.

Trata-se de um plano que conjuga vários ramos ou modalidades numa mesma apólice. Entre seus benefícios estão as taxas reduzidas em relação aos chamados seguros convencionais. As cláusulas são menos restritivas e de mais fácil compreensão pelos segurados.

Dentro do compreensivo empresarial temos a cobertura para desastres naturais. Diversas regiões do Brasil apresentam uma grande probabilidade de tempestades, chuvas de granizo, deslizamentos de terra e inundações, por exemplo, que podem causar prejuízos às empresas.

Com os danos causados em decorrência dos desastres naturais, as companhias podem ter suas estruturas comprometidas,  gerando interrupções nas produções, atrasos, perdas de máquinas, estoque e equipamentos. No entanto, com a cobertura para tais ricos a situação pode ser resolvida com mais agilidade e suporte necessário.

Já a cobertura de incêndio prevê o pagamento de indenização por prejuízos ocorridos pela propagação do fogo. 

Vale ressaltar que é obrigatório o seguro contra riscos de incêndio de bens móveis e imóveis pertencentes a pessoas jurídicas, conforme previsto no Decreto-Lei nº 73/66 e no Decreto nº 61.867/1967, e sua contratação se dá por meio de seguro compreensivo. 

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Os especialistas da Zattar Seguros contam com experiência e conhecimento técnico para oferecer soluções em riscos empresariais otimizando seus investimentos e dando a segurança que a sua empresa precisa. Entre em contato e saiba mais!

Caminhão arqueado: Os perigos da modificação de estrutura dos caminhões

Ao circular pelas estradas brasileiras não é difícil se deparar com o exemplar de um deles: os famosos e polêmicos “caminhões arqueados”. Se por um lado as modificações das estruturas são sinônimo de estilo e personalidade, por outro, acendem alguns alertas sobre segurança no transporte rodoviário de cargas, proteção da carga e logística. 

A prática de elevar os eixos traseiros, que remete aos veículos dos campeonatos truck, ganhou destaque nos últimos anos, impulsionada especialmente por blogs e influenciadores de amantes de caminhões. 

É investida uma alta quantia para inserir calços sob a mola, ou acrescentar molas adicionais, criando uma diferença de altura entre as partes traseira e dianteira do caminhão.

Apesar de ser visto como um diferencial para muitos caminhoneiros, essa modificação pode não ser uma boa opção para os profissionais que atuam no transporte de cargas. A prática quando excede as limitações soma diversos riscos que podem interferir na operação e trazer grandes prejuízos para transportadores e embarcadores.

Os principais perigos do caminhão arqueado

Diante deste debate, muitos especialistas têm alertado para as consequências da modificação da estrutura dos caminhões. O problema já começa com as estradas brasileiras que carecem de infraestrutura para o fluxo seguro de motoristas. 

Somente em 2021, foram mais de 64 mil acidentes registrados nas rodovias federais que cortam o país. Na falta de um ambiente ideal para transitar, recai sobre o motorista uma responsabilidade ainda maior. Neste contexto, circular com um veículo alterado informalmente é ainda mais preocupante. A prática aumenta riscos como:

  • Tombamento –  A mudança do centro de gravidade do veículo e alteração da distribuição do peso sobre a estrutura aumenta o risco de tombamentos, seja em curvas ou momentos onde é necessária alguma manobra.
  • Letalidade em caso de acidente – Elevar a traseira anula a função das placas retrorrefletoras e dos pára-choques, aumentando o risco da entrada carro embaixo do caminhão no caso de uma batida. Esse tipo de acidente pode ser altamente letal para quem estiver no carro.
  • Distribuição da carga – A alteração na carroceria também pode influenciar a distribuição da carga quando há um carregamento acima do permitido, dando uma falsa impressão de equilíbrio.
  • Falhas mecânicas – Mexer no projeto original sobrecarrega e prejudica componentes de diversos sistemas. A prática pode gerar danos ao rolamento, desgastar a suspensão dianteira mais rápido e gerar uma pressão desnecessária em peças que acabam ficando frágeis e instáveis.

