RC Empregador: Quanto pode custar uma indenização por acidente de trabalho? Veja passo a passo do cálculo

O seguro de Responsabilidade Civil do Empregador é uma das coberturas acessórias contratadas nas apólices de seguro patrimonial ou RCG (Responsabilidade Civil Geral). Ela é essencial para proteger não só o patrimônio da empresa como também garantir suporte ao colaborador na ocorrência de sinistros de funcionários CLT (Carteira Laboral de Trabalho), terceirizados e até quarteirizados. 

Na prática, quando acontece um acidente de trabalho que causa um dano ao colaborador e o empregador precisa indenizá-lo, esse seguro funciona como uma garantia de suporte jurídico e financeiro. Isso significa mais tranquilidade para essas situações tão delicadas.
Para entender a importância do RC Empregador, é necessário entender o impacto que um acidente e seus danos podem causar nas partes envolvidas, considerando as perdas do funcionário, a proporção que uma indenização pode tomar e o impacto disso nas empresas.
O valor de uma indenização é definido por uma perícia onde são considerados alguns parâmetros para chegar em um valor que represente um ressarcimento pelo dano causado. Você sabe como funciona esta análise? Confira abaixo dois exemplos de sinistro e como é o cálculo de indenização:

EXEMPLO 1: EVENTO DE INVALIDEZ PERMANENTE

Imaginamos que um colaborador com 36 anos de idade sofreu um acidente de trabalho e precisou passar por uma cirurgia de excisão do antebraço em função do acidente, qual vai ser o valor da indenização?

PRIMEIRO PASSO: Separar as informações básicas para o cálculo. No caso do exemplo, essas informações são:

  • Idade do funcionário: 36 anos
  • Valor do Salário: R$ 1.600,00
  • Percentual de Perda (esse valor deve ser consultado na “Tabela para Cálculo da Indenização em Caso de Invalidez Permanente” mostrada abaixo): 70% 

TABELA PARA CÁLCULO DE INDENIZAÇÃO EM CASO DE INVALIDEZ PERMANENTE:

SEGUNDO PASSO: Calcular quanto ele ganharia caso não tivesse ocorrido o acidente (Expectativa de vida no Brasil – A idade do funcionário = Anos Restantes de Trabalho X 12 meses = Total de Meses de Trabalho X Salário do Funcionário).

 No caso do exemplo, ficaria da seguinte forma:

 76 anos (expectativa de vida) – 36 anos (do funcionário) = 40 anos (restantes)

 40 anos X 12 meses (1 ano) = 480 meses 

 480 meses X R$1.600,00 (valor salário por mês) = R$768.000,00

TERCEIRO PASSO: Multiplicar o valor total do salário com o percentual de perda, danos morais e estéticos. No caso do exemplo:

   R$768.000,00 X 70% (de perda) = R$537.600,00

  R$537.600,00 X 30% (dos danos morais e estéticos, essa porcentagem será definida pelo juiz) = 

R$ 698.880,00 será o valor da indenização.  

EXEMPLO 2: EVENTO DE MORTE

Agora imaginamos que uma colaboradora tinha 31 anos, sofreu um acidente de trabalho e precisou ser hospitalizada para cirurgia em função do acidente, porém durante o período de internação, a mesma contrai Covid-19 e veio a óbito. Qual será o valor da indenização nesse caso?

O cálculo será o mesmo, porém o percentual de perda é de 100% e não terá dano estético, pois a funcionária veio a óbito.

Então vamos para o Cálculo!

PRIMEIRO PASSO: informações

  • Idade da colaboradora: 31 anos
  • Salário: R$1.300,00 
  • Percentual de Perda: 100%

SEGUNDO PASSO: quanto a funcionária ganharia se não tivesse falecido

80 anos (expectativa de vida) – 31 anos = 49 anos (restantes)

49 anos X 12 meses (1 ano) = 588 meses

588 meses X R$1.300,00 (valor do salário por mês) = R$764.400,00 

TERCEIRO PASSO: multiplicar o valor total do salário pelos percentuais

R$764.400,00 X 100% (percentual de óbito) = R$764.400,00

R$764.400,00 X 20% (danos morais, lembrando que essa porcentagem será definida pelo juiz) = R$152.880,00

R$764.400,00 + R$152.880,00 = 

R$ 917.280,00 será o valor da indenização.

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Jornada excessiva está entre as principais causas de acidentes com motoristas

As dificuldades enfrentadas no transporte rodoviário de cargas exigem que as transportadoras busquem por estratégias e tecnologias de segurança para seus motoristas. Conheça essas soluções.

O excesso de jornada de trabalho foi apontado como uma das principais causas de acidentes com transportes de cargas nas estradas brasileiras. Segundo levantamento da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em 15% dos acidentes com caminhões nas rodovias federais, os motoristas estavam dirigindo por mais de quatro horas, além disso dormem menos de três horas por dia.

Outros fatores de risco para sinistros também incluem a falta de manutenção dos caminhões, falta de atenção, o uso de psicoativos durante a jornada de trabalho e o uso indiscriminado pelo motorista do celular com veículo em movimento. Os dados foram tema de debate no Seminário Transporte Rodoviário Socialmente Responsável que discutiu as boas condições para caminhoneiros, transportadores e embarcadores no Brasil.

A segurança do motorista profissional

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, 47% do total de acidentes com caminhões em 2021 envolveram mortes. Ou seja, apesar de representar 3% da frota, os veículos pesados tem grande participação em acidentes fatais.

