Tendências de ESG no transporte de cargas

Quais oportunidades o transporte rodoviário de cargas pode encontrar nas práticas de Governança Ambiental, Social e Corporativa? Confira.

O transporte rodoviário tem uma grande participação na logística do Brasil e quando observamos este cenário sob perspectiva ambiental, são muitos desafios. Enquanto representa cerca de 65% do carregamento no transporte de carga nacional, o modal é acompanhado por seu grande potencial de poluição e impactos na sociedade. 

Somente em 2020, o setor de transportes emitiu mais de 185 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente (que inclui dióxido de carbono e outros gases associados ao efeito estufa), de acordo com a Análise das emissões brasileiras de gases de efeito estufa, desenvolvida pelo SEEG, do Observatório do Clima. 

Esse consumo de combustíveis fósseis nas estradas brasileiras, em especial o diesel, é influenciado pela idade da frota, falta de planejamento logístico e, inclusive, as condições de trânsito. De acordo com a CNT (Confederação Nacional do Transporte), a falta de infraestrutura nas rodovias pode aumentar em 91% os gastos de abastecimento e de reparo dos caminhões

Não à toa, cada vez mais se discutem as aplicações de critérios de ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa) no setor. Para além dos impactos ambientais e sociais, isso afeta também a reputação das empresas – e até mesmo as oportunidades de investimentos. 

De acordo com a Pesquisa Global com Investidores 2021 da PwC , 79% dos investidores consideram os riscos e as oportunidades ESG um fator importante na decisão de aplicações. Ainda, 49% deles também afirmaram a intenção de desfazer o investimento se a empresa não tomasse ações para tratar as questões ESG.

O ESG no transporte de cargas

Com a forte influência do mercado, incentivos governamentais e instituições internacionais, se torna indispensável para transportadoras, embarcadores e profissionais da área incluírem os princípios de ESG em suas estratégias de negócio. Seus benefícios já podem ser observados.

Estudos apontam que medidas como a renovação e modernização da frota, utilização de sistemas de informação para rastreamento e acompanhamento da frota, e treinamento de motoristas continuam sendo as práticas mais frequente no transporte rodoviário de carga e juntas podem reduzir custos operacionais decorrentes do consumo de combustível e levar a até 30% de redução da emissão de gases de efeito estufa (GEE)

De acordo com o Programa de Logística Verde Brasil, as empresas que aplicaram as Boas Práticas para o Transporte de Carga apresentaram resultados bastante significativos quanto a redução do consumo de energia e da emissão de gases de efeito estufa (GEE) sem comprometer os custos operacionais e o nível de serviço logístico, podendo ainda promover a redução de custos operacionais e impactos ambientais do transporte e movimentação de cargas, sem prejudicar a qualidade do serviço prestado.

Transição Energética no Setor de Transportes

Entre os avanços mais impactantes, temos o aumento na busca por fontes energéticas, principalmente as renováveis, para um transporte mais limpo. Mesmo sendo mais caros que os a diesel, veículos comerciais elétricos e a gás ganham espaço no Brasil e vendas mantêm tendência de alta.

Segundo dados da Anfavea, os caminhões, ônibus e furgões elétricos e a gás apresentam alta de 840% em 2022. Conforme a associação das montadoras, 602 unidades foram emplacadas de janeiro a junho deste ano, ante 64 exemplares no mesmo período de 2021. Ou seja, o resultado do primeiro semestre é 47,5% maior que o acumulado dos 12 meses do ano passado.

Gerenciamento de riscos aliado às práticas de ESG

É inevitável pensar em boas práticas de governança ambiental, social e corporativa sem considerar o gerenciamento de riscos para o transporte de cargas como um grande aliado. Ao contar estratégias de análise de riscos, medidas de prevenção de perdas e gestão de crises, as organizações protegem seus investimentos na modernização de frota, cultura de sustentabilidade e responsabilidades.

Podemos citar ainda recursos de seguro de carga, como RCTRC-C e RC-DC, e ainda o RC Ambiental,  que atuam como ferramentas para mitigar danos e reparar prejuízos, tanto para o meio ambiente, colaboradores e sociedade em geral.

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Acidentes nas rodovias federais geraram um custo estimado de R$ 12 bilhões no último ano

De acordo com estudo da CNT, ocorreram, em média, 80 acidentes com vítimas a cada 100 km de rodovia em 2021. Confira os principais dados.

O índice de acidentes nas rodovias federais brasileiras aumentou 1,6% em 2021 em relação a 2020 – as ocorrências passaram de 63.447 para 64.452 casos. O mesmo se deu com as mortes, que cresceram 2,0%, passando de 5.287 vidas perdidas na malha federal, em 2020, para 5.391, no ano passado. Esses dados constam no Painel CNT de Consultas Dinâmicas dos Acidentes Rodoviários, publicado pela Confederação Nacional do Transporte.

O relatório desenvolvido pela CNT reúne dados da Polícia Rodoviária Federal sobre acidentes ocorridos em rodovias federais brasileiras no período de 2007 a 2021.

O custo anual estimado dos acidentes ocorridos em rodovias federais no Brasil chegou a R$ 12,19 bilhões. Esse montante é superior ao valor total efetivamente investido em rodovias em 2021 (R$ 5,76 bilhões).

