Seguro D&O e E&O: qual é a diferença entre eles?

O D&O (RC Administrador) e E&O (RC Profissional) são os principais no segmento de Responsabilidade Civil. Conheça cada um deles e descubra qual melhor atende sua necessidade.

Os seguros de responsabilidade civil têm tido sua importância reconhecida por um número cada vez maior de empresas e profissionais no Brasil. Diversos fatores contribuem para isso. A fiscalização mais rigorosa, a relação comercial e a influência de empresas do exterior, o acesso à informação.

A Federação Nacional de Seguros Gerais – FenSeg, Os segmentos de responsabilidade, por sua vez, registraram um aumento de 36% em prêmios de janeiro a maio de 2021, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Entre as principais modalidades podemos destacar D&O e E&O. Ambas são muito importantes para o setor corporativo, porem suas finalidades se diferem. Quer saber qual é o mais indicado para cobrir seus riscos?  

Primeiro vamos rapidamente entender características de cada um deles:

O que é Seguro D&O?

A sigla D&O significa Directors and Officers. No Brasil, essa modalidade de seguro é denominada como Responsabilidade Civil Administrador, ou “RC Administrador”. 

Importante destacar que essa apólice é contratada pela empresa em benefício dos seus gestores. A cobertura é destinada especificamente aos gestores dirigentes de corporações em situações onde eles, como indivíduos, são responsabilizados.

O que o D&O cobre?

Quando um diretor ou executivo é responsabilizado por uma decisão que resultou em prejuízo a terceiros, como acionistas, clientes, colaboradores e fornecedores, pode ser acionado o Seguro D&O. A apólice cobre despesas como defesa, acordos e indenizações.

Um breve exemplo:

CVM inabilita ex-administradores da Taurus por fraude na venda de controlada

“A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aplicou penas de inabilitação temporária a um grupo de sete administradores e membros do conselho fiscal da fabricante de armas de fogo Forjas Taurus, atual Taurus Armas (TASA3;TASA4)), por suspeita de fraude na venda de sua controlada SM Metalurgia (SML) à Renill Participações, em 2012. Após enfrentar dificuldades financeiras, o grupo vendeu os ativos nos segmentos de máquinas que foram reunidos sob o SML.

O que é Seguro E&O?

A sigla E&O significa Errors and Omissions. No Brasil, as pessoas se referem a essa modalidade de seguro como Responsabilidade Civil Profissional, ou simplesmente “RC Profissional”.

O produto pode ser destinado à proteção de profissionais liberais ou empresas prestadas de serviços.

No caso do E&O, o tomador, o responsável pela contratação, pode ser o próprio profissional (pessoa física) ou a empresa (pessoa jurídica). 

O que o E&O cobre?

O Seguro E&O pode ser acionado quando um terceiro (como cliente, colaborador ou fornecedor) aciona a justiça por danos causados por uma falha durante a atividade profissional. A apólice dá suporte nos custos de defesa, até possíveis acordos ou condenações judiciais.

Um breve exemplo:

Uma academia foi condenada a pagar indenização a uma idosa que caiu no estabelecimento.

“Uma idosa de 79 anos será indenizada em R$ 13 mil após uma queda numa academia de Brasília causada por um tapete rasgado. O estabelecimento e uma companhia de seguro foram condenados a ressarcir todos os valores referentes às despesas médicas, hospitalares e laboratoriais, como o serviço de enfermagem. Terão que a pagar R$ 10 mil de danos morais, e R$ 3 mil a título de danos estéticos.”

Como saber qual modalidade de seguro é mais indicada para sua necessidade?

Os seguros de responsabilidade civil tem um papel importante para proteger o patrimônio de profissionais e empresas diante dos riscos e eventuais danos a terceiros no exercício de suas atividades. 

Existem muitas apólices oferecidas pelas seguradoras, com coberturas para as mais diversas atividades. A melhor forma de identificar uma solução com a melhor relação de custo e benefício é conversar com um corretor de confiança capaz de estudar seus riscos e conhecer bem as opções de mercado.
Quer saber mais sobre seguros D&O e E&O? Converse com os consultores da Zattar Seguros. 

Lei Seca completa 13 anos e multas nas rodovias federais caem 64%

Você já parou para pensar que a medida que ajudou a salvar milhares de vidas traz também lições sobre uma cultura de prevenção de perdas?

A Lei n° 11.705 de 2008, que ficou conhecida como Lei Seca, completou 13 anos em junho de 2021. Em mais de uma década de vigência, mais de 41 mil vidas no trânsito foram salvas a partir de esforços com fiscalização e conscientização. 