O prejuízo econômico também preocupa. Os acidentes nas rodovias federais geraram um custo estimado de R$ 12 bilhões no último ano. Diante desses impactos, é importante que as transportadoras e embarcadores proporcionem melhores condições de trabalho, segurança e suporte aos profissionais.

Gerenciamento de riscos no transporte de cargas

O gerenciamento de riscos é a principal estratégia para otimizar recursos e proteger transportadoras, empresas e motoristas de danos e perdas em suas operações. Trata-se de um conjunto de ações que vão prevenir, proteger e otimizar os investimentos na segurança. Contar com uma empresa especializada é fundamental para prever os principais riscos de cada operação e planejar a viagem de modo a evitar problemas para o motorista e para a carga.

Isso inclui uma série de medidas, tais como:

  • Estudo de análise de riscos;
  • Inspeções de risco;
  • Análise de rota;
  • Processo de validação e qualificação de motoristas;
  • Manutenção da frota;
  • Normas e leis;
  • Tecnologias e inovações; 
  • Suporte e Gestão de Crises;
  • Análise de sinistros;
  • Gestão de seguros para motoristas, veículos e cargas. 

Seguro de vida para motoristas

Também é importante destacar que no Brasil é previsto por lei que o empregador deverá oferecer o benefício de seguro para os motoristas profissionais.

A cobertura dos riscos pessoais inerentes às suas atividades, deverá corresponder a 10 (dez) vezes o piso salarial de sua categoria ou em valor superior fixado em convenção ou acordo coletivo de trabalho.

Na prática, trata-se de um seguro que pode ser contratado junto às apólices de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Cargas (RCTR-C) e Transporte Nacional. 

O seguro de vida tem o objetivo de garantir o pagamento de indenização ao próprio segurado e dar suporte às despesas em casos de acidentes. 

Este seguro se destina ao motorista devidamente licenciado para o transporte rodoviário, podendo ser incluído seu tripulante ou seus beneficiários, a depender das coberturas contratadas. Ele cobre sinistros ocorridos durante o período de viagem previamente determinado, observado o disposto nas Condições Gerais e Condições Especiais das mesmas.  

Em geral, a o seguro de vida para motoristas contempla: 

  1. Morte Acidental (MA)
  2. Invalidez Permanente Total ou Parcial por Acidente (IPA)
  3. Despesas médicas, hospitalares e odontológicas (DMHO)
  4. Auxílio alimentação por morte acidental (AA MA)
  5. Morte acidental a título de auxílio funeral (AF MA)

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Confira 5 problemas que os transportadores enfrentam atualmente no Brasil

No Brasil, o transporte rodoviário é o modal mais utilizado. Esse modelo é responsável por cerca de 75% da distribuição do país, desde insumos até produtos industrializados. O uso de caminhões e carretas nas estradas vêm aumentando desde a década de 50. Entretanto, as transportadoras enfrentam desafios logísticos, econômicos e sociais.

Em vista disso, confira abaixo cinco exemplos de riscos enfrentados e algumas sugestões de soluções para serem mitigados:

  • Roubo de Cargas 
  • Acidentes
  • Má condição das estradas 
  • Responsabilidade Civil Direta ou Solidária 
  • Elevado custo do principal insumo do transportador: O diesel 

1. Roubo de cargas

Atualmente, o roubo de mercadorias e a falta de segurança nas estradas são um dos maiores problemas logísticos do Brasil. De fato, os ataques de quadrilhas profissionais aumentam a cada ano, gerando muita insegurança entre as empresas e os motoristas, causando prejuízos e colocando seus funcionários, colaboradores e patrimônio em perigo. 

Para mitigar este tipo de risco, é necessário que a Gerenciadora de Risco responsável pelo trajeto da transportadora planeje uma rota segura e um monitoramento de carga eficaz para a mercadoria, assim reduzindo os riscos de sinistro. 

Ademais, cabe as transportadoras promoverem treinamentos para seus motoristas a fim de que eles evitem trajetos mais sujeitos a assaltos e tomem cuidado nas estradas durante a viagem. Além disso, as empresas investem cerca de 15% de seu faturamento bruto em medidas de Gerenciamento de Riscos e segurança tais como  escolta armada, ISCAS, rastreamento, equipamentos de rastreamento, segurança patrimonial, planejamento logístico, dentre outros,  para proteger suas mercadorias durante o trajeto.

2. Acidentes

Excesso de velocidade e de trabalho, falta de manutenção preventiva nos caminhões, manuseio indiscriminado de telefone celular e aplicativos de conversas com o veículo em movimento, consumo de estimulantes e drogas, tais como rebites, cocaína e até o consumo de álcool são as maiores causas dos acidentes que ocorrem nas rodovias brasileiras.

Para tentar amenizar o problema é preciso que os motoristas:

  • Sempre respeite a sinalização de velocidade das vias e se estiverem cansados, os motoristas devem parar em pontos de apoio mais próximos para descanso, cumprindo com o controle de jornada representado pela Lei 13.103/2015; 
  • A revisão dos caminhões deve ser feita conforme a orientação do fabricante para que não se tenha problemas quando está no meio da via. Não deixe para fazer as manutenções apenas quando o caminhão der problema;
  • Quando estiver dirigindo não se deve fazer uso do celular e nem manusear qualquer objeto. Se for necessário a utilização desses é recomendado que se pare em um local seguro;
  • Álcool e bebida não são permitidos em hipótese alguma, por isso, mesmo que tenha ingerido apenas um copo não deve dirigir. O mesmo é válido para medicamento e outras substâncias que possam alterar a percepção da realidade.

