Jackware: conheça essa nova ameaça cibernética

Jackware

Os últimos anos têm sido caracterizados por uma intensa modernização, as organizações estão se digitalizando de uma forma inesperada com novas tecnologias e oportunidades de negócios que consequentemente trazem também muitos desafios referentes à segurança.


Um termo que já é bastante conhecido nesse meio de riscos cibernéticos é o ransomware, nomeado também de “sequestro virtual” no qual impede o acesso do usuário em seus arquivos e dispositivos, exigindo um pagamento online para ser recuperado. Em geral, os cibercriminosos constumam cobrar resgate em criptomoedas, como as bitcoins, para não serem identificados.

Jackware

Há pouco tempo, foi descoberta uma nova ameaça cibernética por analistas de segurança que a consideram dez vezes mais perigosa que o ransomware, é o Jackware.


Em vista disso, é de imensa importância às empresas estarem atentas a esses novos riscos cibernéticos. Quer conhecer mais sobre o Jackware? Então confira abaixo:

  • O que é Jackware?
  • Como funciona o Jakcware?
  • O que é Seguro Cyber?
  • Quem pode contratar o Seguro Cyber e quais são suas principais coberturas?

O que é Jackware?


Bem semelhante ao ransomware e também conhecido como Rot, o jackware também sequestra dados e informações dos usuários, mas o que diferencia ele é que o hacker consegue controlar todos os dispositivos conectados à internet impedindo o uso até o pagamento do resgate.

Como funciona o Jackware?

Hodiernamente, muitas pessoas e empresas possuem algum dispositivo IOT, ou seja, que é conectado via internet, tais como câmeras, alarmes, portas, aparelhos inteligentes, Smart TVs, luzes, entre outros.
A principal diferença do ransomware para o Jackware é que quando ele entra em ação impede o uso de todos esses dispositivos até que o resgate seja pago pela vítima.

O que é o Seguro Cyber?

Criado para garantir a indenização de danos resultantes de ataques cibernéticos, tais como roubo e vazamento de dados, o Seguro Cyber é uma modalidade de seguros mais comuns nos países da Europa, porém essa modalidade começou a se popularizar no Brasil em consequência do aumento de crimes desse tipo e também devido à Lei Nº 13.709 ou  Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Quem pode contratar o Seguro Cyber?

Essa modalidade de seguro é personalizada para atender principalmente empresas de diferentes atividades nas quais possuem riscos tecnológicos, cibernéticos, segurança da informação e proteção de dados, tais como: mídia, instituições financeiras, indústrias, escolas, hotéis, hospitais, empresas de e-commerce, telecomunicações, empresas de gerenciamento de riscos, entre outras.

Quais são as principais coberturas do Seguro Cyber?

A apólice de Seguro Cyber oferece coberturas para:

  • Violação de confidencialidade de dados devido a falha do segurado;
  • Violação de privacidade de dados por hackers;
  • Roubo, desolação, exclusão ou dano de dados digitais por hackers.
  • Infeção de informações pessoais ou confidenciais através do envio de código malicioso.
  • Negação de serviço;
  • Violação de privacidade ou propriedade intelectual ao publicar informações na mídia.
  • Responsabilidades da empresa subcontratada;
  • Danos morais;
  • Violação de direitos de Propriedade Intelectual;
  • O custo de monitoramento e comunicação com os consumidores;
  • O custo de gerenciar uma crise de imagem;
  • Despesas de emergência sem consentimento prévio;
  • Necessidades de extorsão de hackers;
  • Os custos associados à ação regulatória incluem recursos.
  • Interrupção de Negócios – Lucros Cessantes e Despesas Operacionais;
  • O custo de substituir dados perdidos;
  • Nova subsidiária;
  • Adiantamento de custos com defesa.

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Zattar Seguros é especialista em riscos empresariais e seguros para riscos cibernéticos, operando na proteção, gestão e manuseio de dados e as consequências das perdas de informações corporativas.

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Seguro Garantia: o que é e quais são seus benefícios

Seguro Garantia

Conduzir uma empresa não é uma tarefa fácil, e exige muita capacidade e confiança nas atitudes tomadas. Sendo assim, é necessário que a empresa possua uma organização no cumprimento dos contratos assinados para iniciar uma licitação ou solicitar o adiantamento de um pagamento em contrato, logo o seguro garantia tem sido uma modalidade de seguro cada vez mais utilizada nesse ramo.

Seguro Garantia

Quer conhecer mais sobre o Seguro Garantia? Então confira abaixo:

  • O que é o Seguro Garantia?
  • Como funciona o Seguro Garantia?
  • Quais são suas principais modalidades?
  • Quais são seus benefícios?
  • Por que contratar o Seguro Garantia?

O que é o Seguro Garantia?

Ele é um instrumento importante para garantir que prazos e valores definidos em contrato sejam cumpridos, com o objetivo de proteger o segurado dos possíveis prejuízos consequentes do não cumprimento. Dessa forma, é um excelente recurso para manter a eficiência financeira e a velocidade nas operações.


Além disso, ele é um substituto mais barato em comparação a todos os demais instrumentos, como seguro caução, carta fiança bancária, títulos ou dinheiro.

Como funciona o Seguro Garantia?

Ao falarmos em Seguro Garantia, é importante sabermos que existem três partes envolvidas: o tomador, o segurado e o garantidor. Nesse sentido, em um processo com um credor e um devedor que optou por ter um seguro garantia, é o devedor que assume a figura do tomador na relação.


O segurado nessa relação não é quem contrata o serviço, mas sim aquele que se encontra no polo ativo da ação, enquanto figura de credor.
Por último, temos a figura do garantidor, que é a seguradora contratada para garantir o pagamento dos valores em questão.

Quais são suas principais modalidades?

De acordo com o art. 3º da Circular nº 477/13 da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), esse seguro pode ser limitado em Setor Público e Setor Privado. Entre suas diversas modalidades, confira abaixo as principais:

  • Garantia Judicial;
  • Garantia de Obrigações Contratuais;
  • Fiança Locatícia;
  • Garantias Financeiras.