As próprias montadoras já debateram a questão. Em entrevista ao UOL Carros, Jeseniel Valério, gerente da engenharia de vendas da Volvo Brasil, conta que  a marca chegou a fazer testes com caminhões arqueados para avaliar o desempenho, mas chegou à conclusão de que tais alterações jogam no lixo todo o trabalho da engenharia para construir um veículo seguro. 

Ele também esclarece um mito espalhado pelos fãs do arqueamento, de que o caminhão fica mais firme.

“Rebaixar a dianteira e elevar a traseira pode dar uma falsa sensação de firmeza porque o caminhão fica sem molas, todo o sistema de amortecimento trabalha no limite, então ele não se mexe em buracos e curvas, por exemplo. Isso eleva muito o risco de tombamentos. Outro sistema prejudicado é o de freios, já que todo o peso da carga é transferido para a dianteira. O centro de gravidade do carro é outro”, alerta o especialista.

O que diz a lei sobre caminhões arqueados?

Ativa desde 2014, a Resolução 479, publicada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), prevê limitações para as modificações nas estruturas dos caminhões. 

  • A resolução permite a elevação dos caminhões em 2° graus, o que na prática representa 3,5 centímetros por metro de comprimento. 
  • Ainda, as lanternas traseiras não podem estar acima de 1,20 metros do chão e as lanternas laterais ou luzes de posição não podem estar acima de 1,50 metro do chão.
  • A resolução também autoriza o uso de calço na suspensão, porém ao utilizá-lo, são definidos dois pontos de referência no chassi (X e Y) com uma distância de 1000 mm entre eles. Então é realizada uma medida a altura desses dois pontos em relação ao solo e a diferença de altura desses dois pontos não pode passar de 35 milímetros. 
  • Os veículos que tiverem sua suspensão modificada, em qualquer condição de uso, deverão inserir no campo das observações do Certificado de Registro de Veículo – CRV e do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo – CRLV a altura livre do solo. 

A penalidade para quem conduzir veículo com características alteradas sem  autorização constitui infração grave, com acréscimo de cinco pontos no prontuário da CNH, multa de R$ 195,23 e retenção do veículo até a sua regularização.

O seguro cobre o caminhão arqueado?

Por fim, vale lembrar que operar com um veículo arqueado não é bem visto pelas seguradoras. A prática pode gerar diversos problemas com a proteção da carga e do caminhão, fazendo com que o transportador perca garantias e gerando grandes prejuízos no caso de algum dano. 

De acordo com Eduardo Tavares, especialista em Gerenciamento de Riscos para Transporte de Cargas na Zattar Seguros, muitos pontos devem ser avaliados antes de qualquer modificação, pois raramente ela será benéfica e se torna inviável assegurar a operação. “Se ocorre um atraso porque o veículo está retido pela fiscalização ou teve falha mecânica, por exemplo, gera um estresse logístico para todos envolvidos. Quando se trata de uma carga perecível, o risco de perda da carga é ainda maior”, alerta. 

Operar com o veículo fora das normas é, inclusive, motivo de negativa do pagamento da indenização na ocorrência de um sinistro. Ou seja, se acontecer um acidente e durante a perícia for constatado que o caminhão estava com modificações que excedem os limites permitidos por lei, o transportador responsável pela carga não terá nenhum ressarcimento – o que pode gerar dívidas com o cliente.

“Muitos embarcadores, inclusive, têm evitado contratar o transporte de carga com caminhões modificados, diante do risco de ter um atraso em sua entrega ou até mesmo não conseguir concluir a operação”, explica.  

Boas práticas para um transporte de cargas seguro

Um transporte de cargas seguro demanda de monitoramento e atenção constante. A Zattar Seguros conta com uma Central de Controle de Operações, formada por profissionais com mais de 15 anos de experiência  para atuar junto aos segurados e demais envolvidos nas operações de transporte a fim de elevar o nível de atuação em todos os aspectos.

Converse com nossos consultores via Whatsapp ou por nossos canais de contato e entenda como podemos proteger o seu negócio.

