Quais os principais tipos de crises nas organizações?

Uma análise de 4.500 casos de empresas nacionais e estrangeiras trouxe um panorama sobre as situações de crises e lições importantes sobre prevenção aos riscos. Confira. 

Toda organização está sujeita a sofrer um evento capaz de gerar uma crise. No contexto atual, onde os negócios passam por transformações em um ritmo acelerado, há uma série de fatores internos e externos capazes de impactar a produtividade da empresa, interferir nas relações comerciais e afetar permanentemente sua reputação. 

Por isso, essa é uma preocupação real que faz parte da rotina de executivos. De acordo com a Pesquisa Global sobre Crises, realizada em 2019 pela PwC, sete a cada dez organizações já enfrentaram um momento de crise em um período de cinco anos, e, entre elas, o número médio de crises enfrentadas é superior a três. 

Foram cerca de 2 mil entrevistados de 43 países, entre eles, 150 do Brasil, que compartilharam suas situações de crise e como foi seu gerenciamento. 

Problemas operacionais estão no topo

Mais da metade dos entrevistados – 56% no Brasil e 53% no mundo – diz que pelo menos uma das crises foi de natureza operacional, como: pane nas atividades, problemas na cadeia de suprimentos, perda de competitividade e vários tipos de falha de produto. 

Na sequência, os fatores mais citados foram:

  • Crises financeiras envolvendo problemas de liquidez e ativismo de acionistas; 
  • Crises relacionadas à tecnologia (falhas e/ou crimes cibernéticos);
  • Questões humanitárias; 
  • Aspectos legais. 

No mundo, organizações com 5 mil funcionários ou mais tendem a vivenciar um número maior de crises relacionadas a crimes cibernéticos (26%), catástrofes naturais (22%), liderança (17%) ou falta de ética (16%) incluindo fraude, corrupção e desonestidade corporativa.

O papel da Gestão de Riscos na prevenção de crises

Situações de crise acontecem e podem impactar na saúde da empresa de diversas formas. Porém, as organizações que contam com gestão de riscos e planos de gerenciamento de crise tem capacidade de controlar esse momento – muitas delas até aumentam sua receita.

Quando existe uma postura preventiva, formas de conter danos, proteger o patrimônio e ter dados confiáveis para respostas rápidas, a empresa ganha competitividade e força. 

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Gerenciamento de riscos é prioridade de conselhos de administração em 2021

Em pesquisa com organizações do Brasil, Chile e Argentina, o tema foi colocado como principal por 51% dos entrevistados.

Após um ano de crise devido à pandemia provocada pelo Coronavírus, empresas mostram tendência relacionada aos riscos. As ameaças sempre existiram, porém, o tema que sempre competiu com outras pautas urgentes no desenvolvimento dos negócios – como inovação e tecnologia – ganhou uma posição de destaque no planejamento e estratégia das organizações. 

Quem aponta a mudança é a pesquisa realizada pelo EY Center for Board Matters (CBM), com profissionais que integram conselhos de empresas de capital aberto e fechado na Argentina, no Brasil e no Chile. O estudo, feito entre o fim de 2020 e o início de 2021, mostra que o tema “estratégia, performance e projeções” colocado como principal na edição anterior, perdeu o espaço para o “gerenciamento de riscos” em primeiro lugar na lista de prioridades dos conselhos para o ano de 2021, indicado por 51% dos participantes. 

A publicação traz uma série de considerações aos conselhos, no intuito de apontar caminhos que possam orientá-los na tomada de decisões atreladas às seis prioridades identificadas nas respostas: 

  • Gerenciamento de riscos (51%) 
  • Inovação e disrupção (49%)
  • Critérios ESG (48%)
  • Transformação digital e novas tecnologias (39%) 
  • Planejamento estratégico de longo prazo e alocação de capital (35%) 
  • Resultado, desempenho e metas econômico-financeiras (27%)

Olhar atento ao gerenciamento de riscos

Em um contexto onde as transformações ocorrem de forma acelerada, as organizações ficam expostas a riscos internos e externos, que podem gerar grandes impactos nos negócios. 

“Já vínhamos de uma tendência de grandes investimentos em tecnologia e inovação, e, de repente, as empresas precisaram se adaptar a um novo cenário e muitas que não estavam preparadas tiveram grandes perdas”, explica XXX, especialista em riscos da Zattar Corretora de Seguros.  

Tudo isso deixa clara a importância de conhecer e monitorar os riscos para identificar possíveis novas ameaças, para dar mais segurança ao enfrentar momentos de crise.

