Saiba qual é a importância do seguro de RC Geral para as transportadoras

RG Geral transportadoras

Toda empresa, independente do setor, tem a Responsabilidade Civil sobre qualquer dano material e/ou corporal que seus colaboradores venham causar à terceiros nas suas atividades, seja em território nacional e/ou internacional. 

Responsabilidade Civil é um conceito fundamental, tanto para um seguro quanto para a sociedade. Bastante ampla e abrangente de diferentes quesitos, é essencial ter conhecimento sobre os principais pontos que envolvem o seu funcionamento. Em vista disso, é de imensa importância que empresas, principalmente transportadoras, tenham em sua operação o seguro de Responsabilidade Civil Geral (RC Geral).

Quer conhecer mais sobre esse seguro? Então confira abaixo:

  • O que é o seguro de RC Geral?
  • Como funciona o processo de contratação desta apólice?
  • Quais são as principais coberturas desta apólice?
  • Por que o RC Geral é importante para as transportadoras?
  • Exemplos de acionamentos desta apólice para as transportadoras.

O que é o seguro de RC Geral?

O Seguro de Responsabilidade Civil Geral, também denominado RC Geral, é um tipo de seguro facultativo, ou seja, não obrigatório, e personalizado de acordo com a exposição ao risco do cliente. 

Dependendo da cobertura contratada, a apólice pode cobrir diversos tipos de riscos, tais como acidentes de trabalho, danos a veículos de terceiros, problemas causados por poluição e até lucros cessantes.

Além do mais, hodiernamente, existem seguros específicos de Responsabilidade Civil para organizações, administradores, prestadores de serviço, profissionais liberais, diretores, obras, indústrias, empresas de vigilância, entre outros ramos.

Como funciona o processo de contratação desta apólice?

O corretor de seguros é quem faz a análise de risco do cliente. Qualquer contratação de RC geral demanda um rigoroso processo de diagnóstico a ser realizado pelo corretor de seguros que irá avaliar a operação da empresa com o objetivo de definir o melhor desenho da apólice e respectivas IS (Importâncias Seguradas).

Quais são as principais coberturas desta apólice?

Essas são algumas das principais coberturas que podemos encontrar na apólice de um Seguro de Responsabilidade Civil Geral:

  • RC empregador 
  • Estabelecimento comercial e industrial
  • Danos morais 
  • Carga, descarga, movimentação, içamento, descida 
  • Trabalhos terceirizados e quarteirizados
  • Trabalhos terceirizados e quarteirizados empregador
  • Subsidiária do segurado sob transportados por terceiros 
  • Subsidiária do segurado sob mercadorias de sua propriedade transportados por terceiros 
  • RC excedentes de veículos – RC-V
  • Custos de defesa 
  • Lucros cessantes de terceiros 

Por que o RC Geral é importante para as transportadoras?

O segmento de TRC (transporte rodoviário de cargas) é um dos segmentos com maiores exposições ao risco e que mais demanda o amparo de uma apólice de RCG, cujo principal objetivo é a proteção de seu próprio patrimônio. Dessa forma, ou o transportador contrata uma boa apólice de RCG ou ele responderá por todos os danos materiais e corporais que venham a ser causados na execução de suas operações. 

Exemplos de acionamentos desta apólice para as transportadoras.

Confira abaixo dois exemplos de acionamento do seguro de Responsabilidade Civil Geral para transportadora:

EXEMPLO 1: “O transportador contratou uma empresa para construção de um galpão e durante as obras um colaborador da empresa contratada vem a sofrer um dano corporal grave ou até um acidente fatal. Este exemplo estará amparado na cobertura de RC Empregador ”. 

EXEMPLO 2: Uma bobina de aço sendo transportada por um dos veículos do transportador, seja ele frota própria, agregado ou terceiro, vem a cair na rodovia, causando um acidente com danos materiais e corporais a terceiros. Neste caso, a cobertura subsidiária do segurado sob mercadorias de terceiros transportada irá amparar esse evento”.

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Com uma equipe experiente, a Zattar Seguros possui uma área dedicada com o objetivo de viabilizar operações saudáveis através das melhores práticas de gerenciamento de risco, atuando como ponto focal e mediador do programa de seguros e prevenção de perdas junto às partes interessadas.

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Riscos Cibernéticos: Como o seguro cyber pode proteger sua empresa?

Com um custo médio de remediação de um ataque cibernético chegando a US$ 1,85 milhão, as medidas de proteção tornam-se mais importantes do que nunca.

Você provavelmente conhece alguma empresa que sofreu grandes prejuízos com crises relacionadas a falhas ou crimes cibernéticos nos últimos anos. O crescimento frequente de casos aumentou também a busca por estratégias de proteção específicas para essas situações, como é o caso do seguro cyber.

Essa modalidade de seguro foi desenvolvida para empresas que estão vulneráveis a vazamento de dados, sequestro de informações importantes ou ataques aos seus sistemas, por exemplo. Por isso, ele é essencial para dar mais tranquilidade e segurança diante dos riscos que acompanham a iminente modernização dos processos.

A importância de gerenciar os riscos cibernéticos de forma estratégica

O prejuízo financeiro causado pelos “cybercrimes” posiciona o tema como um ponto de atenção para as organizações. Para se ter ideia, o custo médio de remediar um ataque cibernético, incluindo tempo de inatividade de negócios, prejuízos às relações comerciais e custos operacionais, cresceu de US$ 761.106 em 2020 para US$ 1,85 milhão em 2021, de acordo com um estudo da empresa de segurança cibernética Sophos Ltd.

Diversos incidentes de grandes proporções marcaram os últimos anos – como a rede de lojas Renner, que sofreu um ataque que paralisou parte de seus sistemas, o e-commerce, lojas físicas e serviços de pagamento. A fabricante de aeronaves brasileiras Embraer também teve que lidar com um vazamento de dados após a invasão de seus sistemas. Braskem, Fundação Getúlio Vargas, Copel, Energisa, Eletrobras, entre outros, também passaram por situações semelhantes.