Ranking de acidentes na malha rodoviária federal

Em relação ao ranking de acidentes na malha rodoviária federal, a BR-101 é a rodovia que contabiliza o maior número de ocorrências com vítimas, 9.257.  Em seguida está a BR-116. Porém vale ressaltar que essas são as rodovias mais extensas do país. Em termos de acidentes proporcionais à extensão das rodovias, as mais críticas são a BR-381 e a BR-465, respectivamente com 2.940 e 100 acidentes.

Acidentes envolvendo caminhões

Os caminhões representam quase 20% dos veículos envolvidos em acidentes, com um total de 20.475 registros do ano de 2021.

Já quando se observa o total de acidentes envolvendo mortes, 854 pessoas eram ocupantes de caminhões

De acordo com dados do painel, em 2021 o tipo mais frequente de acidente foi a colisão, com 60,2% dos casos. Cerca de 60% das mortes em acidentes nas rodovias estão relacionados a esse tipo de caso. Por sua vez, a saída da pista representou 15,6% do total e o tombamento e capotamento, 12%. 

Também foram registrados 44 casos de derramamento de carga durante o período.

A fatalidade, no geral, acomete majoritariamente homens (82,2%) e, predominantemente, acontece de sexta-feira a domingo.

De acordo com o presidente da CNT, Vander Costa, os números sinalizam a necessidade de mais investimento em infraestrutura rodoviária e em educação no trânsito com foco na segurança viária, fatores importantes para contribuir com a redução efetiva do número e da gravidade dos acidentes na malha rodoviária. “A diminuição de acidentes gera benefícios para o transporte, para a economia e para a sociedade e, por isso, deve ser buscada”, enfatiza.

Gerenciamento de riscos para transporte de cargas 

O aumento no índice de acidentes nas estradas mostra a necessidade da prevenção e proteção para os profissionais que atuam com o transporte de cargas. 

Preservar a vida dos motoristas, das demais pessoas que circulam nas rodovias e do patrimônio é um grande desafio para o segmento. Portanto, é fundamental que as empresas e profissionais atuem na conscientização e suporte constante.

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Saiba tudo sobre o movimento “Maio Amarelo 2022”

Dirigir com segurança no trânsito é responsabilidade de todos. Ainda mais se forem de veículos corporativos, pois além de passarem bastante tempo nas ruas, seu comportamento influencia diretamente a lucratividade e a imagem que a empresa tem junto à sociedade.

De acordo com o portal G1, estatísticas gerais apontam que mais de 90% dos acidentes de trânsito decorrem de falha humana e os principais fatores relacionados aos acidentes são: excesso de velocidade, ultrapassagem indevida, embriaguez ao volante e uso do celular

Em vista disso, em 2014 foi criado o movimento “Maio Amarelo” que promove uma ação coordenada entre o Poder Público, iniciativa privada e sociedade civil para discutir o tema segurança viária. Confira abaixo mais informações sobre essa campanha: 

●        Por que esse movimento surgiu? 

●        O que é Maio Amarelo?

●        Objetivo da campanha

●        Por que ela é feita em maio e por que foi escolhida a cor amarela?

●        Tema escolhido para Maio Amarelo 2022

●        Melhor forma para evitar acidentes de trânsito 

Por que o movimento Maio Amarelo surgiu? 

O Maio Amarelo foi implantado a partir de uma resolução da Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), baseada em estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS), que definiu o período entre 2011 e 2020 como a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”, com a intenção de poupar, por meio de planos nacionais, regionais e mundial, cinco milhões de vidas até o ano de 2020.

De acordo com a ONU, são três mil vidas perdidas por dia nas estradas e ruas; além de ser a 9ª maior causa de mortes no mundo. Os acidentes de trânsito são os primeiros responsáveis por mortes na faixa etária de 15 a 29 anos de idade. 

O que é o Maio Amarelo?

É um movimento internacional de conscientização para redução de acidentes de trânsito.

Objetivo da campanha

A intenção é colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para, efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais diferentes esferas.

Por que ela é feita em maio e por que foi escolhida a cor amarela?

Em 11 de maio de 2011, a ONU decretou a Década de Ação para Segurança no Trânsito. Com isso, o mês de maio se tornou referência mundial para balanço das ações que o mundo inteiro realiza.

E foi escolhida essa cor, pois o amarelo simboliza atenção e também a sinalização e advertência no trânsito.

Tema escolhido para Maio Amarelo 2022 – Juntos salvamos vidas!

A campanha MA 2022 destaca o poder de cada cidadão no cuidado com as vidas no trânsito.

De fato, profissionais da área da saúde, tais como bombeiros, socorristas e médicos, trazem a essência e a técnica para a capacidade de salvar vidas, mas podemos e devemos considerar que não colocar alguém em risco também é uma forma de salvar, chegando à conclusão clara de que: “Qualquer um pode salvar uma vida”.

Dessa forma, se você desrespeitar as regras e leis de trânsito, além de colocar sua vida em risco, você acaba colocando a vida de quem divide a rua e a estrada com você.  Por isso é importante pensar e ter consciência de responsabilidade e cuidado quando estiver dirigindo.  

O Movimento Maio Amarelo vai explorar bastante essa reflexão. Será que, entendendo que o trânsito tem riscos e pode nos machucar seriamente, não conseguimos também passar a cumprir as regras e salvar vidas??