Valores Humanos: Seguro Vida Empresarial na estratégia para reter talentos

Com a maior conscientização sobre a importância do Seguro de Vida, a busca pela modalidade aumenta e se fortalece como ferramenta estratégica para empresas e colaboradores em 2022. Saiba tudo sobre este benefício e sua obrigatoriedade.

Mais de três quartos dos líderes empresariais afirmam que sua capacidade de contratar e reter talentos é o fator mais importante (77%) e o maior risco (48%) que enfrentam para atingir as metas de crescimento corporativo em 2022. 

Entre os mais de 600 executivos ouvidos em uma pesquisa realizada pela PwC, 88% dos membros do conselho consideram a contratação e retenção de talentos como “muito importante” para as perspectivas de uma empresa.

Os desafios vividos na manutenção do capital humano são muitos. E a busca por essa valorização se reflete na procura por ferramentas que possam proporcionar mais segurança ao colaborador – como é o caso da oferta de benefícios, como o Seguro de Vida Empresarial – ou Seguro de Vida em Grupo.  

Para se ter ideia, o volume de prêmios dos seguros de pessoas no Brasil registrou R$ 46,4 bilhões no acumulado de 2021, com alta de 12,62%. Em termos de variação percentual, o ramo Vida Individual foi o que mais se destacou, crescendo 29,4% no período em relação ao ano anterior, mais de R$ 8,9 bilhões arrecadados, enquanto Vida em Grupo apresentou um prêmio de R$ 12,1 bi.

As vantagens do Seguro de Vida em Grupo são muitas. Trata-se de um investimento relativamente baixo e acessível para todo tipo de empresa, que representa proteção financeira para o colaborador e sua família

Como funciona o Seguro de Vida Empresarial?

O seguro de vida tem o objetivo de garantir o pagamento de indenização ao colaborador segurado, garantindo mais tranquilidade diante de algum incidente ou necessidade coberta. 


Neste seguro, toda negociação das cláusulas, contratação e renovações é realizada pela empresa (pessoa jurídica), que será a estipulante. O colaborador (pessoa física) é incluído como segurado, e os seus familiares, ou qualquer pessoa indicada pelo segurado, serão os beneficiários, ou seja, a parte designada para receber os valores dos capitais segurados, na hipótese de ocorrência do sinistro.

Plano não contributário x Plano contributário

Existem dois tipos de seguro de vida em grupo, que se diferenciam de acordo com a parte responsável pelo pagamento das mensalidades.

No plano não contributário é a organização que custeia todas as despesas do benefício contratado. Já no plano contributário, o colaborador segurado é responsável pelo pagamento total ou parcial, sendo comum que este valor seja descontado diretamente da folha de pagamento.

Principais coberturas do Seguro de Vida Empresarial

Um destaque para o Seguro de Vida em Grupo é que se trata de um seguro com diversas opções de cobertura, condições negociadas alinhadas com a necessidade da empresa e fácil contratação. Tudo isso pode variar de acordo com a seguradora, mas entre as principais coberturas temos:

  • Morte: Garante o pagamento da indenização em caso de falecimento do segurado por morte natural ou acidental.
  • Assistência funeral: Garante a prestação dos serviços de sepultamento ou cremação (onde existir esse serviço), inclusive de natimorto e membros em caso de amputação.  Podem incluir serviços como: urna ou caixão, carro para enterro, carreto-extra, serviço-assistência, registro de óbito, taxa de sepultamento ou cremação, remoção do corpo, paramentos, aparelho de ozona, mesa de condolências, velas, velório, véu, enfeite floral e coroas.
  • Invalidez por acidente: Garante o pagamento da indenização, proporcional ao grau de invalidez, em caso de acidente que resulte em perda ou impotência funcional de algum membro ou órgão.
  • Invalidez funcional por doença: Garante o pagamento da indenização, no valor total do capital segurado, em caso de invalidez funcional permanente e total por doença.
  • Cônjuge: Possibilita a contratação de várias coberturas para o cônjuge do segurado principal.
  • Filhos: Possibilita a contratação da cobertura Básica de Morte para os filhos dependentes do segurado principal, garantindo uma indenização caso esses venham a falecer por morte natural ou acidental.