Esse é um bom exemplo de prevenção de perdas a ser observado por instituições públicas e privadas que lidam com riscos que envolvem vidas e patrimônio

Estudos das entidades científicas que analisaram períodos anteriores à lei, mostraram que mais de 50% dos acidentes de trânsito no Brasil envolviam o consumo de álcool. Além das pessoas e famílias afetadas, existe o impacto econômico com o alto custo dessas ocorrências.  

Penalidades da Lei Seca

O artigo 165 do CTB define como gravíssima a infração de dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência. Nesse caso, o motorista é multado em R$ 2.934,70, valor que dobra caso o infrator seja flagrado novamente no período de um ano. 

Além disso, seu direito de dirigir fica suspenso por 12 meses. Vale destacar que a simples recusa em submeter-se ao teste de etilômetro oferecido pelo policial ocasiona a mesma penalidade do artigo citado. 

Os números ao longo dos anos

O número de motoristas flagrados dirigindo sob o efeito de álcool nas rodovias federais brasileiras caiu 64,4% no último levantamento, em 2020, na comparação com o ano anterior. 

Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal, 11.901 motoristas foram autuados durante o ano passado, contra as 18.467 multas aplicadas em 2019 e as 17.929 aplicadas em 2018.

Apesar da diminuição, ainda existe muito trabalho para combater este problema relacionado ao hábito. Reforçar as ações de monitoramento e de educação é fundamental para reduzir ainda mais o número de motoristas que, diariamente, insistem na combinação perigosa de álcool e direção, colocando também em risco a vida de inocentes.

Análise, prevenção e gestão de risco

Empresas que atuam diretamente com o transporte dependem da boa atuação de seus motoristas. Um levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) comprovou um dado alarmante: 90% dos acidentes de trânsito no Brasil são causados por fator humano

No caso do transporte de cargas, temos o uso do aparelho celular ao dirigir, grande distância percorrida, manutenção do veículo e problemas de saúde do caminhoneiro entre as principais causas de acidentes envolvendo caminhão.

Como promover mais segurança? Ao lado de medidas como a Lei Seca, é importante estimular os bons hábitos no trânsito, visto que os resultados são efetivos.

Acompanhar os índices de sinistros ao longo dos anos, entender as causas dos acidentes e tomar medidas de prevenção e fiscalização são exemplos de ações observadas nas leis e campanhas e que compõem a gestão de riscos

Esse trabalho constante é fundamental para a proteção patrimonial, segurança humana e boa operação de qualquer companhia, independente da sua área de atuação.
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Três impressionantes ataques cibernéticos com altos prejuízos envolvendo corporações

A transformação digital e as novas tecnologias são uma prioridade para as organizações independente do setor de atuação. Entretanto, sabemos que esse processo – tão importante para competitividade no mercado – é acompanhado por grandes riscos. Termos como “ataque hacker” ou “vazamento de dados” assombram empresas no mundo todo e as ocorrências crescem exponencialmente a cada ano.

De acordo com um levantamento da empresa de segurança digital McAfee, o prejuízo causado por cibercrimes e invasões a sistemas empresariais somou mais de US$ 1 trilhão (R$ 5,10 trilhões, na conversão direta) em 2020. Esse aumento é mais de 50% se comparado ao último levantamento, feito em 2018, quando o valor foi de US$ 600 bilhões (R$ 3,06 trilhões).

Para além do impacto econômico, as crises relacionadas à tecnologia podem causar paralisação nas atividades e afetam as relações comerciais e a reputação da empresa. A falha de segurança no armazenamento de informações pode até mesmo implicar em multas, conforme regulamentado pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

São diversos casos onde organizações sofrem com a atuação de hackers. É fundamental estar atento a essa ameaça e contar com mecanismos de prevenção e contenção de danos. 

Que tal ver na prática? Relembre três casos impressionantes de ataques cibernéticos que envolveram corporações e altos prejuízos: 

JBS pagou US$ 11 milhões em resgate a ataque hacker

Em junho de 2021, a JBS entrou para a lista de empresas invadidas. A multinacional de origem brasileira foi alvo de um ataque hacker em suas unidades nos Estados Unidos, Canadá e Austrália, que ficaram temporariamente fechadas. A invasão foi realizada por um ataque tipo ransomware, que consegue “sequestrar” os dispositivos da vítima para cobrar uma espécie de resgate.

Neste caso, a organização informou que pagou o equivalente a US$ 11 milhões em resgate após o ataque hacker à sua operação. A JBS declarou ter tomado medidas imediatas, “suspendendo todos os sistemas afetados, notificando as autoridades e ativando a rede global da empresa de profissionais de TI e especialistas terceirizados para resolver a situação”.