Esse será o grande desafio do Movimento para esse 9º ano de conscientização por um trânsito mais seguro: mostrar à sociedade que todos nós, independente do nosso ofício, podemos salvar vidas, conhecendo e cumprindo as regras. 

Por isso, o Movimento Maio Amarelo de 2022 faz um convite: junte-se aos profissionais tão importantes em toda sociedade, que dedicam sua vida para cuidar de outras e vamos juntos salvar vidas!

Melhor forma para evitar acidentes de trânsito 

A prevenção é a melhor forma para evitar acidentes de trânsito, veja abaixo algumas dicas para melhorar essa segurança:

  1. Usar o cinto de segurança 
  2. Respeitar os pedestres 
  3. Se beber, não dirija
  4. Respeitar os limites de velocidade
  5. Motociclistas: devem usar sempre equipamentos de proteção (capacete, luvas, bota, jaqueta)
  6. Respeitar as vagas respeitadas para idosos e deficientes 
  7. Não usar o celular enquanto dirige 
  8. Pare e descanse antes de pegar a estrada, dirigir cansado e com sono é perigoso 

Com informações: maioamarelo.com

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Qual é a diferença entre Transporte Multimodal e Intermodal?

O setor de logística é muito grande e nele existem vários conceitos diferentes. Um dos conceitos importantes e que todos que trabalham na área precisam conhecer é a diferença entre transporte multimodal e transporte intermodal.

Muitas vezes é necessário usar mais de um meio de transporte para o envio de cargas à longa distância e isso exige todo um planejamento para definição dos processos de logística mais adequados, sempre considerando o objetivo principal de entregar a mercadoria com segurança em seu destino final no menor tempo e custo da operação.

Em vista disso, os termos multimodal e intermodal estão ligados entre si. Quer conhecer mais sobre eles? Então confira abaixo:

●        O que é um Modal de Transporte?

●        O que é um Transporte Multimodal?

●        O que é um Transporte Intermodal?

●   Quais são as principais diferenças entre o Transporte Multimodal e o Transporte Intermodal?

●        Qual é a modalidade mais vantajosa?

●  Fique ligado: BR do Mar e Cabotagem devem transformar o transporte e logística no Brasil

O que é um Modal de Transporte?

Um modal de transporte é o modo escolhido para o deslocamento de pessoas ou cargas. Ele pode ser rodoviário, ferroviário, aquaviário e dutoviário e para cada um desses existem serviços especializados.

O que é um Transporte Multimodal?

O Transporte Multimodal é aquele que contém 2 ou mais modais de transportes para as mercadorias, esses modais podem ser caminhões, trens, navios, aviões, automóveis, motocicletas, etc. Ele tem todas as operações cobertas por um único documento, o CTMC (Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas) emitido pelo OTM (Operador de Transporte Multimodal) que é a empresa que assume toda a operação.

●  A Lei número 9.611/98 define a operação do transporte multimodal de cargas, os papéis e responsabilidade dos envolvidos.

O que é um Transporte Intermodal?

Diferente do Transporte Multimodal, o Transporte Intermodal é aquele que contém 2 ou menos meios de transportes para as mercadorias. Nele é necessário um documento de transporte de destino para cada operação e a responsabilidade é dividida entre transportadores participantes da operação. Por exemplo, se a carga é transferida de um caminhão para um avião, um novo contrato é elaborado. 

Quais são as principais diferenças entre o Transporte Multimodal e o Transporte Intermodal?

✔      Emissão de documentos:

No transporte multimodal é utilizado somente um documento, o CTMC (Conhecimento de transporte Multimodal de Cargas), que é um documento fiscal que evidencia o contrato de transporte multimodal e rege toda a operação, desde a coleta da carga até sua entrega no destino, emitido pelo OTM (Operador de Transporte Multimodal) que é a pessoa jurídica contratada como principal prestador para a realização do Transporte Multimodal de Cargas da origem até o destino, por meios próprios ou por intermédio de terceiros. Mas atenção, para emitir o CTMC, o operador deve ter habilitação e registro na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Já no transporte intermodal, toda vez que a mercadoria trocar de meio de transporte, é necessário emitir um Conhecimento de Transporte separado. Cada um desses documentos é entendido como um novo contrato.

✔      Divisão de responsabilidade:

Na intermodalidade, há uma divisão clara, a responsabilidade é dividida entre os transportadores de cada modal e trecho utilizado, significando que eles apenas respondem pelo transporte que estão realizando naquele momento.

Na multimodalidade, o OTM é o único responsável pela realização do serviço, ele planeja e organiza como será a troca de modais, exigindo uma verificação das mercadorias em toda transferência de modais, porém vale ressaltar que o OTM não realiza as operações de transporte.

      Contrato:

A forma como os contratos são realizados também faz diferença. No caso do transporte multimodal, há apenas um contrato vigente entre o OTM e o cliente.

Porém, o transporte intermodal possui uma grande quantidade de contratos, a cada trajeto o cliente deve realizar um novo contrato com cada embarcador, no qual pode ter exigências, como por exemplo: prazos e valores diferentes. 

Qual é a modalidade mais vantajosa?