3. Má condições das estradas

Uma questão bem antiga, e que possui baixo investimento público no país, é o transporte rodoviário. Quando pensamos nos problemas do transporte e logística no Brasil fica difícil não lembrar da infraestrutura precária, falha na pavimentação, buracos, pouca iluminação, sinalização ruim, entre outros problemas que encontramos nas estradas nacionais no nosso dia a dia. 

Essa má estrutura, gera consequentemente danos na frota e carga, ocorrência de acidentes e também aumento do tempo das entregas, dificultando ainda mais o trabalho das transportadoras. 

A utilização de planejamento estratégico em logística, como a implementação de ações realizadas à inteligência geográfica é uma das soluções para resolver esse problema. Além disso, o governo poderia reabilitar as estradas do país, tampando os buracos, implantando mais iluminação e sinalização para melhor segurança dos transportadores e dos motoristas em geral. 

4. Responsabilidade Civil Direta ou Solidária

O tema Responsabilidade Civil Geral trata-se de um dos maiores riscos enfrentados pelos transportadores. Um único evento de acidente que venha causar danos corporais e/ou materiais a terceiros, pode ocasionar prejuízos financeiros de grande severidade, com o risco de quebrar a empresa transportadora. 

Existem ainda, os riscos da Responsabilidade Civil Solidária, do emissor do CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico), ou seja, quando o transportador contrata motoristas agregados e autônomos para transportar as mercadorias a ele confiadas. Caso estes agregados e autônomos venham a se envolver em acidentes e causem danos corporais e/ou matérias a terceiros, e estes profissionais não tenham respaldo de apólices de seguros compatíveis com os riscos, o transportador emissor do CT-e, poderá ser responsabilizado. 

5. Elevado custo do principal insumo do transportador: O diesel

Em meio à disparada dos preços do petróleo, a Petrobras anunciou em março deste ano reajustes nos preços de gasolina e diesel. Nesse contexto, este aumento tem impactado o setor de transporte rodoviário de cargas, de modo que as empresas precisam repassar esta elevação ao valor dos fretes. 

De acordo com o boletim técnico do IPTC, esse último aumento sobre o preço do diesel elevará os custos do transporte de cargas lotação em 12,57% na média geral, sacrificando mais as operações de longas distâncias (6 mil km) em 18%. Já para as operações de carga fracionada o impacto médio é de 4,87%.

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Construção Civil: Vantagens e benefícios do seguro de vida em grupo

O gerenciamento de riscos no canteiro de obras envolve diversos fatores, e a prevenção de perdas é fundamental para a rentabilidade na indústria da construção civil. Para isso, as construtoras e empreiteiras devem priorizar estratégias para segurar seu patrimônio — e isso inclui proteger e valorizar seu capital humano.

O setor registrou aumento de 150% na geração de novas vagas, com carteira assinada, em 2021. Mesmo vivenciando um cenário desafiador com o incremento de custos, pela elevação nos preços dos insumos, o dado é o melhor desde 2010, conforme a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

No entanto, a segurança desses profissionais é um importante ponto de atenção. Para se ter ideia, a construção está entre os cinco setores com maior índice de acidentes de trabalho, ao lado de  atividades como atendimento hospitalar, comércio varejista, administração pública e transporte rodoviário de cargas

Nos últimos dez anos (2012-2021), foram mais de 280 mil notificações de acidentes de  trabalho envolvendo construção de edifícios, obras e serviços de engenharia, de acordo com dados atualizados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, desenvolvido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Quando segmentada a causa do acidente, são listados agentes químicos (19%), queda de altura (17%), máquinas e equipamentos (14%), veículos de transporte (10%), entre outros.

Para suprir a demanda de maior segurança para os colaboradores, as campanhas de conscientização e fiscalização torna também indispensável a adesão de benefícios como o seguro de vida.

Seguro de vida para funcionários da construção é obrigatório?

De acordo com a legislação brasileira, nem todas as empresas são obrigadas a contratar seguro de vida para seus colaboradores. Porém, algumas categorias exigem o benefício, devido a convenções sindicais, como é o caso da construção civil.

As exigências podem variar de acordo com o estado, como é o caso de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Por isso, trata-se de um seguro desenvolvido para atender as exigências mínimas estabelecidas pela convenção coletiva de trabalho do sindicato da categoria.

Como funciona o Seguro de Vida em Grupo?

O seguro de vida tem o objetivo de garantir o pagamento de indenização ao colaborador segurado, garantindo mais tranquilidade diante de algum incidente ou necessidade coberta. 

Neste seguro, toda negociação das cláusulas, contratação e renovações é realizada pela empresa (pessoa jurídica), que será a estipulante. O colaborador (pessoa física) é incluído como segurado, e os seus familiares, ou qualquer pessoa indicada pelo segurado, serão os beneficiários, ou seja, a parte designada para receber os valores dos capitais segurados, na hipótese de ocorrência do sinistro.

Plano não contributário x Plano contributário

Existem dois tipos de seguro de vida em grupo, que se diferenciam de acordo com a parte responsável pelo pagamento das mensalidades.

No plano não contributário é a organização que custeia todas as despesas do benefício contratado. Já no plano contributário, o colaborador segurado é responsável pelo pagamento total ou parcial, sendo comum que este valor seja descontado diretamente da folha de pagamento.