Coberturas adicionais

Existem inúmeras coberturas adicionais que podem ser incluídas de acordo com o perfil dos colaboradores, seus riscos e necessidades, como: Cobertura de Despesas Médicas, Hospitalares e Odontológicas; Renda por Incapacidade Temporária por Acidente; Cesta Básica, entre outros.

Quando o Seguro de Vida Empresarial é obrigatório?

Essa é uma das principais dúvidas quando se fala em Seguro de Vida Empresarial. Como já vimos, o benefício é necessário e estratégico para todas as organizações, independente do seu porte, por ser considerado um recurso importante para todas as pessoas. Mas em alguns casos ele é essencial, e a contratação do seguro de vida para funcionários pode, sim, ser obrigatória, a depender da categoria.

Um exemplo é o motorista profissional de transporte de passageiros ou transporte de cargas. Conforme a Lei 13.103/2015, é um direito do motorista:

“ter benefício de seguro de contratação obrigatória assegurado e custeado pelo empregador, destinado à cobertura de morte natural, morte por acidente, invalidez total ou parcial decorrente de acidente, traslado e auxílio para funeral referentes às suas atividades, no valor mínimo correspondente a 10 (dez) vezes o piso salarial de sua categoria ou valor superior fixado em convenção ou acordo coletivo de trabalho.” 

Ocorre ainda que alguns segmentos se apoiam em acordos coletivos ou convenções que podem impor direitos e obrigações a empregados e empregadores e, assim, incluem o seguro de vida. Outros exemplos são: construção civil, postos de combustíveis, indústrias de vários ramos, entre outros.

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Riscos Globais 2022: Quais ameaças devem impactar os negócios nas próximas décadas?

Publicado anualmente pelo Fórum Econômico Mundial, o Global Risk Report 2022 traz insights importantes para a gestão de riscos. Confira!

Entender as transformações e tendências que regem o mercado e o mundo é fundamental para um bom desenvolvimento dos negócios. Mas, para além de encontrar oportunidades, é importante prever as ameaças que podem surgir pelo caminho, e, segundo o Fórum Econômico Mundial, as mudanças climáticas e a segurança cibernética estão entre os principais alertas.

O Global Risk Report é um dos mais relevantes relatórios utilizados por governos e organizações para entender os riscos que permeiam a sociedade mundial e podem remodelar políticas, investimentos e negócios ao longo dos próximos anos.

Trata-se de uma pesquisa feita em parceria entre a seguradora suíça Zurich Insurance Group, Marsh McLennan e as universidades de Oxford, de Cingapura e da Pensilvânia. Em sua 17ª edição, o documento reúne amplos insights de quase 1.000  especialistas e líderes globais, de 124 países, incluindo o Brasil – acompanhe alguns pontos de destaque abaixo:

Os riscos globais a curto, médio e longo prazo

Solicitados a analisar os últimos dois anos, os entrevistados pela Global Risk Report 2022 apontaram os riscos sociais – na forma de “erosão da coesão social”, “crises de subsistência” e “deterioração da saúde mental” – como aqueles que mais se agravaram desde que a pandemia começou. 

Apenas 16% dos entrevistados se sentem positivos e otimistas sobre as perspectivas para o mundo, e apenas 11% acreditam que a recuperação global irá acelerar. 

A maioria dos entrevistados espera que os próximos três anos sejam caracterizados por volatilidade consistente e múltiplas surpresas ou trajetórias fraturadas, e, portanto, esse é um momento que vai separar “vencedores e perdedores”. 

Para os próximos cinco anos, os entrevistados novamente sinalizam os riscos sociais e ambientais como os mais preocupantes. No entanto, em um horizonte de 10 anos, a saúde do planeta domina as preocupações: os riscos ambientais são percebidos como as cinco ameaças de longo prazo mais críticas para o mundo, bem como as mais potencialmente prejudiciais às pessoas e ao planeta, com “ação climática falha”, “clima extremo” e “perda de biodiversidade” como os três principais riscos mais graves. Os entrevistados também sinalizaram “crises de dívidas” e “confrontos geoeconômicos” entre os riscos mais graves nos próximos 10 anos.