A taxa de sinistralidade do seguro cibernético alcançou 103% em 2020 e 97% em 2021 no Brasil, de acordo com os dados da Susep e no mundo o cenário também foi de crescimento. O impacto disso afeta o mercado de seguros, exigindo inteligência na gestão desses riscos.

“Esse contexto, acompanhado da crescente demanda por novas contratações de seguro cyber culminaram em uma falta de capacidade disponível no mercado de resseguros, pressionando os preços e impactando diretamente também nos prêmios praticados pelas seguradoras.”, explica Cristiano Oliveira, especialista da Zattar Seguros.

“Controles compensatórios no que diz respeito a gerenciamento de risco passaram a ser exigidos como forma de auxiliar os segurados na defesa e mitigação de ataques e reduzir a sinistralidade do produto”, completa.

Como o seguro cyber pode proteger sua empresa?

O seguro cyber deve ser visto como além da proteção financeira, um suporte operacional aliado a uma cultura de prevenção de perdas. Para entender melhor sua importância, é necessário saber sobre os riscos aos quais sua organização está exposta e como ela pode ser afetada. 

Quando uma empresa é vítima de um ataque ransomware (sequestro de dados), por exemplo, ela pode ter problemas como a interrupção de seus negócios, custos com recuperação de dados e sistemas, pagamento de resgate, além de demandas como perícia forense, assistência jurídica e, inclusive, um gerenciamento de crise.

Situações de vazamento de dados também podem afetar a empresa com perda de clientes e danos à reputação, além de violar regulamentos como GDPR e LGPD, que implicam em custos de defesa, multas e indenizações.

Podendo variar de acordo com a apólice contratada, entre as principais coberturas do seguro cyber, podemos destacar:

  • Responsabilidade civil por atos de violação;
  • Violação de privacidade;
  • Processos GDPR – Regulamento Geral de Proteção de Dados (UE 2016/679); 
  • Processos LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados;
  • Processos regulatórios;
  • Multas e sanções administrativas;
  • Extorsão cibernética;
  • Responsabilidade na mídia e internet;
  • Lucros cessantes;
  • Lucros cessantes por falha de sistema;
  • Lucros cessantes por danos à reputação;
  • Despesas de substituição de ativo digital;
  • Custos de melhoria de hardware;
  • Entre outros.

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Como funciona e por que contratar o Seguro de Obras

Uma das maiores preocupações para as construtoras e seus respectivos engenheiros, responsáveis técnicos pelas obras, são os danos diretos e/ou a terceiros que podem ocorrer durante a execução da construção. Hoje contamos com muitas possibilidades de contratação e conceitos de prevenção para os mais variados riscos, o que torna a contratação de um programa de seguros adequado ao risco um investimento importante e fundamental.

Por isso, o Seguro de Obras é tão importante. Ele tem como objetivo proteger e ressarcir as construtoras quando ocorrem incidentes que podem causar prejuízos financeiros aos negócios e interrupções nas obras.

Em vista disso, é de imensa importância que a empresa tenha o seguro de obra. Quer conhecer mais sobre esse seguro? Então confira abaixo:

  • O que é o Seguro de Obras?
  • O que o Seguro de Obras cobre?
  • O que o Seguro de Obras não cobre?
  • Quais são os principais riscos de uma obra?
  • Quais são suas coberturas adicionais?
  • Quais são as vantagens que esse seguro oferece?

O que é o Seguro de Obras?

O Seguro de Obras, é uma apólice que garante todos os danos físicos sofridos na própria obra ou durante a execução de projeto, sejam reformas e/ou novas construções. 

Além disso, existem garantias direcionadas a danos causados às edificações vizinhas durante a execução da obra.  

O que o Seguro de Obras cobre?

A apólice de Seguro de Obras cobre os seguintes sinistros:

  • Incêndio;
  • Roubos;
  • Furto qualificado; 
  • Intempéries (exemplo: vendavais e inundações);
  • Erros de execução (mas que não sejam decorrentes de falhas no projeto);
  • Danos resultantes de uso de material defeituoso ou inadequado;

O que o Seguro de Obras não cobre?

A apólice de Seguro de Obras não cobre sinistros ocorridos dos seguintes atos:

  • Guerras;
  • Atos de Terrorismo;
  • Ocorrências com maquinários fora do local considerado de risco;
  • Reparos, substituições e reposições de equipamentos;
  • Danificação decorrente de condições ambientais; 
  • Atos de autoridade pública; 
  • Radiação nuclear; 
  • Ação dolosa por parte do segurado ou beneficiário; 
  • Objetos de valor, metais preciosos, entre outros;
  • Danos consequentes de armazenagem ou uso explosivo;

Quais são os principais riscos de uma obra?

Existem diversos incidentes que podem ocorrer durante a execução de uma obra, podem ser desde a danificação de um equipamento ou estrutura, acidentes com trabalhadores ou terceiros, e até mesmo danos ao meio ambiente. Por isso, é fundamental estar atento a todos esses riscos, tais como:

  • Morte ou invalidez para empregado;
  • Falhas no projeto;
  • Falhas de Supervisão / Gerenciamento / Administração das Obras
  • Danos materiais decorrentes de fundações;
  • Danos materiais e/ou corporais causados a terceiros; 
  • Perdas financeiras causadas pela interrupção de negócios; 
  • Danos materiais causados às edificações que se encontram próximo a obra.

Quais são suas coberturas adicionais?

Para proteger ainda mais o cliente dos prejuízos resultantes de um incidente como o descrito acima, existem algumas coberturas adicionais que podem ser adquiridas no Risco de Engenharia. São elas:

Seguro Ambiental de Obras

Um fator importante a ser pensado antes do início de uma obra são os riscos ambientais durante sua execução. Em uma construção, pode ocorrer: contaminação do solo, da água subterrânea e do ar, além de danos a recursos naturais, uma vez que as obras podem ocorrer perto de áreas de proteção ambiental, por exemplo, em obras de duplicação de rodovias, além de rios e mares. 