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O papel do RC Empregador em casos de acidentes de trabalho

A apólice de Responsabilidade Civil do Empregador protege o patrimônio das empresas e garante suporte ao colaborador. Entenda.

O Brasil registra uma morte por acidente de trabalho a cada 3 horas e 40 minutos. Segundo o Observatório Digital de Segurança e Saúde do Trabalho, entre 2012 e 2018 foram contabilizados 17.200 falecimentos dentro dos 4,7 milhões de incidentes relacionados à atividade laboral. 

Os ramos e ocupações que sofrem com isso são diversos. No ranking, as ocorrências mais frequentes foram as de alimentador de linha de produção (192 mil), técnico de enfermagem (174 mil), faxineiro (109 mil), servente de obras (97 mil) e motorista de caminhão (84 mil).

Ao mesmo tempo em que a segurança no trabalho é constantemente debatida, os números de acidentes mostram o quanto este risco está presente independente do negócio ou tamanho da empresa. Isso evidencia a importância das organizações atuarem na prevenção e estarem preparadas para a contenção de danos

Diante das responsabilidades das organizações com seus colaboradores ou familiares em caso de acidentes de trabalho, existem produtos dedicados a dar suporte para as indenizações decorrentes deste tipo de evento, é o caso do RC Empregador. Saiba mais:

O que é RC Empregador?

Trata-se de uma apólice acessória do Seguro de Responsabilidade Civil Geral (RC Geral), que fornece suporte à empresa e ao empregado dando mais tranquilidade no gerenciamento de um acidente de trabalho. Ela é independente do Seguro de Vida, da legislação trabalhista ou do Seguro Obrigatório de Acidente de Trabalho, sendo necessária quando o segurado (empregador) é responsabilizado na esfera civil.

O que o RC Empregador cobre?

Esse seguro cobre a responsabilidade civil da empresa segurada por danos corporais sofridos por seus empregados ou prepostos, seja durante o expediente ou mesmo no trajeto de ida e volta do trabalho (quando a viagem é feita por veículo contratado pelo segurado). 

Assim, estão cobertos os riscos de morte e invalidez permanente do empregado, causada por acidente súbito e inesperado. 

Em alguns casos, existe a possibilidade também de incluir cobertura contra riscos materiais e danos morais, a depender da cláusula negociada no contrato do seguro. 

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Com informações: Agência Brasil


RC Ambiental: Acidentes durante o transporte de cargas

Não é de hoje que a agenda ambiental se mostra cada vez mais relevante para o desenvolvimento dos negócios. De um lado, as leis, normas e fiscalizações são cada dia mais rígidas, do outro, o passivo ambiental de empresas se torna fator de risco a ponto de afastar investidores.

Neste cenário, soluções para gerenciar riscos e proteger o patrimônio em casos de eventos que impactam o meio ambiente são medidas estratégicas para a saúde financeira e reputação das organizações.

Um produto importante ligado a essa necessidade é o Seguro de Responsabilidade Civil Ambiental, ou apenas “RC Ambiental”. Na prática, além do reembolso por prejuízos decorrentes de danos materiais e corporais a terceiros, a cobertura também pode atender o ressarcimento das despesas com remediação e monitoramento ambiental, até mesmo custos jurídicos.

Quem precisa do Seguro RC Ambiental?

Comumente, acidentes envolvendo poluição e contaminação são atribuídos a grandes indústrias e empreendimentos. No entanto, é fundamental que as organizações, sendo grandes e pequenas, façam uma análise criteriosa de toda sua cadeia produtiva para identificar se este risco existe e qual a sua responsabilidade em cada processo.

São muitos os ramos de atividades sujeitos a riscos que envolvem danos ambientais. Os sinistros mais comuns estão ligados ao transporte de produtos ou resíduos. Um exemplo de algo que deve ser analisado, neste caso, é a corresponsabilidade do transportador e contratante sobre a carga e os prejuízos em casos de acidentes. Confira alguns números:

Transporte no topo da lista de acidentes com danos ambientais

O Relatório de Acidentes Ambientais, publicado pelo IBAMA, mostra as emergências ambientais por tipologia, onde quase 40% das ocorrências foram em rodovias. Na sequência, estão registros de emergências em plataformas (20%), embarcações (10%) e ferrovias (10%).

Nos índices da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), os transportes são os principais causadores de emergências químicas.

Durante o ano de 2020, 54,86% dos acidentes com emergências químicas foram por transportes rodoviários, seguido pelos acidentes na indústria (10,34%), e o transporte por duto (7,52%).