Por que se fala tanto em mudanças climáticas?

Os entrevistados da Pesquisa de Percepção de Riscos Globais 2022 classificam o “fracasso da ação climática” como a ameaça mais crítica para o mundo tanto a médio prazo (2 a 5 anos) quanto a longo prazo (5 a 10 anos), com o maior potencial para danificar gravemente as sociedades, as economias e o planeta. 

A maioria também acredita que muito pouco está sendo feito: 77% disseram que os esforços internacionais para mitigar as mudanças climáticas “não começaram” ou estão em “desenvolvimento inicial”. 

Os especialistas classificam a “falha de ação climática” como a ameaça número um de longo prazo para o mundo e o risco com os impactos potencialmente mais graves na próxima década. 

As mudanças climáticas já estão se manifestando rapidamente na forma de secas, incêndios, inundações, escassez de recursos e perda de espécies, entre outros impactos. Em 2020, várias cidades ao redor do mundo experimentaram temperaturas extremas não vistas há anos, como um recorde de 42,7 ° C em Madri e uma baixa de -19 ° C em Dallas, e regiões como o Círculo Polar Ártico tiveram uma média de verão temperaturas 10°C mais altas do que em anos anteriores.

Governos, empresas e sociedades estão enfrentando uma pressão crescente para impedir as piores consequências. Porém, de acordo com o relatório, uma transição climática desordenada caracterizada por trajetórias divergentes em todo o mundo e entre setores separará ainda mais os países e vai dividir as sociedades, criando barreiras à cooperação.

De olho na Segurança Cibernética 

A crescente dependência de sistemas digitais – intensificada pelo COVID-19 – alterou as sociedades. Nos últimos meses, as indústrias passaram por uma rápida digitalização, os trabalhadores mudaram para o trabalho remoto na medida do possível e as plataformas e dispositivos que facilitam essa mudança proliferaram. 

Ao mesmo tempo, as ameaças de segurança cibernética estão crescendo – em 2020, os ataques de malware e ransomware aumentaram 358% e 435%, respectivamente – e estão superando a capacidade das sociedades de preveni-los ou respondê-los com eficácia. 

Barreiras menores à entrada de atores de ameaças cibernéticas, métodos de ataque mais agressivos, escassez de profissionais de segurança cibernética e mecanismos de governança de retalhos estão agravando o risco.

Ataques a sistemas grandes e estratégicos terão consequências físicas em cascata nas sociedades, enquanto a prevenção inevitavelmente acarretará custos mais altos. 

Riscos intangíveis – como desinformação, fraude e falta de segurança digital – também afetarão a confiança do público em sistemas digitais. Maiores ameaças cibernéticas também devem prejudicar a cooperação entre os estados se os governos continuarem a seguir caminhos unilaterais para controlar os riscos. 

Pesquisa de opinião executiva: Percepções de risco no Brasil

Para finalizar, o Global Risk Report 2022 traz uma sessão com apontamentos de cada região, onde os líderes responderam à seguinte pergunta: “Quais cinco riscos representarão uma ameaça crítica para o seu país nos próximos dois anos?” e foram solicitados a selecioná-los de uma lista de 35 riscos. Para o Brasil, os riscos citados foram: 

  • Estagnação econômica prolongada – Crescimento global próximo de zero ou lento que dura muitos anos 
  • Desemprego e desabastecimento – Deterioração estrutural das perspectivas e/ou padrões de trabalho para a população em idade ativa: desemprego, subemprego, salários mais baixos, contratos frágeis, erosão dos direitos dos trabalhadores etc.
  • Desigualdade digital – Acesso fragmentado e/ou desigual a redes e tecnologias digitais críticas, entre e dentro dos países, como resultado de capacidades de investimento desiguais, falta de habilidades necessárias na força de trabalho, poder de compra insuficiente, restrições governamentais e/ou diferenças culturais 
  • Prejuízos climáticos causados por humanos – Perda de vidas humanas, perdas financeiras e/ou danos aos ecossistemas como resultado da atividade humana e/ou não coexistência com os ecossistemas animais: desregulamentação de áreas protegidas, acidentes industriais, derramamento de óleo, contaminação radioativa, comercio de vida selvagem etc. 
  • Geopolitização de recursos estratégicos – Concentração, exploração e/ou restrição de mobilidade por um estado de bens, conhecimento, serviços ou tecnologia crítica para o desenvolvimento humano com a intenção de obter vantagem geopolítica 