Ademais, existe também o risco de poluição, consequente à manipulação de contaminantes presentes no local da obra, que podem causar vazamentos e acidentes. 

Por isso o Seguro Ambiental de Obras é importante, ele protege a empresa contra reclamações por danos ambientais, pessoais, materiais e poluição, além disso esse tipo de cobertura adicional oferece suporte emergencial e proteção financeira.

Seguro de Responsabilidade Civil (RC) para Obras

De acordo com a Lei 8.987/95, empresas ou pessoas são obrigadas a reparar danos causados a terceiros (podendo ser físicos ou jurídicos). Isso é o que chamamos de Responsabilidade Civil.

O Seguro de RC para Obras, garante que se durante uma obra, caso seja causado um dano a um terceiro, a empresa responsável poderá acionar a essa apólice para arcar com os custos ocorridos. 

Por envolverem grandes valores, os seguros para obras são fundamentais para proteger uma empresa em caso de incidente e nesse caso de Responsabilidade Civil que a maioria das companhias se prejudica.

Seguro de Responsabilidade Civil (RC) profissional

O Seguro de RC Profissional, garante o apoio aos profissionais envolvidos na obra, tais como engenheiros, arquitetos, entre outros que possam ser supervisionadas ou gerenciadas considerando possíveis erros, falhas ou omissões de projetos e acompanhamento da obra.

Essa cobertura oferece amparo para cobrir custos de defesa em ações jurídicas, indenização materiais (como mão de obra para reparar o dano), entre outros.

Seguro de Máquinas e Equipamentos 

Durante o decorrer de uma obra, as máquinas e equipamentos utilizados podem sofrer acidentes e/ou suspensão de trabalhos por motivos técnicos. Para se proteger de danos causados por tais incidentes, existe o seguro de Riscos Diversos para equipamentos, que traz cobertura para danos  a máquinas da linha amarela (utilizadas em construções), tais como, retroescavadeiras e tratores,  resultantes de causas acidentais durante a sua utilização, como incêndio, choque, colapso, furto qualificado, eventos da natureza e danos elétricos. 

Quais são as vantagens que esse seguro oferece?

  • Resguardar a empresa de prejuízos maiores

Caso um acidente sério aconteça e estrague todo o trabalho já realizado, o Seguro de Obras serve para ressarcir os prejuízos gerados a própria obra e/ou a terceiros.

  • Resguardar a empresa durante o período de estaqueamento, que poderão ocorrer danos físicos aos imóveis vizinhos da obra.
  • Resguardar a empresa de erros na elaboração e execução do projeto.
  • Cumprir com a legislação 

Algumas obras precisam, de acordo com a Lei nº 61.867, contratar o Seguro de obras.

Saiba mais sobre Seguro de Obras  

A Zattar Seguros é especialista em soluções para construtoras e profissionais que atuam na construção e execução de projetos.

Contamos com uma equipe interna de Risco Engenharia atuando como ponto focal e mediador do programa de seguros.

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Qual é a diferença entre Riscos de Engenharia e RC Obra?

Os incidentes no canteiro de obras estão entre as principais causas de atrasos e perdas durante a construção de um empreendimento. Por isso, medidas protetivas como os seguros de Riscos de Engenharia e RC Obra são vistas como uma boa estratégia no gerenciamento de riscos para a construção civil. 

As duas modalidades se destacam por oferecerem uma segurança financeira diante de eventuais prejuízos ao longo da execução de um projeto. Mas você sabe para quais situações os seguros são indicados e a importância de cada um?

Confira abaixo:

  • O que é e o que cobre o seguro de Riscos de Engenharia?
  • As principais coberturas do seguro de Riscos de Engenharia
  • O que é e o que cobre o seguro RC Obra?
  • As principais coberturas do seguro de RC Obra?
  • Qual é a diferença entre seguro risco de engenharia e seguro de responsabilidade civil de obras?

O que é e o que cobre o seguro de Riscos de Engenharia?

Também conhecido como “Seguro Obra”, ou “Seguro Construção”, o seguro de Riscos de Engenharia é uma modalidade de proteção que pode ser contratada por construtoras, incorporadoras e empreiteiras durante a execução de uma obra de construção civil.

Ele pode ser indicado para vários tipos de obras, como edifícios residenciais/comerciais de grande porte, obras de infraestrutura, obras de instalação e montagem de máquinas e/ou equipamentos.

Seu objetivo é proteger o patrimônio da obra, como o próprio nome já diz, dos principais riscos que envolvem o segmento, como acidentes, furto/roubo e desastres naturais. Assim, o seguro de Riscos de Engenharia garante uma indenização para cobrir prejuízos e danos materiais causados por imprevistos que possam danificar ou destruir a construção, podendo incluir também os materiais, equipamentos e máquinas utilizadas na obra.

A principais coberturas do seguro de Riscos de Engenharia

A cobertura de Riscos de Engenharia pode variar de acordo com a seguradora ou o porte da obra. Em geral, as principais coberturas que a modalidade atende incluem:

  • Desastres naturais como ventanias, tempestades, raios, inundações, enchentes e alagamentos;
  • Incêndio e explosão;
  • Roubo e furto qualificado;
  • Danos indiretos de material defeituoso;
  • Danos indiretos de erro de execução;
  • Desmoronamento da construção e suas estruturas (exceto por erros de projeto).

O que é e o que cobre o seguro RC Obra?

Tão importante quanto proteger a obra de danos materiais, é cada vez mais necessário estar atento aos riscos relacionados aos danos a terceiros causados por algum incidente durante a execução de uma obra. Por isso, o Seguro de Responsabilidade Civil Geral Obras, popularmente conhecido por RC Obra também deve fazer parte da gestão de riscos de uma construção.