Em comunicado, informaram que a decisão de pagar o resgate foi tomada após consultar especialistas em segurança digital. O objetivo, segundo a companhia, foi reduzir problemas relacionados à invasão e evitar o vazamento de dados.

Ataque de hackers a maior oleoduto dos EUA fez governo declarar estado de emergência

Um ataque de hackers, em maio de 2021, forçou a Colonial Pipeline a fechar um dos maiores e mais importantes oleodutos dos Estados Unidos por seis dias. 

De acordo com a Digital Shadows, uma empresa de segurança cibernética que rastreia criminosos cibernéticos globais, o ataque ocorreu porque os hackers encontraram uma maneira de penetrar no sistema se aproveitando do grande número de engenheiros que acessam remotamente os sistemas de controle do oleoduto.

Assim, os criminosos bloquearam completamente a rede, além de coletarem mais de 100 GB de informações

O duto transporta mais de 2,5 milhões de barris de óleo por dia, o que corresponde a 45% do abastecimento de diesel, gasolina e querosene de aviação da costa leste dos EUA. Mas devido às constantes falhas nas linhas principais por conta do ataque, o governo decidiu decretar o estado de emergência para facilitar o transporte de combustível por outros meios, principalmente rodoviários.

Maersk teve prejuízo de US$ 300 milhões após sistema ser invadido

A dinamarquesa A.P. Moller-Maersk, maior companhia de transportes marítimos do mundo, sofreu um ataque cibernético ocorrido em 2017, que custou à companhia entre US$ 250 milhões e US$ 300 milhões.

A companhia foi vítima de um vírus denominado “Petya”, que afetou companhias em todo o mundo, principalmente na Ucrânia. Trata-se de um ransomware, que criptografa os servidores e exige o pagamento de um resgate para a remoção do bloqueio. Pelo comunicado, não ficou claro se a companhia pagou ou não os valores exigidos pelos criminosos.

Mas os prejuízos operacionais com a invasão foram inevitáveis. Na época, a Maersk informou que o comprometimento dos sistemas de informática gerou problemas no processamento de pedidos, atrasando o embarque das cargas. O malware também provocou congestionamento em alguns dos 76 terminais portuários operados pela APM Terminals, também subsidiária da Moller-Maersk, incluindo portos em Nova York, Barcelona, Mumbai e Rotterdam.

Cyber Security com a Zattar Seguros

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RCTR-C e RC-DC: O que são esses termos e quais as diferenças entre eles?

Quando o assunto é transporte de cargas, existem duas modalidades de seguro de responsabilidade civil que não podem faltar. São elas: a RCTR-C e a RC-DC.

Essa necessidade se justifica quando lembramos das principais ameaças que assombram o setor. Foram mais de 16 mil acidentes com caminhões nas rodovias federais no ano de 2019, de acordo com a CNI. Em paralelo, temos roubos e furtos de cargas, que foram mais de 14 mil ocorrências em 2020.

Diante disso, mecanismos para proteger a carga são imprescindíveis. Por isso, temos a RCTR-C ou “Seguro para acidentes” e a RC-DC “Seguro para desaparecimento de cargas”. 

Entenda a diferença entre RCTR-C e RC-DC.

Apesar de populares, existem muitas dúvidas acerca dos seguros para cargas, sua obrigatoriedade, diferenças e coberturas. Mas é importante entender essas características para operar dentro da lei e com maior tranquilidade. Quer saber mais? Confira os detalhes dos seguros RCTR-C e RC-DC abaixo:

Seguro RCTR-C, o que é?

O RCTRC-C é o seguro de Responsabilidade Civil do transportador rodoviário de carga. Ou seja, esse é um seguro contratado pela transportadora especificamente para cobrir os danos causados por acidentes rodoviários.

Importante destacar que este é um seguro obrigatório para o transporte de cargas em todo território nacional, conforme decreto desde 1966:

DECRETO-LEI Nº 73, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1966:

“Art 20. Sem prejuízo do disposto em leis especiais, são obrigatórios os seguros de:

m) responsabilidade civil dos transportadores terrestres, marítimos, fluviais e lacustres, por danos à carga transportada.”

DECRETO No 61.867, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1967:

“Art 10. As pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado que se incumbirem do transporte de carga, são obrigadas a contratar seguro de responsabilidade civil em garantia das perdas e danos sobrevindos à carga que lhes tenha sido confiada para transporte, contra conhecimento ou nota de embarque.”

Outro detalhe é que o segurado é, exclusivamente, o Transportador Rodoviário de Carga, devidamente registrado no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). 