Segundo a CETESB, líquidos inflamáveis, substâncias corrosivas, gases inflamáveis e tóxicos são os principais contaminantes.

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Razões para contar com seguro de Responsabilidade Civil

Independente do segmento de atuação, quando falamos em proteção, a primeira preocupação é sobre os riscos aos quais seu patrimônio está exposto. Contudo, é importante lembrar dos danos que sua atividade pode causar.

É especialmente para estes casos que os Seguros de Responsabilidade Civil – ou apenas Seguros RC – foram criados. Tanto para empresas quanto para profissionais, eles garantem o cumprimento das obrigações decorrentes de danos materiais, financeiros e/ou corporais que podem causar a terceiros, no exercício de suas atividades ou em razão dos seus produtos.

Logo, o Seguro RC se aplica em ocorrências de cunho civil causados a terceiros, porém de causa involuntária, seja por negligência, omissão ou imprudência.

Por que é tão importante se proteger contra danos a terceiros?

Na medida em que as atividades econômicas se regularizaram, as leis ficaram mais abrangentes, sobretudo no que diz respeito à responsabilidade. Vemos isso nas leis trabalhistas, ambientais e no Código de Defesa do Consumidor.

Enquanto as pessoas também têm maior conhecimento de seus direitos, empresas e profissionais precisam estar preparados para se defender e assumir reclamações.

Hoje, o assunto que mais demanda o judiciário são as ações trabalhistas e as de natureza civil (contratos, obrigações e indenizações). A maioria dos conflitos, de acordo com o levantamento Justiça em Números, são primeiramente de cunho trabalhista, seguidas por questões de cunho civil, que incluem obrigações, contratos e indenizações e em terceiro estão as ações de Direito do Consumidor.

Os Seguros de Responsabilidade Civil abrangem diversas modalidades, em diferentes ramos de atuação. Contar com uma consultoria especializada para encontrar as melhores coberturas é fundamental para uma proteção completa. Entenda um pouco mais:

Por que o Seguro RC é indispensável para profissionais e empresas

Proteção para clientes
Um bom exemplo para prestadores de serviços, que são regulados pelo Código de Defesa do Consumidor prevê a responsabilização objetiva. Ou seja, não é necessário comprovar a culpa da empresa para que ela seja obrigada a indenizar um cliente que sofreu um prejuízo.

Proteção para trabalhadores
O relatório do ano de 2020 feito pela Organização Internacional do Trabalho (ILOSTAT), mostra o Brasil ocupando o 5º lugar no ranking de acidentes de trabalho não fatais, em números absolutos. Em casos de mortes, o país passa para o 3º lugar, atrás apenas dos EUA e China. Entendendo este cenário, existem diversos seguros específicos para cobrir indenizações relacionadas aos danos dos colaboradores.

Cobertura com custos jurídicos
Especialmente para profissionais liberais quando a responsabilidade é subjetiva. Ou seja, dependendo da comprovação da culpa, é necessária a defesa. Os custos para litigar judicialmente envolvem: custas judiciais e extrajudiciais, honorários advocatícios, perícias, multas, encargos legais na condenação, entre outros.

Reputação da empresa ou profissional
O diferencial de ter o seguro de responsabilidade civil é poder atender prontamente as determinações de pagamento de indenizações sem impactar o orçamento do negócio. Também é uma forma de proteger seus interesses e dar suporte aos seus clientes demonstrando comprometimento com a qualidade dos serviços prestados, colocando-se à disposição para reparar qualquer dano de forma responsável e ética.

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Investindo em capital humano

Como reflexo da pandemia e das novas configurações de trabalho, os benefícios de saúde e vida se intensificam como prioridade para os colaboradores de um lado e de outro, diferencial para reter talentos.

A sequência de crises gerada com a pandemia do Covid-19 exigiu jogo de cintura, tanto de gestores quanto de trabalhadores. O que restou foi um cenário desafiador: dificuldades financeiras, perda de poder de compra, reajustes salariais e muitas negociações.

A pesquisa Salariômetro, da FIPE – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, evidenciou de que modo a saúde está no topo das preocupações. O benefício do vale-alimentação perdeu espaço para seguro de vida e plano de saúde.

O seguro de vida teve um crescimento de 10% nas negociações comparado ao ano anterior. O convênio farmácia cresceu 32,2%. Além disso, o plano de saúde teve um crescimento de 11%.