Melhores caminhos disponíveis para o controle de riscos e resposta a crises

Como incorporar o contexto global no planejamento e gestão de riscos do seu negócio? Se antecipar às ameaças e revisar regularmente suas estratégias de mitigação de crises será fundamental para o desenvolvimento e competitividade da sua organização.

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Você está comprando um seguro patrimonial de prateleira?

4 pontos para analisar na hora de contratar ou renovar o seguro patrimonial para sua empresa. Confira!

Já se foi o tempo em que contratar seguro para empresa se limitava em adquirir algumas coberturas para os riscos básicos e rezar para não precisar usar. Hoje contamos com muitas opções, possibilidades de contratação e conceitos de prevenção de perdas, o que torna a segurança um investimento estratégico.

Se engana quem pensa que pode ser mais barato e prático optar por produtos padronizados, ou mais popularmente dito, o “seguro de prateleira”, oferecido como uma solução universal para todo tipo de negócio ou segmento. Na hora de escolher ou renovar o seguro para sua empresa é importante avaliar alguns fatores e entender se você está contratando as coberturas certas, ou se está pagando por algo que não será útil ou eficiente quando você precisar. 

Existem alguns erros comuns no momento da adesão do seguro empresarial. “O fornecimento por instituições não especializadas, a falta de conhecimento ou entendimento sobre as propostas leva o cliente a contratar coberturas que não condizem com sua realidade ou que estão com um valor de indenização insuficiente”, explica Cristiano Oliveira, especialista em seguro patrimonial na Zattar Seguros. 

“No momento em que ocorre um sinistro, vem a surpresa. Um dado incorreto, uma documentação faltante, ou um risco não incluso na cobertura, são falhas que tornam um recurso que deveria trazer tranquilidade para o segurado em uma frustração”, completa. 

Independente do porte ou segmento, algumas práticas são essenciais para tornar o seguro patrimonial capaz de garantir segurança da empresa, cumprindo seu papel de prevenir e mitigar danos, mantendo a saúde dos negócios. 

1. A importância da análise de riscos

A análise de riscos é indispensável para identificar e entender a exposição de cada empresa às ameaças existentes em sua operação. Essa verificação minuciosa que tem por objetivo determinar estatisticamente qual a probabilidade de determinado sinistro acontecer com o segurado, antes que seja determinada a apólice. 

Fatores internos e externos podem influenciar essa avaliação, por essa razão ela deve ser feita de forma individualizada, de modo que se obtenham informações precisas sobre o perfil do segurado.

Outro ponto a se observar no momento de análise de riscos são as informações passadas à seguradora. O levantamento de dados deve ser feito de forma responsável, pois, se quando acionado o sinistro for constatada alguma incoerência, como informação falsa ou omissão, podem surgir problemas para o recebimento da indenização.

2. Seguros obrigatórios e seguros necessários

Cada setor exige um tipo de proteção, por isso além de conhecer os riscos, é importante entender também as responsabilidades de cada área. 

Em muitos casos existem seguros obrigatórios – que podem variar de acordo com o número de colaboradores, região, tipo de atividades exercidas, etc .

Um exemplo é o seguro contra riscos de incêndio de bens móveis e imóveis pertencentes a pessoas jurídicas, conforme previsto no Decreto-Lei nº 73/66 e no Decreto nº 61.867/1967. Trata-se de uma cobertura para incêndio que prevê o pagamento de indenização por prejuízos ocorridos pela propagação do fogo. 