Principais coberturas do Seguro de Vida Empresarial

Um destaque para o Seguro de Vida em Grupo é que se trata de um seguro com diversas opções de cobertura, condições negociadas alinhadas com a necessidade da empresa e fácil contratação. Tudo isso pode variar de acordo com a seguradora, mas entre as principais coberturas temos:

  • Morte: Garante o pagamento da indenização em caso de falecimento do segurado por morte natural ou acidental.
  • Assistência funeral: Garante a prestação dos serviços de sepultamento ou cremação (onde existir esse serviço), inclusive de natimorto e membros em caso de amputação.  Podem incluir serviços como: urna ou caixão, carro para enterro, carreto-extra, serviço-assistência, registro de óbito, taxa de sepultamento ou cremação, remoção do corpo, paramentos, aparelho de ozona, mesa de condolências, velas, velório, véu, enfeite floral e coroas.
  • Invalidez por acidente: Garante o pagamento da indenização, proporcional ao grau de invalidez, em caso de acidente que resulte em perda ou impotência funcional de algum membro ou órgão.
  • Invalidez funcional por doença: Garante o pagamento da indenização, no valor total do capital segurado, em caso de invalidez funcional permanente e total por doença.
  • Cônjuge: Possibilita a contratação de várias coberturas para o cônjuge do segurado principal.
  • Filhos: Possibilita a contratação da cobertura Básica de Morte para os filhos dependentes do segurado principal, garantindo uma indenização caso esses venham a falecer por morte natural ou acidental.

Coberturas adicionais

Existem inúmeras coberturas adicionais que podem ser incluídas de acordo com o perfil dos colaboradores, seus riscos e necessidades, como: Cobertura de Despesas Médicas, Hospitalares e Odontológicas; Renda por Incapacidade Temporária por Acidente; Cesta Básica, entre outros.

Veja também: Construção Civil: 5 tendências de gerenciamento de riscos para o setor

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Seguro patrimonial: 3 coberturas adicionais para essa apólice

Uma das maiores preocupações para as empresas são os danos que elas podem sofrer com eventuais perdas. Hoje contamos com muitas possibilidades de contratação e conceitos de prevenção de perdas específicas para o risco de cada negócio ou segmento, o que torna a segurança um investimento estratégico.

Por isso, o seguro patrimonial, também conhecido como seguro empresarial, ou, ainda, compreensivo empresarial, é tão importante. Ele tem como objetivo proteger e ressarcir empresas quando ocorrem incidentes que podem causar prejuízos financeiros aos negócios e interrupções nas operações.

Por padrão, existem algumas coberturas conhecidas como “básicas” para o seguro patrimonial. Podemos citar o seguro contra incêndio, que em muitos casos é obrigatório. Existe também a proteção contra roubo e furto e cobertura para desastres naturais que também fazem parte do plano protecional das empresas.

No entanto, nem sempre essas coberturas podem ser o suficiente. Ao analisar as necessidades e riscos reais de uma empresa, observando sua operação de forma individual, é possível prever situações e prejuízos que vão muito além das coberturas que temos como tradicionais. 

Por isso, o seguro patrimonial para empresas permite conjugar vários ramos ou modalidades numa mesma apólice, com maior facilidade e taxas reduzidas, podendo personalizar com as coberturas adicionais.

Em vista disso, conheça abaixo 3 coberturas adicionais muito importantes na apólice de Seguro Patrimonial:

  • Lucros Cessantes
  • Despesas Fixas
  • Cobertura de Vendaval

1 – LUCROS CESSANTES (LC)

É uma cobertura importante que garante o pagamento de todas as despesas existentes na empresa caso ocorra um evento que venha a paralisar as atividades da empresa. Essa cobertura pode ser contratada de acordo com o evento.

Deve-se definir o PI (Período Indenitário) que é o tempo total em que sua empresa será ressarcida no caso de um evento. Por exemplo: em caso de incêndio, a cobertura de LC poderá ser contratada pelo PI de 03, 06 ou 12 meses. Contratando esta cobertura, todas as despesas, tais como: folha de pagamento, benefícios, energia elétrica, etc, serão pagas pela seguradora conforme dados da apólice

O Valor em Risco (VR) é a soma dos valores da estrutura física da empresa, do MMV (Máquinas, Móveis e Utilitários), do estoque e dos lucros cessantes (despesas + lucros da empresa). 

2 – DESPESAS FIXAS

Existem algumas companhias que separam em seus produtos a cobertura de “Despesas Fixas” da cobertura de “Lucros Cessantes”.

A cobertura de Despesas Fixas é aquela que cobrirá as despesas que o segurado possua no dia a dia da empresa, como por exemplo:

✔      Folha de pagamento

✔      Conta elétrica

✔      Conta de água

✔      Benefícios

✔      Produtos de limpeza

✔      Entre outros

Como na cobertura de LC, deve-se definir o PI (Período Indenitário), ou seja, a cobertura de Despesas Fixas poderá também ser contratada pelo  PI de 03, 06 ou 12 meses.

3 – COBERTURA DE VENDAVAL

A região sul do Brasil tem históricos frequentes de tempestades com ventos acima de 90 km/h. Apesar de se tratar de um fenômeno natural, nem sempre esse tipo de risco é coberto na apólice de desastres naturais. Por isso, pode ser necessário buscar um amparo mais específico com a Cobertura de Vendaval. Este seguro abrange vendavais, tornados, chuvas de granizo e ciclones.

Estarão amparados nessa cobertura as estruturas físicas da empresa, todos os móveis e equipamentos, estoques e mercadorias de terceiros, e algumas seguradoras oferecem ainda, nessa mesma cobertura, amparo para impacto de veículos terrestres.

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Acidentes nas rodovias federais geraram um custo estimado de R$ 12 bilhões no último ano

De acordo com estudo da CNT, ocorreram, em média, 80 acidentes com vítimas a cada 100 km de rodovia em 2021. Confira os principais dados.