Quais são seus benefícios?

Existem muitos benefícios que ele pode oferecer. Então, confira abaixo alguns deles:

  • Melhor custo em relação às outras formas de garantia;
  • Proteção do fluxo de caixa da empresa;
  • Melhor gerenciamento de sinistros;
  • Seguradora, através de seu know-how, oferece mais proteção do que os bancos;
  • Personalização das apólices, conforme sua necessidade.
  • Asseguração das negociações, protegendo o patrimônio da empresa;
  • Redução/Custo menos taxas de juros.

Por que contratar o Seguro Garantia?

Geralmente, esse seguro é procurado por empresas de diversos segmentos para se protegerem antecipadamente de acordos que atinjam algum valor.

Há diversos motivos a serem contratados, por exemplo:

  • Assegurar o cumprimento de contratos;
  • Participação de licitações;
  • Acelerar o pagamento de contratos;
  • Garantir indenização de contratos;
  • Financiar, alugar ou vender um imóvel
  • Garantir pagamentos;
  • Substituição da modalidade de Caução.

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A Zattar Seguros possui uma área exclusiva para soluções em seguros de garantia, contando com profissionais com mais de 15 anos de experiência. Além disso, temos hoje o relacionamento mais amplo do mercado, contando com mais de 30 seguradoras para esta modalidade. Portanto, converse com nossos consultores via WhatsApp ou por nossos canais de contato e entenda como podemos proteger o seu negócio.

CIOT: saiba o que é e como emiti-lo

CIOT

A maioria das empresas de transporte usa serviços de fretes para enviar suas mercadorias e fazer pedidos, porém é necessário que as transportadoras saibam corretamente como é realizada a taxação de frete pelos produtos comercializados, visto que grande parte desses negócios utilizam esse serviço.

CIOT

A Diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) regulamentou o formato de pagamento para serviços de frete e entrega, chamando-o de Código Identificador da Operação de Transporte.

Quer conhecer mais sobre o CIOT? Então confira abaixo:

  • O que é o CIOT?
  • Quais são as modalidades do CIOT?
  • Por que o CIOT é importante?
  • Quem precisa emitir o CIOT?
  • Como emitir o CIOT?

O que é o CIOT?

O Código Identificador da Operação de Transporte (CIOT), foi instituído pela Resolução ANTT nº 5.862, 17 de dezembro de 2019 e é um documento obrigatório no qual é um selo de identificação operacional de transporte de cargas no Brasil. Além disso, a ANTT fiscaliza os serviços de frete realizados nas estradas brasileiras pelo CIOT.

Esse documento assegura um favorável relacionamento entre o contratante e a transportadora contratada, ademais garante segurança nos serviços prestados. 

Quais são as modalidades do CIOT?

A Diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) designa duas modalidades de CIOT:

  • CIOT Padrão

Também conhecido como viagem padrão, é concebido quando são contratadas viagens isoladas, ou seja, o prazo de duração é de no máximo 90 dias. 

  • CIOT Agregado

A empresa que aderir a essa modalidade terá o serviço de transporte com exclusividade. Nesse caso o prazo de duração é menor, no máximo 30 dias 

Por que o CIOT é importante?

Com o Código Identificador da Operação de Transporte, existe a garantia de que os pagamentos com fretes sejam padronizados e regulamentados. Esse documento trouxe maior segurança nas operações comerciais envolvendo o transporte de cargas, assegurando que o transportador receba o pagamento do contratante, que por seu lado obtém maior gerenciamento de seus gastos e pagamentos e também possui a garantia de que o produto foi pago e está com o transportador.

Quem precisa emitir o CIOT?

A emissão desse documento deve ser realizada por todas as empresas que fazem a contratação de;

  • Transportador Autônomo de Cargas (TAC); 
  • Cooperativas de Transporte Rodoviário de Cargas (CTC);
  • Empresas de Transporte Rodoviários de Cargas que possuem até três veículos inscritos no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC) ou que tenham o transporte rodoviário como atividade principal.

Como emitir o CIOT?

Desse modo, agora que você já sabe o que é o CIOT, quais são suas modalidades, por que ele é importante e quem precisa emiti-lo, vamos explicar como fazer a emissão deste código. 

Primeiramente, quem é responsável por gerar o número e fazer o pagamento do valor do frete é a empresa contratante. Isso deve ser feito através de um depósito bancário ou pagamento autorizado pela ANTT, na qual oferece uma conta-corrente para realização desse pagamento. 

Dessa maneira, o contratante deve acessar o site da ANTT para cadastrar a operação de transporte no sistema ou até realizar o pedido pela central de atendimento. Esse processo é feito pela Instituição de Pagamento de Frete Eletrônico (IPEF). 

Para a emissão do código é necessário ter em mãos as seguintes informações:

  • Número da RNTRC do transportador;
  • Nome, CPF/CNPJ e endereço da empresa;
  • Nome, CPF/CNPJ e endereço do destinatário;
  • Município de origem e destino da carga;
  • Valor do frete;
  • Valor total do Vale-pedágio e combustível;
  • Valor dos impostos e taxas;
  • Data de início e término da operação de transporte;
  • Placa, UF e Renavam do veículo transportador;
  • Especificações da carga;
  • Forma de pagamento e tipo de efetivação;
  • Dados do cartão do motorista ou/e proprietário do veículo. 

Saiba mais sobre seguro para transporte de cargas 

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Seguro Agrícola – o que é e qual sua importância para o agronegócio

Apesar de desafios internacionais enfrentados atualmente, tais como a crise de peste suína, a guerra entre Ucrânia e Rússia e turbulências na economia brasileira o agronegócio conseguiu se manter fortalecido mesmo diante dessas problemáticas. De acordo com o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro o agronegócio foi responsável por 27,5% das riquezas geradas pelo Brasil em 2021, esse percentual representa cerca de R$2,4 trilhões no ano passado.