Por outro lado, existem seguros que, apesar de não serem obrigatórios, são necessários para proteger de riscos prováveis que podem trazer grandes prejuízos para as empresas. Podemos citar furto, roubo e desastres naturais. 

Também existem as modalidades que se tornam necessárias seguindo tendências observadas no mercado, como é o caso do Seguro de Responsabilidade Civil. “Com uma maior preocupação dos funcionários e clientes sobre seus direitos, percebemos uma demanda por modalidades que oferecem segurança jurídica para a empresa, diante de reclamações ou qualquer dano que seja causado a terceiros e seus bens dentro da empresa”, explica Cristiano. 

Para se ter ideia, a procura por apólices de RC Administrador, também conhecida como D&O (directors and officers), que blindam o patrimônio dos executivos contra ações judiciais, cresceu 52,6% no primeiro quadrimestre de 2021, na comparação com o mesmo período do ano anterior. 

3. Você está bem assessorado?

A contratação do seguro, independentemente de qual modalidade, ocorre com a presença de uma corretora de seguros pessoa jurídica ou de um corretor de seguros pessoa física, que são empresas e profissionais legalmente autorizados pela SUSEP para intermediar o processo.

Portanto, o papel das corretoras de seguros é interceder entre segurados e seguradoras, prestando assessoria para que tudo que esteja presente no contrato de seguro seja cumprido por ambas as partes. 

Isso significa estudar o mercado, as melhores soluções, a situação de cada cliente, acompanhar possíveis mudanças, conhecer cláusulas contratuais e esclarecer qualquer dúvida antes e após a aquisição do seguro

A corretora de seguros também poderá sugerir melhorias estruturais e boas práticas que podem ajudar a prevenir incidentes e tornar mais baixo o custo do seguro, encontrando oportunidades para otimizar os investimentos em segurança. Essa assessoria confere mais tranquilidade ao segurado.

4. Conte com  Especialistas de Verdade

Ter um especialista em seguro patrimonial é um grande diferencial na proteção das empresas. Ele atua de forma preventiva, levantando os riscos e as medidas protetivas através de consultoria focada nas especificidades da empresa analisada. 

Essa é uma garantia de ter uma operação focada na prevenção dos principais riscos levantados e de obter, caso necessário, uma apólice de seguro 100% condizente com a operação. Portanto, avalie não só a corretora, mas o profissional que irá conduzir este processo dentro da sua empresa.

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Operações Portuárias: Quais são os principais riscos e ameaças para o setor?

Os portos do Brasil possuem grande importância na logística nacional e internacional: eles são um elo entre os diferentes modais de transporte de cargas e o acesso aos mercados consumidores. E mesmo diante da crise global do último ano, o segmento mostrou sua resiliência. A movimentação de cargas no setor portuário cresceu 9,4% no primeiro semestre de 2021, movimentando 591,9 milhões de toneladas, de acordo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ).

O que se espera para um futuro próximo é mais desenvolvimento. Segundo o Ministério da Infraestrutura, a carteira de projetos 2021-2022 nos setores portuário, aeroportuário, rodoviário e ferroviário passa dos R$ 200 bilhões. Também podemos citar programas como o “BR do Mar”, que visam estimular o uso da cabotagem, aumentar a frota nacional e equilibrar a matriz de transportes no país. 

Se por um lado as expectativas são otimistas, por outro, essa demanda vem acompanhada pelos desafios da formação de um ambiente seguro para um desenvolvimento bem estruturado. 

Os riscos climáticos, logísticos e cibernéticos das operações portuárias

O gerenciamento de riscos tem sido uma importante estratégia para proteger empresas e negociações, prevenindo e mitigando perdas. No transporte marítimo não é diferente. Estudos recentes destacam algumas preocupações que devem pautar o planejamento de agentes portuários.

Um dos principais temas é o impacto das mudanças climáticas que devem ser cada vez mais severas, com potencial de gerar uma série de prejuízos para economia nacional. É o que alerta o estudo Impactos e Riscos da Mudança do Clima nos Portos Públicos Costeiros Brasileiros, desenvolvido pela consultoria WayCarbon em parceria com a agência de desenvolvimento alemã GIZ e com participação da ANTAQ e INPE.