O índice de acidentes nas rodovias federais brasileiras aumentou 1,6% em 2021 em relação a 2020 – as ocorrências passaram de 63.447 para 64.452 casos. O mesmo se deu com as mortes, que cresceram 2,0%, passando de 5.287 vidas perdidas na malha federal, em 2020, para 5.391, no ano passado. Esses dados constam no Painel CNT de Consultas Dinâmicas dos Acidentes Rodoviários, publicado pela Confederação Nacional do Transporte.

O relatório desenvolvido pela CNT reúne dados da Polícia Rodoviária Federal sobre acidentes ocorridos em rodovias federais brasileiras no período de 2007 a 2021.

O custo anual estimado dos acidentes ocorridos em rodovias federais no Brasil chegou a R$ 12,19 bilhões. Esse montante é superior ao valor total efetivamente investido em rodovias em 2021 (R$ 5,76 bilhões).

Ranking de acidentes na malha rodoviária federal

Em relação ao ranking de acidentes na malha rodoviária federal, a BR-101 é a rodovia que contabiliza o maior número de ocorrências com vítimas, 9.257.  Em seguida está a BR-116. Porém vale ressaltar que essas são as rodovias mais extensas do país. Em termos de acidentes proporcionais à extensão das rodovias, as mais críticas são a BR-381 e a BR-465, respectivamente com 2.940 e 100 acidentes.

Acidentes envolvendo caminhões

Os caminhões representam quase 20% dos veículos envolvidos em acidentes, com um total de 20.475 registros do ano de 2021.

Já quando se observa o total de acidentes envolvendo mortes, 854 pessoas eram ocupantes de caminhões

De acordo com dados do painel, em 2021 o tipo mais frequente de acidente foi a colisão, com 60,2% dos casos. Cerca de 60% das mortes em acidentes nas rodovias estão relacionados a esse tipo de caso. Por sua vez, a saída da pista representou 15,6% do total e o tombamento e capotamento, 12%. 

Também foram registrados 44 casos de derramamento de carga durante o período.

A fatalidade, no geral, acomete majoritariamente homens (82,2%) e, predominantemente, acontece de sexta-feira a domingo.

De acordo com o presidente da CNT, Vander Costa, os números sinalizam a necessidade de mais investimento em infraestrutura rodoviária e em educação no trânsito com foco na segurança viária, fatores importantes para contribuir com a redução efetiva do número e da gravidade dos acidentes na malha rodoviária. “A diminuição de acidentes gera benefícios para o transporte, para a economia e para a sociedade e, por isso, deve ser buscada”, enfatiza.

Gerenciamento de riscos para transporte de cargas 

O aumento no índice de acidentes nas estradas mostra a necessidade da prevenção e proteção para os profissionais que atuam com o transporte de cargas. 

Preservar a vida dos motoristas, das demais pessoas que circulam nas rodovias e do patrimônio é um grande desafio para o segmento. Portanto, é fundamental que as empresas e profissionais atuem na conscientização e suporte constante.

Saiba mais: O que uma gerenciadora de riscos pode fazer pelo seu negócio. 

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Saiba tudo sobre o movimento “Maio Amarelo 2022”

Dirigir com segurança no trânsito é responsabilidade de todos. Ainda mais se forem de veículos corporativos, pois além de passarem bastante tempo nas ruas, seu comportamento influencia diretamente a lucratividade e a imagem que a empresa tem junto à sociedade.

De acordo com o portal G1, estatísticas gerais apontam que mais de 90% dos acidentes de trânsito decorrem de falha humana e os principais fatores relacionados aos acidentes são: excesso de velocidade, ultrapassagem indevida, embriaguez ao volante e uso do celular

Em vista disso, em 2014 foi criado o movimento “Maio Amarelo” que promove uma ação coordenada entre o Poder Público, iniciativa privada e sociedade civil para discutir o tema segurança viária. Confira abaixo mais informações sobre essa campanha: 

●        Por que esse movimento surgiu? 

●        O que é Maio Amarelo?

●        Objetivo da campanha

●        Por que ela é feita em maio e por que foi escolhida a cor amarela?

●        Tema escolhido para Maio Amarelo 2022

●        Melhor forma para evitar acidentes de trânsito 

Por que o movimento Maio Amarelo surgiu? 

O Maio Amarelo foi implantado a partir de uma resolução da Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), baseada em estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS), que definiu o período entre 2011 e 2020 como a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”, com a intenção de poupar, por meio de planos nacionais, regionais e mundial, cinco milhões de vidas até o ano de 2020.

De acordo com a ONU, são três mil vidas perdidas por dia nas estradas e ruas; além de ser a 9ª maior causa de mortes no mundo. Os acidentes de trânsito são os primeiros responsáveis por mortes na faixa etária de 15 a 29 anos de idade. 

O que é o Maio Amarelo?

É um movimento internacional de conscientização para redução de acidentes de trânsito.

Objetivo da campanha

A intenção é colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para, efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais diferentes esferas.

Por que ela é feita em maio e por que foi escolhida a cor amarela?

Em 11 de maio de 2011, a ONU decretou a Década de Ação para Segurança no Trânsito. Com isso, o mês de maio se tornou referência mundial para balanço das ações que o mundo inteiro realiza.

E foi escolhida essa cor, pois o amarelo simboliza atenção e também a sinalização e advertência no trânsito.

Tema escolhido para Maio Amarelo 2022 – Juntos salvamos vidas!