Este seguro também não pode ser contratado coletivamente, devendo as apólices serem individualizadas por segurado.

Qual é a penalidade para quem não tem RCTR-C?

O responsável pelo transporte da carga deve ter no documento que acobertar a operação todas as informações da seguradora, da apólice de seguro e o número de averbação. Caso contrário, além do risco patrimonial em caso de sinistro, está sujeito a multa durante fiscalização, conforme tabela de infrações e multas da ANTT:

Efetuar transporte rodoviário de carga por conta de terceiro e mediante remuneração sem indicar o número da apólice do seguro contra perdas ou danos causados à carga, acompanhada de identificação da seguradora na documentação que acoberta a operação de transporte.Multa de R$550,00
Efetuar transporte rodoviário de carga por conta de terceiro e mediante remuneração sem contratar seguro contra perdas ou danos causados à carga ou empreender viagem com apólice em situação irregular.Multa de R$1.500,00

Quais danos cobertos pelo RCTR-C?

O RC de Transporte Rodoviário de Cargas tem como objetivo reparar danos causados às mercadorias transportadas de terceiros. Desde que em decorrência de um acidente com o veículo transportador, considerando sua cobertura básica. 

Portanto, entre os acidentes considerados no seguro temos:

1 – colisão e/ou capotagem e/ou abalroamento e/ou tombamento do veículo transportador;

2 – incêndio ou explosão no veículo transportador.

Pode se incluir, ainda, cobertura por danos materiais sofridos pelos bens ou mercadorias, consequentes dos riscos de incêndio ou explosão, nos depósitos, armazéns ou pátios usados pelo segurado, nas localidades de início, pernoite, baldeação e destino da viagem, ainda que os ditos bens ou mercadorias se encontrem fora dos veículos transportadores.

Seguro RC-DC, o que é? 

Ademais, o RC-DC é o Seguro Responsabilidade Civil de desaparecimento de cargas, que tem por objetivo garantir a cobertura do valor protegido no caso de roubo ou furto da carga transportada. O RC-DC é obrigatório e deve ser adquirido junto ao RCTR-C. 

Além disso, também é um seguro destinado a transportadora e não pode ser contratado coletivamente, devendo as apólices serem individualizadas por segurado. 

Quais danos cobertos pelo RC-DC?

Estão cobertas as perdas e/ou os danos materiais sofridos pelos bens ou mercadorias pertencentes a terceiros. Conforme determinação da SUSEP, o RC-DC cobre

  • Desaparecimento total da carga, concomitantemente com o do veículo, durante o transporte, em decorrência de: apropriação indébita e/ou estelionato; furto simples ou qualificado; extorsão simples ou mediante sequestro; 
  • Roubo durante o trânsito, entendendo-se como tal, para a caracterização da cobertura, o desaparecimento total ou parcial da carga, desde que o autor do delito tenha assumido o controle do veículo transportador, mediante grave ameaça ou emprego de violência contra o motorista.
  • Roubo de bens ou mercadorias carregados nos veículos transportadores, enquanto estacionados no interior de depósitos ou da área do terreno onde estiverem localizados os depósitos do Segurado, ou sob seu controle e/ou administração, desde que tais depósitos tenham sido, previamente, relacionados na apólice e que sejam observadas, cumulativamente, as seguintes condições: Os bens ou mercadorias carregados estejam acompanhados do respectivo conhecimento de transporte rodoviário de carga e/ou de outro documento hábil; e os referidos bens ou mercadorias não tenham permanecido, no depósito, por mais de 15 (quinze) dias corridos.
  • Roubo praticado durante viagem fluvial complementar à viagem rodoviária, exclusivamente na Região Amazônica, desde que haja abertura de inquérito policial, e que ocorra o desaparecimento total ou parcial da carga, concomitantemente ou não com o do veículo embarcado.

Como contratar RCTR-C e RC-DC?

Agora você já sabe que o RCTR-C é o seguro obrigatório de cargas para casos de acidentes e o RC-DC é o seguro obrigatório para roubos de cargas, que pode ser contratado junto ao RCTR-C. O próximo passo, é proteger sua carga.

Como já dito, a transportadora deve estar registrada no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). 

A Zattar Seguros protege as cargas de mais de 600 transportadoras e conta com um time de especialistas em gestão de riscos com mais de 15 anos de experiência, além de sistema próprio de acompanhamento de sinistros.  Clique aqui e fale agora com a nossa equipe.

Plano de Saúde Empresarial: como investir de forma estratégica?