Dentre os riscos analisados pelo estudo, os vendavais foram os que se mostraram como o mais crítico, considerando os cenários futuros: 33,3% (7 de 21) dos portos já possuem risco “alto” ou “muito alto” em relação aos vendavais, podendo passar para 76,2% (16 de 21) no ano de 2050.

Outra preocupação é o índice de risco de aumento do nível do mar: dos 21 portos públicos analisados, 11 deles, ou 52% dos portos envolvidos na pesquisa, sofrerão, até 2030, com risco de aumento do nível do mar “muito alto” ou “alto”, o que deixará suas instalações mais expostas a inundações, por exemplo.

Em paralelo, acidentes com embarcações ainda são um ponto de atenção, e as operações com mega-navios geram alerta. De acordo com o estudo “Safety & Shipping Review 2021” da Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS), houve mais de 870 perdas de navios durante a última década, sendo que os navios de carga foram responsáveis por 40% das perdas totais.

O bloqueio do Canal de Suez pelo navio porta-contêineres Ever Given em março de 2021 foi mais um exemplo de uma lista crescente de incidentes com grandes embarcações ou mega-navios. Os navios se tornaram cada vez maiores à medida que as empresas de navegação buscam economia de escala e eficiência de combustível. No entanto, de acordo com a AGCS, as embarcações maiores apresentam riscos únicos. Responder a incidentes deste porte é mais complexo e caro. 

“Se o Ever Given não tivesse sido liberado, a recuperação teria exigido o longo processo de descarga de cerca de 18.000 contêineres, o que exigiria guindastes especializados. A remoção dos destroços do grande porta-aviões, Golden Ray, que virou em águas norte-americanas em 2019 com mais de 4.000 veículos, levou mais de um ano e meio e custou centenas de milhões de dólares,” exemplifica o estudo.

Por fim, e não menos importante, o relatório também observa que todas as quatro maiores companhias marítimas do mundo já foram atingidas por ataques cibernéticos, e com os conflitos geopolíticos cada vez mais disputados no espaço cibernético, cresce a preocupação com um ataque potencial às infraestruturas marítimas críticas, como um grande porto ou rota de navegação. 

Os principais seguros para operações portuárias

Diante dos riscos da atividade, atuar na logística marítima exige um grande preparo. Incidentes dos mais variados fatores podem gerar prejuízos expressivos e perda de competitividade nas negociações. 

Cada operação pode apresentar riscos diferentes, por isso, saber analisar tal exposição e encontrar as opções mais adequadas para proteger cada parte envolvida é fundamental para uma proteção eficiente.

Entre as principais modalidades indicadas para o ramo, podemos destacar:

  • Seguro RC Operador Portuário: Garante prejuízos pelos danos materiais e/ou corporais causados a terceiros, no interior ou entorno da área portuária.
  • RC Danos Ambientais: Proteção contra danos ao meio ambiente decorrentes de atividades industriais ou movimentação de determinadas mercadorias.
  • Responsabilidade Civil do Transportador: Seguro de cargas para empresas transportadoras para movimentação de mercadorias de terceiros.
  • Transporte Nacional: Seguro de cargas para o embarcador, proprietário da mercadoria, durante o transporte em território nacional.
  • Transporte Internacional: Seguro de cargas para o embarcador, proprietário da carga, durante o transporte internacional de mercadorias por importação ou exportação.
  • Seguro para Riscos Cibernéticos: Resguarda a responsabilidade da empresa referente a proteção, gestão e manuseio de dados e as consequências das perdas de informações corporativas.

Saiba mais sobre  gerenciamento de riscos para logística e transporte 

A Zattar Seguros é especialista em soluções para transportadoras e embarcadores na movimentação de cargas em território nacional e internacional em todos os modais.
Contamos com uma Célula Interna de Prevenção de Perdas, formada por profissionais com mais de 15 anos de experiência atuando nas principais gerenciadoras de risco do país. Entre em contato e descubra como podemos ajudar o seu negócio!