Exportando agro produtos para 200 países, o agronegócio brasileiro apresenta números expressivos em termos de comércio exterior, sendo um dos principais exportadores de commodities (produtos que servem de matéria-prima e são produzidos em larga escala) do mundo. 

Seguro Agrícola

Diante desse cenário, é de imensa importância que os agricultores e demais profissionais desse ramo tenham conhecimento de como o Seguro Agrícola pode trazer segurança no plantio até a colheita. Quer conhecer mais sobre este seguro? Então confira abaixo:

  • Seguro Rural X Seguro Agrícola
  • O que é o Seguro Agrícola?
  • Quais são suas modalidades?
  • Quais são os meios de cultura mais seguráveis?
  • O que o Seguro Agrícola cobre?
  • Quais são suas vantagens?

Seguro Rural X Seguro Agrícola

Uma dúvida bem frequente dos profissionais que trabalham com agropecuária é a diferença entre Seguro Rural e Seguro Agrícola.

Em resumo, o Seguro Rural é mais amplo e se divide em várias modalidades, tais como: seguro agrícola, seguro pecuário, seguro aquícola, seguro de benefícios e produtos pecuários, seguro de penhor rural, seguro de florestas, seguro de vida do produtor rural e seguro de cédula do produto rural. 

Já o Seguro Agrícola, é uma subdivisão do seguro rural. Mas, ele é direcionado apenas às culturas permanentes e temporárias. Ele protege e traz segurança desde o plantio.

O que é o Seguro Agrícola?

Como já citado anteriormente, esse seguro é para o produtor rural e estabelece a proteção contra perdas resultantes de fenômenos climáticos e adversidades que afetam as lavouras. É fornecido por segurados ou através de programas do Governo Federal, tendo como objetivo proteger o produto de qualquer tipo de dano ocorrido nas lavouras.

Quais são suas modalidades?

Ele também se subdivide em modalidades nas quais variam as coberturas oferecidas. Nesse sentido, podemos destacar: seguro para hortas, seguro para grãos, seguro para pomares e seguro para máquinas agrícolas.

Quais são os meios de cultura mais seguráveis do Seguro Agrícola?

Há diversas culturas que são seguráveis, por exemplo, soja, milho, arroz, trigo, tomate e banana. Além disso, o seguro também conta com coberturas para culturas de café, cana de açúcar e eucalipto. 

O que o Seguro Agrícola cobre?

Conforme a seguradora contratada, esse seguro tem coberturas variadas, porém as coberturas básicas dessa modalidade abrangem:

  • Seca;
  • Geada;
  • Granizo;
  • Raio;
  • Ventos fortes;
  • Chuvas excessivas;
  • Ventos frios;
  • Incêndio;
  • Variação excessiva de temperatura.

Quais são suas vantagens?

Os fenômenos climáticos são os grandes responsáveis ​​pelas perdas de safras, afetando, assim, bilhões de agricultores no Brasil e no mundo. Essas perdas muitas vezes podem significar falência, pois os investimentos são altos e, em ocorrência de prejuízo, o buraco financeiro também é alto.

Ele evita que o pior cenário ocorra porque, ao apoiar a produção é possível assegurar-se o investimento realizado até a próxima safra. Em suma, isso é significativo para fabricantes de todas as magnitudes.

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Roubo de Carga: São Paulo e Rio de Janeiro concentram 76% das ocorrências no Brasil

Confira as principais estratégias de gerenciamento de riscos para enfrentar este problema.

No ano de 2021 foram registradas mais de 14.400 ocorrências de roubo de cargas no Brasil, sendo que deste total, 31,32% aconteceram no Rio de Janeiro e 45,23% em São Paulo. O índice também passou por um aumento de 1,7% comparado ao ano anterior, sinalizando um alerta para transportadoras, embarcadores e profissionais do transporte rodoviário com relação à segurança.

Os dados são do panorama nacional divulgado pela Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logística (NTC & Logística), que avalia anualmente o roubo de cargas em todas as regiões do país. Por conta dos estados do RJ e SP, o Sudeste registrou a maioria dos casos, com 82% das ocorrências, seguido do Sul (6,82%), do Nordeste (5,44%), do Centro-Oeste (3,66%) e do Norte (1,42%). Somados os prejuízos financeiros de cada uma dessas regiões, foram aproximadamente R$ 1.270 bilhões perdidos em cargas roubadas.

As mercadorias mais visadas para roubo de cargas

A pesquisa aponta que as mercadorias mais visadas pelas quadrilhas e pelos grupos criminosos são:

  • Alimentos;
  • Combustíveis;
  • Produtos farmacêuticos;
  • Autopeças;
  • Materiais do setor de têxteis e de confecção;
  • Cigarros;
  • Eletroeletrônicos;
  • Bebidas;
  • Defensivos agrícolas;
  • Pneus;
  • Materiais de construção;
  • Aços (bobinas, chapas e vergalhões);
  • Mercadorias E-commerce.

De acordo com o vice-presidente de segurança da NTC&Logística, Roberto Mira, o crescimento do número aconteceu, em boa parte, devido ao retorno da atividade econômica, prejudicada por conta da pandemia. “A volta das atividades inevitavelmente aumentaria o fluxo de mercadorias nas rodovias e, por consequência, dos roubos e dos furtos de carga. Sobretudo com a inflação elevada, por causa de fatores internos e externos, certos produtos ficaram muito valiosos e atrativos para os grupos organizados”, afirma.

Como se proteger contra o roubo de cargas?

O atual cenário destaca a importância de buscar estratégias eficientes de prevenção e proteção contra o roubo de cargas no transporte rodoviário.  

As tecnologias de rastreamento têm sido grandes aliadas do setor. Para além de permitir que a operadora ou embarcador saiba sobre sua encomenda durante o trajeto, o rastreamento e monitoramento da carga é fundamental para uma intervenção rápida quando ocorre um sequestro ou qualquer intercorrência.