Existem algumas vantagens em cada um desses tipos de transportes, conhecer as diferenças entre eles é fundamental para tomar decisões mais acertadas e saber qual é a melhor escolha para cada momento. Pode-se resumir as vantagens da multimodalidade e da intermodalidade nos seguintes tópicos:

MULTIMODALIDADE:

●   Redução de burocracia;

●   Mais foco no transporte de carga;

●   Tudo é solucionado pelo OTM;

●   Menos custo no processo de mudança de transporte;

●   Mais agilidade no processo de contratação;

INTERMODALIDADE:

●   Possibilidade de negociar benefícios entre cada transportador;

●   Por não usar muito tipos de modais, é possível que haja redução de poluição e consumo de energia;

●   Minimizar o tráfego rodoviário, trazendo mais segurança no trajeto;

●   Aumento da competitividade do setor de transporte;

Fique ligado: BR do Mar e Cabotagem devem transformar o transporte e logística no Brasil

Um modal de transporte que está ganhando mais espaço no Brasil é o transporte de cabotagem. Aprovada em dezembro de 2021, a Lei Nº 14.301, Programa de Incentivo à Cabotagem, o BR do Mar, tem como objetivo expandir a logística no país, com possível efeito benéfico sobre as importações. 

Um dos grandes avanços será a possibilidade de incrementar a oferta e a qualidade do transporte por cabotagem, estimular a concorrência, incentivar a competitividade e aumentar a disponibilidade da frota dedicada à cabotagem no território nacional. 

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Segurança do motorista profissional: Perigos do uso de celular dirigindo

Uma breve olhada no celular enquanto se está dirigindo pode tirar a atenção do motorista por vários metros. Entenda os riscos desse hábito e por que ele está entre as principais causas de acidentes no trânsito. 

É inegável que nos últimos anos a tecnologia tem trazido diversos benefícios para quem atua no transporte de cargas e logística. O aparelho celular, em especial, se tornou uma importante ferramenta de comunicação para os motoristas profissionais

Nas jornadas, às vezes solitárias, o uso de aplicativos de conversas e vídeos se torna também um atrativo para muitos caminhoneiros. No entanto, o uso do celular enquanto se está dirigindo não é um hábito saudável.

A condução nas rodovias exige atenção redobrada, já que qualquer deslize no volante pode ter graves consequências. Não é novidade que a melhor forma de evitar acidentes é respeitar as normas de trânsito e ter prudência.

Conforme a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (ABRAMET) 57% das causas de acidente no trânsito estão relacionadas à utilização do celular e representam 28% dos acidentes com morte.

Ao todo, são 150 vítimas por dia e 54 mil por ano, segundo a associação. Essa combinação só perde em números de fatalidades para o excesso de velocidade e a embriaguez ao volante.

Se o motorista for flagrado enquanto manuseia o celular durante a condução do veículo, a punição é uma infração gravíssima, sete pontos na CNH e multa de R$ 293,47

Ao conversar com alguém pelo viva voz ou com fones de ouvido, você não perde apenas a noção auditiva do trânsito como desvia a atenção daquilo que está fazendo.

Os dados estatísticos são importantes, porém devemos lembrar que a utilização do celular durante a direção coloca em risco a sua vida e a de todos aqueles que estão ao redor do veículo. Sua atenção fica toda concentrada no aparelho e pode acabar causando uma colisão ou atropelamento, com grandes chances de haver vítimas, inclusive fatais.

Entenda por que o celular agrava o risco durante a direção:

1.  Aumenta em 4 vezes o risco de acidentes. Pois o tempo de reação do motorista se torna maior!

2. O motorista ao celular perde a visão 360º! 

  • Perde a visão dos retrovisores e vidros dianteiros; 
  • Limita campo de percepção e aumenta as chances de colisão frontal e lateral; 

3. Aumenta a possibilidade de não enxergar com antecedência os imprevistos na pista tais como:

  • Buracos
  • Animais
  • Lombadas
  • Outros veículos

O motorista ao perceber o imprevisto, não há mais tempo de frear e as consequências podem ser desde uma simples colisão com perdas de bens materiais ou na pior das hipóteses, um acidente com vítimas fatais.

Veja uma simulação realizada da relação motorista utilizando celular x deslocamento:

Um motorista ao ler uma mensagem com tempo de desatenção de 2 segundos… 

…em velocidade de 60 km/h, percorre 34 metros as cegas”!!!

… em velocidade de 80 km/h, percorre 56 metros (metade da distância de um campo de futebol)!!!

Quando surge a necessidade de uma freada ou imprevisto no trânsito, o condutor deve fazer uma manobra rápida para evitar o acidente. Porém, ao fazer uso de celular no volante, esse tempo de reação pode aumentar em até 35%, segundo o Ministério dos Transportes.

Hoje infelizmente muitos motoristas deixam a segurança em segundo lugar durante a direção. Em casos de necessidade ou emergência, procure parar o caminhão em local apropriado antes de aceitar uma chamada. 

Durante um frete, é necessário prestar atenção em todos os detalhes enquanto estiver na estrada e evitar o máximo de distrações possíveis, pois voltar para casa é muito mais importante do que responder uma simples mensagem ou atender um telefonema.

Eduardo Tavares – Gerente de Risco e Operações. – Zattar Seguros. 

Veja mais: Redução de perdas no transporte. Você qualifica seus motoristas?