A campanha MA 2022 destaca o poder de cada cidadão no cuidado com as vidas no trânsito.

De fato, profissionais da área da saúde, tais como bombeiros, socorristas e médicos, trazem a essência e a técnica para a capacidade de salvar vidas, mas podemos e devemos considerar que não colocar alguém em risco também é uma forma de salvar, chegando à conclusão clara de que: “Qualquer um pode salvar uma vida”.

Dessa forma, se você desrespeitar as regras e leis de trânsito, além de colocar sua vida em risco, você acaba colocando a vida de quem divide a rua e a estrada com você.  Por isso é importante pensar e ter consciência de responsabilidade e cuidado quando estiver dirigindo.  

O Movimento Maio Amarelo vai explorar bastante essa reflexão. Será que, entendendo que o trânsito tem riscos e pode nos machucar seriamente, não conseguimos também passar a cumprir as regras e salvar vidas??

Esse será o grande desafio do Movimento para esse 9º ano de conscientização por um trânsito mais seguro: mostrar à sociedade que todos nós, independente do nosso ofício, podemos salvar vidas, conhecendo e cumprindo as regras. 

Por isso, o Movimento Maio Amarelo de 2022 faz um convite: junte-se aos profissionais tão importantes em toda sociedade, que dedicam sua vida para cuidar de outras e vamos juntos salvar vidas!

Melhor forma para evitar acidentes de trânsito 

A prevenção é a melhor forma para evitar acidentes de trânsito, veja abaixo algumas dicas para melhorar essa segurança:

  1. Usar o cinto de segurança 
  2. Respeitar os pedestres 
  3. Se beber, não dirija
  4. Respeitar os limites de velocidade
  5. Motociclistas: devem usar sempre equipamentos de proteção (capacete, luvas, bota, jaqueta)
  6. Respeitar as vagas respeitadas para idosos e deficientes 
  7. Não usar o celular enquanto dirige 
  8. Pare e descanse antes de pegar a estrada, dirigir cansado e com sono é perigoso 

Com informações: maioamarelo.com

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Seguro E&O – Quais profissionais podem se beneficiar desta proteção?

O Seguro E&O, também conhecido como RC Profissional, é um mecanismo de proteção muito importante para empresas e profissionais de diversos segmentos. Entenda como ele funciona!

Há uma máxima que diz que “o planejamento e trabalho duro levam a lugares que a sorte jamais conseguiria levar”. Todo profissional que cativa uma carreira sólida sabe que nessa jornada é preciso considerar os riscos. Ninguém está livre de falhas ou incidentes que podem ser motivos de reclamações ou danos por parte de seus clientes, mas é possível prever e se proteger de muitas situações.

Por isso, uma das modalidades de seguro que vem ganhando destaque no mercado brasileiro é o Seguro E&O (Erros e Omissões), também conhecido como RC Profissional. Para se ter ideia, de acordo com a SUSEP, no ano de 2021 houve um crescimento de 11% na contratação de apólices de RC Profissional, comparado ao ano anterior. Foram emitidos R$ 514 milhões em volume de prêmio, e cerca de R$ 250 milhões pagos em sinistros. 

Essa tendência é reflexo de um olhar mais atento aos prejuízos sofridos por profissionais envolvendo ações na justiça. Enquanto as pessoas têm maior conhecimento e buscam exigir seus direitos, empresas e profissionais precisam estar preparados para se defender e assumir possíveis reclamações ou condenações que envolvam suas atividades.

Como funciona e quem pode contratar o Seguro E&O?

De acordo com a SUSEP, a Responsabilidade Civil é definida como: 

A obrigação, imposta pela lei ao responsável por um ato ilícito, ou por um fato nocivo, de indenizar os danos causados aos prejudicados: “Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo” (Art. 927, Código Civil); “Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido” (Art. 938, Código Civil). (Circular SUSEP 437/12).

Portanto, a responsabilidade civil é o dever de reparação de um dano causado a um terceiro. No contexto de uma relação de prestação de serviço, a responsabilidade civil profissional ocorre quando quem causa o dano é o profissional no exercício de sua profissão.

Diante disso, o Seguro E&O funciona como um mecanismo de proteção para pedidos de indenizações decorrentes de danos causados por falhas ou incidentes cobertos, além dos gastos com advogado e custos de defesa administrativa.

Pode ser contratado por empresas ou profissionais liberais de diversas áreas. Entre os principais temos contadores, advogados, médicos, dentistas, veterinários, engenheiros, arquitetos, corretores de seguros, etc

Veja abaixo, o exemplo do conteúdo divulgado no portal R7:

“Processos por erro médico crescem 40% no estado de SP. Todos os dias, a Justiça brasileira recebe 100 novos processos. Apenas no estado de São Paulo, essas ações cresceram 40% no ano passado, em comparação com 2020. É o caso da estudante que passou por uma cirurgia de emergência no útero e, após o procedimento, percebeu que havia uma queimadura no queixo. Ao questionar os profissionais, ela foi informada que tinha ocorrido um acidente”

Uma grande vantagem do Seguro E&O é que ele pode ser personalizado para atender os riscos a partir do perfil do segurado. Por isso, seu custo pode variar. Já as coberturas, também podem se diferenciar a depender da seguradora. Entre as principais, temos:

Coberturas básicas do RC Profissional
  • Dano decorrente de negligência, imperícia ou imprudência;
  • Dano moral resultante de risco coberto pelo seguro;
  • Honorários advocatícios e custos judiciais relacionados ao processo e à defesa do segurado;
  • Ato doloso de funcionários;
  • Custos de defesa administrativa, civil e criminal;
  • Prejuízos financeiros e/ou lucros cessantes de terceiros, desde que resultantes de danos cometidos pelo segurado.