Um gerenciamento de riscos com análise de sinistros, estudos de exposição aos riscos e mapeamento das rotas, entre outras medidas, são fundamentais para uma operação mais segura. Isso também contribui para otimizar os investimentos e na contratação de seguros para cargas. 

O Seguro de Responsabilidade Civil por Desaparecimento de Carga – RC/DC contratado pela transportadora (empresa responsável por realizar o transporte da carga) é o seguro que cobre riscos de roubos concomitante com o veículo transportador, atua como uma proteção financeira no caso da perda de uma carga, dando mais tranquilidade para a operação.

Gerenciamento de riscos e prevenção no transporte de cargas 

A Zattar Seguros conta com gestores de risco com mais de 15 anos de experiência atuando em cargos de liderança nas maiores Gerenciadoras de risco de transporte de carga do país.

Conte com uma consultoria especializada em Gerenciamento de Riscos de Transporte, programas de prevenção de perdas, palestras e treinamentos direcionados para redução de roubos e acidentes, projetos especiais para gestão de riscos e prevenção, entre outras soluções para proteger o seu negócio. 

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Cenário do transporte rodoviário de cargas pós-pandemia

Todos tínhamos planos, até sermos pegos de surpresa com o início do lockdown em Março de 2020 devido à rápida contaminação da Covid-19. O coronavírus trouxe reflexos no mercado global, inclusive para o setor de transporte rodoviário de cargas.
Nesse contexto, pós-pandemia , o transportador enfrenta dois diferentes cenários: o de crise e o de oportunidade de negócio. A diferença entre o fracasso e o sucesso está na capacidade e velocidade com que as transportadoras se adaptaram à nova realidade de mercado.

De acordo com o site de notícias G1, no ano de 2020, o e-COMMERCE alcançou 79,7 milhões de clientes, as medidas de restrição de circulação e o fechamento de lojas físicas durante a crise foram os principais fatores para o crescimento da compra em sites. Partindo desse pressuposto, com o aumento das compras onlines, as transportadoras tiveram que inovar, e muitas aproveitaram e enxergaram essa crise como uma oportunidade de negócio.


Com investimento em tecnologia, segurança e logística, o setor de transporte de carga pode crescer de forma exponencial, atendendo às demandas de agilidade nas entregas do expressivo volume de vendas do e-COMMERCE e permitindo que muitos motoristas de caminhões continuem exercendo suas funções, principalmente nos momentos mais difíceis da crise causada pelo coronavírus.


Além da grande importância para o e-COMMERCE, o transporte rodoviário de cargas (TRC) movimenta 61% do transporte de cargas (segundo dados da Associação Brasileira dos Caminhoneiros) de tudo o que é produzido e consumido no Brasil, o que evidencia a importância do segmento na economia nacional para todas as demais atividades econômicas.


Para este ano, o TRC deve permanecer em alta. Segundo o Radar CNT do Transporte, divulgado pela Confederação Nacional do Transporte, o PIB do transporte cresceu 3,6% em volume de serviços no primeiro trimestre de 2021. Esse crescimento foi constatado a partir de indicadores publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Economistas enxergam 2022 um ano desafiador e o cenário segue complexo pelas variantes do coronavírus que podem mudar a qualquer momento o rumo econômico global. Acrescenta-se a isso o aumento do diesel e o alto custo dos insumos, mas se tem uma coisa que o setor de logística aprendeu nos últimos dois anos, é que para prosseguir no mercado é fundamental se reinventar.

Por ser um ano eleitoral, 2022 torna-se ainda mais desafiador, instável e que gera algumas incertezas ao mercado como um todo, fato este que afeta diretamente o TRC.


O planejamento e sinergia nas operações, otimizando recursos e ativos (caminhões) e parcerias operacionais estratégicas que possibilitem que os veículos rodem a maior parte do tempo carregados, melhora de forma significativa a rentabilidade das operações do transportador.

Sendo assim, entende-se que, apesar de crises como a pandemia em 2020 e o grande aumento do preço do combustível em 2022, o investimento em novas tecnologias, treinamentos, capacitações e reciclagens para todos os profissionais do segmento, em especial aos motoristas, será um diferencial para que todas as empresas desse setor continue crescendo de forma significativa no Brasil.

Saiba mais sobre seguro para transporte de cargas 

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Seguro Internacional de Carga: O que é e como funciona

A interação com o mercado global tem sido uma estratégia atraente para muitas companhias brasileiras, mas a transação entre países exige cuidados. Para além da compra ou venda, é importante garantir que na jornada da mercadoria até seu destino não ocorram perdas transformando o investimento em um grande prejuízo, por isso, o Seguro Internacional de Carga se torna tão importante.

Seguro Internacional de Carga

Destinado a atender operações de importação, exportação, tradings e despachantes aduaneiros, o seguro é a principal ferramenta utilizada para proteger a operação de eventuais avarias ou perdas da carga na ocorrência de um sinistro. Dando, assim, mais tranquilidade para as negociações.

A modalidade contempla os diferentes modais utilizados para o transporte da carga, como rodoviário, aquaviário e aéreo, podendo, então, cobrir os riscos característicos de cada um deles. 

É fácil lembrar de exemplos de sinistros no transporte internacional de carga. Por exemplo, podemos citar o navio cargueiro Felicity Ace que pegou fogo e afundou recentemente no Oceano Atlântico, transportando um total de 3.965 carros de luxo. Com a tragédia, estima-se um prejuízo financeiro de, aproximadamente, US$ 500 milhões (R$ 2,5 bilhões na conversão direta para o real). 

Desastres naturais (como vendavais e tempestades), acidentes, roubo ou furto, estão entre as principais causas de danos e perdas a carga, gerando incidentes definidos como avarias simples

Além disso, podem ocorrer também as avarias grossas, quando a carga é danificada ou perdida propositalmente por decisão do comandante do navio com o objetivo de salvar ou proteger as demais cargas e/ou embarcação. Afinal, são situações que devem ser previstas e bem analisadas.