Benefícios de saúde são um diferencial competitivo e contribuem para a produtividade, porém, algumas empresas ainda entendem como um alto custo. Você sabia que existem formas de otimizar esse investimento? Confira!

Com uma importância elevada pelo contexto da pandemia do Covid-19, os cuidados com a saúde estão na lista de prioridades dos brasileiros. É, inclusive, um diferencial para organizações que querem reter e valorizar seus talentos. Só nos últimos 12 meses os planos de saúde empresariais registraram crescimento de 1,27 mi de beneficiários. 

Entretanto, a adesão e manutenção do benefício tem como principal desafio o gerenciamento deste investimento. De acordo com  Ketrym Ferreira. especialista em planos de saúde na Zattar Seguros, é importante utilizar a saúde suplementar de forma estratégica para otimizar recursos e aproveitar suas vantagens no rendimento do colaborador, uma tarefa que nem sempre é fácil.

“Vemos muitas empresas oferecendo o benefício sem conhecer as opções de planos e sem um monitoramento de indicadores importantes como o perfil dos colaboradores e a taxa de sinistralidade, por exemplo. Existem vários custos que podem ser evitados e melhor aproveitados, as soluções de benefícios corporativos tem esse propósito”, explica. 

Dicas para otimizar os investimentos em saúde suplementar:

O custo do plano de saúde está diretamente ligado à sinistralidade, por isso, esse é um dos pontos essenciais para o melhor aproveitamento dos recursos a médio e longo prazo. É importante visualizar as causas, os impactos de sinistros e, principalmente, como intervir para reduzir esse índice. Podemos destacar algumas medidas, como:

  • Atenção primária – Levantamentos da OMS mostram que as empresas que possuem programas internos de gestão de saúde reduzem em até 30% as despesas com os tratamentos médicos e absenteísmo. Isso também inclui o incentivo aos exames preventivos com o objetivo de identificar um problema de saúde em seu estágio inicial, evitando altos custos e sofrimento do paciente quando a doença está em fase avançada e necessita de um tratamento mais complexo.  
  • Procedimentos desnecessários – Por falta de orientação ou até mesmo má fé, o índice de consultas, exames e procedimentos em excesso também é um fator que precisa ser observado. Para se ter uma ideia, o estudo “Impacto das fraudes e dos desperdícios sobre gastos da Saúde Suplementar” mostra que quase R$28 bilhões dos gastos das operadoras médico-hospitalares do País com contas hospitalares e exames foram consumidos indevidamente por fraudes e desperdícios com procedimentos desnecessários. 
  • Programas de saúde In Company – O gerenciamento eficaz do bem-estar e qualidade de vida dos colaboradores tem efeitos expressivos na produtividade e no controle dos cuidados médicos e, por consequência, nos custos dos planos de saúde. Isso inclui o estímulo aos bons hábitos com campanhas internas e conscientização. 
  • Gestão de riscos de acidentes de trabalho e prevenção a doenças ocupacionais – De acordo com a Secretaria da Previdência do Ministério da Economia, em 2019 houve 193,6 mil afastamentos relacionados a acidentes ou doenças de trabalho. Entre as principais causas temos LER (Lesões por Esforços Repetitivos), problemas de visão, problemas de coluna e síndrome de burnout. 

Ajuda especializada na gestão do plano de saúde empresarial

Contar com um especialista ajuda muito a observar as principais necessidades da empresa e seus colaboradores para, então, identificar estratégias para a gestão da saúde suplementar.

“De um lado temos muitas opções de planos de saúde para empresas, do outro, estatísticas sobre a saúde da população e o perfil do colaborador que são extremamente importantes na hora de escolher. Tudo isso impacta no custo com saúde e nos resultados esperados com esses investimentos” pontua Ketrym. 

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Rotina desgastante nas estradas interfere na saúde mental e segurança de motoristas

Apontado como um dos principais problemas de saúde para os motoristas, o estresse e a ansiedade aumentam os riscos de acidentes na estrada. 

São mais de 2 milhões de motoristas nas rodovias brasileiras com a missão de garantir o abastecimento da população. Apesar de sua importância para a economia, a rotina desgastante da profissão mostra efeitos na saúde, não apenas físicos, mas psicológicos.

A depressão está entre as seis maiores causas de afastamentos dos caminhoneiros no INSS, segundo a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet). O estresse e ansiedade no volante afetam o bom desempenho, atenção e a segurança do motorista e sua carga durante a jornada. 

Por isso, é fundamental que as transportadoras ou profissionais autônomos estejam atentos a esse risco, entendam suas causas e busquem medidas de prevenção para atuarem com mais tranquilidade.   