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Qual é a diferença entre Transporte Multimodal e Intermodal?

O setor de logística é muito grande e nele existem vários conceitos diferentes. Um dos conceitos importantes e que todos que trabalham na área precisam conhecer é a diferença entre transporte multimodal e transporte intermodal.

Muitas vezes é necessário usar mais de um meio de transporte para o envio de cargas à longa distância e isso exige todo um planejamento para definição dos processos de logística mais adequados, sempre considerando o objetivo principal de entregar a mercadoria com segurança em seu destino final no menor tempo e custo da operação.

Em vista disso, os termos multimodal e intermodal estão ligados entre si. Quer conhecer mais sobre eles? Então confira abaixo:

●        O que é um Modal de Transporte?

●        O que é um Transporte Multimodal?

●        O que é um Transporte Intermodal?

●   Quais são as principais diferenças entre o Transporte Multimodal e o Transporte Intermodal?

●        Qual é a modalidade mais vantajosa?

●  Fique ligado: BR do Mar e Cabotagem devem transformar o transporte e logística no Brasil

O que é um Modal de Transporte?

Um modal de transporte é o modo escolhido para o deslocamento de pessoas ou cargas. Ele pode ser rodoviário, ferroviário, aquaviário e dutoviário e para cada um desses existem serviços especializados.

O que é um Transporte Multimodal?

O Transporte Multimodal é aquele que contém 2 ou mais modais de transportes para as mercadorias, esses modais podem ser caminhões, trens, navios, aviões, automóveis, motocicletas, etc. Ele tem todas as operações cobertas por um único documento, o CTMC (Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas) emitido pelo OTM (Operador de Transporte Multimodal) que é a empresa que assume toda a operação.

●  A Lei número 9.611/98 define a operação do transporte multimodal de cargas, os papéis e responsabilidade dos envolvidos.

O que é um Transporte Intermodal?

Diferente do Transporte Multimodal, o Transporte Intermodal é aquele que contém 2 ou menos meios de transportes para as mercadorias. Nele é necessário um documento de transporte de destino para cada operação e a responsabilidade é dividida entre transportadores participantes da operação. Por exemplo, se a carga é transferida de um caminhão para um avião, um novo contrato é elaborado. 

Quais são as principais diferenças entre o Transporte Multimodal e o Transporte Intermodal?

✔      Emissão de documentos:

No transporte multimodal é utilizado somente um documento, o CTMC (Conhecimento de transporte Multimodal de Cargas), que é um documento fiscal que evidencia o contrato de transporte multimodal e rege toda a operação, desde a coleta da carga até sua entrega no destino, emitido pelo OTM (Operador de Transporte Multimodal) que é a pessoa jurídica contratada como principal prestador para a realização do Transporte Multimodal de Cargas da origem até o destino, por meios próprios ou por intermédio de terceiros. Mas atenção, para emitir o CTMC, o operador deve ter habilitação e registro na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Já no transporte intermodal, toda vez que a mercadoria trocar de meio de transporte, é necessário emitir um Conhecimento de Transporte separado. Cada um desses documentos é entendido como um novo contrato.

✔      Divisão de responsabilidade:

Na intermodalidade, há uma divisão clara, a responsabilidade é dividida entre os transportadores de cada modal e trecho utilizado, significando que eles apenas respondem pelo transporte que estão realizando naquele momento.

Na multimodalidade, o OTM é o único responsável pela realização do serviço, ele planeja e organiza como será a troca de modais, exigindo uma verificação das mercadorias em toda transferência de modais, porém vale ressaltar que o OTM não realiza as operações de transporte.

      Contrato:

A forma como os contratos são realizados também faz diferença. No caso do transporte multimodal, há apenas um contrato vigente entre o OTM e o cliente.

Porém, o transporte intermodal possui uma grande quantidade de contratos, a cada trajeto o cliente deve realizar um novo contrato com cada embarcador, no qual pode ter exigências, como por exemplo: prazos e valores diferentes. 

Qual é a modalidade mais vantajosa?

Existem algumas vantagens em cada um desses tipos de transportes, conhecer as diferenças entre eles é fundamental para tomar decisões mais acertadas e saber qual é a melhor escolha para cada momento. Pode-se resumir as vantagens da multimodalidade e da intermodalidade nos seguintes tópicos:

MULTIMODALIDADE:

●   Redução de burocracia;

●   Mais foco no transporte de carga;

●   Tudo é solucionado pelo OTM;

●   Menos custo no processo de mudança de transporte;

●   Mais agilidade no processo de contratação;

INTERMODALIDADE:

●   Possibilidade de negociar benefícios entre cada transportador;

●   Por não usar muito tipos de modais, é possível que haja redução de poluição e consumo de energia;

●   Minimizar o tráfego rodoviário, trazendo mais segurança no trajeto;

●   Aumento da competitividade do setor de transporte;

Fique ligado: BR do Mar e Cabotagem devem transformar o transporte e logística no Brasil

Um modal de transporte que está ganhando mais espaço no Brasil é o transporte de cabotagem. Aprovada em dezembro de 2021, a Lei Nº 14.301, Programa de Incentivo à Cabotagem, o BR do Mar, tem como objetivo expandir a logística no país, com possível efeito benéfico sobre as importações. 

Um dos grandes avanços será a possibilidade de incrementar a oferta e a qualidade do transporte por cabotagem, estimular a concorrência, incentivar a competitividade e aumentar a disponibilidade da frota dedicada à cabotagem no território nacional. 