Para quem atua no ramo logístico sabe o quanto é complexo o processo do transporte de cargas, e a peça-chave para o sucesso da operação é o motorista, afinal, seu comprometimento com as instruções repassadas nos treinamentos, atrelado ao monitoramento durante a viagem, refletirá na redução dos acidentes e custos para a operação.

Passo a passo: Como calcular o seguro para transporte de cargas

O seguro para transporte de carga é uma categoria que garante à transportadora contratante uma indenização por prejuízos ao carregamento durante viagens ferroviárias, terrestres, aéreas ou marítimas.

cálculo seguro para transporte de cargas

Portanto, confira no exemplo abaixo o passo a passo de como calcular o valor do seguro para transporte de carga no modal rodoviário terrestre (apólices RCTR-C e RC-DC):

Imagine que uma transportadora movimentou R$5.552.000,00 ao final do mês, qual será o valor que ela pagará para a seguradora?

Exemplo prático: Calculando o seguro para transporte de cargas

1 – PRIMEIRO PASSO: 

Antes de tudo, confira o valor da taxa para o transporte das mercadorias. Existem dois tipos de taxas de RCTR-C: as fixas (definida pela seguradora) e as variáveis (retiradas da Tabela Oficial de Taxas do Seguro Obrigatório de RCTR-C). Já a taxa de RC-DC é única e determinada pela seguradora. 

Nesse exemplo vamos utilizar a taxa de RCTR-C variável (valor da tabela abaixo). Então vamos supor que o valor transportado final do mês (R$5.552.000,00) foi de Santa Catarina para São Paulo, sendo assim, conforme na tabela, o valor da taxa de RCTR-C será 0,05% e o valor da taxa de RC-DC definida pela seguradora é 0,03%.

 (Saiba como calcular o seguro para transporte de cargas – Tabela Oficial de Taxas do Seguro Obrigatório de RCTR-C exemplos) 

Nota: As seguradoras trabalham com desconto comercial sobre as taxas dos respectivos percursos. Por exemplo: taxa de SC para SP 0,05%, caso a seguradora aplique desconto de 30% sobre a taxa, o segurado pagará sobre a IS o percentual de 0,035%. 

2 – SEGUNDO PASSO: 

Em seguida, multiplique o valor da NF (nota fiscal) que será a IS (Importância Segurada que é soma do valor total da mercadoria transportada) com a taxa de RCTR-C (0,05%), (Já com o desconto de 30%) e a taxa de RC-DC (0,03%). 

No caso do exemplo:

R$5.552.000,00 X 0,035% (RCTR-C) = R$1.943,20, de prêmio líquido (que significa sem IOF)

R$5.552.000,00 X 0,03% (RC-DC)  = R$1.665,60 de prêmio líquido (que significa sem IOF) 

3 – TERCEIRO PASSO:

Logo, some o valor multiplicado anteriormente com o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras, que será sempre de 7,38%)

RCTR-C = R$1.943,20 + 7,38% = R$2.086,60 de prêmio bruto (que significa com IOF) 

RC-DC = R$1.665,60 + 7,38% = R$1.788,52 de prêmio bruto (que significa com IOF)

Sendo assim, o prêmio que a transportadora irá pagar pela movimentação do mês, desse exemplo, para a seguradora será R$2.086,60 (RCTR-C) e R$1.788,52 (RC-DC)

Observação!

Se o prêmio da transportadora for inferior ao mínimo estipulado em apólice ela deverá pagar um PMM (Prêmio Mínimo Mensal) para a apólice de RCTR-C e um PMM para a apólice de RC-DC no qual é definido pela seguradora. 

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Desastres naturais: Sua empresa está protegida?

Somente no ano de 2021, os desastres naturais causaram mais de  US$280 bi em prejuízos em todo mundo.  

Inundações, secas, furacões, entre outros, são fenômenos naturais severos que, quando causam danos materiais e humanos, são o que definimos como desastres naturais. A ocupação de regiões favoráveis para esses fenômenos, somada às mudanças climáticas, tornam esse risco cada vez mais comum e acendem um alerta para a sociedade e empresas.

Especialistas já apontam desastres naturais como um dos principais riscos globais que podem impactar os negócios na próxima década. Episódios recentes mostram impactos expressivos desses eventos na economia.

As cifras dos desastres naturais

De acordo com levantamento da seguradora alemã Munich Re, os desastres naturais causaram mais de US$280 bi em prejuízos em todo mundo durante o ano de 2021. 

Só nos Estados Unidos, os desastres provocaram danos de US$ 145 bilhões, com furacões, tornados, incêndios e enchentes ao longo do ano.

Um destaque foi o furacão Ida, que atingiu o Estado de Louisiana, no sul do país, que foi apontado como o desastre mais caro do mundo em 2021, acarretando prejuízos de cerca de US$ 65 bilhões.

Na Alemanha, o custo das enchentes devastadoras de julho de 2021 foi calculado em US$ 40 bilhões – de longe o desastre natural mais caro da história do país. O índice pluviométrico foi o mais alto registrado em um século.

“O dilúvio causou enchentes repentinas que devastaram incontáveis edifícios, além de causarem danos graves em infraestruturas como estradas, linhas férreas, pontes e rodovias. Mais de 220 pessoas morreram”, destacou o relatório.