A rotina, as preocupações e os maus hábitos nas rodovias

A rotina dos caminhoneiros é intensa. De acordo com o levantamento mais recente da Confederação Nacional do Transporte – CNT, os motoristas chegam a rodar mais de 9 mil km por mês e a trabalhar 11,5 horas por dia

A pesquisa, que entrevistou profissionais autônomos e empregados de frotas, mostra como pontos negativos da profissão o fato de ela ser perigosa/insegura (65,1%), desgastante (31,4%) e de comprometer o convívio familiar (28,9%).

Os assaltos e roubos são a maior dificuldade encontrada por 64,6% dos caminhoneiros entrevistados. De acordo com o levantamento da CNT,  49,5% desses profissionais já recusaram uma viagem por conta do risco de roubo/assalto durante o trajeto. 

O custo do combustível aparece como o segundo maior entrave vivenciado pelos motoristas (35,9%). Os trabalhadores também destacam como ameaças à profissão no futuro o baixo ganho (50,4%), a baixa qualidade da infraestrutura (20,9%) e a ausência de qualificação profissional adequada (15,6%). 

Ao lado dos riscos externos, hábitos de má alimentação e privação de sono também contribuem para uma sobrecarga. Cerca de 40% dos caminhoneiros entrevistados estavam acima do peso e não praticavam exercícios físicos. Quase metade deles dorme menos do que o suficiente recomendado por médicos, que é sete horas por dia. 

Como vai a saúde mental dos caminhoneiros

Quando questionados sobre os problemas médicos que os caminhoneiros já trataram, estresse fica entre os cinco primeiros da lista, ao lado de pressão alta, dores de cabeça, problemas de visão e coluna. 

Aqueles que relatam ter buscado tratamento para problemas psicológicos, apontam a depressão como a principal causa, com quase 60%. Também são citados problemas como irritabilidade constante, baixa auto-estima, indisposição para realizar tarefas, esquecimento constante e perda de memória, falta de concentração, ansiedade, estresse e síndrome do pânico. 

Como reconhecer um problema psicológico?

É um grande desafio reconhecer os sinais que mostram que algo não está bem. Isso porque esses sintomas são facilmente confundidos com outras doenças. Por exemplo, uma noite mal dormida pode ser atribuída ao desconforto e barulho durante a parada. No entanto, pode se tratar de um quadro de  insônia causado pela ansiedade

Outra questão é que problemas como a depressão, se dão de forma progressiva e silenciosa a partir de vários fatores e vai agravando com o tempo. Os maus hábitos por um longo período, episódios seguidos de estresse, tensão e traumas, podem resultar na doença.

Vale lembrar que são vários os problemas de ordem psicológica, e a melhor forma de diagnosticar e tratar é com um profissional qualificado, como psicólogo ou psiquiatra. Portanto, ao perceber sinais recorrentes, é importante buscar ajuda. Entre os principais sintomas de problemas como estresse, depressão e ansiedade, temos:

  • Mudanças na apetite;
  • Alterações no sono;
  • Medo;
  • Inquietude e irritabilidade;
  • Perda de desejo sexual;
  • Tristeza;
  • Angústia;
  • Choro;
  • Dor torácica;
  • Palpitações;
  • Pensamentos acelerados;
  • Problemas gastrointestinais;
  • Dificuldade de concentração;
  • Baixa auto-estima;
  • Vertigem;
  • Dores musculares.

Como motoristas podem prevenir e cuidar da saúde mental?

Buscar mais qualidade de vida e segurança é fundamental para promover a saúde para quem atua como motorista de cargas. Apesar da rotina estressante e desgastante, é importante driblar ao máximo os fatores que contribuem para a sobrecarga emocional. 

  • Boa alimentação: prezar por uma dieta balanceada, com todos os nutrientes necessários para que o organismo funcione corretamente. Além do consumo suficiente de água para uma hidratação adequada. 
  • Exercícios físicos: tirar um momento do dia para praticar exercícios e movimentar o corpo com uma caminhada ou esporte estimula a produção de substâncias como endorfina e serotonina. Isso ajuda a relaxar, traz bem-estar e melhora o humor, o que contribui para redução da ansiedade. 
  • Programação: mapear e programar uma rota segura, estabelecer bons prazos, bem como prever os locais de paradas, tudo isso contribui para uma viagem mais tranquila.
  • Plano de saúde: manter exames preventivos em dia, acompanhar os problemas de saúde, seja físico ou psicológico, para um cuidado completo.
  • Segurança: prevenir riscos e contar com mecanismos de suporte em casos de incidentes, roubos ou furtos, é fundamental para diminuir a tensão e dar mais tranquilidade no dia a dia. Sem se preocupar com essas ameaças, o motorista pode se dedicar e focar na direção. 