Em resumo, o RC Obras pode oferecer amparo jurídico e financeiro quando o segurado é responsabilizado judicialmente por um dano causado a uma pessoa ou organização durante a realização de obras civis e/ou da prestação de serviços de montagem, desmontagem, reparo e instalação de máquinas e/ou equipamentos.

Este seguro está relacionado a situações como acidentes de trabalho e prejuízos a edificações de terceiros, entre outros.

A principais coberturas do seguro RC Obra

A apólice do RC Obras também pode ser adequada ao porte da obra, sendo sua principal cobertura o amparo a danos materiais e corporais causados a terceiros em decorrência de acidentes ocorridos durante a execução da obra ou serviço. Outras coberturas adicionais também podem ser contratadas, como:

  • Danos Morais e/ou Estéticos
  • Erro de Projeto
  • Lucros Cessantes em Decorrência de Responsabilidade Civil
  • Objetos Pessoais de Empregados Sob a Guarda do Segurado
  • Danos Materiais Causados ao Proprietário da Obra
  • Derramamento, Infiltração e/ou Descarga de Água
  • Responsabilidade Civil Cruzada
  • Responsabilidade Civil Riscos Contingentes Veículos Terrestres Motorizados

Qual é a diferença entre seguro risco de engenharia e seguro de responsabilidade civil de obras?

Como vimos, apesar de se destinarem ao mesmo setor, os seguros se diferem por atenderem diferentes esferas e podem ser contratados em conjunto. O Risco de Engenharia protege o segurado contra eventos que causam danos ao patrimônio material da obra. Enquanto o seguro RC Obras, protege o segurado diante de uma situação de processo ou indenização de danos a terceiros ocasionada por uma falha de segurança do trabalho.

Uma cobertura completa é essencial para proporcionar mais segurança e tranquilidade para uma obra. Por isso, é sempre importante entender os riscos e buscar uma proteção adequada às suas reais necessidades.

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riscos para engenharia e construção civil

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RNTRC, transportadores e cooperativas podem obtê-lo?

No modal rodoviário, prezar pelo controle e fiscalização das transportadoras é uma grande preocupação no Brasil. Delimitar melhor as áreas de atuação dos transportadores e conhecer melhor suas atividades, é de imensa importância para o transporte rodoviário. É preciso conhecer o Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de CargaRNTRC.

Para atuar em conformidade com a legislação, evitar atrasos ou problemas durante uma fiscalização, além de passar credibilidade ao cliente, é essencial contar com o RNTRC. Quer entender tudo sobre esse registro? Confira abaixo:

  • O que é o RNTRC?
  • Qual é a importância desse documento?
  • Que tipo de transportadoras precisam emitir esse documento?
  • Como obter o RNTRC e quais documentos são necessários para emiti-lo?

O que é o RNTRC?

O Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC), é um documento obrigatório para qualquer transporte remunerado de mercadorias. Ele é feito pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), seu objetivo principal é poder identificar profissionais brasileiros de transporte de carga que trabalham com frete. 

Qual é a importância desse documento?

Esse documento proporciona ao Estado mais controle e fiscalização dos transportadores certificados no registro. Por meio dos registros e das estatísticas que são geradas, o Estado consegue delimitar melhor as áreas de atuação dos transportadores e conhece melhor suas atividades nas estradas para criar melhores políticas. 

RNTRC evita que profissionais desqualificados atuem no mercado de forma irregular e também garante mais informações de serviços de transporte, gerando mais segurança na sua contratação.

Importante destacar também que o RNTRC é um dos documentos solicitados pelas seguradoras para a contratação de apólices de seguro destinadas para o transporte de cargas

Que tipos de transportadoras precisam emitir esse documento?

O RNTRC foi instituído pela Lei nº11.442, de 5 de janeiro de 2007. A inscrição no Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Carga é obrigatória para os transportadores rodoviários remunerados de cargas em uma das seguintes categorias: 

Transportador Autônomo de Cargas (TAC) 

Pessoa física que tenha no transporte rodoviário de cargas a sua atividade profissional, deve ser proprietário, coproprietário ou arrendatário de ao menos um veículo e comprovar experiência de, no mínimo, três anos transportando cargas. Estar em dia com sua contribuição sindical e ter inscrição ativa no CPF.

Empresa de Transporte Rodoviário de Cargas (ETC)

Pessoa jurídica que presta serviço de transporte de cargas por via terrestre no país. É necessário ser proprietário ou arrendatário de, no mínimo, um veículo automotor de carga categoria “aluguel”, na forma regulamentada pelo Contran, possuir CNPJ ativo, estar em dia com sua contribuição sindical e possuir o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) vigente de cada um dos veículos da empresa.

Cooperativa de Transporte Rodoviário de Cargas (CTC)

A cooperativa deve ser devidamente constituída, na forma da lei, tendo a atividade de transporte rodoviário de cargas como sua principal atividade econômica. Além disso, é necessário ter um Técnico Responsável atualizado, com CPF ativo por três anos na função e/ou certificação após curso, sendo o cooperado proprietário, coproprietário ou arrendatário. Com pelo menos um veículo automotor de carga categoria “aluguel”, na forma regulamentada pelo Contran. Comprovar, por meio do Ato Constitutivo, a participação de pelo menos 20 cooperados e possuir CNPJ ativo.

Como obter o RNTRC e quais documentos são necessários para emiti-lo?

O RNTRC é feito pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e ele pode ser feito de duas formas: pelas unidades de atendimento da ANTT ou 100% de forma digital.

Existem muitos documentos necessários para os três tipos de empresa de transporte como veremos a seguir:

Transportador Autônomo de Cargas (TAC)

Documentos do transportador;
Documento de identidade oficial com foto (preferencialmente CNH);
CPF;
Comprovante de residência emitido no máximo há três meses;
Aprovação em curso específico para TAC (feito pela ANTT).

Documentos do veículo;
CRLV vigente de cada veículo.