O que são os Incoterms?

Quando falamos em comércio internacional, precisamos saber alguns termos. Primeiramente, o que define as responsabilidades e respectivas fronteiras de responsabilidade é o contrato de compra e venda entre importador e exportador, devidamente representado pelos “incoterms”.

Incoterms é a abreviatura do inglês (International Commercial Terms), que em português significa “Termos Internacionais de Comércio”. Trata-se de normas padronizadas que regulam aspectos diversos do comércio internacional. Em suma, são regras que determinam quem paga o frete da mercadoria, o seu ponto de entrega e quem deve fazer o seguro internacional, entre outras coisas.

Esse termo é classificado em quatro categorias:

1. Categoria E

Na categoria, está enquadrado o Incoterm EXW, referente à partida. Nela, o importador é responsável pelos custos e riscos do transporte. Depois que a mercadoria chega até o importador, ele se responsabiliza por todo o restante do processo.

2. Categoria F

A categoria F refere-se à responsabilidade do exportador pelo frete e seguro internacional. Isto é, é ele quem deve contratar esses serviços. Fazem parte dessa categoria: FAS, FOB e FCA. Nesse sentido, a diferença entre eles é referente à etapa do transporte em que a obrigação do exportador termina.

3. Categoria C

Os Incoterms nesta categoria determinam que os custos com frete internacional ficam a cargo do exportador. São eles: CFR, CIF, CPT e CIP. Assim, a divergência diz respeito à responsabilidade pelo pagamento do seguro. 

4. Categoria D

Relacionada à chegada da mercadoria ao destino, essa categoria confere mais responsabilidade ao exportador. Desse modo, fazem parte dessa categoria os Incoterms DAP, DAT e DDP

Como contratar o Seguro Internacional de Carga?

Antes de contratar o Seguro Internacional de Carga, é importante verificar de quem é a responsabilidade do transporte e entrega, bem como da segurança, definida a partir da Incoterm negociada entre as partes. Ela pode ser FOB (responsabilidade do comprador) ou DDP (responsabilidade do vendedor). 

Também existem dois tipos de apólices para o seguro internacional de cargas:

  • avulsa – para cobrir um único embarque;
  • apólice de averbação – para cobrir diversos embarques, apólice anual.

Outros detalhes da operação como modal utilizado, características da carga e trajeto a ser realizado podem ser analisados com o auxílio de uma corretora de seguros. Visando, como resultado, um bom gerenciamento de riscos para identificar qual é a melhor alternativa para proteger a operação.

Quais são as principais coberturas de um seguro internacional de carga?

Uma das principais vantagens da modalidade é sua personalização, sendo possível adequar a cobertura às necessidades do segurado. Conforme definido pela SUSEP, o Seguro Internacional de Carga existe a cobertura básica e as coberturas adicionais. São elas:

Cobertura Ampla A

É a opção mais completa. Ela contempla os riscos de perda ou dano material sofrido pela carga em consequência de causa externa, com exceção das previstas na cláusula de prejuízos não indenizáveis do contrato. 

Cobertura Restrita B

  • Inundação, transbordamento de cursos d’água, represas, lagos ou lagoas, durante a viagem terrestre;
  • Desmoronamento ou queda de pedras, terras, obras de arte de qualquer natureza ou outros objetos, durante a viagem terrestre;
  • Terremoto ou erupção vulcânica;
  • Entrada de água do mar, lago ou rio, na embarcação ou no navio, veículo, “container”, furgão (“liftvan”) ou local de armazenagem.

Cobertura Restrita C

  • Incêndio, raio ou explosão;
  • Encalhe, naufrágio ou soçobramento do navio ou embarcação;
  • Capotagem, colisão, tombamento ou descarrilamento de veículo terrestre;
  • Abalroamento, colisão ou contato do navio ou embarcação com qualquer objeto externo que não seja água;
  • Colisão, queda e/ou aterrissagem forçada da aeronave, devidamente comprovada;
  • Descarga da carga em porto de arribada;
  • Carga lançada ao mar;
  • Perda total de qualquer volume, durante as operações de carga e descarga do navio;
  • Perda total decorrente de fortuna do mar e/ou de arrebatamento pelo mar.

Coberturas Específicas 

Além das apólices de cobertura A, B e C, existem coberturas ainda mais específicas, como:

  • Cobertura Básica Restrita para Embarques de Mercadorias/Bens Acondicionados em Ambientes Refrigerados;
  • Cobertura Básica Ampla para Embarques de Mercadorias/Bens Acondicionados em Ambientes Refrigerados;
  • Cobertura Básica Restrita para Mercadorias/Bens Congelados;
  • Cobertura Básica Ampla para Mercadorias/ Bens Congelados;
  • Cobertura Básica Ampla para Animais Vivos (Exceto Embarques Aéreos de Aves Vivas);
  • Cobertura Básica Ampla para Seguros de Transportes Aéreos de Aves Vivas;
  • Cobertura Básica para Seguros de Bagagem; 
  • Cobertura Básica para Seguros de Mercadorias Conduzidas por Portadores.

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Sinistro de Carga: quais ações devem ser tomadas?

Empresas e colaboradores que trabalham com o transporte de cargas devem ter pleno conhecimento sobre o sinistro de cargas e como lidar em caso de ocorrência de sinistro.

Sinistro de Carga

Em 2021, os roubos de cargas cresceram 1,7%, segundo dados da assessoria de segurança da Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística). No total foram 14.434 contra 14.159 casos registrados em 2020. O Sudeste registrou a maioria dos casos, com 82% das ocorrências, seguido do Sul (6,82%), do Nordeste (5,44%), do Centro-Oeste (3,66%) e do Norte (1,42%). Somados os valores em milhões de cada uma dessas regiões, foram aproximadamente R$ 1.270 bilhões perdidos em cargas roubadas no país.