A mudança de comportamento e a conscientização são importantes para superar os riscos e episódios de estresse que esses profissionais enfrentam. Afinal, o motorista de cargas precisa manter o corpo funcionando bem, para que possa garantir a atenção e cuidado constante que a atividade exige.

Brasil registrou 14 mil ocorrências de roubos de cargas em 2020

Levantamento da NTC&Logística revela persistência do problema para o transporte rodoviário. Prejuízo chega a R$ 1,2 bilhão.

A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) divulgou o Panorama Nacional – Roubos de Cargas 2020. Realizado com uma base de informações colhidas em fontes formais e informais, o relatório trouxe um total de 14.159 ocorrências de roubos de cargas no Brasil no período de um ano.

A região Sudeste continua a ser a mais afetada, arcando com 81,33% das ocorrências. Em seguida, aparecem as regiões Sul, com 8,89%; Nordeste, com 6,66%; Centro-Oeste, 1,91%; e, por último, a região Norte, com 1,21%. 

Entre os produtos mais visados por ataques criminosos, se destacam:

  • Produtos Alimentícios 
  • Cigarros
  • Combustíveis 
  • Eletroeletrônicos 
  • Produtos Farmacêuticos 
  • Bebidas
  • Autopeças 
  • Defensivos Agrícolas 
  • Têxteis e Confecções 

Medidas de segurança cooperam com

a diminuição de ocorrências

Apesar de ainda mostrar um índice de ocorrências preocupante, os números de 2020 apresentam uma queda de 23% em relação ao ano anterior, quando foram registrados 18.382 casos. 

De acordo com o assessor de segurança da NTC&Logística e responsável pelo levantamento, coronel Paulo Roberto de Souza, a redução está relacionada ao investimento das empresas em tecnologias e medidas de segurança em suas operações, o que possibilita uma resposta muito mais rápida e ativa em relação às tentativas de delito, e, também, ao trabalho dos órgãos de segurança pública, que têm atuado com mais rigor no combate aos delitos de roubos de cargas.

Com informações: CNT.org

Gerenciamento de riscos e prevenção no transporte de cargas 

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Gerenciamento de riscos é prioridade de conselhos de administração em 2021

Em pesquisa com organizações do Brasil, Chile e Argentina, o tema foi colocado como principal por 51% dos entrevistados.

Após um ano de crise devido à pandemia provocada pelo Coronavírus, empresas mostram tendência relacionada aos riscos. As ameaças sempre existiram, porém, o tema que sempre competiu com outras pautas urgentes no desenvolvimento dos negócios – como inovação e tecnologia – ganhou uma posição de destaque no planejamento e estratégia das organizações. 

Quem aponta a mudança é a pesquisa realizada pelo EY Center for Board Matters (CBM), com profissionais que integram conselhos de empresas de capital aberto e fechado na Argentina, no Brasil e no Chile. O estudo, feito entre o fim de 2020 e o início de 2021, mostra que o tema “estratégia, performance e projeções” colocado como principal na edição anterior, perdeu o espaço para o “gerenciamento de riscos” em primeiro lugar na lista de prioridades dos conselhos para o ano de 2021, indicado por 51% dos participantes. 

A publicação traz uma série de considerações aos conselhos, no intuito de apontar caminhos que possam orientá-los na tomada de decisões atreladas às seis prioridades identificadas nas respostas: 

  • Gerenciamento de riscos (51%) 
  • Inovação e disrupção (49%)
  • Critérios ESG (48%)
  • Transformação digital e novas tecnologias (39%) 
  • Planejamento estratégico de longo prazo e alocação de capital (35%) 
  • Resultado, desempenho e metas econômico-financeiras (27%)

Olhar atento ao gerenciamento de riscos

Em um contexto onde as transformações ocorrem de forma acelerada, as organizações ficam expostas a riscos internos e externos, que podem gerar grandes impactos nos negócios. 

“Já vínhamos de uma tendência de grandes investimentos em tecnologia e inovação, e, de repente, as empresas precisaram se adaptar a um novo cenário e muitas que não estavam preparadas tiveram grandes perdas”, explica XXX, especialista em riscos da Zattar Corretora de Seguros.  

Tudo isso deixa clara a importância de conhecer e monitorar os riscos para identificar possíveis novas ameaças, para dar mais segurança ao enfrentar momentos de crise.

Saiba mais sobre gerenciamento de riscos

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O papel do RC Empregador em casos de acidentes de trabalho

A apólice de Responsabilidade Civil do Empregador protege o patrimônio das empresas e garante suporte ao colaborador. Entenda.