Documentos do TAC-Auxiliar:
CNH

Empresa de Transporte Rodoviário de Cargas (ETC)

Documentos do transportador:
Instrumento de constituição da pessoa jurídica (contrato social, no caso de sociedades empresárias, ou estatuto, no caso de associações);
CNPJ.

Documentos dos representantes legais:
Documento de identidade oficial com foto;
CPF.

Documentos do responsável técnico (RT):
Documento de identidade oficial com foto;
CPF;
Aprovação em curso específico para RT.

Documentos do veículo:
CRLV vigente de cada veículo.

Cooperativa de Transporte Rodoviário de Cargas (CTC)

Documentos do transportador:
Original ou cópia autenticada do Estatuto Social com eventuais alterações;
CNPJ.

• Documentos dos representantes legais:
Documento de identidade oficial com foto;
CPF;
Ata de eleição da diretoria.

Documentos dos cooperados:
Fichas de matrícula ou certidão de sócio contendo informações do nome e CPF/CNPJ dos cooperados;

Documentos do responsável técnico (RT):
Documento de identidade oficial com foto;
CPF;
Aprovação em curso específico para RT.

Documentos do veículo:
CRLV vigente de cada veículo.

Saiba mais sobre seguro para transporte de cargas 

A Zattar Seguros é especialista em soluções para transportadoras e embarcadores na movimentação de cargas em território nacional e internacional em todos os modais. 

Contamos com uma área de Prevenção de Perdas, formada por profissionais com mais de 15 anos de experiência em gestão de riscos no segmento de transporte e logística.

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Benefício: Seguro de acidentes pessoais para colaboradores – como funciona

Entenda a importância e vantagens de contar com essa proteção.

Segurança financeira é importante para todos, tanto para a empresa quanto para cada profissional que nela atua. Não à toa, os benefícios corporativos ocupam um lugar especial na preferência e satisfação dos colaboradores. Para além do salário, é essencial contar com suporte no caso de imprevistos – e uma das principais soluções para essa necessidade é o seguro de acidentes pessoais.

Para o colaborador, esse seguro significa uma garantia de proteção financeira diante de situações inesperadas que possam comprometer a renda familiar gerando grandes prejuízos. 

Para a empresa, uma forma de valorizar e reter seu capital humano, proporcionando mais tranquilidade e amparo para sua equipe.

O que é o seguro de acidentes pessoais?

O seguro de acidentes pessoais é uma modalidade de seguro contratado por empresas, com a garantia de indenizações para seus colaboradores e seus familiares em casos de acidentes que provoquem danos físicos permanentes que tornem o indivíduo segurado incapaz de continuar exercendo sua atividade profissional, como morte acidental e/ou invalidez permanente por acidente.

É possível, ainda, contratar cobertura para despesas hospitalares.

Seguro de acidentes pessoais é diferente do seguro de vida?

Importante destacar que o seguro de acidentes pessoais é um produto diferente do seguro de vida. Enquanto o seguro de vida oferece cobertura em caso de morte do segurado independentemente do motivo, seja natural ou acidental, o seguro de acidentes pessoais se destina a proteger o segurado somente em casos de acidentes.

Por ser mais específico, o seguro de acidentes pessoais possui, na maioria dos casos, um custo mais baixo que o seguro de vida, sendo mais acessível para as empresas.

Para quais empresas o seguro de acidentes pessoais é indicado?

Entre suas principais vantagens, o seguro de acidentes pessoais tem a caraterística de ser um produto de fácil contratação e que pode ser personalizado de acordo com a necessidade do cliente, por isso, pode ser indicado para empresas de pequeno, médio e grande porte, em diversas áreas de atuação.
Alguns ramos, inclusive, contam com produtos especiais, como é o caso do Seguro Acidentes Pessoais para Motoristas, que podem ser contratados para motoristas de transporte de carga (CLT, agregados ou terceiros) e também tripulantes.

Quais são as coberturas do seguro de acidentes pessoais?

A abrangência da apólice de acidentes pessoais pode variar de acordo com a seguradora ou contrato. Entre as coberturas mais comuns, podemos citar: 

DMHO – despesas médicas hospitalares e odontológicas: se contratada, esta cobertura garante o reembolso de despesas hospitalares e odontológicas decorrentes de tratamentos de acidentes.

Invalidez permanente total/parcial por acidente: Neste caso o segurado recebe uma indenização em casos de invalidez total ou parcial por acidente, que comprometa sua atividade profissional.

Morte acidental: Garante aos beneficiários indicados pelo segurado, o recebimento de uma indenização em caso de morte acidental. Auxílio funeral: Pode ser contratado também o auxílio funeral, que cobre as despesas relacionadas ao sepultamento.

Como contratar um seguro de acidentes pessoais para seus colaboradores?

Conte com consultores experientes para encontrar as melhores soluções em seguros para sua empresa.

A Zattar Seguros é especialista em benefícios empresariais, dentro de diversas modalidades, como Seguro de Vida em Grupo, Plano de Saúde, Plano Odontológico, Seguro de Acidentes Pessoais e Worksite.

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RC Empregador: Quanto pode custar uma indenização por acidente de trabalho? Veja passo a passo do cálculo

O seguro de Responsabilidade Civil do Empregador é uma das coberturas acessórias contratadas nas apólices de seguro patrimonial ou RCG (Responsabilidade Civil Geral). Ela é essencial para proteger não só o patrimônio da empresa como também garantir suporte ao colaborador na ocorrência de sinistros de funcionários CLT (Carteira Laboral de Trabalho), terceirizados e até quarteirizados. 

Na prática, quando acontece um acidente de trabalho que causa um dano ao colaborador e o empregador precisa indenizá-lo, esse seguro funciona como uma garantia de suporte jurídico e financeiro. Isso significa mais tranquilidade para essas situações tão delicadas.
Para entender a importância do RC Empregador, é necessário entender o impacto que um acidente e seus danos podem causar nas partes envolvidas, considerando as perdas do funcionário, a proporção que uma indenização pode tomar e o impacto disso nas empresas.
O valor de uma indenização é definido por uma perícia onde são considerados alguns parâmetros para chegar em um valor que represente um ressarcimento pelo dano causado. Você sabe como funciona esta análise? Confira abaixo dois exemplos de sinistro e como é o cálculo de indenização:

EXEMPLO 1: EVENTO DE INVALIDEZ PERMANENTE

Imaginamos que um colaborador com 36 anos de idade sofreu um acidente de trabalho e precisou passar por uma cirurgia de excisão do antebraço em função do acidente, qual vai ser o valor da indenização?