Confira abaixo quais ações devem ser tomadas em caso de Sinistro de Carga.

  • O que é um Sinistro de Carga?
  • Quais são os tipos de Sinistro?
  • Quais ações devem ser tomadas quando houver um Sinistro de Carga?
  • Quais documentos são essenciais para abertura do sinistro?
  • Como ocorre a indenização de um Sinistro de Carga?

O que é um Sinistro de Carga?

Sinistro de carga é todo o evento no qual a mercadoria transportada sofre algum dano e/ou perda. 

Os eventos costumam ser caracterizados como acidentes, avarias, roubos e furtos, e são cobertos pelo seguro de RCTR-C (Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga). 

Vale ressaltar que sinistros de roubos concomitante com o veículo transportado é necessário contratar o seguro de RC-DC (Seguro Responsabilidade Civil de Desaparecimento de Cargas). 

Quais são os tipos desse Sinistro?

Cada sinistro tem suas particularidades, tratam-se de eventos diferentes. 

  • Sinistro de Acidentes 

Esse tipo de sinistro consiste na perda de carga decorrente de acidentes de trânsito ou danos à mercadoria, ocorridos durante o percurso.

Pode ocorrer por meio de colisão, abalroamento, capotamento, explosão, tombamento e incêndio. 

  • Sinistro de Roubo

Nesse caso, sinistro de roubo ocorre quando há desaparecimento de produtos e cargas transportadas por meio de violência ou de grave ameaça. 

  • Sinistro de Avaria

Danos como: amassamento, abalroamento, quebra, queda, contaminação, arranhadura e molhadura são eventos que não foram decorrentes de um acidente. Apenas causaram danos às mercadorias transportadas. 

O que fazer caso houver um Sinistro de Carga?

A primeira providência a ser tomada para a abertura do sinistro de carga é entrar em contato com a corretora de seguros, informando sobre o ocorrido. 

Em segundo momento, é fundamental que o segurado realize o B.O (Boletim de Ocorrência) na polícia, como uma maneira de garantir o registro do ocorrido, mencionando as provas que garantam a confirmação do sinistro e apurar os documentos necessários para envio e análise da seguradora.

Depois, a seguradora receberá o relatório final e, a partir dele, fará a análise das coberturas tendo por base a apólice para identificar se a indenização é devida. Caso ela seja devida, a seguradora solicitará a documentação indenizatória ao segurado e enviará um formulário de indenização para preenchimento. Caso não seja devida, será formulada uma Carta de Recusa formalizando a negativa da cobertura. A seguradora tem um período de 30 dias para realizar essa análise.

Quais documentos são essenciais para abertura do sinistro?

Em caso de sinistro de carga, são necessários obter os seguintes documentos:

Acidentes (colisão, tombamento ou incêndio):

  • Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) 
  • Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) 
  • Manifesto de Documentos Fiscais Eletrônico (MDF-e) 
  • Boletim de Ocorrência
  • Discos-Diagrama do Cronotacógrafo 
  • CNH do Motorista 
  • CRLV do Veículo 
  • Certificado RNTRC/ANTT 
  • Declaração Manuscrita do Motorista (com data, local e assinatura) 
  • Planilha Detalhada de Apuração dos Prejuízos 
  • Ressalva do Destinatário na Nota Fiscal ou Carta de Recusa 

Crimes (roubo, furto, apropriação indébita etc):

  • Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) 
  • Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) 
  • Manifesto de Documentos Fiscais Eletrônico (MDF-e) 
  • Relatório de Rastreamento e Monitoramento (se solicitado na apólice) 
  • Cadastro e Consulta do Motorista e Veículo na Gerenciadora de Riscos 
  • CNH do Motorista
  • CRLV do Veículo 
  • Certificado RNTRC/ANTT
  • Boletim de Ocorrência registrado na Polícia Civil 
  • Declaração Manuscrita do Motorista (com data, local e assinatura) 
  • Planilha Detalhada de Apuração dos Prejuízos (APENAS se forem danos parciais) 
  • Ressalva do Destinatário na Nota Fiscal ou Carta de Recusa

Avarias:

  • Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) 
  • Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) 
  • Manifesto de Documentos Fiscais Eletrônico (MDF-e) 
  • Boletim de Ocorrência *
  • CNH do Motorista *
  • CRLV do Veículo *
  • Certificado RNTRC/ANTT 
  • Declaração Manuscrita do Motorista (com data, local e assinatura) 
  • Planilha Detalhada de Apuração dos Prejuízos 
  • Ressalva do Destinatário na Nota Fiscal ou Carta de Recusa

*se a avaria ocorreu durante o transporte

Como ocorre a indenização de um Sinistro de Carga?

Os documentos relacionados ao processo de indenização são: Formulário de Indenização (ou TED) fornecido pela seguradora, Contrato Social e Suas Atualizações, Comprovante de Endereço, Cartão CNPJ, Balanço Patrimonial e DRE.

A partir do fornecimento dos documentos acima mencionados, no prazo máximo de até 30 dias corridos, será creditado na conta do beneficiário (transportador ou embarcador) o valor correspondente ao sinistro. 

Importante: o valor a ser indenizado sempre será o valor constante na nota fiscal, descontado a POS (Participação Obrigatória do Segurado), quando houver. 

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A Zattar Seguros é especialista em soluções para transportadoras e embarcadores na movimentação de cargas em território nacional e internacional em todos os modais.

Contamos com uma equipe interna de Prevenção de Perdas com mais de 15 anos de experiência atuando nas principais gerenciadoras de risco do país. 

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Logística de cargas perigosas: Cuidados e formas de proteção

Se o transporte de cargas em geral é uma atividade que apresenta riscos, quando falamos em cargas perigosas temos um aumento expressivo no potencial prejuízo diante de um incidente. Afinal, entre carros, pessoas, cidades, e ao lado de florestas, plantações e córregos, os caminhões circulam com produtos e insumos que podem gerar danos ao ambiente. Como garantir que uma operação está protegida diante desse risco?