Os índices do mercado de seguros no Brasil reforçam a questão. Apesar de ainda ser pequena a parcela de pessoas e empresas que possuem algum tipo de seguro, houve um crescimento significativo na procura por proteção.

Para as pessoas físicas, as vendas de seguros de vida dispararam 136% em março, em relação ao mesmo período de 2019. Com relação aos seguros empresariais, houve aumento na procura por seguro de vida em grupo, com um aumento de 250% em março de 2020, na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Em contrapartida, os dados indicam uma queda de 42,2% no número de negociações envolvendo vale-alimentação.

Uma tendência global na gestão das organizações

Um levantamento realizado pela Willis Towers Watson com o fórum CHRO Thinking Ahead Group – uma iniciativa para mapear tendências sobre desafios futuros em capital humano – coloca o bem-estar e a resiliência como a segunda principal tendência para 2021.

As ações voltadas ao bem-estar corporativo, conectadas às práticas de ESG (Meio Ambiente, Social e de Governança), continuarão sendo necessárias na retenção de talentos e como diferencial de mercado.

Além disso, é importante analisar o retorno do investimento esperado, que pode ocorrer de forma indireta pela mitigação de custos potenciais. Por exemplo, o absenteísmo de um colaborador e tudo o que envolve este déficit no quadro de funcionários.

É claro que, no contexto de instabilidade econômica, isso ainda é um desafio. Por isso, para encontrar viabilidade nos benefícios corporativos, é importante identificar o perfil da empresa e oportunidades para otimizar os recursos com apólices adequadas.

Quais riscos globais os especialistas esperam para a próxima década?

Publicado anualmente pelo Fórum Econômico Mundial, o Global Risk Report 2021 traz as principais ameaças previstas a curto, médio e longo prazo. Confira!

Em sua 16ª edição, o Global Risk Report é um dos principais documentos utilizados por governos e organizações para entender os riscos que permeiam a sociedade mundial e podem remodelar políticas, investimentos e negócios ao longo dos próximos anos.

O relatório baseia-se nos resultados da pesquisa de quase 700 especialistas e tomadores de decisão em todo o mundo, que foram questionados sobre suas preocupações para a próxima década, como os riscos globais interagem e onde existem oportunidades para agir para mitigar essas ameaças.

Percepções de riscos globais

De acordo com a publicação, o custo humano e econômico imediato gerado pela pandemia do COVID-19 é alto. Essa situação traz como efeito uma divisão digital cada vez maior, interações sociais interrompidas e mudanças abruptas nos mercados.

“Suas ramificações – na forma de agitação social, fragmentação política e tensões geopolíticas – moldarão a eficácia de nossas respostas a outras ameaças principais da próxima década: ataques cibernéticos, armas de destruição em massa e, principalmente, mudanças climáticas”, explicam os autores.

Os riscos de maior probabilidade para os próximos dez anos incluem:

  • Condições climáticas extremas;
  • Falhas em respostas climáticas e danos ambientais causados pelo homem;
  • Concentração de capacidades digitais;
  • Desigualdade digital;
  • Falhas em segurança cibernética;

Os riscos de maior impacto da próxima década incluem:

  • Doenças infecciosas (primeiro lugar);
  • Falhas nas respostas climáticas e outros riscos ambientais;
  • Armas de destruição em massa;
  • Crises de subsistência;
  • Crises com dívidas;
  • Quebra de infraestrutura de TI.

Classificação em curto, médio e longo prazo

Riscos claros e presentes: Quanto ao panorama futuro no qual esses riscos se tornarão uma ameaça crítica para o mundo, as ameaças mais eminentes – aquelas mais prováveis nos próximos dois anos – incluem crises ocupacionais e de subsistência, desilusão generalizada entre os jovens, desigualdade digital, estagnação econômica, danos ambientais causados pelo homem, erosão da coesão social e ataques terroristas. 

Efeitos em cadeia: Os riscos econômicos aparecem em destaque no período de 3 a 5 anos, incluindo estouro de bolhas de ativos, instabilidade de preços, choques de commodities e crises com dívida, seguidos por riscos geopolíticos, incluindo quebra de relações e conflitos interestaduais, além de geopolitização de recursos. 

Ameaças existenciais: No período de 5 a 10 anos, riscos ambientais como perda de biodiversidade, crises de recursos naturais e falha nas respostas climáticas se destacam, juntamente com armas de destruição em massa, efeitos adversos da tecnologia e colapso de Estados ou instituições multilaterais.