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A Zattar Seguros conta com soluções completas para transportadoras e embarcadores na movimentação de cargas em território nacional e internacional em todos os modais. Entre em contato e descubra o que podemos fazer pelo seu negócio!

Seguro de Vida Empresarial x RC Empregador: entenda suas diferenças

Independente do segmento de atuação, quando falamos em proteção, uma das primeiras preocupações é sobre os riscos aos quais os funcionários da empresa estão expostos, e nestes casos, o empregador é responsável direto pelos danos sofridos pelos seus colaboradores.

Quando se trata da proteção empresarial das empresas, a primeira coisa que vem em mente é a segurança contra situações já “tradicionais” como acidentes, invalidez permanente total ou parcial por acidente e até falecimento, por exemplo. 

De acordo com o site de notícias Agência Brasil, o Brasil registra uma morte por acidente de trabalho a cada 3 horas e 40 minutos. Segundo o Observatório Digital de Segurança e Saúde do Trabalho, entre 2012 e 2018 foram contabilizados 17.200 falecimentos dentro dos 4,7 milhões de incidentes relacionados à atividade laboral.

Percebemos que as empresas, independente do seu tamanho e ramo de atuação, ao preocuparem-se com seus colaboradores e buscarem a contratação de um seguro, acabam confundindo o Seguro de Vida Empresarial e o Seguro Responsabilidade Civil do Empregador. Embora ambos tenham como foco a atuação para empresas, empresários e seus colaboradores, elas diferem no tipo de proteção e cobertura.

Confira a diferença entre eles:

●       O que é e como funciona o Seguro de Vida Empresarial?

●       Informações importantes sobre Seguro de Vida;

●       O que é e como funciona o seguro de RC Empregador?

●       Alguns exemplos de cobertura do Seguro RC Empregador;

●       Mas qual é a principal diferença entre Seguro de Vida Empresarial e Seguro RC Empregador?

O que é e como funciona o Seguro de Vida Empresarial?

O Seguro de Vida faz parte do grupo de produtos que compõem o programa de benefícios para os colaboradores da empresa. 

Mesmo sendo contratado pelas empresas para atender as exigências do dissídio coletivo de cada categoria, este tipo de seguro oferece um importante “acolhimento” aos familiares do colaborador em caso de falecimento do mesmo, além de todo o amparo com as despesas de funeral, em como ao próprio colaborador em caso de acidente de trabalho que cause uma invalidez permanente total ou parcial. 

Informações importantes sobre Seguro de Vida.

  1. Não existe limitação de quantidade de apólices por CPF, ou seja, uma pessoa ou empresa pode contratar quantas apólices de seguros de vida entender que seja necessária.
  1. Seguro de Vida não entra em inventário.
  1. Como definir um capital segurado mínimo necessário para dar o suporte à família do segurado (principal provedor do lar) no caso de sua falta? Segundo estudos do mercado segurador, uma família precisa de pelo menos 36 meses para se recuperar do trauma da perda de um ente querido. Dessa forma, sugerimos tecnicamente que o segurado some todas as despesas mensais (aluguel, escola, dívidas diversas, luz, condomínio, água, alimentação, lazer, roupas, etc) e multiplique por 36. O resultado deste levantamento será o Capital de Morte Natural mínimo a ser contratado pelo segurado.

O que é e como funciona o seguro de RC Empregador?

A apólice de Responsabilidade Civil do Empregador é uma das coberturas acessórias contratadas nas apólices de seguro patrimonial ou RCG (Responsabilidade Civil Geral), ou seja, protege não só o patrimônio da empresa como também garante suporte ao colaborador na ocorrência de sinistros de funcionários CLT (Carteira Laboral de Trabalho), terceirizados e até quarteirizado

Alguns exemplos de cobertura do Seguro RC Empregador

✔ Morte acidental e invalidez total ou parcial do empregado ou terceirizado;

✔  Acidentes ocorridos fora da empresa, quando o empregado estiver a seu serviço;

✔   Acidentes ocorridos durante o percurso de ida e volta do trabalho, quando a viagem for realizada por veículo de propriedade ou contratado pelo Segurado.

✔  Acidentes causados por ações necessárias às atividades de sua empresa, inclusive carga e descarga;

Mas, vale ressaltar que a apólice do Seguro de Responsabilidade Civil do Empregador só vai ser acionada caso o funcionário tenha danos fatais ou invalidez permanente e seus familiares ingressem com ações na justiça pleiteando indenizações.

Mas qual é a principal diferença entre Seguro de Vida Empresarial e Seguro RC Empregador?

Caso ocorra um acidente de trabalho, mesmo contratando o Seguro de Vida em Grupo e oferecendo todo o respaldo à família do colaborador em caso falecimento e/ou invalidez permanente total ou parcial por acidente de trabalho, há chances de a família ingressar com um processo indenizatório contra a empresa, pedindo uma indenização além de danos morais e estéticos. Neste caso ainda, todas as despesas com a contratação de assessoria jurídica para defender os interesses da empresa segurada estarão amparadas pela apólice.

Os valores envolvidos neste tipo de ação geralmente são elevados, por estes motivos a importância de contratar a cobertura de RC Empregador, composta por uma IS – Importância Segurada de no mínimo R$1 milhão de reais.

Caso a empresa ofereça o transporte aos colaboradores nos deslocamentos de ida/vinda ao local de trabalho, acaba por concentrar sua exposição ao risco, dessa forma a IS deve ser consideravelmente maior. 

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