Como um desastre natural pode afetar seu negócio

As consequências de um desastre natural podem ser diversas. Uma pesquisa feita pelo Instituto Fecomécio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) com empresários do comércio de bens, serviços e turismo afetados pelas chuvas que atingiram Petrópolis em fevereiro de 2022 traz alguns exemplos disso.

De acordo com o levantamento, 65,8% dos comerciantes entrevistados tiveram perda ou queda de faturamento e 32,4% tiveram seus estabelecimentos ou depósitos alagados. 

A chuva foi responsável pela interrupção de 27% do abastecimento de insumos necessários à atividade, enquanto 23,4% do comércio sofreu com a falta de funcionários

Além disso, 22,5% dos empresários relataram danos na estrutura física do estabelecimento e 20,7% afirmaram ter perdido mercadorias. A pesquisa mostrou ainda que 53,2% foram afetados em mais de uma forma.

Os desafios para o enfrentamento das catástrofes ambientais são muitos. As organizações precisam se adequar para passar por essas situações considerando os riscos das mudanças climáticas e tendências ambientais. 

Isso envolve medidas preventivas e gerenciamento de riscos com atenção à infraestrutura, treinamentos e planos de ação junto aos colaboradores. E são necessárias também  medidas protetivas que podem garantir que possíveis danos ou paralisações não afetem a rentabilidade do negócio.   

Como funciona o seguro empresarial para desastres naturais?

Existem diversas soluções que podem cobrir danos causados por desastres naturais em empresas, independente do segmento ou porte da organização. Por isso, é importante contar com ajuda profissional para analisar a exposição ao risco.  

Em geral, apólices com cobertura para danos naturais fazem parte do seguro patrimonial empresarial, também conhecido como compreensivo empresarial, que é destinado a atividades comerciais, industriais ou serviços, ou, ainda, a imóveis não residenciais.

Contratada como uma apólice acessória, essa proteção tem o objetivo de proteger o patrimônio da companhia,  ressarcindo os prejuízos causados principalmente à estrutura física onde a empresa se encontra, em situações como:

  • Tempestades
  • Chuvas de granizo
  • Deslizamentos de terra 
  • Inundações

Outra solução que em muitos casos pode ser indicada é o seguro para lucros cessantes. Esta cobertura tem por objetivo garantir a indenização pelos prejuízos resultantes da interrupção ou perturbação no giro de negócios do segurado, em situações onde os bens móveis ou imóveis venham a ser danificados ou destruídos por diversos motivos – inclusive danos ambientais.

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Saque de carga: o que fazer para amenizar prejuízos?

Prezar pela integridade da carga ou mercadoria é uma das principais preocupações durante sua movimentação. Riscos como roubo ou furto, acidentes e avarias infelizmente são uma realidade e nenhum transportador está totalmente livre disso. Muitas vezes os motoristas se deparam ainda com dois riscos ao mesmo tempo, como é o caso do saque de carga após um acidente. Neste momento, saber conduzir a situação de sinistro é fundamental para evitar maiores danos e prejuízos.

O saque de carga tombada é um crime legislativo que vem causando muitos problemas para os motoristas, as transportadoras e a polícia. 

De acordo com o Código Penal Brasileiro, artigo 169, a obtenção de bem alheio pode resultar em prisão, em períodos que podem variar de um mês até um ano de detenção

Mesmo assim, acontece com frequência, e o procedimento é bem conhecido: há um acidente e as pessoas se aglomeram no local, levando os produtos que ficam espalhados sobre a pista ou parcialmente na caçamba, como frutas, grãos, enlatados, eletrônicos, bebidas, entre outros. 

Mesmo tendo a carga segurada, é responsabilidade do transportador prezar por ela fazendo sua destinação correta, de acordo com Eduardo Tavares, especialista em gerenciamento de riscos no transporte de cargas. “Uma ocorrência de saque da carga gera estresse e confusão, vemos casos onde ocorrem até brigas, por isso é importante que o motorista esteja bem treinado e amparado para lidar com a situação com mais segurança”, explica.

Confira abaixo quais ações devem ser feitas quando há tombamento ou acidente seguido de saque de carga:

  • Faça contato com a sua gerenciadora (caso a carga seja rastreada)

A gerenciadora possui uma rede de empresas terceirizadas (pronta resposta) que podem chegar no lugar em um tempo adequado para a preservação da carga e acionamento de forças policiais até a chegada do representante da seguradora. 

  • Faça contato com a sua seguradora

Quanto mais ágil for o atendimento do comissário de avarias (representante da seguradora), menores serão os prejuízos e extensão de danos. 

  • O segurado transportador como fiel depositário e responsável pela mercadoria, deverá adotar todas as medidas cabíveis para minimizar os riscos de agravar os prejuízos;

As medidas cabíveis que devem ser seguidas pelo segurado: enviar segurança/pronta resposta para o local do sinistro com o objetivo de salvaguardar a carga e também zelar pela imagem e marca do fabricante dos produtos sinistrados. 

  • Providenciar o Boletim de Ocorrência do acidente 

Registrar fotos, vídeos de todos os trâmites do atendimento, criando evidências perante todas as partes interessadas. 