Logística de cargas perigosas

Ao passo que a segurança do carregamento depende da soma das boas condições do veículo, armazenamento da carga e da qualificação do motorista, devemos considerar ainda fatores como má infraestrutura, trânsito e até mesmo condições climáticas

Por isso, o transporte rodoviário é o que mais sofre com acidentes. Para se ter ideia, somente no estado de São Paulo constam mais de 290 emergências químicas envolvendo caminhões, entre janeiro de 2021 a agosto de 2022, de acordo com os registros da CETESB. Em sua maioria, as ocorrências têm como causa capotamento, tombamento, explosão, colisão, falha mecânica, entre outras.

Diante disso, a responsabilidade do transportador, embarcador e motorista é grande. Para além dos possíveis danos ambientais, a reputação também pode ser afetada. Cresce uma demanda por parte dos consumidores e investidores para que as empresas busquem uma política de sustentabilidade, e o setor do transporte de cargas não fica de fora.  

O que é uma carga perigosa?

As cargas perigosas são aquelas que exigem um cuidado especial de armazenamento e manipulação, em função do seu potencial risco à saúde e segurança das pessoas e do meio ambiente. Entre as principais classes de riscos temos:

  • Substâncias explosivas;
  • Gases (inflamáveis, não inflamáveis ou tóxicos);
  • Líquido inflamável;
  • Sólidos inflamáveis ou reativos;
  • Oxidantes e peróxidos orgânicos;
  • Substâncias tóxicas;
  • Substâncias corrosivas.

São substâncias que podem contaminar o solo, água e/ou ar. Como, por exemplo, no caso deste caminhão carregado com 50 mil litros de combustível que tombou por causa de um objeto que estava na pista. A transportadora responsável pela carga foi multada em R$ 150 mil por danos ambientais, segundo o Instituto Água e Terra (IAT), em decorrência do vazamento da substância. 

A importância de operar de acordo com legislação sobre transporte de cargas perigosas

Para circular em território brasileiro com cargas perigosas é preciso estar ciente do que é necessário e contar com toda a documentação exigida em dia. Primeiramente, ao passar por uma fiscalização isso dará agilidade ao processo evitando situações como multas, atrasos ou até mesmo apreensão/perda da carga

Além disso, no caso de um acidente, a documentação será indispensável para a correta comunicação da ocorrência às autoridades, bem como na contenção de danos, abertura de sinistro e pedido de indenização junto à seguradora.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT é responsável por regulamentar o transporte rodoviário de produtos perigosos, estabelecendo padrões e normas técnicas complementares relativas a esse tipo de operação.

A regulamentação brasileira baseia-se nas recomendações emanadas pelo Comitê de Peritos em Transporte de Produtos Perigosos das Nações Unidas, publicadas no Regulamento Modelo conhecido como “Orange Book”, atualizado periodicamente, bem como no Acordo Europeu para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos, conhecido como ADR.

Dessa forma, o transporte rodoviário, por via pública, de produtos que sejam perigosos, está submetido às regras e aos procedimentos estabelecidos pela Resolução ANTT nº 5.947/21, com entrada em vigor a partir de 1º de julho de 2021.

A resolução estabelece, entre outras, prescrições relativas às: Condições do transporte; Documentação; Deveres, obrigações e responsabilidades; Infrações aplicáveis, bem como dispõe, nas Instruções Complementares anexas, sobre a correta classificação do produto; A adequação, certificação e identificação dos volumes e das embalagens; A sinalização das unidades e dos equipamentos de transporte; A documentação; As prescrições aplicáveis a veículos e equipamentos do transporte rodoviário, quantidade limitada e provisões especiais, quando aplicáveis.

Entre as s principais documentações que o motorista deve apresentar, temos: 

  • Carteira Nacional de Habilitação (CNH)
  • Carteira de Identidade (RG)
  • Documentação do veículo
  • Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV)
  • Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam)
  • Curso obrigatório de Movimentação de Produtos Perigosos (MOPP)
  • Seguro Obrigatório
  • Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 
  • Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel (CIPP)

As principais documentações relativas a carga, são:

  • Documento fiscal com as informações referente ao produto transportado
  • Declaração do expedidor dos produtos perigosos
  • Ficha de emergência
  • Envelope para transporte
  • Requisição de transporte
  • Licença de operação para viagens interestaduais
  • Certificado de Registro ou Licença de Funcionamento da Polícia Federal
  • Ficha de monitoramento da carga e do veículo rodoviário
  • Guia de tráfego
  • PAE (Programa de Atendimento Emergencial)

Certificação SASSMAQ no transporte de químicos

O SASSMAQ garante um certificado de boas práticas, com processos mais robustos e customizados, no qual pré-requisitos definidos pela indústria química e pelo mercado vão resultar em um relatório factual detalhado, representando a situação da empresa certificada naquele momento.

Além disso, reduz o número de acidentes, infrações e penalizações, ajuda a qualificar a empresa a prestar serviços à indústria química no geral.

Gerenciamento de riscos na logística de cargas perigosas

Para garantir que uma operação de transporte com cargas perigosas ocorra com segurança, dentro da lei, e, em caso de um acidente, contar com um plano de ação para mitigar os danos e prejuízos é fundamental um gerenciamento de riscos eficiente. 

Além da perda da carga e/ou veículo, as multas, ações de responsabilidade civil e custas de remediação ambiental estão entre os principais fatores que mais prejudicam as empresas que não estão devidamente preparadas para essa situação. 

Por isso, a proteção começa no planejamento da operação, com a análise de riscos, manutenção dos veículos, treinamento dos motoristas, além de recursos de ressarcimento de possíveis prejuízos financeiros. 

No caso de acidentes, o tempo de resposta é fundamental para evitar que os danos tomem proporções muito maiores. Mas, para isso, o motorista deve estar preparado para administrar a situação, sabendo comunicar a ocorrência, agir de forma segura, fazer o atendimento correto às vítimas, além de lidar com populares no local e até mesmo com o assédio da imprensa. 