Melhores caminhos disponíveis para o controle de riscos e resposta a crises

Como incorporar o contexto global no planejamento e gestão de riscos do seu negócio? Se antecipar às ameaças e revisar regularmente suas estratégias de mitigação de crises será fundamental para o desenvolvimento e competitividade da sua organização.

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Brasil teve mais de 3 bilhões de ataques cibernéticos em 2020

Os índices registrados durante o último ano evidenciam a importância do cyber insurance e da gestão de riscos cibernéticos nas organizações. Veja o que as empresas estão fazendo diante deste risco.

O Brasil sofreu mais de 3,4 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos de janeiro a setembro de 2020. O número se incorpora a um total de 20 bilhões na América Latina e Caribe, conforme estudo divulgado pela Fortinet. Especialistas atribuem o fato à pandemia. O perfil dos ataques está muito relacionado ao nível de exposição de pessoas e empresas durante o período de isolamento, o avanço da digitalização e a adaptação ao trabalho remoto.

“Novo normal” e as novas ameaças

Este momento de transformação acelerada requer habilidades gerenciais dos gestores para entender o cenário. É hora de avaliar como suas empresas podem ser afetadas e se antecipar aos riscos e possíveis prejuízos.

Um levantamento apresentado pela March Brasil citou sinistros de empresas que chegaram a perder 15% do faturamento anual com incidentes cibernéticos.

Nesta corrida, a aquisição de seguros de risco cibernético aumentou expressivamente. Entre janeiro e agosto, o mercado de seguros cibernéticos cresceu 63,9% em relação ao mesmo período de 2019, alcançando R$ 24 milhões em prêmios, segundo a Fenseg (Federação Nacional de Seguros Gerais).

Vulnerabilidades e responsabilidades diante dos riscos cibernéticos

As preocupações diante dos riscos com ataques cibernéticos envolvem tanto a vulnerabilidade das organizações, quanto sua responsabilidade referente aos dados de terceiros.

Políticas públicas se tornaram mais rigorosas com novas responsabilidades relacionadas a danos a terceiros, como consta na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor em agosto de 2020.

A LGPD está ligada ao armazenamento e gerenciamento das informações de clientes, tornando as empresas diretamente responsáveis pelos registros dos consumidores. Eventos como vazamento de dados podem provocar penalizações e multas de até R$50 milhões – além de danos incalculáveis à reputação das marcas.

Saiba Mais

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fontes:
https://www.infomoney.com.br/economia/crescentes-ataques-ciberneticos-na-pandemia-ameacam-as-empresas-veja-como-se-proteger/
http://www.tecnisys.com.br/noticias/2020/ataques-ciberneticos-no-brasil-e-no-mundo
https://www.fortinetthreatinsiderlat.com/pt/Q3-2020/BR/html/trends#trends_position

As causas de acidentes com caminhões nas rodovias do Brasil

Para entender os fatores que levam motoristas a se envolverem em acidentes, um estudo da CNT analisou as ocorrências em um período de 11 anos. Confira.

O Brasil conta com uma frota de 2.270.861 veículos autorizados para realizar transporte de cargas. O transporte rodoviário é responsável por mais de 60% do volume total de cargas no país. Embora esse volume transportado tenha elevada representatividade para o país, empresas e motoristas precisam lidar com riscos que envolvem perdas de vidas e altos prejuízos econômicos enquanto exercem suas operações.

De quem é a culpa? De acordo com o estudo “Acidentes Rodoviários – Estatísticas Envolvendo Caminhões”, realizado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), a ocorrência de acidentes é potencializada por diferentes fatores: humanos, veiculares, institucionais, socioeconômicos e ambientais.

Condição do veículo, a qual deve estar em dia. Pneus, suspensão, freios e equipamentos obrigatórios.

Os índices relacionados à infraestrutura

Na realidade das estradas do Brasil, a baixa qualidade na infraestrutura é um dos maiores desafios para motoristas.
O anuário publicado pela CNT em 2020, revela que 59,2% das rodovias avaliadas, em 2019, apresentaram algum tipo de problema no estado geral. 47,6% dos trechos avaliados têm problemas no pavimento, 48,1% dos trechos avaliados apresentam deficiência na sinalização. Ainda, 75,7% dos trechos avaliados têm falhas na geometria

O que leva o motorista de caminhão a se envolver em um acidente?