Caso não existam vítimas e/ou feridos, o B.O. poderá ser registrado através dos sites das forças de segurança pública. 

E em caso de saque da mercadoria, providenciar também o B.O na Polícia Civil. 

A Zattar é especialista em prevenção de perdas no transporte de cargas

Com uma equipe experiente, a Zattar Seguros possui uma área dedicada com o objetivo de viabilizar operações saudáveis através das melhores práticas de gerenciamento de risco, atuando como ponto focal e mediador do programa de seguros e prevenção de perdas junto às partes interessadas.

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RC – DC: Saiba quando acionar esta apólice

Um dos maiores desafios enfrentados pelas transportadoras de bens e mercadorias do país são os roubos e furtos nas estradas nacionais. Cada vez mais frequentes, esses crimes acabam colocando em risco os negócios dos transportadores e seus clientes.

Segundo o site de notícias G1, ‘‘o número de roubos de cargas de caminhões cresceu cerca de 130% em 2021, comparando com 2020 em Ribeirão Preto (SP). O aumento dos crimes tem preocupado motoristas que trabalham diariamente com transporte de mercadorias”. Além disso, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) divulgou dados que mostram que 52% dos crimes cometidos como alvo patrimônios avaliados em até R$ 30 mil.

RCF-DC

Em vista disso, é de imensa importância que o transportador tenha em sua operação uma apólice de seguro para roubo de carga. Quer conhecer mais sobre o RC-DC? Assim, confira abaixo:

  • O que é RC-DC?
  • O que o seguro RC-DC cobre?
  • O que esse tipo de seguro não cobre?
  • Vale a pena acionar?

O que é RC-DC?

O Seguro de Responsabilidade Civil por Desaparecimento de Carga – RC-DC contratado pela transportadora (empresa responsável por realizar o transporte da carga) é o seguro obrigatório que cobre riscos de roubos concomitante com o veículo transportador.

Os segurados deverão contratar essa apólice adicionalmente ao seguro obrigatório de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga.

O que o seguro RC-DC cobre?

O seguro RC-DC ampara o desaparecimento e roubo de cargas, porém para ter validade o roubo precisa ocorrer junto com o veículo transportador, como por exemplo: extorsão simples ou mediante sequestro. Com negociação e segurança adicional, a cobertura inclui roubos no depósito do transportador para mercadorias baixadas no armazém por período definido na apólice. Estão amparados ainda atos de pirataria durante a viagem em percurso fluvial.

Existem dois tipos de mercadorias amparadas pela apólice de RC-DC:

●       Mercadorias Específicas (mais visadas pelas quadrilhas): aparelhos eletrodomésticos e eletrônicos, autopeças (destinadas à reposição em veículos), produtos alimentícios (café, doces, bebidas), cosméticos, dentre outras.

●       Mercadorias Diversas (pouco visadas pelas quadrilhas): máquinas, embalagens, papelão, dentre outras. 

O que esse tipo de seguro não cobre?

O transportador deve manter uma atenção cuidadosa, uma vez que a segurança poderá considerar algumas situações como abandono do veículo transportador. Por exemplo, se o motorista deixar o veículo em postos de combustível sem permanecer nele durante a noite. Neste caso, a seguradora poderá negar o pagamento da indenização

Além disso, certas mercadorias são restaurações da cobertura pelo seguro de RC-DC, como dinheiro em espécie, moedas, pedras preciosas, objetos de arte, cargas radioativas, nucleares e cigarros.

Vale a pena acionar o RC-DC?

Segundo Cristiano de Oliveira, professor e especialista em gerenciamento de riscos no transporte de cargas, é crucial administrar a sinistralidade de maneira estratégica.

“Caso o valor do prejuízo de roubo de carga seja baixo, se faz necessário avaliar se realmente vale a pena o acionamento da apólice, especialmente se a POS – Participação Obrigatória do Segurado (Franquia) for escalonada, como por exemplo, 0% (Zero) no 1º Sinistro, 10% (Dez) no 2º Sinistro e 15% (Quinze) no 3º em diante. Neste caso cabe uma análise com a participação do corretor para que seja tomada a decisão de utilizar ou não a apólice, pois o segundo sinistro poderá ter um valor maior, mais severo, e neste caso o prejuízo poderá ser expressivo se o segurado tiver acionado a primeira vez para um sinistro de baixo valor”, explica.

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Saiba a diferença entre seguro patrimonial básico e seguro RC para empresas

Entenda as diferenças e coberturas das duas modalidades que mais cresceram no ramo empresarial.

Independente do porte ou área de atuação, todo negócio está exposto a riscos, e a contratação de seguro empresarial se torna uma estratégia para proteger sua operação de interrupções ou grandes prejuízos. Afinal, essa é uma forma de garantir a segurança financeira após um dano ou uma perda causada por um incidente.

Quando se pensa na proteção patrimonial das empresas, a primeira coisa que vem à mente é a segurança contra situações já “tradicionais” como alagamentos, panes elétricas, vendavais, furto ou roubo, por exemplo. 

No entanto, nos últimos anos, o mercado de seguros têm observado outros desafios que as empresas enfrentam. Entre os principais, temos o número crescente de ações de responsabilidade civil, o popular “danos a terceiros”. 