Em paralelo, o profissional deve contar com suporte em tempo integral, inclusive diante do risco do próprio motorista estar ferido. Tecnologias de rastreamento, equipes de monitoramento e atendimento a emergências são alguns dos recursos indicados para um melhor desempenho no enfrentamento de uma ocorrência.  

Principais seguros indicados para o transporte de cargas perigosas

Destinado a transportadores, embarcadores e empresas de logística em geral, os seguros para transporte de cargas perigosas atuam como uma medida protetiva diante dos altos custos que um acidente pode gerar

Importante destacar que com um bom gerenciamento de riscos e auxílio de profissionais especializados no transporte de cargas, é possível otimizar os investimentos com apólices adequadas às características de cada operação, oferecendo uma cobertura que atenda suas reais necessidades. 

Entre as principais modalidades de seguro indicadas para operações de transporte de cargas perigosas, podemos citar:

Seguro Ambiental Transportes: para possíveis danos que uma carga poluente ou perigosa possa causar no meio ambiente, cobrindo custos de investigação, remediação, disposição final do resíduo e monitoramento ou remoção da contaminação do solo, das águas de superfícies e lençóis freáticos, além de eventuais danos a terceiros em decorrência da poluição.

Seguro de Vida para Motoristas: contratado pela empresa em benefício aos seus colaboradores motoristas (sejam contratados da própria companhia, agregados ou terceiros). Inclui cobertura para morte ou invalidez total ou parcial por acidente, podendo contar também com cobertura para despesas médicas e hospitalares. 

RCTR-C – Seguro de Responsabilidade Civil do transportador de cargas: é o seguro obrigatório para transporte de cargas, que possui cobertura para danos e perdas da mercadoria transportada causados por acidentes rodoviários.

Seguro RC Geral: Pode ser contratado incluindo uma cobertura específica de mercadorias perigosas, que ampara eventuais danos corporais a terceiros causados pela carga transportada.

Saiba mais: A Zattar Seguros é especialista em prevenção de perdas e preparação para o SASSMAQ.

Além de todos os seguros dentro do contexto de logística e transporte, e de área especializada na Prevenção de Perdas, a Zattar Seguros conta também com um time de engenheiros com mais de 15 anos de experiência preparando empresas para a certificação SASSMAQ, completando assim seu pool de soluções para este segmento.

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Plano de saúde empresarial: saiba o que é e por que contratá-lo

Independente do segmento de atuação, promover a saúde e o bem-estar dos funcionários da empresa é essencial, pois, além de contribuir para a produtividade das operações, essa prática torna-se um grande diferencial competitivo.

Com uma importância elevada, o plano de saúde está entre as três maiores necessidades do brasileiro, e vem crescendo cada vez mais diante da necessidade de atendimento durante a pandemia. De acordo com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) os planos de saúde ganharam a adesão de mais de 1 milhão de novos clientes no Brasil em meio à pandemia do novo coronavírus.

Em vista disso, neste artigo trataremos informações sobre o plano de saúde empresarial, então confira abaixo:

  • O que é plano de saúde empresarial?
  • Como funciona o plano de saúde empresarial?
  • Razões para a empresa contratá-lo

O que é plano de saúde empresarial?

Benefício concedido pela empresa, o plano de saúde empresarial permite aos colaboradores terem acesso à assistência médica privada, a realização de exames e se necessário, até internamento.

Além disso, os colaboradores ainda têm a possibilidade de incluir seus familiares no plano, garantindo maior proteção e qualidade. 

Porém, a empresa não é obrigada a fornecer plano de saúde aos colaboradores. A única obrigação é que, ao realizar a contratação, não se pode deixar nenhum funcionário sem o benefício.

Como funciona o plano de saúde empresarial?

O plano de saúde empresarial, conta com diversas opções de serviços inclusos, sendo alguns deles: 

  • Laboratoriais, que avaliam a glicemia, colesterol, hemogramas;
  • Hospitais, para ter mais opções em casos de internações;
  • Clínicas, que disponibilizam avaliação física e psicológica;
  • Especialidades, que contam com médicos de várias áreas;
  • Ambulatorial, para atendimento de emergência.

Mas atenção, antes de escolher um prestador, é preciso analisar os serviços e benefícios oferecidos e também o que é mais viável, pois há duas opções de plano de saúde:

  • Plano de saúde empresarial integral: nesse caso, a empresa arca com o valor total da mensalidade do convênio.
  • Plano de saúde empresarial coparticipação: a empresa divide a mensalidade com o colaborador que só precisa pagar quando o plano de saúde for utilizado. 

Razões para a empresa contratá-lo

  1. Sentimento de valorização para os funcionários;

Quando a empresa possui o plano de saúde empresarial, faz com que os funcionários percebam que são importantes e que a companhia se preocupa com eles

  1. Prevenção contra processos trabalhistas;

Uma das causas mais comuns de ações jurídicas são doenças caudas no ambiente de trabalho, tais como complicações posturais, lesões de esforço repetitivos ou acidentes insalubres.

Portanto, além de adequar o ambiente de trabalho, garantir um plano de saúde é essencial para prevenir doenças ocupacionais. 

  1. Diferencial competitivo;

Como foi citado no começo do artigo, o plano de saúde está entre as três maiores necessidades do brasileiro. Ademais, os trabalhadores também avaliam empresas e o que elas oferecem para decidir se querem ou não um emprego.

Sendo assim, quanto mais benefícios interessantes um empregador oferecer, mais a empresa vai ser diferenciada de seus concorrentes na busca de melhores colaboradores. 

  1. Segurança para o trabalhista;

Um funcionário preocupado com a própria saúde ou com a saúde de algum familiar tende a não render adequadamente bem. 

Com isso, escolher um plano de saúde empresarial é dar mais segurança e tranquilidade aos funcionários, contribuindo para a sua motivação, produtividade e desempenho.

Saiba mais sobre benefícios corporativos

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