PRIMEIRO PASSO: Separar as informações básicas para o cálculo. No caso do exemplo, essas informações são:

  • Idade do funcionário: 36 anos
  • Valor do Salário: R$ 1.600,00
  • Percentual de Perda (esse valor deve ser consultado na “Tabela para Cálculo da Indenização em Caso de Invalidez Permanente” mostrada abaixo): 70% 

TABELA PARA CÁLCULO DE INDENIZAÇÃO EM CASO DE INVALIDEZ PERMANENTE:

SEGUNDO PASSO: Calcular quanto ele ganharia caso não tivesse ocorrido o acidente (Expectativa de vida no Brasil – A idade do funcionário = Anos Restantes de Trabalho X 12 meses = Total de Meses de Trabalho X Salário do Funcionário).

 No caso do exemplo, ficaria da seguinte forma:

 76 anos (expectativa de vida) – 36 anos (do funcionário) = 40 anos (restantes)

 40 anos X 12 meses (1 ano) = 480 meses 

 480 meses X R$1.600,00 (valor salário por mês) = R$768.000,00

TERCEIRO PASSO: Multiplicar o valor total do salário com o percentual de perda, danos morais e estéticos. No caso do exemplo:

   R$768.000,00 X 70% (de perda) = R$537.600,00

  R$537.600,00 X 30% (dos danos morais e estéticos, essa porcentagem será definida pelo juiz) = 

R$ 698.880,00 será o valor da indenização.  

EXEMPLO 2: EVENTO DE MORTE

Agora imaginamos que uma colaboradora tinha 31 anos, sofreu um acidente de trabalho e precisou ser hospitalizada para cirurgia em função do acidente, porém durante o período de internação, a mesma contrai Covid-19 e veio a óbito. Qual será o valor da indenização nesse caso?

O cálculo será o mesmo, porém o percentual de perda é de 100% e não terá dano estético, pois a funcionária veio a óbito.

Então vamos para o Cálculo!

PRIMEIRO PASSO: informações

  • Idade da colaboradora: 31 anos
  • Salário: R$1.300,00 
  • Percentual de Perda: 100%

SEGUNDO PASSO: quanto a funcionária ganharia se não tivesse falecido

80 anos (expectativa de vida) – 31 anos = 49 anos (restantes)

49 anos X 12 meses (1 ano) = 588 meses

588 meses X R$1.300,00 (valor do salário por mês) = R$764.400,00 

TERCEIRO PASSO: multiplicar o valor total do salário pelos percentuais

R$764.400,00 X 100% (percentual de óbito) = R$764.400,00

R$764.400,00 X 20% (danos morais, lembrando que essa porcentagem será definida pelo juiz) = R$152.880,00

R$764.400,00 + R$152.880,00 = 

R$ 917.280,00 será o valor da indenização.

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Jornada excessiva está entre as principais causas de acidentes com motoristas

As dificuldades enfrentadas no transporte rodoviário de cargas exigem que as transportadoras busquem por estratégias e tecnologias de segurança para seus motoristas. Conheça essas soluções.

O excesso de jornada de trabalho foi apontado como uma das principais causas de acidentes com transportes de cargas nas estradas brasileiras. Segundo levantamento da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em 15% dos acidentes com caminhões nas rodovias federais, os motoristas estavam dirigindo por mais de quatro horas, além disso dormem menos de três horas por dia.

Outros fatores de risco para sinistros também incluem a falta de manutenção dos caminhões, falta de atenção, o uso de psicoativos durante a jornada de trabalho e o uso indiscriminado pelo motorista do celular com veículo em movimento. Os dados foram tema de debate no Seminário Transporte Rodoviário Socialmente Responsável que discutiu as boas condições para caminhoneiros, transportadores e embarcadores no Brasil.

A segurança do motorista profissional

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, 47% do total de acidentes com caminhões em 2021 envolveram mortes. Ou seja, apesar de representar 3% da frota, os veículos pesados tem grande participação em acidentes fatais.

O prejuízo econômico também preocupa. Os acidentes nas rodovias federais geraram um custo estimado de R$ 12 bilhões no último ano. Diante desses impactos, é importante que as transportadoras e embarcadores proporcionem melhores condições de trabalho, segurança e suporte aos profissionais.

Gerenciamento de riscos no transporte de cargas

O gerenciamento de riscos é a principal estratégia para otimizar recursos e proteger transportadoras, empresas e motoristas de danos e perdas em suas operações. Trata-se de um conjunto de ações que vão prevenir, proteger e otimizar os investimentos na segurança. Contar com uma empresa especializada é fundamental para prever os principais riscos de cada operação e planejar a viagem de modo a evitar problemas para o motorista e para a carga.

Isso inclui uma série de medidas, tais como:

  • Estudo de análise de riscos;
  • Inspeções de risco;
  • Análise de rota;
  • Processo de validação e qualificação de motoristas;
  • Manutenção da frota;
  • Normas e leis;
  • Tecnologias e inovações; 
  • Suporte e Gestão de Crises;
  • Análise de sinistros;
  • Gestão de seguros para motoristas, veículos e cargas. 

Seguro de vida para motoristas

Também é importante destacar que no Brasil é previsto por lei que o empregador deverá oferecer o benefício de seguro para os motoristas profissionais.

A cobertura dos riscos pessoais inerentes às suas atividades, deverá corresponder a 10 (dez) vezes o piso salarial de sua categoria ou em valor superior fixado em convenção ou acordo coletivo de trabalho.