Com cada vez mais consciência sobre seus direitos, clientes, colaboradores e fornecedores acionam a justiça para reclamar danos por motivos diversos e pedir uma reparação, que ocorre geralmente por meio de indenizações que geram uma alta conta para as empresas. 

É por isso que, ao lado do seguro patrimonial básico, as modalidades de responsabilidade civil têm acompanhado o plano de proteção patrimonial das organizações. 

Para se ter uma ideia, os seguros das linhas patrimoniais e responsabilidade civil (RC) se destacaram com crescimento acima de 20% na arrecadação de prêmios em 2021 no Brasil, de acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Apesar de andarem lado a lado, cada modalidade tem sua função. Entenda melhor a importância e as diferenças entre o seguro patrimonial empresarial e o seguro de responsabilidade civil empresarial abaixo:

O que é e como funciona o seguro patrimonial básico para empresas?

O seguro patrimonial para empresas, também conhecido como compreensivo empresarial, é destinado a atividades comerciais, industriais ou serviços, ou, ainda, a imóveis não residenciais.

Quais são as coberturas básicas do seguro patrimonial empresarial?

Os seguros compreensivos do grupo patrimonial visam garantir o pagamento de indenização por prejuízos decorrentes de perdas e danos aos bens segurados, em consequência de risco coberto.  

Entre as principais coberturas indicadas para empresas, podemos destacar:

  • Seguro contra incêndio

A cobertura de incêndio prevê o pagamento de indenização por prejuízos ocorridos pela propagação do fogo. 

Vale ressaltar que é obrigatório o seguro contra riscos de incêndio de bens móveis e imóveis pertencentes a pessoas jurídicas, conforme previsto no Decreto-Lei nº 73/66 e no Decreto nº 61.867/1967, e sua contratação se dá por meio de seguro compreensivo. 

  • Proteção contra roubo e furto

Mesmo com investimentos e estratégias de prevenção de riscos com sistemas avançados de segurança, como câmeras, alarmes, cercas elétricas e vigilância constante, as empresas podem se deparar com problemas de furto ou roubo – dado que os criminosos utilizam recursos cada vez mais sofisticados.

Por isso, contratar a cobertura para subtração de bens é uma forma de tornar a proteção ainda mais completa, no sentido de evitar prejuízos quando ocorrem danos.

  • Desastres naturais

Outra cobertura importante para empresas envolve desastres naturais. Diversas regiões do Brasil apresentam uma grande probabilidade de tempestades, chuvas de granizo, deslizamentos de terra e inundações, por exemplo, que podem causar prejuízos às empresas.

Com os danos causados em decorrência dos desastres naturais, as companhias podem ter suas estruturas comprometidas,  gerando interrupções nas produções, atrasos, perdas de máquinas, estoque e equipamentos. No entanto, com a cobertura para tais ricos a situação pode ser resolvida com mais agilidade, recursos e suporte necessário.

Diferenciais do compreensivo empresarial

A grande vantagem do seguro patrimonial para empresas é que se trata de um plano que conjuga vários ramos ou modalidades numa mesma apólice. Entre seus benefícios estão as taxas reduzidas em relação aos chamados seguros convencionais.

Outro diferencial é sua estrutura modular, com ampla gama de coberturas e garantias acessórias, permitindo ao segurado a escolha das mais adequadas às suas necessidades, o que permite a inclusão do seguro de responsabilidade civil.

O que é e como funciona o RC Empresarial?

A RC oferece proteção ao segurado quanto a possíveis ações judiciais, reclamações ou qualquer dano que seja causado a terceiros e seus bens dentro da empresa.

Ou seja, a cobertura protege na esfera civil os prejuízos que clientes, funcionários, prestadores de serviço tenham sofrido em decorrência de uma reclamação ou condenação. Isso inclui todo suporte com custos advocatícios e possíveis indenizações.

Quais são as coberturas do RC Empresarial?

Em geral, no seguro RC Empresarial são indenizáveis todas as despesas previamente autorizadas por escrito pela seguradora. As coberturas costumam focar nas despesas que podem surgir ao longo do processo, como honorários advocatícios, perícias técnicas, despesas com juízo arbitral e com a defesa do segurado na esfera administrativa. 

Para atender riscos específicos pertinentes a sua atividade, além da cobertura básica do RC Geral, as empresas também podem contratar coberturas acessórias. Como:

  • Responsabilidade Civil Ambiental: Destinado a proteger empresas contra processos decorrentes de danos ambientais.
  • Responsabilidade Civil Empregador: Destinado a proteger empresas contra processos decorrentes de acidentes de trabalho.
  • Responsabilidade Civil Crimes Cibernéticos: Destinado a proteger empresas processos decorrentes de falhas de segurança, ataques de Hackers e penalidades relacionadas à LGPD.
  • Responsabilidade Civil Administradores ou D&O: Destinado a proteger executivos e diretores de empresas contra processos decorrentes de falhas na administração da empresa.
  • Responsabilidade Civil Obras: Destinado a proteger a empresa contra os danos causados a terceiros decorrentes de obras.

Saiba mais: Conheça as soluções empresariais da Zattar Seguros

A Zattar Seguros é especialista em seguros empresariais, dentro de diversas modalidades, como Seguro Patrimonial, Responsabilidade Civil, Engenharia, Riscos Cibernéticos, entre outros.Clique aqui para saber mais!