O Brasil registra uma morte por acidente de trabalho a cada 3 horas e 40 minutos. Segundo o Observatório Digital de Segurança e Saúde do Trabalho, entre 2012 e 2018 foram contabilizados 17.200 falecimentos dentro dos 4,7 milhões de incidentes relacionados à atividade laboral. 

Os ramos e ocupações que sofrem com isso são diversos. No ranking, as ocorrências mais frequentes foram as de alimentador de linha de produção (192 mil), técnico de enfermagem (174 mil), faxineiro (109 mil), servente de obras (97 mil) e motorista de caminhão (84 mil).

Ao mesmo tempo em que a segurança no trabalho é constantemente debatida, os números de acidentes mostram o quanto este risco está presente independente do negócio ou tamanho da empresa. Isso evidencia a importância das organizações atuarem na prevenção e estarem preparadas para a contenção de danos

Diante das responsabilidades das organizações com seus colaboradores ou familiares em caso de acidentes de trabalho, existem produtos dedicados a dar suporte para as indenizações decorrentes deste tipo de evento, é o caso do RC Empregador. Saiba mais:

O que é RC Empregador?

Trata-se de uma apólice acessória do Seguro de Responsabilidade Civil Geral (RC Geral), que fornece suporte à empresa e ao empregado dando mais tranquilidade no gerenciamento de um acidente de trabalho. Ela é independente do Seguro de Vida, da legislação trabalhista ou do Seguro Obrigatório de Acidente de Trabalho, sendo necessária quando o segurado (empregador) é responsabilizado na esfera civil.

O que o RC Empregador cobre?

Esse seguro cobre a responsabilidade civil da empresa segurada por danos corporais sofridos por seus empregados ou prepostos, seja durante o expediente ou mesmo no trajeto de ida e volta do trabalho (quando a viagem é feita por veículo contratado pelo segurado). 

Assim, estão cobertos os riscos de morte e invalidez permanente do empregado, causada por acidente súbito e inesperado. 

Em alguns casos, existe a possibilidade também de incluir cobertura contra riscos materiais e danos morais, a depender da cláusula negociada no contrato do seguro. 

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Com informações: Agência Brasil


RC Ambiental: Acidentes durante o transporte de cargas

Não é de hoje que a agenda ambiental se mostra cada vez mais relevante para o desenvolvimento dos negócios. De um lado, as leis, normas e fiscalizações são cada dia mais rígidas, do outro, o passivo ambiental de empresas se torna fator de risco a ponto de afastar investidores.

Neste cenário, soluções para gerenciar riscos e proteger o patrimônio em casos de eventos que impactam o meio ambiente são medidas estratégicas para a saúde financeira e reputação das organizações.

Um produto importante ligado a essa necessidade é o Seguro de Responsabilidade Civil Ambiental, ou apenas “RC Ambiental”. Na prática, além do reembolso por prejuízos decorrentes de danos materiais e corporais a terceiros, a cobertura também pode atender o ressarcimento das despesas com remediação e monitoramento ambiental, até mesmo custos jurídicos.

Quem precisa do Seguro RC Ambiental?

Comumente, acidentes envolvendo poluição e contaminação são atribuídos a grandes indústrias e empreendimentos. No entanto, é fundamental que as organizações, sendo grandes e pequenas, façam uma análise criteriosa de toda sua cadeia produtiva para identificar se este risco existe e qual a sua responsabilidade em cada processo.

São muitos os ramos de atividades sujeitos a riscos que envolvem danos ambientais. Os sinistros mais comuns estão ligados ao transporte de produtos ou resíduos. Um exemplo de algo que deve ser analisado, neste caso, é a corresponsabilidade do transportador e contratante sobre a carga e os prejuízos em casos de acidentes. Confira alguns números:

Transporte no topo da lista de acidentes com danos ambientais

O Relatório de Acidentes Ambientais, publicado pelo IBAMA, mostra as emergências ambientais por tipologia, onde quase 40% das ocorrências foram em rodovias. Na sequência, estão registros de emergências em plataformas (20%), embarcações (10%) e ferrovias (10%).

Nos índices da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), os transportes são os principais causadores de emergências químicas.

Durante o ano de 2020, 54,86% dos acidentes com emergências químicas foram por transportes rodoviários, seguido pelos acidentes na indústria (10,34%), e o transporte por duto (7,52%).

Segundo a CETESB, líquidos inflamáveis, substâncias corrosivas, gases inflamáveis e tóxicos são os principais contaminantes.

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