Na prática, trata-se de um seguro que pode ser contratado junto às apólices de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Cargas (RCTR-C) e Transporte Nacional. 

O seguro de vida tem o objetivo de garantir o pagamento de indenização ao próprio segurado e dar suporte às despesas em casos de acidentes. 

Este seguro se destina ao motorista devidamente licenciado para o transporte rodoviário, podendo ser incluído seu tripulante ou seus beneficiários, a depender das coberturas contratadas. Ele cobre sinistros ocorridos durante o período de viagem previamente determinado, observado o disposto nas Condições Gerais e Condições Especiais das mesmas.  

Em geral, a o seguro de vida para motoristas contempla: 

  1. Morte Acidental (MA)
  2. Invalidez Permanente Total ou Parcial por Acidente (IPA)
  3. Despesas médicas, hospitalares e odontológicas (DMHO)
  4. Auxílio alimentação por morte acidental (AA MA)
  5. Morte acidental a título de auxílio funeral (AF MA)

A Zattar Seguros é especialista em prevenção de perdas para o segmento de Transporte e Logística

Contamos com uma Central de Controle de Operação que atua em contas complexas do setor de Logística e Transporte, composta por profissionais com mais de 15 anos de experiência em gerenciamento de risco.

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Confira 5 problemas que os transportadores enfrentam atualmente no Brasil

No Brasil, o transporte rodoviário é o modal mais utilizado. Esse modelo é responsável por cerca de 75% da distribuição do país, desde insumos até produtos industrializados. O uso de caminhões e carretas nas estradas vêm aumentando desde a década de 50. Entretanto, as transportadoras enfrentam desafios logísticos, econômicos e sociais.

Em vista disso, confira abaixo cinco exemplos de riscos enfrentados e algumas sugestões de soluções para serem mitigados:

  • Roubo de Cargas 
  • Acidentes
  • Má condição das estradas 
  • Responsabilidade Civil Direta ou Solidária 
  • Elevado custo do principal insumo do transportador: O diesel 

1. Roubo de cargas

Atualmente, o roubo de mercadorias e a falta de segurança nas estradas são um dos maiores problemas logísticos do Brasil. De fato, os ataques de quadrilhas profissionais aumentam a cada ano, gerando muita insegurança entre as empresas e os motoristas, causando prejuízos e colocando seus funcionários, colaboradores e patrimônio em perigo. 

Para mitigar este tipo de risco, é necessário que a Gerenciadora de Risco responsável pelo trajeto da transportadora planeje uma rota segura e um monitoramento de carga eficaz para a mercadoria, assim reduzindo os riscos de sinistro. 

Ademais, cabe as transportadoras promoverem treinamentos para seus motoristas a fim de que eles evitem trajetos mais sujeitos a assaltos e tomem cuidado nas estradas durante a viagem. Além disso, as empresas investem cerca de 15% de seu faturamento bruto em medidas de Gerenciamento de Riscos e segurança tais como  escolta armada, ISCAS, rastreamento, equipamentos de rastreamento, segurança patrimonial, planejamento logístico, dentre outros,  para proteger suas mercadorias durante o trajeto.

2. Acidentes

Excesso de velocidade e de trabalho, falta de manutenção preventiva nos caminhões, manuseio indiscriminado de telefone celular e aplicativos de conversas com o veículo em movimento, consumo de estimulantes e drogas, tais como rebites, cocaína e até o consumo de álcool são as maiores causas dos acidentes que ocorrem nas rodovias brasileiras.

Para tentar amenizar o problema é preciso que os motoristas:

  • Sempre respeite a sinalização de velocidade das vias e se estiverem cansados, os motoristas devem parar em pontos de apoio mais próximos para descanso, cumprindo com o controle de jornada representado pela Lei 13.103/2015; 
  • A revisão dos caminhões deve ser feita conforme a orientação do fabricante para que não se tenha problemas quando está no meio da via. Não deixe para fazer as manutenções apenas quando o caminhão der problema;
  • Quando estiver dirigindo não se deve fazer uso do celular e nem manusear qualquer objeto. Se for necessário a utilização desses é recomendado que se pare em um local seguro;
  • Álcool e bebida não são permitidos em hipótese alguma, por isso, mesmo que tenha ingerido apenas um copo não deve dirigir. O mesmo é válido para medicamento e outras substâncias que possam alterar a percepção da realidade.

3. Má condições das estradas

Uma questão bem antiga, e que possui baixo investimento público no país, é o transporte rodoviário. Quando pensamos nos problemas do transporte e logística no Brasil fica difícil não lembrar da infraestrutura precária, falha na pavimentação, buracos, pouca iluminação, sinalização ruim, entre outros problemas que encontramos nas estradas nacionais no nosso dia a dia. 

Essa má estrutura, gera consequentemente danos na frota e carga, ocorrência de acidentes e também aumento do tempo das entregas, dificultando ainda mais o trabalho das transportadoras. 

A utilização de planejamento estratégico em logística, como a implementação de ações realizadas à inteligência geográfica é uma das soluções para resolver esse problema. Além disso, o governo poderia reabilitar as estradas do país, tampando os buracos, implantando mais iluminação e sinalização para melhor segurança dos transportadores e dos motoristas em geral. 

4. Responsabilidade Civil Direta ou Solidária

O tema Responsabilidade Civil Geral trata-se de um dos maiores riscos enfrentados pelos transportadores. Um único evento de acidente que venha causar danos corporais e/ou materiais a terceiros, pode ocasionar prejuízos financeiros de grande severidade, com o risco de quebrar a empresa transportadora. 

Existem ainda, os riscos da Responsabilidade Civil Solidária, do emissor do CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico), ou seja, quando o transportador contrata motoristas agregados e autônomos para transportar as mercadorias a ele confiadas. Caso estes agregados e autônomos venham a se envolver em acidentes e causem danos corporais e/ou matérias a terceiros, e estes profissionais não tenham respaldo de apólices de seguros compatíveis com os riscos, o transportador emissor do CT-e, poderá ser responsabilizado. 