A principal causa dos acidentes ocorridos no período avaliado de 2007 a 2018 está relacionada à “falta de atenção de condutores e pedestres”, representando 29% dos acidentes de trânsito com envolvimento de caminhão. A utilização de dispositivos eletrônicos durante a condução tem sido cada vez mais comum entre motoristas. Fazer ligações sem usar o viva-voz é proibido em vários países, porém, a utilização desse dispositivo não resolve o problema da distração.

Utilizar aparelho celular ao dirigir pode aumentar o risco de se envolver em um acidente em até cinco vezes.
As demais causas relacionadas aos acidentes com caminhões se dividem em: excesso de confiança, imprudência, dificuldades de planejamento, cumprimento de prazos, sono e mal súbito. Ainda, destacam-se:

Grande distância percorrida: Devido à grande extensão territorial brasileira, os motoristas acabam ficando expostos ao risco por muito tempo em uma viagem. A necessidade de ficar dias à frente da condução leva ao desgaste físico e, consequentemente, à perda de reflexo.

• Manutenção do veículo: Outro aspecto importante é a condição do veículo, a qual deve estar em dia. Pneus, suspensão, freios e equipamentos obrigatórios devem estar em perfeitas condições de uso. O ritmo de trabalho, na maioria das vezes intenso, com alto custo e com poucos pontos de serviço e manutenção, é um fator que afeta diretamente o desgaste do veículo, que, na maior parte do tempo, trabalha em seu limite operacional.

• Problemas de saúde do caminhoneiro: Uma vida sedentária, estresse, hábitos alimentares irregulares e inadequados, sobrepeso, consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo são comuns na vida de um caminhoneiro, além de doenças com alterações psicológicas, como depressão ou ansiedade e doenças por repetição de ações/ movimentos (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho – DORT). Esses fatores, quando não ocasionam afastamento e perda de suas produtividades laborais, levam a situações de risco durante a condução que podem resultar em acidentes.

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Seguro D&O: Suas decisões também podem ser asseguradas

“O preço da grandeza é a responsabilidade”, já dizia o ex-ministro inglês Winston Churchill. Sabe muito bem disso todo gestor que controla uma companhia e a faz crescer.

O dia a dia corporativo é um exercício constante de decisões. É diante dessa rotina que o gestor coloca a “cara a tapa”, vivendo, muitas vezes, questões complexas que significam grandes riscos não só para a companhia, mas para o seu patrimônio pessoal.

A boa notícia é que em muitos casos, quando passível de ser estimado, esse risco pode ser coberto por uma apólice de seguro.

A apólice em questão é do Seguro D&O, que é a sigla para “Directors and Officers Liability Insurance”, pode ser traduzido como Seguro de Responsabilidade Civil para Conselheiros e Diretores, ou ainda “RC Administradores”.

Esse produto foi criado especialmente para os responsáveis por corporações e suas tomadas de decisões com o intuito de proteger seus patrimônios pessoais diante de condenações ou prejuízos que eles possam ter em virtude de um ato ou decisão gerencial.

Em resumo, o D&O pode proteger vulnerabilidades que possam resultar em danos para acionistas, ações trabalhistas, ações ambientais, autuações fiscais, entre outros.

Além de dar amparo às indenizações a terceiros, funciona, em última análise, como seguro de proteção jurídica, contemplando os custos judiciais e extrajudiciais.

O D&O pode proteger vulnerabilidades que possam resultar em danos para acionistas.

A importância do Seguro D&O em momentos de crise

O seguro D&O se torna ainda mais importante em situações de crises. Neste contexto, o gestor precisa tomar decisões urgentes, e, muitas vezes sob pressão, o que pode gerar consequências negativas.

Foi em uma crise, a propósito, que o D&O foi criado. Na década de 1930, após a quebra da Bolsa de Nova Iorque, o seguro para gestores deu-se como uma proteção aos executivos das empresas de capital aberto.

De acordo com as leis americanas da época, as empresas não podiam ser responsabilizadas por erros do gestor, muito menos reembolsar clientes absorvendo todo prejuízo.

No Brasil, a modalidade foi trazida no final dos anos 90, por influência de programas de privatização para grandes companhias e, com isso, também veio a necessidade de proteção para essas empresas. A adesão ao D&O aumentou ainda com leis e penalidades mais rigorosas que surgiram com o passar do tempo.

Crescimento do D&O no Brasil

Segundo levantamento da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), somente os prêmios diretos nos seguros de responsabilidade civil (D&O) totalizam R$ 732 milhões em 2020, no acumulado até novembro, um avanço de 47% em relação ao mesmo período de 2019, quando somou R$ 496 milhões. .

Quer saber mais sobre o Seguro D&O?

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