5. Elevado custo do principal insumo do transportador: O diesel

Em meio à disparada dos preços do petróleo, a Petrobras anunciou em março deste ano reajustes nos preços de gasolina e diesel. Nesse contexto, este aumento tem impactado o setor de transporte rodoviário de cargas, de modo que as empresas precisam repassar esta elevação ao valor dos fretes. 

De acordo com o boletim técnico do IPTC, esse último aumento sobre o preço do diesel elevará os custos do transporte de cargas lotação em 12,57% na média geral, sacrificando mais as operações de longas distâncias (6 mil km) em 18%. Já para as operações de carga fracionada o impacto médio é de 4,87%.

A Zattar é especialista em prevenção de perdas no transporte de cargas

Com uma equipe experiente, a Zattar Seguros possui uma área dedicada com o objetivo de viabilizar operações saudáveis através das melhores práticas de gerenciamento de risco, atuando como ponto focal e mediador do programa de seguros e prevenção de perdas junto às partes interessadas.

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Construção Civil: Vantagens e benefícios do seguro de vida em grupo

O gerenciamento de riscos no canteiro de obras envolve diversos fatores, e a prevenção de perdas é fundamental para a rentabilidade na indústria da construção civil. Para isso, as construtoras e empreiteiras devem priorizar estratégias para segurar seu patrimônio — e isso inclui proteger e valorizar seu capital humano.

O setor registrou aumento de 150% na geração de novas vagas, com carteira assinada, em 2021. Mesmo vivenciando um cenário desafiador com o incremento de custos, pela elevação nos preços dos insumos, o dado é o melhor desde 2010, conforme a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

No entanto, a segurança desses profissionais é um importante ponto de atenção. Para se ter ideia, a construção está entre os cinco setores com maior índice de acidentes de trabalho, ao lado de  atividades como atendimento hospitalar, comércio varejista, administração pública e transporte rodoviário de cargas

Nos últimos dez anos (2012-2021), foram mais de 280 mil notificações de acidentes de  trabalho envolvendo construção de edifícios, obras e serviços de engenharia, de acordo com dados atualizados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, desenvolvido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Quando segmentada a causa do acidente, são listados agentes químicos (19%), queda de altura (17%), máquinas e equipamentos (14%), veículos de transporte (10%), entre outros.

Para suprir a demanda de maior segurança para os colaboradores, as campanhas de conscientização e fiscalização torna também indispensável a adesão de benefícios como o seguro de vida.

Seguro de vida para funcionários da construção é obrigatório?

De acordo com a legislação brasileira, nem todas as empresas são obrigadas a contratar seguro de vida para seus colaboradores. Porém, algumas categorias exigem o benefício, devido a convenções sindicais, como é o caso da construção civil.

As exigências podem variar de acordo com o estado, como é o caso de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Por isso, trata-se de um seguro desenvolvido para atender as exigências mínimas estabelecidas pela convenção coletiva de trabalho do sindicato da categoria.

Como funciona o Seguro de Vida em Grupo?

O seguro de vida tem o objetivo de garantir o pagamento de indenização ao colaborador segurado, garantindo mais tranquilidade diante de algum incidente ou necessidade coberta. 

Neste seguro, toda negociação das cláusulas, contratação e renovações é realizada pela empresa (pessoa jurídica), que será a estipulante. O colaborador (pessoa física) é incluído como segurado, e os seus familiares, ou qualquer pessoa indicada pelo segurado, serão os beneficiários, ou seja, a parte designada para receber os valores dos capitais segurados, na hipótese de ocorrência do sinistro.

Plano não contributário x Plano contributário

Existem dois tipos de seguro de vida em grupo, que se diferenciam de acordo com a parte responsável pelo pagamento das mensalidades.

No plano não contributário é a organização que custeia todas as despesas do benefício contratado. Já no plano contributário, o colaborador segurado é responsável pelo pagamento total ou parcial, sendo comum que este valor seja descontado diretamente da folha de pagamento.

Principais coberturas do Seguro de Vida Empresarial

Um destaque para o Seguro de Vida em Grupo é que se trata de um seguro com diversas opções de cobertura, condições negociadas alinhadas com a necessidade da empresa e fácil contratação. Tudo isso pode variar de acordo com a seguradora, mas entre as principais coberturas temos:

  • Morte: Garante o pagamento da indenização em caso de falecimento do segurado por morte natural ou acidental.
  • Assistência funeral: Garante a prestação dos serviços de sepultamento ou cremação (onde existir esse serviço), inclusive de natimorto e membros em caso de amputação.  Podem incluir serviços como: urna ou caixão, carro para enterro, carreto-extra, serviço-assistência, registro de óbito, taxa de sepultamento ou cremação, remoção do corpo, paramentos, aparelho de ozona, mesa de condolências, velas, velório, véu, enfeite floral e coroas.
  • Invalidez por acidente: Garante o pagamento da indenização, proporcional ao grau de invalidez, em caso de acidente que resulte em perda ou impotência funcional de algum membro ou órgão.
  • Invalidez funcional por doença: Garante o pagamento da indenização, no valor total do capital segurado, em caso de invalidez funcional permanente e total por doença.
  • Cônjuge: Possibilita a contratação de várias coberturas para o cônjuge do segurado principal.
  • Filhos: Possibilita a contratação da cobertura Básica de Morte para os filhos dependentes do segurado principal, garantindo uma indenização caso esses venham a falecer por morte natural ou acidental.

Coberturas adicionais

Existem inúmeras coberturas adicionais que podem ser incluídas de acordo com o perfil dos colaboradores, seus riscos e necessidades, como: Cobertura de Despesas Médicas, Hospitalares e Odontológicas; Renda por Incapacidade Temporária por Acidente; Cesta Básica, entre outros.

Veja também: Construção Civil: 5 tendências de gerenciamento de riscos para o setor

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